[Awards]
[Especial com a Autora no Flogão Hitz Fan Fiction]
[Especial com a Autora no Who Is]


 

 

Awards

 

- A Somebody For Someone ganhou o awward de Fan Fiction Revelação de 2007 pelo site WhoIs. A Staff levou o 3º lugar nesse mesmo award, na categoria de Melhor Fan Fic Longa. Obrigada a todos que votaram! :o)

 

 

 

- O site WhoIs premiou o capítulo 10 da Staff com o Selo de Diamante (o posto mais alto :oD). Obrigada a todas que votaram no capítulo e à equipe do site! :o)

 

 

 

- A Sure About It já ganhou alguns pprêmios... Esses foram do awards do Grupo Hanson Fan Fiction's Place, em 2005. Obrigada a todos que votaram! :o)

 

   

 

   

 

   

 

   

 



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Especial com a Autora no Flogão Hitz Fan Fiction

 

Essa entrevista foi ao ar no Flogão Hitz Fan Fiction no dia 01/07/06, quando a equipe do flogão fez um especial com a Sure About It e a Staff. Um muito obrigada a toda equipe de lá que sempre me deu a maior força! :o)

 

-De onde tirou a idéia de fazer uma fan fiction assim, sobre espiões, máfia e tudo mais?
As idéias costumam surgir na minha cabeça do nada, por isso que sempre ando com caneta e papel na bolsa. Com a Staff não foi diferente: eu ainda estava escrevendo a Sure quando a idéia surgiu, eu queria fazer algo diferente, escrever uma fan fic que ainda não tinha visto por aí e o gênero policial me atraiu, era um desafio e gosto disso.

-Em que você se baseou para fazer a fan fiction? Teve ajuda de pessoas?
Baseei-me em filmes e seriados de ação, que simplesmente adoro. Quanto a ajuda, no inicio quando a idéia surgiu lembro de ter ligado para a Domy (do Memories BR) e contado a história. Ela me ajudou dando dicas e fazendo algumas observações. Agora, conto com a ajudas das minhas consultoras: a Mili, Lullis (da 36th Street) e a Teca (da Sonho Real). Mando os capítulos antes para elas e elas me dizem o que acharam, o que pode ser mudado. Acho o trabalho delas essencial, porque quem escreve tem a mania de achar que está tudo ótimo, quando na verdade, pode ser melhorado. Uma terceira opinião sempre é importante.

-Inspirou-se em alguém pra fazer a personalidade dos personagens(Sure e Staff)? Quem?
A inspiração está em todo lugar, em amigos, colegas de trabalho, faculdade, personagens de tv, mas principalmente em mim mesma. Cada personagem que crio é um pedaço meu, tem algo de mim neles. Até mesmo a Billie, que é uma super vilã, tem semelhanças comigo... Poucas, é bom deixar claro, mas tem...(risos)

-O que a fez mudar tanto de Sure About It (uma historia romântica como a maioria de fan fiction) para Staff uma fan fiction de ação?
A vontade de mudar um pouco, de provar a mim mesma que sou capaz, que posso escrever outros estilos de história.

-Como você se sente escrevendo sobre uma fic totalmente diferente da Sure About It?
Me sinto bem. Confesso que no inicio não achei que a Staff seria muito bem aceita, afinal é um tema mais pesado, com uma intriga mais elaborada que a Sure. A Sure é fácil de se gostar, pois é leve, é romântica, já a Staff não, tive que conquistar as pessoas. Costumo dizer que a Sure eu espirrava e a historia saía, podia escrever 10 temporadas traqnuilamente pois era uma história que fluía muito bem. Já com a Staff não, tenho que pensar muito bem antes de escrever para tudo ficar amarrado e sem furos. A Sure sempre vai ter um valor simbólico enorme pra mim e acho que pra maioria que acompanha as minhas fan fics, pois ela foi uma febre mesmo, mas acho que com a Staff amadureci a minha escrita.

