The Cure

Robert Smith

Robert Smith...
Nasceu em Blackpool, Inglaterra, em 21 de Abril do ano de 1959, mas se mudou ainda criança para a periferia da cidade de Crawley.
Foi o fundador do The Cure, compos pelo menos 98% de todas as músicas da banda e é seu único membro a continuar nela até o fim.


The Cure...
Foi a precursora e principal divulgadora de um rock melancólico, futuramente conhecido como gótico. Com letras repletas de depressão, um visual irreverente, e ainda o descabelado e cheio de olheiras Robert Smith como vocalista.


A origem no nome...
Inicialmente a banda chamava-se Easy Cure, mas logo após assinar um contrato com a gravadora Polydor, Robert Smith resolve trocar o nome da banda.
Ele explica: "todas as bandas que nós gostávamos na época tinham o 'the' na frente então tiramos o 'easy' e colocamos o 'the' porque 'the easy cure' soaria muito americano, e eu odeio isso".

A trajetória do Cure...
Robert Smith, líder e fundador da banda, era um garoto tímido e estranho que usava maquiagem e roupas pretas. Chegou a ser expulso de diversas escolas, por ser considerado uma má influência para outros alunos.

Aos 16 anos formou com uns amigos de escola uma banda chamada Easy Cure, fortemente influenciados pela banda também inglesa The Clash.

No ano de 1977, o Easy Cure participou de um concurso de uma gravadora alemã, venceram o concurso e como prêmio receberam um contrato para a gravação de um disco. Mas já em estúdio, Robert percebeu que os produtores apenas queriam transformá-los em um novo Sex Pistols, o que fez a banda desistir da gravação do disco e partir para o caminho mais difícil.

Em 1978, uma demo com a música Killing An Arab chegou às mãos de um executivo da gravadora Polydor, que impressionado com o som inovador e a atitude da banda resolveu bancar a produção do novo single, este homem, Chris Parry passou a ser desde então o empresário da banda.

O single foi muito bem sucedido, esgotou-se logo na primeira tiragem, e embora logo de cara não tenha chegado ao primeiro lugar das paradas, rendeu repercussão suficiente para a gravação do álbum Three Imaginary Boys, lançado no ano de 1979.

O mesmo álbum foi lançado nos Estados Unidos no ano seguinte, mas com o nome de Boys Don't cry, com a adição de singles não contidos na versão original do disco.

Os singles seguintes, Boys Don't Cry e Jumping Someone Else's Train, rendeu ainda mais sucesso e fama á banda.


The  Cure


A banda passou por algumas mudanças na formação, chegando a permanecer como um trio até o ano de 1982. A formação então era Robert Smith na guitarra, vocal e sintetizadores, Laurence Tolhurst, baterista (depois tecladista) e Simon Gallup no baixo.

O segundo álbum da carreira da banda foi 17 seconds, de 1980, marcando pelo avanço das técnicas de mixagem dos álbuns, contendo muito experimentalismo, com teclados e arranjos muito mais elaborados do que os álbuns passados, o que se tornou uma das características mais marcantes da banda desde então.

Neste mesmo ano, a banda se torna um grande sucesso na Inglaterra e arrisca a sua primeira turnê mundial. Todos os discos desde então apenas viriam a confirmar a popularidade crescente.

A fase mais sóbria da banda pode-se ser observada nos álbuns Faith, de 1981 e Pornography de 1982, que são regados á álcool e heroína, refletindo o período mais conturbando da vida de seu criador Robert Smith. As letras são depressivas como jamais vistas em nenhuma composição anterior de Robert, e os arranjos expressam a mais profunda dor contida em sua alma.

Desentendimentos com o baixista Simon Gallup resultam em sua saída da banda, enquanto o Robert tira umas férias na Ásia e aproveita para a experimentação de novos sons eletrônicos. O Cure então reduz-se a um dueto.

Nesta mesma época Smith une se á banda Siouxsie and the Banshees por um curto período, chega até mesmo a participar das gravações de um de seus discos, mas essa parceria se acaba com uma briga entre Robert e Siouxie.

Mas neste meio tempo Roberth produz um EP basicamente eletrônico chamado Japanese Whispers, lançado no ano de 1983.

O álbum seguinte, The Top de 1994, foi considerado pela crítica o melhor trabalho de toda carreira do Cure até então, enquanto Robert, seu perfeccionista criador o considerou o pior devido a problemas com a mixagem.

O disco The Head on the Door, rendeu ainda mais popularidade á banda no mundo todo. Neste álbum Robert Smith deixa de lado toda aquela depressão e produz um disco pop, mas sem deixar de lado pelo menos uma leve pitada de melancolia.

Com a coletânea de singles Standing On The Beach, do ano de 1986, o Cure conquista finalmente nos Estados Unidos e em todo o mundo o sucesso que já haviam experimentado em sua terra natal.

A banda chega até mesmo a passar pelo Brasil em 1987, quando a banda era um quinteto, sua formação mais conhecida, com Robert Smith, Laurence Tolhurst, Simon Gallup e ainda Porl Thompson na guitarra e teclados, e Boris Williams na bateria.


The Cure


Kiss Me Kiss Me Kiss Me, de 1987 continua na mesma linha pop, já pensado para o formato de cd, então um álbum bem mais longo que os demais.

Em 1988, Laurence Tolhurst, o segundo membro mais antigo do Cure, resolve deixar a banda alegando motivos pessoais, e tenta mover um processo contra Smith para ficar com o nome da banda e parte dos lucros das composições de Robert.

Desintegration do próximo ano, foi visto por muitos como o fim do The Cure, mas para outros fãs fiéis foi apenas um disco mal compreendido.

Em 1990 foi lançado um disco contendo apenas remixes, basicamente denominado como Mixed Up.

No ano de 1992, acontece o período de maior sucesso da banda, com o álbum Wish, o Cure alcança a maior vendagem e execução em rádios e na MTV. O disco chegou a alcançar o primeiro lugar nas paradas européias e segundo lugar nas americanas. Mas apesar disso não foi bem aceito pela crítica.

Depois disso o Cure e Robert Smith desaparecem da mídia, só voltando a aparecer no ano de 1996, aqui na última edição do Hollywood Rock.

Assim que voltaram para a Inglaterra lançaram Wild Mood Swings, e logo depois partem para uma nova turnê, The Swing Tour, que realiza mais de 100 apresentações em todo o mundo.

Em 1997 lançam a coletânea Galore (1987-1997).

No início do ano de 1998, Robert Smith participa de um episódio do desenho americano South Park, grava músicas para a trilha sonora de um filme (Orgazmo, de Trey Parker e Matt Stone), um tributo ao Depeche Mode (a canção World In My Eyes), e uma música para a trilha sonora da série Arquivo X (More Than This).

No final de 1998, a banda entra novamente em estúdio para a produção de um novo álbum.

Em 2000 é lançado Bloodflowers, que de acordo com Robert Smith, é o último e mais perfeito disco do The Cure. A banda parte neste mesmo ano para mais uma turnê mundial, A Dream Tour.

Em 2001 a banda se reúne novamente para uma única apresentação no festival alternativo europeu Roskilde, e lança a coletânea Greatest Hits, com duas faixas inéditas.


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