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          Pelas circunstâncias da vida, o homossexual comete alguns erros, um deles, o de não assumir a sua homossexualidade, provavelmente trará consequências.

          Para uns, desde cedo houve um despertar do desejo carnal com alguém do mesmo sexo, para outros acontece mais tarde. Uns casam-se, como alternativa de fuga da sua homossexualidade; outros, depois de construírem uma família estável, cedem ao desejo carnal e iniciam uma vida dupla.

          Por várias razões existem hoje um grande número de pessoas que são pais e homossexuais. Muitos ainda casados mantêm relações com alguém do mesmo sexo às escondidas, na maioria com pessoas diferentes. O mais curioso de tudo é que estas pessoas que são casadas e que mantêm de vez em quando algumas relações sexuais com membros do mesmo sexo não se consideram homossexuais, nem bissexuais, mas sim heterossexuais que gostam de variar para que a sua vida sexual não seja monótona, como realizassem uma fantasia repetidamente. Muitos destes indivíduos verdadeiramente pouco fazem no acto sexual transformando-o numa acção mecânica. Paixão pelo que se faz? Não existe. Beijar? Muitos não o fazem, limitam-se a dar o pénis para uma felação e para a penetração. Este tipo de coisa acontece em todo o Portugal, o litoral alentejano não é uma excepção.

          Outros com um melhor senso e que descobrem a sua verdadeira vocação sexual optam pelo divórcio. Alguns homossexuais quando descobrem a sua homossexualidade deixam de amar o seu parceiro/a sentimental, provavelmente nunca houve o verdadeiro amor por quem casaram, e querem aproveitar o tempo perdido.

            

Ajudas para pais homossexuais que querem assumir perante os seus filhos 

           Para quem quer contar aos seus filhos a sua vocação sexual, não existe especificamente uma altura indicada. Pode ser em qualquer altura, mas no sítio certo. O grande problema é como começar! Os filhos nunca são novos demais para saberem a verdade, simplesmente o pai deve utilizar palavras apropriadas conforme a sua idade e a sua maneira de ser, mas com certeza que daí virá uma tempestade que com paciência e atenção adequada poderá ser minimizada ou até eliminada. Para saber em que terreno irá pisar, nada melhor que discutir o assunto com os seus filhos antes de dizer a verdade.

           Quando os filhos recebem a notícia, a primeira reacção é de surpresa e com certeza que o irão encher de perguntas: Porque é que me contas isso? Também serei homossexual? Não gostas de mulheres? Nunca gostaste da mãe? As respostas poderão ser diversas, como por exemplo: porque a minha vida pessoal é importante e quero partilhá-la contigo; porque és meu filho; por ser homossexual o meu papel como pai contínua; sou tão eficaz como qualquer pai heterossexual; por eu ser homossexual, não implica que tu também o sejas, já está provado que homossexualidade não é doença e nem hereditário e tu serás aquilo que quiseres e terei de aceitar-te como és!; já amei mulheres, neste momento na minha vida não é isto que está acontecer, e a tua mãe foi uma mulher muito especial e foi do nosso amor que tu nasceste! …

 

 Reacção do filho, uma reacção estereotipada

           Não sei se é pior o contar ou receber a reacção e de “danificar” a relação entre pai e filho. Muitos dos filhos não querem aceitar a homossexualidade do pai, porque o pai é alguém querido e seu. Não importa o que aconteça aos outros, mas com o seu não, e sentem vergonha do pai. Muitos dos jovens crescem com vários estereótipos e o da homossexualidade é um deles.

           Se possivelmente o seu filho descobre a sua orientação sexual por outra pessoa, é provável que não acredite inicialmente. Porém logo se colocarão em campo para o tentar descobrir. Irão provavelmente testá-lo, dependendo da idade que tiverem, com perguntas sobre o tema, observação e o ouvir de certas conversas. Muitos dos jovens ficam transtornados por o pai ser o que é e de não ter confiado nele o suficiente para partilhar a informação com ele e de ser tema de conversa. Muitos vão confirmar se têm semelhanças ao nível de comportamento.

           Muitos não aceitam inicialmente, é um choque, mas pouco a pouco, esta mágoa desaparece e o amor de filho para com o pai vence. Alguns dos filhos, muito dificilmente conseguem aceitar uma nova relação do progenitor homossexual.

           Lembre-se que o seu filho pode ser o seu melhor amigo, mas cuidado, é provável que inicialmente não aceite a sua orientação e que tenha de desabafar com alguém amigo e daí ser discriminado. O que poderá ser uma boa razão que separará o filho ainda mais do seu pai, mas com este problema ele cresce. Tenha paciência e orgulho no filho que tem! Faça o possível para que ele compreenda que a sua orientação sexual não é nem melhor, nem pior que a da maioria da população. Para conseguir este objectivo, deverá iniciar uma educação sexual, utilizando o vocabulário utilizado pelo seu filho, desde tenra idade, não deixe criar falsos estereótipos ou mitos sobre a sexualidade e em especial sobre a homossexualidade!

 

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