-Qual é a sua fonte de inspiração para escrever Staff, você procura assistir filmes do gênero? Você consegue imaginar Taylor Hanson sendo um agente federal?
Vejo filmes do gênero porque gosto, não necessariamente por causa da Staff... Mas sim, me baseio em alguns... Uso algumas fórmulas que eu possa ter gostado. E claro que imagino o Taylor como um agente, senão não tinha feito a fic! (risos) Não sei se ele seria tão duro e frio como o coloquei na Staff, mas o Taylor tem mó charme de agente do FBI! (risos)

- Quando você começou a escrever achou que teria assim tanta gente lendo sua fan fiction? Como se sente sobre isso?
Nunca imaginei, sério mesmo. Eu só escrevia para mim, como passatempo, ninguém havia lido ainda. Antes de publicar a Sure pela primeira vez (ela se chamava In The City) pensei muito, pois o cenário de fan fic estava meio parado, parecia que os fãs de Hanson tinham enjoado um pouco, só me lembro da Domy com o seu site na época. Um dia, entretanto, resolvi colocar no ar em um blog só pra testar e o pessoal foi gostando, aí resolvi fazer o site e mudei o nome da história. Domy me ajudou bastante nessa época, inclusive fez o 1º layout do site da Sure. Daí em diante fui vendo um constante aumento de número de fan fics de novo. É bom lembrar que isso começou lá atrás com a Hanson’s Creek (da Bru e Bel). Não adianta: quer você ame ou odeia essa fan fiction é inegável o valor dela, ela foi pioneira no gênero seriado aqui no Brasil. De lá para cá passamos pela Domy (Memories BR) , pela Gisely (NSCA) , Carlinha Mirim (Diário de Uma Marota), por mim, pela Amanda (que voltou recentemente com a CX), para agora chegarmos na Guta (The Reason) e Luh (Hanson’s Bedroom), da nova geração. Se bem que hoje parece moda escrever fan fic! (risos)

-Já desanimou durante esse tempo? Já pensou em acabar com o site e não terminar a fan fiction?
Em terminar o site sim, pois é uma coisa que dá trabalho. Não esse agora, pois só coloco as minhas histórias nele, mas os outros, em que tinha noticias e outras fan fics, dava muito trabalho. Com o tempo fui tirando esses extras e só fiquei com as minhas histórias mesmo. Quanto a parar com uma historia no meio, nunca pensei nisso, me coloco nos lugares das leitoras, simplesmente é horrível você começar a ler uma fic e ela não ter um final. Acho uma falta de respeito com quem acompanha a historia. Mesmo que seja um final não muito bom, ele tem que existir.

-Os hanson ficaram muito tempo fora de cena. Isso te desanimou de alguma maneira?
Não. Tô acostumada com o ‘soon’ deles. (risos)

-Você gosta do que se tornou? O fato de ser conhecida através da sua fan fiction que foi um trabalho maravilhoso e reflete o quanto boa escritora você é. Então você fica feliz de ser lembrada como escritora de fan fiction ou gostaria de que parem de te relacionar a fan fiction e Hanson ?
É uma honra pra mim me relacionarem a fan fic de Hanson, pois na maioria das vezes a relação é positiva, pois gostam das minhas histórias. É engraçado entrar no MSN ou ir a encontros de Fansons e as pessoas falarem com você: “Você é a Gleice da Sure About It, né?” Conheci muita gente bacana por justamente escrever essas histórias. Algumas falam comigo que começaram a gostar de ler fan fic depois que leram a Sure ou então que se sentiram motivadas a escrever depois que leu algo meu. Isso tudo é muito gratificante e o que faz isso tudo valer a pena.

- No trailer da Staff que você colocou na net tem a frase “o caso está chegando ao fim”. Isso significa que a Staff está perto de terminar? É uma fan fiction curta?
A Staff está perto de terminar para mim, falta só uns dez capítulos em média para eu escrever e ela acaba. Para quem lê ainda falta um bocado. Não vai ser uma fic tão grande quanto a Sure (que teve 139 capítulos), mas deve ter cerca de 80 capítulos, ainda não sei ao certo. Levem em conta que a Sure se passa em um período de seis meses e a Staff acontece em um período de menos de um mês, então se compararmos é uma fic grande.

