LEWIS KCODAHLIDY
DOTSARIS HOLT |
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: INFORMAÇÕES PESSOAIS : . |
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Nome completo: Lewis Kodahlidy DotSaris
Holt |
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X-Nome: Nadira |
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Idade: 15 anos |
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Rivais: nenhum |
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Grupo: X-Men |
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Nível: 1 | |
Exp.: 0 | |
Poder Mutante: Paralizar pela visão! |
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Irmandade ou Instituto: Instituto
Xavier |
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. : COMBATE : . |
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Pontos de Vida: 12(10 + 2 vezes o nivel) | |
Ataque: +2 (1 + bônus de poder(se houver)) | |
Defesa: +2 (1 + Bônus de poder (se houver)) | |
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: PODER MUTANTE : . |
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Bonus de ataque por mutação: +0 | |
Bonus de defesa por mutação: +0 | |
Bonus de dano por mutação: + 0 |
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Habilidades naturais por mutação: Paralizar quem olhar em seus olhos, e o individuo permanece paralizado por um tempo que depende da distância que seu olhar foi desferido a Lewis. | |
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: ATAQUES : . |
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Soco - +2(2
ponto de dano + bônus de dano pelo poder(se houver)) |
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Chute -+1
(1 ponto de dano + bônus de dano pelo poder(se houver)) |
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Paralizar membro: Lewis pode ulhar fixamente para um membro do oponente e esse ficará totalmente paralizado enquanto Lewis olr pra ele. Caso ela execute outra ação a paralizia se desfaz, o mesmo acontece se alguem a atacar. Não causa dano.ha | |
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: ATAQUES ESPECIAIS : .
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-(nenhum) |
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: TÉCNICAS DUPLAS : . |
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-Nenhum | |
. : INVENTÁRIO
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: AULAS QUE PODE PARTICIPAR : . |
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: BIOGRAFIAS : . |
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“As Górgonas
eram mulheres monstruosas, com dentes enormes como os do javali, garras
de bronze e cabelos de serpentes.” “Medusa fora outra hora
uma linda donzela, que se orgulhava principalmente de seus cabelos,
mas se atreveu a competir em beleza com Minerva, e a deusa privou-a
de seus encantos e transformou as lindas madeixas em hórridas
serpentes. Medusa tornou-se um monstro cruel, de aspecto tão
horrível que nenhum ser vivo podia fita-la sem se transformar
em pedra.”
O livro de ouro da mitologoia, Thomas Bulfinch. - Quando Perseu matou-a, - lia Lewis - de seu sangue nasceu uma série de criaturas, entre elas Pégaso, o Cavalo Alado. O relato continuava, mas Lewis perdera a paciência. Ela adorava mitologia grega, mas a pobreza dos detalhes era irritante. Não era a 1ª vez que ela encontrava algo como “uma série de criaturas. Ela não queria saber apenas de Pégaso, queria saber de todos. Mas já era o 3º livro em que procurava. Definitvamente todos os livros eram iguais, só mudavam de capa. Inconformada, ela jogou o volume no travesseiro e saiu do quarto. No caminho para a cozinha,parou diante do espelho do corredor e se admirou um pouco. E isso fez com que ela pensasse um pouco. - Não foi apenas transformando-lhe os cabelos que Medusa foi castigada... O fato de não poder ser admirada também. Como a personagem, Lewis também tinha orgulho de seus cabelos. Imaginou-se com