Gótico, primeiramente, é relativo aos godos, uma confederação de tribos germânicas que invadiu o império romano durante o século III d.C. e foram os primeiros povos germânicos a se converterem ao cristianismo. A primeira distorção do adjetivo data da renascença. Os italianos achavam que a arte clássica, que admiravam e procuravam reviver, fora corrompida na idade média pelos cristãos. Assim sendo, fizeram dos godos seu bode-espiatório e taxaram pejorativamente toda arte medieval (cristã) de gótica, ampliando assim o sentido da palavra.
Durante os séculos em que foi moderna, a arte gótica era conhecida sob o nome de "opus modernum" ou "opus francigenum", o que significa obra moderna ou francesa e indica bem a sua principal origem. Entretanto nos séculos XV e XVI com a Renascença e o entusiasmo pela antigüidade clássica, passou-se a considerar a Idade Média como uma época bárbara e obscura. Como os godos eram os bárbaros mais conhecidos, o estilo passou a se chamar gótico, ou seja, bárbaro por excelência, alcançando um sentido pejorativo e de profundo desprezo.
O
Gótico não é apenas uma opção de estética
e sim uma mistura entre surrealismo, romantismo e estilo medieval. A arte gótica
era muito conhecida pela arquitetura arrojada, o que permitia aos seus construtores
erigirem castelos e fortalezas mais fortes e resistentes de que os de outras civilizações
da época.
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