- Se não for uma fan fiction curta, planeja quantas temporadas?
A Staaff até podia ser dividida em 3 partes, pois há três mudanças de situação nítidas na história, mas ela não foi elaborada para ser divida em temporadas, mas em dias, então só vai ter uma temporada. =)

- Staff sempre tem cenas de ação. No começo da historia um membro da equipe morreu. Vai haver mais alguma morte ou teremos todos da equipe são e salvos no final?
Não sei ainda... Gosto de ao menos tentar surpreender... Pense na coisa menos provável e eleve ao cubo: é o que vou fazer. Brincadeirinha! Não pense que eles vão virar stripper em uma boate! (risos) Mas queria sim que alguém morresse... Se não morrer, se afastar da Staff... Uma coisa é certa: a Staff não vai ter um final 100% feliz como foi o da Sure, até porque as historias são completamente diferentes, na Sure não tinha outro final possível: a história era romântica e clichê, eu não poderia simplesmente fazer todo mundo morrer, por exemplo (risos), por isso que tentei até o fim fazer com que as pessoas acreditassem em uma coisa, quando na verdade era outra... Mas não sei quem ainda como vão ser as coisas na Staff.

- Ally e Taylor. Esse romance vai vingar?
Que ele vai existir, isso vai. Agora se vai vingar... Quem sabe? Mas o fato é que a mesma coisa que une Allison e Taylor, é o que os separa: Brendan. Não sei se vão conseguir lidar com isso. São muito parecidos, temperamentais, se acham demais... Isso nem sempre é bom. E também tem a Deborah... Ele gosta dela ainda. Então, não sei...

-Você descreve as emoções e detalhes em cada cena bem próximos a realidade, essas cenas, como por exemplo, aquela q o Zac foi ferido, são difícil relata-las, já que esse não é um mundo comum para você?
Muito difícil. Essas cenas de ação são tão complicadas de escrever... Morro de medo de ficarem cafonas ou muito surreais. Afinal ver uma cena de ação é muito mais fácil do que ler e imaginar. Uma imagem vale por mil palavras. Geralmente eu imagino a cena inteira na minha cabeça e quando vejo que está tudo certo, as idéias bem amarradas, é que escrevo. Então, eu peno um pouco pra escrevê-las, mas peço opinião às minhas consultoras e na medida do possível vou melhorando. Às vezes não gosto, apago tudo e reescrevo. Outras vezes não gosto, mas to sem saco de pensar e vai daquele jeito mesmo. (risos)

-A vida do Isaac parece a tão calma e tranqüila , mesmo sendo um medico, tendo sua vida consumida para os outros e as vezes deixando sua esposa de lado. Tenho uma leve impressão q a vida dele será modificada para sempre, mas ele continuará casado, ou terá um caso extraconjugal com sua assistente?
O dilema de Isaac na história tem a ver com Deborah, mas não com a dúvida do que sente por ela, e sim a sua relação com os irmãos por conta do amor que ele sente por ela. Não o visualizo muito tendo um caso com outra mulher na fan fic, visto que ele fez o que fez com os irmãos por causa de Deborah, ele realmente a ama... Mas tudo pode acontecer... E sim, a vida dele vai mudar para sempre. Alias, enquanto na Sure o tema central era ‘dúvidas e certezas’, na Staff, o tema central é ‘mudança’, todos os personagens passarão por uma.

-Você já tem um fim para a Staff?
Vários. (risos) Na verdade, já escrevi dois finais para a Staff, provavelmente devo pensar em outros até acabar a história. É que tenho o hábito de escrever o final da fic mesmo ela não estando finalizada – só a Sure deve ter tido uns quatro finais antes daquele que foi ao ar (risos). Então até lá muita coisa pode mudar. Posso matar todos eles ou fazer todos virar bandidos, o importante é um final coerente, onde não fique nenhum furo. Uma fan fic só é boa se tem um ótimo final, não importa se é clichê ou não.


-Sei que Machado de Assis é seu autor predileto, você consegue ver alguma semelhança entre sua fic e suas obras?
Absolutamente nenhuma. Machado é Machado, maravilhoso, perfeito, inspirador. Ele foi realmente um escritor com E maiúsculo. Eu sou uma... Não sei... Moça que gosta de escrever historias? XD Não me considero escritora, pois minhas historias não são como livros, e também não me considero uma roteirista, pois não escrevo roteiros. O que acontece, é que, na minha opinião, Fan Fiction é um outro gênero, tem uma outra linguagem: a linguagem da Internet e isso a diferencia dos livros e roteiros. Nos livros há a predominância da dissertação ou narração dos acontecimentos, já nos roteiros o que se faz mais presente é o diálogo. Na Fan Fiction é uma mistura dessas duas coisas e eu amo isso, porque amo fazer diálogos, acho que é o meu forte, e gosto de descrever porque sou muito detalhista.