varias serpentes no lugar, e o desagrado fez com que ela desviasse os olhos da imagem por um instante. Depois olhou de novo. E pensou mais uma vez em como era diferente da família. Claro, ela sabia muito bem que era adotada, mas gostaria de ser só um pouco mais parecida com os pais. Seus cabelos louros, seus olhos verdes, sua pele descolorada e seus lábios grossos. Tudo isso contratava muito com os pais. De olhos castanhos, o pai de Lewis tinha a pele morena e os cabelos negros, enquanto a mãe era descendente de orientais. Não, era óbvio que ela não era filha deles. Mas gostava tanto daquela família que quase se obrigava a ter algo dela. E nessa vontade toda, olhou tudo: seus pés grandes, suas pernas e braços compridos e finos, seus dedos longos, seu pescoço delgado como o de um cisne... No geral, ela era toda fina e comprida, não tinha as curvas viçosas da familia do pai. Pelo menos isso ela podia dizer quem se assemelhava à sua mãe. Mas no rosto, nada... Olhou tudo, mas não havia nada... Talvez as orelhas... Não, nada em suas minúsculas orelhas. Abriu a boca, mas os dentes grandes nada mostravam. - Se olhando novamente? – o rosto da mãe se refletiu junto ao dela. - É... Sabe o quanto eu queria ser parecida com vocês... - Minha menina, venha cá. – ela puxou Lewis até a cozinha – Você não se parece fisicamente conosco, mas... Nunca ouviu dizer que você é o meu espelho em personalidade? - Já, mas... – ela sentou-se na mesa da cozinha – E quanto ao meu pai? - Ah, minha criança... Já vi muitas mães reclamarem que carregam filhos por 9 meses para eles parecerem com o pai... Eu não carreguei nada, talvez por isso você não tenha nada dele... Mas você é uma ótima garota... Ele se orgulha muito de você... é como na musica “---” Sempre me pareceu que é de você que estão falando. Agora ponha a mesa que vamos jantar! Vida calma e serena... Do passado desconhecido havia sobrado apenas duas coisas: um livro com capa de couro reluzente e um bilhete. Lewis nunca tinha conseguido abrir o livro pois era fechado com uma trava de bronze que parecia intransponível, e com o tempo ela perdeu o interesse pelo mesmo. No bilhete, a mãe biológica, que assinava como Yanko. Na carta dizia apenas que ela lhe dava o nome de Lewis (nunca soubera o sobrenome da família biológica), e nada mais, além de um PS que ela sempre acreditara ser alguma frase de efeito que a mãe gostava “A Chave dos nossos Segredos esta guardada atrás dos seus lábios”. Não imaginava que tipo de mulher colocava frases de efeito quando estava prestes a morrer, mas.... Ao que parecia, a mãe morrera durante o parto, que acontecera no meio de um bosque, pois a recém-nascida Lewis havia sido encontrada ali, numa poça de sangue entre um maço de folhas caídas. A parte estranha da história era que ela não tinha cordão umbilical, e o corpo da mãe nunca havia sido encontrado. Mas Lewis continuava sua vida, sem pensar em resolver semelhantes mistérios. Queria deixar tudo como estava, viver e ser feliz com aquela família maravilhosa e pronto. Esse era o jeito dela. Queria paz, só isso. Vivia sozinha, vagando pelo seu mundo. Era uma garota pouco sociável, gostava de se manter longe das pessoas, não tinha amigos, e preferia que fosse assim. E quando aquilo aconteceu... Quando ela se transformou assim, tão brutalmente... Ela estava sozinha, no quarto, não percebeu nada... Suas unhas e caninos se alongaram e afinaram, mas isso não era nada... A língua afinou e bifurcou, mas isso era bobagem... Sua pele sem cor escamou em alguns pontos do corpo, embora de um modo quase invisível. Suas pupilas se alongaram, como as de um gato. Mas o pior aconteceu aos cabelos... Algumas de suas belas mechas se tornaram finas cobras do mesmo tom de amarelo que os fios. Sentiu muito frio, vestiu roupas pesadas, mas não notou nada. Resolveu pegar um pouco de chocolate quente. Quando desceu para a sala e encarou os pais, estes petrificaram. E ela voltou ao quarto, finalmente