O grupo começou
em 1982, época de consolidação do pop nacional.
O sucesso chegava também para Lulu Santos, Marina Lima, Paralamas
do Sucesso, Leo Jaime, Ultraje a Rigor, Ritchie, Metrô, Titãs,
Lobão, Eduardo Dusek, Barão Vermelho e Blitz. http://.....O
nome http://.....Os
fundadores |
|
http://.....O
começo
Chegaram as rádios em 82, depois que apresentaram uma fita demo na Rádio
Fluminense e conseguiram emplacar o primeiro sucesso, "Distração".
A fita tinha outras três músicas: "Vida de cão é
chato prá cachorro", "Pintura íntima" e "Por
que não eu?".
A música "Distração" teve boa repercussão
e a Warner convidou o KID para participar de uma coletânea chamada "Rock
Voador", lançada no fim de 82.Quem se destacasse seria convidado
a gravar um compacto.
O grupo entrou com "Vida
de cão é chato prá cachorro", que tocou bem.
Em dezembro de 1982, o KID abriu um show do bluesman carioca Zé da Gaita,
no Circo Voador.
Já em 83, foram contratados e gravaram um compacto, com produção
de Lulu Santos. A música "Pintura íntima" estourou e
o compacto vendeu mais de 100 mil cópias.
O sucesso foi imediato,
fazendo o KID freqüentador assíduo das paradas de sucesso durante
anos seguidos. O KID é o grupo da geração 80 do pop brasileiro
que mais tocou nas rádios. Só o primeiro LP "Seu Espião"
(84) emplacou 7 músicas e vendeu mais de 150 mil cópias.
Junto com a Blitz, o KID foi o grupo de maior sucesso da época, sendo
um dos responsáveis pela vitória da chamada "Geração
80".
Paula Toller foi o primeiro símbolo sexual do movimento.
http://.....A Crítica
A crítica , porém foi dura e impiedosa, classificando-o de descartável,
comercial, alienado e até oportunista. A dualidade entre o sucesso de
público e o fracasso de crítica foi uma constante na carreira
do grupo
O KID participou de momentos importantes como o Rock'n Rio de 85, do Alternativa
Nativa de 88 e do show de comemoração dos 5 anos da MTV, em 95.
E continuou com sucesso, fiel ao seu pop suave, ao contrário de outras
bandas que a cada moda buscam uma nova identidade. Opinião da crítica
especializada, publicada no Estadão em 93, no lançamento do disco
"Iê Iê Iê".
Numa matéria de O Globo, em abril de 94, sobre o movimento pop dos anos
80, a crítica admite que o grupo teve o seu valor: "...o Kid Abelha,
execrado pela imprensa paulista mas importantíssimo na tarefa de amaciar
o gosto médio para o BRock, mais pesado e politizado". Na mesma
matéria o barão Roberto Frejat fez questão de destacar
o pioneirismo do grupo, ao lado dos mestres Lulu e Marina.
Uma resposta à crítica
A relação difícil com a crítica especializada, levou
o KID a gravar, em 1987, uma música intitulada "Tomate", na
qual o grupo se propunha a jogar primeiro o tomate nos críticos. Nesse
disco, "Tomate", mixado em Londres e puxado pelo grande sucesso "Amanhã
é 23", pela primeira vez a crítica falou bem sobre alguma
coisa do grupo. A revista BIZZ (atual Show Bizz) considerou boa a música
"Dança", que não chegou a fazer sucesso.
A grande virada - O pulo
dos ..."abelhas"
Curiosamente, o reconhecimento da crítica só chegou com o afastamento
da grande mídia. Em dezembro de 1994, doze anos depois, a crítica
rendeu-se ao KID: o grupo lançou o disco acústico "Meio Desligado",
com uma releitura de alguns de seus maiores sucessos.
Lulu Santos, Ritchie, Sérgio Dias e Wagner Tiso fizeram participações
especiais.
O disco foi eleito um dos dez melhores de sua categoria, pelo jornal O Globo.