-A Staff terá cenas picantes?
Então... (risos) Não tantas quanto a Sure, pois assim acaba o meu estoque de idéias picantes. (risos) Mas vai ter sim...Uma ou outra, mas em bem menor quantidade. E vai ser um pouco diferente, na Staff eles são adultos, na Sure eram adolescentes, então aqui a parada vai ser mais sinistra. Pouco romantismo e muito tesão. (risos)

-Como jornalista, você gostaria de conhecer um agente federal e passar um dia na cola deles, para observar a vida árdua de um agente?Ou como mulher você namoraria ou até mesmo casaria com agente federal?
Não, de jeito algum. Tanto que nem quero jornalismo investigativo! (risos) Quanto a casar com policial tô fora também! (risos)

-As fan fiction são bem o estilo 'seriado de tv norte-americano' ou então 'filmes de Hollywood'. Queria saber se você se influencia neste tipo de coisas ou então se apenas gostaria de viver uma dessas situações.
Influencia sempre há, mas tento trazer um pouco à realidade, com fatos e situações que poderia acontecer com qualquer um, com personagens com que as pessoas possam se identificar. Claro que na Staff, por exemplo, é praticamente impossível você se ver em meio a um tiroteio de gangs rivais do narcotráfico em NT... (risos) Mas por outro lado, ninguém está livre de perder um marido, de pegar o seu noivo na cama com outra, de perder sua pais muito jovens... Agora, quanto a segundo pergunta, é claro que adoraria ser a Alli ou a Jenny por um dia. Imagina ter o Tay só para mim? (risos)

-Jenny... Ela tem alguma coisa de você?Pelo q sei são vegetarianas e você também faz jornalismo... Tem alguma coisa a mais dela em você?
Não só ela, mas como todos as personagens que crio. Mas com relação a Jenny, as semelhanças não são tantas assim: fora o curso e o fato de sermos vegetarianas, poderia dizer que damos o mesmo valor à amizade e somos muito indecisas. Mas a Jennifer é muito boazinha, coisa que não costumo ser (risos).

- Já passou pela sua cabeça escrever uma continuação da SAI? Ou a história já está muito bem amarrada e não dá pra esticar mais?
Sempre dá pra esticar mais, a questão é se vai ficar legal. Continuações geralmente são problemáticas, sempre ficam aquém do esperado. Já pensei sim em fazer uma continuação pra Sure, com eles já mais velhos, com os filhos, tentar dar uma outra abordagem aos personagens... Mas tenho tantas outras histórias na cabeça ainda. Quero dar prioridades a elas, no momento.

- Como você escolheu as musicas pros caps da SAI? Algumas delas ficaram simplesmente perfeitas como a do ultimo cap (My world, my love, my life)?
Música é primordial para mim, sempre escrevo escutando música, acho que elas dão vinda a qualquer situação, cena. Como nos seriados americanos elas estão muito presentes, quis fazer isso com a Sure também e deu certo. Agora quase todas as fan fictions têm trilha sonora também. Quanto à escolha das músicas, vou pela letra, pelo o que ela quer dizer. Como trabalhei um tempo em loja de cd, conheço bastante música e tenho uma coleção de quase 500 cd’s, então... (risos)

- As novas fan fictions vão  seguir qual estilo? Depois dessas duas novas fan fictions prometidas pretende escrever mais alguma?
Assim que acabar a Staff, vou para a Somebody For Someone. É um romance, quase um conto de fadas moderno. É uma história que também surgiu do nada na minha cabeça e gosto muito dela, muito mesmo. Acho que fará tão ou até mais sucesso que a Sure, por seu enredo leve e divertido. A Surely Memories Of Angels também tem uma ótima historia, outro caso de fan fic diferente, que ainda não vi por ai. Mas como é feita em parceria com a Domy e a Paulinha tá meio complicado porque nossos horários não batem, somos moças ocupadas, etc. Mas vamos ver o que rola. E também tenho outras idéias... Queria muito escrever uma comédia, uma bem escrachada... Já imaginou eles... Não sei...Peões de obra? Mendigos? (risos) Mas algo doido assim... Bem, a idéia ainda não apareceu, tô aguardando. Assim que ela aparecer, escrevo uma! (risos)