notando o que acontecera. Finalmente vendo as serpentes que se enredavam em seus fios. Enterrou-se no travesseiro, e chorou o quanto pode. E quando as lagrimas secaram, elas tentou arrancar as escamas que lhe tomavam o corpo, usando as unhas. Feriu a pele, que foi saindo como a de uma cobre, deixando outra intacta no lugar. Trocar de pele cansou-a, ela tinha que se mexer demoradamente dentro da pele arrancada, se esfregando na cama, para que cada escama se desgrudasse. Tentou ajudar com as mãos, mas não conseguiu, tinha que desgrudar de dentro para fora. Quando a pele toda saiu, ela jogou-a no armário. Era como um molde transparente de seu corpo. E foi nessa hora que ela deu de cara com o livro de couro. Por alguma razão, ela sabia que estava mais do que na hora de abri-lo. Olhou a fechadura de bronze. Era um desenho estranho... Um buraco fino e comprido, ladeado por dois outros, minúsculos e arredondados... Mas que tipo de chave aquilo abriria? Chave... “A Chave dos nossos Segredos esta guardada atrás dos seus lábios”, a frase voltou-lhe a mente. Tanto pensou que percebeu... Sim, Lewis era uma garota inteligente... Nos buraquinhos, engatou os dois caninos, agora levemente mais agudos, nada que alguém notasse. E, pelo buraco comprido, enfiou a língua bifurcada, até sentir uma coisa macia, que ela empurrou. Ouviu um “Clang” e a capa do livro se soltou. Dentro havia um envelope, que ela deixou de lado. Folheou as paginas, e viu mulheres... Ou cobras... Era difícil dizer o que eram... As primeiras eram as piores, sem nenhum fio de cabelo, apenas cobras na cabeça, a pele tinha escamas muito visíveis que eram verdes. Suas unhas eram garras de bronze, muito maiores que as dela, e seus caninos eram presas que saiam para fora das bocas. Mas, a medida que o livro passava, elas melhoravam... Primeiro suas pele clareavam e as escamas iam diminuindo... As garras e pressas sumiam... Depois o número de cobras diminuía, dando lugar aos cabelos de verdade... A última foto era de uma mulher de pele descorada, escamas quase invisíveis, sem caninos visíveis e de unhas normais, embora longas. Seus cabelos eram algo entre o castanho e o ruivo, e suas cobras eram grossas, vermelhas listadas de marrom. Ela não se parecia nada com Lewis, mas a garota sabia exatamente de quem se tratava. Abriu a carta: Lewis, Se esta lendo isso, é porque tuas serpentas já
brotaram e tua língua bifurcou. É um destino triste,
nossa sina. Desde Medusa até você. Uma deusa amaldiçoou
a dama presunçosa. E toda a família pagou. Ao cortarem-lhe
a garganta, do sangue muita coisa nasceu. E uma nova garota, filha
da Górgona, entre esses. Geração à geração,
sempre que uma morre, outra vem do sangue que chega ao chão,
e você veio do meu. Nossa raça evoluiu durante os anos.
A cada geração, o efeito da maldição fica
mais fraco. De sua mãe que gostaria de dizer que sabe como é amar uma filha, Yanko PS: Não se esqueça de redigir algo assim antes da morte, para que a próxima de nós entenda todo o caso. PPS: Coloque uma foto sua no álbum também. É sempre bom poder saber como foi a mãe. Eu, pelo menos gostei. Espero que tenha gostado de mim. Ela fechou a carta. Aquilo tudo era aterrorizante. Mas ela obedeceria. De olhos cobertos, desceu para a sala. Os pais estavam lá. Quando a viram, não pararam as perguntas até ela pedir que se calassem, e contou-lhes tudo. E disse que estava decidida à ir. Eles a pediram que ficasse, afinal... Amavam aquela garotinha, por mais monstruosas que fossem as serpentes em seus cabelos. Mas ela disse que não. Eles não puderam recusar. As roupas negras e longas foram lavadas, passadas, dobradas e colocadas numa mala com muito carinho, para protege-la do frio que sentia. Um par de óculos escuros foi o último presente. E ela se foi, e vagou por algum tempo. O mundo estava fechado para ela. Quando supôs que tivesse achado apoio humano que não o dos pais, foi repelida. E amargurada, acabou por se juntar aos mutantes. |