Mas por sua sofisticação, acabou só tocando nas rádios
consideradas elitistas, sumindo das de rock e das populares. Apesar disso, o
disco é um sucesso, vendeu 200 mil cópias ultrapassando os dois
anteriores e devido a sua qualidade ainda continua em catálogo, apesar
de ter sido lançado há três anos.
Em junho de 95, o KID estreou o badaladíssimo show "Meio Desligado"
no Rio, no Jazzmania. O show, baseado no disco homônimo, foi muito bem
recebido pela crítica: o severo JB (Jornal do Brasil) o classificou de
ótimo. O público também aprovou: lotou as duas semanas
previstas. Em julho houve mais duas semanas de show e em agosto outra. Foi um
dos maiores sucessos da temporada.
Unanimidade e mercado externo
O disco e o show "Meio Desligado" transformaram o KID em unanimidade
de crítica e público. As músicas foram hiper executadas
nas chamadas rádios elitistas (no Rio: Manchete FM, Globo FM, Tupi FM
etc.): só na Alvorada FM, houve três especiais num prazo de três
meses. Os críticos rasgam elogios e se redimem das severas análises
da década passada.
O disco e o show "Meio Desligado" transformaram o KID em unanimidade
de crítica e público. As músicas foram hiper executadas
nas chamadas rádios elitistas (no Rio: Manchete FM, Globo FM, Tupi FM
etc.): só na Alvorada FM, houve três especiais num prazo de três
meses. Os críticos rasgam elogios e se redimem das severas análises
da década passada.
A unanimidade rendeu mais: abriu o mercado internacional ao trabalho do grupo.
No segundo semestre de 95, o KID se apresentou nos EUA numa mini-turnê,
tocando em Miami, Boston, Nova Iorque.
Da crítica, quem diria, elogio
A crítica, agora rendida ao trabalho do grupo, rasgou elogios ao novo
disco. Ao contrário do começo da banda, quando tudo relativo ao
KID era considerado ruim, agora o grupo recebe elogios.
A crítica, agora rendida ao trabalho do grupo, rasgou elogios ao novo
disco. Ao contrário do começo da banda, quando tudo relativo ao
KID era considerado ruim, agora o grupo recebe elogios.
O Globo: o crítico
do O Globo Arthur Dapieve no seu livro "BRock: o rock brasileiro dos anos
80", lançado em dezembro de 95, faz uma reavaliação
do trabalho do KID: "Algumas coisas que me pareciam desagradáveis
então, hoje são ótimas. É o caso de grupos como
Kid Abelha e Nenhum de Nós, que fizeram pop da melhor qualidade."
Além disso, cita Paula Toller como única mulher da geração
80, composta "por jovens homens de classe média". O crítico
Luiz Henrique Romanholli escreveu: "...parece uma volta ao começo,
com deliciosos rocks de espinha na cara; por outro, é bem mais relaxado,
brasileiro e maduro do que os anteriores da banda. Descontando o acústico
"Meio Desligado", claro." E termina assim: "A versão
de Na rua, na chuva, na fazenda" não ficou no nível da original
(seria como melhorar "Help", por exemplo), mas tem o mérito
de não ser uma mera xerox. O cover é bom. Tão bom como
o disco."
IstoÉ: mas
foi a crítica que saiu que na IstoÉ que resume toda a história
do KID: "Em doze anos de carreira, o Kid Abelha ganhou discos de ouro,
foi endeusado pelos fãs e crucificado pela crítica até,
que os próprios detratores descobriram que o grupo não era tão
ruim assim. Em vários álbuns, constatou-se que a turma de Paula
Toller - famosa pelas belas pernas - contribuiu com canções gostosas
para a epopéia do pop tupiniquim. Nesse oitavo disco de estúdio,
a história não é muito diferente. Paulinha sossega ânimos
com sua voz doce, faz lembrar de algum namoro antigo em musiquinhas descompromissadas
e cumpre a missão de divertir. Pop é isso.
http://.....Sucesso
O disco "Meu mundo..." vendeu 400 mil cópias, teve três
edições e emplacou mais três músicas: "Como
é que eu vou embora", "Te amo pra sempre" ( trilha da
novela "Anjo de Mim") e o remix de "Pintura íntima".