 

 

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Especial com a Autora no Who Is

 

Esse especial sobre a Staff foi ao ar no Who Is no dia 12/07/07. Agradeço ao carinho da equipe e o privilégio de 'estreiar' o site! :o)

Obs: Aqui só está a entrevista. Para ler curiosidades, opiniões de leitoras sobre a Staff, baixe o especial aqui!.

 

1- O que te motivou a escrever Fanfictions?

Eu sempre amei escrever. Minha primeira lembrança do que eu queria ser ‘quando crescesse’ foi aos 12 anos, quando escrevi meu primeiro livrinho: queria ser escritora. De lá pra cá, claro que mudei de idéia várias vezes, desde fazer biologia, até chegar em jornalismo. Então, escrever sempre esteve rondando a minha vida. Queria começar de algum jeito, mas não sabia como, nem tinha certeza de que realmente sabia escrever ficção. Então, em 2000, fui saber o que eram fanfictions. Pensei: por que não? Eu era adolescente na época e achei uma boa juntar o fato de gostar da banda e de escrever historinhas. Comecei a escrever a Sure About It, tendo como objetivo fazer uma história fácil de se escrever, simples, sem firulas, que eu gostaria de ler - porém só a coloquei on line em 2003. As pessoas gostaram – pra minha surpresa – e aí fui escrevendo até chegar aqui.

 

2- De onde surgem as idéias para uma fanfiction?

Difícil dizer. Absolutamente de todo lugar. A Staff, por exemplo, a idéia surgiu quando eu ainda escrevia a Sure About It, no meio do ônibus indo para o trabalho – não me pergunte o porquê... (rs). Por isso que sempre ando com papel e caneta na bolsa, sempre mesmo. Grande parte das minhas fics foram escritas ou no ônibus, ou no meu trabalho nas horas vagas (sim, escrevo a mão e depois digito... rs)

 

3- Muitas idéias devem surgir na sua cabeça. Você costuma descarta-las? Por quê?

Sim, tenho uma certa dificuldade com idéias, porque realmente são muitas. Algumas idéias aproveito em outras fics. É o caso da Somebody For Someone que vai ter certas situações que deixei de fora da Sure About It e Staff, certas questões que eu queria ter escrito ou me aprofundado mais. Algumas idéias ficam em stand-by – passa um tempo, elas amadurecem, ganham outra forma e acabo utilizando-as de modo distinto. Já outras idéias descarto por completo... Depende muito da história e do personagem.

 

4 - Qual seus personagens favorito na Staff? Por quê?

Complicado... Uma mãe não pode escolher um predileto dentre os seus filhos! (rs) Mas gosto muito do humor e carisma do Zac, da determinação da Alli, da gentileza do Matt... Não tenho personagem preferido. Tem aquele que eu acho que desenvolvi melhor. Nesse caso é o Taylor, ele é aquele tipo de personagem que é chato, que se acha, mas que você não consegue não gostar dele. Acho que nessa personagem consegui dosar a aspereza dele e de sua mudança gradualmente – que foi de modo sutil e que ainda continuou com certas características que não tinha como ele mudar completamente.

 

5 - Você acompanha alguma fanfiction? Se sim Qual? Se não por quê?

Infelizmente, não mais. Falta de tempo... Mas já li muita coisa bacana... E, na medida do possível, mantenho contato com várias meninas que escrevem. Acho importante isso.

 

6- Qual o capitulo que mais deu trabalho para escrever, por quê?

Os capítulos da Staff me deram mais trabalho. Três cenas em especial, uma foi nos capítulos 60 e 61 quando Allison encontra os arquivos do caso do Brend, pois foi difícil fazer com que a reação dela fosse a mais realista possível. A outra cena foi nos capítulos 78 e 79, quando Brend explica tudo para Allison, pois tive que ter muita atenção para amarrar a história de modo que não ficasse nenhum furo na trama. E todo o último capítulo foi muito complicado – primeiro porque eu não queria matar quem eu matei (rs) e segundo porque fazer com que as emoções do Taylor e de toda equipe fossem fiéis a personalidade de cada um e todo o desfecho sem ser clichê foi o maior desafio que tive..

 

7 - Eu adoro os nomes que você escolhe para as mocinhas. Alysson, por exemplo, sempre achei um nome masculino, mas depois de ler a Staff, Alysson ficou muito feminino na minha cabeça. De onde vem a idéia dos nomes?

Escolho nomes que gosto, tentando sempre que possível, escolher alguns diferentes, principalmente os das personagens principais, porque aí elas ficam mais marcantes, as pessoas guardam mais uma Allison do que uma Karen “qualquer”, entende? Não fazem confusão com outras histórias. Mas claro, como eu disse, depende da personagem e de como ela é. A Jennifer (Sure About It) não tinha como ter um nome diferente – ela é uma adolescente como qualquer outra. Mas confesso que dou uma atenção especial na escolha dos nomes. Sabe, acho até interessante o que algumas autoras fazem de colocar o mesmo nome da mocinha em todas as suas fan fictions, mas particularmente, acho que como cada personagem tem uma história, um jeito de ser, prefiro mudar os nomes, achar algum que se encaixe de modo bacana no que quero. Acho que o nome tem que acompanhar a personalidade da personagem.

 

8 - O que vem primeiro? Os nomes ou os personagens (personalidade)?

Depende. Alguns vieram tudo junto: foto, nome e personalidade; já outros não. Mas na maioria das vezes, penso na personalidade, no nome e por último na foto. O mais importante é você montar um personagem bem definido, escrever sobre ele, sua historia, onde e quando nasceu, o que faz, do que gosta, do que não gosta, o que escuta, o que lê, suas qualidades, seus defeitos...Enfim, traçar sua personalidade como um todo, sem deixar escapar nenhum detalhe. Claro que essas informações ninguém vai ler, é só para você se guiar e aprender a pensar como a sua personagem, como ela agiria em cada situação que você colocará diante dela. Uma personagem tem que agir de modo coerente com quem ela seja. Uma menina boa, não pode sair fazendo maldade com as pessoas – a não ser que você dê um bom motivo para isso – mas aí é outro caso e você vai ter que explicar na história, se não fica uma personagem sem personalidade.

 

9- Como foi a reciprocidade das leitoras com o final que você deu para Staff? Foi satisfatória para você? Mudaria alguma coisa?

A grande maioria se emocionou e gostou do final que eu dei, apesar dos pesares. Achei bacana, porque confesso que esperava encontrar meu GB lotado de recados dizendo que odiaram o final, o que de fato não aconteceu. Duas ou três leitoras, no máximo, falaram comigo que não gostaram... Mas só. Então, fiquei muito feliz, oras (rs). Mas confesso que escrevi o final que achei mais coerente (demorei a decidir sobre ele, cheguei a escrever três ou quatro finais, não lembro ao certo) e que gostei dele. E você sabe...Todo escritor é egoísta. Se ele gosta do que escreve, fica do jeito que está. Claro que se as pessoas que lerem também gostarem, melhor ainda, mas caso isso não aconteça, ao menos o escritor escreveu de acordo com a sua consciência... (rs) Então, mesmo se as leitoras não tivessem gostado, paciência, eu gostei... (rs)

 

10-Os irmãos Hanson na Staff fogem completamente do estereótipo da maioria das fanfictions, ou seja, os três unidos, muito amigos, enfim. O que te levou a fazê-los diferente na Staff?

A Staff ganhou força mesmo quando acabei de escrever a Sure About It, que era uma história bobinha, romântica e, apesar de bonitinha, clichê ao extremo. Então eu precisava mudar, ver se eu era capaz de ir além do que apenas contar uma historia adolescente. Por isso escrevi a Staff – história diferente, personagens (todos, não só os irmãos) mais ainda, fugindo de todo e qualquer tipo de clichê. Acho que consegui, e agora posso me dar ao luxo de voltar ao clichê, porque não preciso provar mais nada nem pra mim nem pra ninguém. Se estou escrevendo ‘bobices’ é porque quero, opção minha, e não porque não posso escrever algo mais elaborado.