Em junho de 96, Paula Toller
embarcou para Madri (Espanha) para gravar as vozes do disco em espanhol que
o KID lançou em maio de 97. O objetivo é conquistar a América
Latina, Estados Unidos latino e Espanha.
O disco tem o astro pop espanhol Alejandro Sanz fazendo duo com Paula em "Nada
por mi". "Kid Abelha", o disco, foi produzido por Paulo Junqueiro,
que é diretor artístico da Warner. As músicas foram versadas
por Ignacio Ballesteros e Nacho Maño, Ignacio ajudou Paula com o sotaque
durante as gravações. A música de trabalho é a versão
de "Como é que eu vou embora", que virou "¿Por
qué me quedo tan sola?" .
O disco não é vendido no Brasil. Para conseguí-lo, só
importando de algum país de língua espanhola.
http://.....Tributos
Roberto Carlos:
em 1994 o KID participou do projeto "Rei", idealizado por Frejat,
gravando a música "As curvas da estrada de Santos". O projeto,
disco e show, foi uma homenagem ao rei Roberto Carlos, pioneiro da música
pop brasileira nos anos 60. Além do KID, participaram do projeto Barão
Vermelho, Lulu Santos, Marina Lima, Blitz, Biquíni Cavadão, João
Penca e seus Miquinhos Amestrados,
Paulo Miklos (do Titãs), Skank, Carlinhos Brown, Tony Platão,
Banda Vexame, Cássia Eller e Chico Science &
Nação Zumbi. Todos gravaram músicas do rei, dando novas
versões aos seus antigos sucessos.
Cazuza: em agosto
de 95, o KID participou do tributo a Cazuza: um show realizado no ATL Rall,
pelos 5 anos da morte do cantor, para um especial da Globo e que virou disco.
O KID cantou "Solidão que nada" e "De quem é o
poder". Estavam presentes também Lobão, Lulu Santos, Cássia
Eller, Zélia Duncan, Paulo Ricardo, Sandra de Sá, Pedro Mariano,
Barão Vermelho e Skank. Gravaram em estúdio: Caetano Veloso, Simone,
Ney Matogrosso e Renato Russo. A direção musical foi de Nilo Romero,
cinco anos depois, em 2000, o Kid volta a participar de um tributo realizado
pelo canal Multishow, no show tocaram, Ney Matogrosso, Leoni, Paulinho Mosca,
Baby do Brasil, Sandra de Sá, Kid Abelha e Barão Vermelho, banda
que tocou junto com o Kid a música Betty Balanço.
Gilberto Gil: O
KID gravou a música "Esotérico" no "Song Book Gilberto
Gil volume 2". A regravação foi um sucesso, transformando
"Esotérico" em mais um hit do KID ABELHA.
Mutantes: em 1996, participaram do disco tributo aos Mutantes, "Triângulo sem bermudas", produzido pelos abelhas George Israel e Kadu Menezes. O KID gravou "Quem tem medo de brincar de amor": a versão do grupo foi ultra elogiada pelo crítico do JB Jamari França e pela Folha. Participaram também , entre outros, Lulu Santos, Gilberto Gil, Jorge Mautner, Barão Vermelho, Pato Fu, Ney Matogrosso, Daúde e Tony Garrido, Paulinho Moska e Celso Fonseca, Planet Hemp, Edgard Scandurra e Taciana.
Legião Urbana: O Kid Abelha participou de um festival patrocinado
por uma rádio de Belo Horizonte - 98FM - onde tocaram as melhores bandas
do pop rock nacional, entre elas Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho,
Titãs, Patu Fu e claro o Kid Abelha, os shows foram 11 e 12 de setembro,
foi a décima edição do festival (POP ROCK BRASIL) onde
as bands fizeram uma homenagem a Legião Urbana, cada banda teria que
tocar uma música do Legião Urbana.
Pelo fato de não terem tempo pra ensaiar o Kid tocou uma música
da Laura Palsinni, Soletude. obs: o público foi ao delírio.