 

11- O destino inicial de um personagem muda com o decorrer da fanfiction e a empatia do publico, ou você segue até o fim e não muda nada?

Sempre muda, mas é mais uma questão de idéias novas irem surgindo, assim como das personagens começarem a ganhar ‘vida própria’, do que empatia do público. Claro que dou muita atenção ao que as leitoras estão achando, sempre peço opiniões, acho fundamental que o canal entre a autora e as leitoras esteja sempre aberto. A questão é que tento balancear as opiniões de quem lê, com as minhas, porque se eu fosse levar em consideração tudo o que escuto, ninguém ia sofrer nas histórias, ninguém morreria, ninguém sofreria por amor... (rs) O fato é que sabendo que ocorre tantas mudanças, quando penso numa história, sempre escrevo a story-line e faço uma sinopse para eu não me perder no meio do enredo, afinal são muitos personagens e cada um tem uma trama. Diante disso, vou seguindo a minha linha de raciocínio, porém no meio do trajeto, sempre outras questões vão surgindo e acabo mudando muita coisa. É assim com tudo o que escrevo. A Sure About It nem mudou tanto do inicio da idéia até o resultado final (só demorei a me decidir em como escrever o final...rs), mas a Staff mudou absurdamente – a morte do Zac não era planejada, o final do Taylor e da Alli também não, assim como a Deborah ia entrar mais na história, ser seqüestrada, enfim... Com a Somebody for Someone não está sendo diferente – bastante coisa já mudou desde quando a idealizei.

 

12-Qual a sensação de terminar uma fanfiction?

Alivio e tristeza juntos. Alivio por aquela historia que te consumiu tanto ter chegado ao fim e tristeza por algo que apesar de ter te estressado, te trouxe alegrias, contato com outras pessoas, ter acabado. É algo estranho. Pode parecer doideira e piegas, mas você se sente órfã.

 

13- Se fosse fazer uma propaganda da Staff para convencer alguém a ler, que argumentos usaria?

Diria que se a pessoa está procurando por uma fan fic que tem ação, romance, aventura, superação de limites, mudanças, adrenalina, humor... Uma fan fic diferente, com uma história original, personagens e situações incomuns, achou a história certa! Seus problemas acabaram! \o/ (rs)

 

14- Pedimos para você escolher um capítulo da Staff para publicar aqui no site. Que capítulo escolheu? E qual o motivo da escolha desse capítulo em especial?

Bah! Jogo sujo! A Staff tem capítulos-chave, ou seja, alguém que nunca leu a fic, já vai ficar sabendo de alguma coisa que teria mais graça se ela lesse no decorrer da fic! (rs) Mas tuuuuuuuuuudo bem. Escolhi o capítulo 10, porque é o que mostra os personagens principais prestes a começarem a sua missão e a se encontrarem com outros na trama. Gosto do capítulo porque tem uma dose de humor, principalmente nas partes dos codinomes, que sempre achei engraçado em alguns filmes...rs. Além disso, é um ótimo capitulo para aqueles que nunca leram a Staff terem uma idéia de como é a fanfic.

 

15-Além da Somebody to Someone. Pretende escrever mais fanfictions?

Não faço idéia... Uma vez já disse que não escreveria mais fan fics e acabei voltando a escrever, então agora prefiro não falar muito sobre isso. Vamos ver o que acontece quando acabar a Somebody For Someone. Tenho idéias... Elas não param de surgir, só não sei como ainda vou usa-las.

 

16-Que conselho você daria para as autoras que estão começando agora?

Antes de escrever uma linha sequer da sua história, pense nela como um todo, crie os personagens com calma, assim como as tramas. Feito isso, somente depois comece a escrever. Escrever fan fic ou qualquer outra coisa não é algo que se faça de modo aleatório, tudo tem que ser bem analisado. Um outro conselho é acabar a fic, não a deixar pela metade – isso é uma falta de respeito e consideração com quem está acompanhando a história.

 

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