Apenas por um momento...

Estive aqui pensando, o que deveria fazer depois do que aconteceu...

...Imaginei que estivesse ao meu lado, quando abri meus olhos após aquela noite que passamos juntos.

Pensei depois, que fossem motivos urgentes que tiraram você de mim. Olhei ao meu lado, agarrei seu travesseiro com a mais pura das intenções, adormeci.

Acordei horas depois, com você me olhando e com um sorriso nos lábios dissestes que me amava. Me beijou e me amou novamente.

Fizestes me entregar a todas as sensações que me permitiu ter.

Adormeci com você me provocando calafrios quando me beijava ou tocava.

Felizmente, acordei em seus braços, com seus cabelos loiros e seu rosto perfeito próximos a mim.

Sorriu, finalmente. Seus olhos castanhos refletiam a mais pura das felicidades. Aconcheguei-me em seu peito, te abracei e expressei minha felicidade através de um suspiro cheio de emoções.

Estava apaixonada e me sentindo a mais feliz e amada de todas as mulheres do mundo!

Comecei um novo dia cheio de felicidade. A escola me aguardava.

Fui surpreendida por seus braços enlaçando minha cintura e seus lábios tocando meu rosto de leve, enquanto me agarrei aos materiais escolares que estavam em meus braços.

Te vi lindo, com os cabelos soltos e um brilho diferente em seus olhos. Sorriu. Fiquei de frente para você, e me beijastes, explorando meus lábios com sua língua faminta, pressionando-me conta você com suas mãos no meu pescoço e costas.

Simulei a queda de meus materiais para que você pudesse me soltar. Não que eu não quisesse seus beijos, mas estávamos em um lugar público e olhos curiosos nos olhavam da cabeça aos pés.

Juntas-te meus materiais, pegou em minha mão e nos sentamos naquele banquinho que nos beijamos pela 1ª vez.

Contei os segundos até que desse o sinal pra saída. Até que sai da sala, e como sempre, te vi sorrindo em volta de 3 ou 4 amigos. Pedistes licença e ainda sorrindo veio até mim, tocou meu rosto e me beijou.

Pegou minha mão, e saiu andando de cabeça erguida, demonstrando o maior orgulho.

Caminhamos com passos demorados e eu com a vontade de beijar aquela boca maravilhosa.

Como se adivinhasse meus pensamentos, abaixou sua cabeça devagar colocando a mão que antes estava enlaçada a minha, em minha cintura. Tocou meus lábios, primeiro com delicadeza, após, com ânsia.

Derrubei meus materiais, agora, sem querer, você fez menção de ajuntar, mas não deixei, ao contrário, enlacei meus braços em seu pescoço aprofundando o beijo, não me importei com a hora, nem com que estava fazendo, estava sozinha no mundo, tinha apenas o garoto que me beijava com muita vontade.

Paramos e sorrimos, rimos para falar a verdade, após o estalo que nossos lábios emitiram quando resolvemos dar o beijo por encerrado.

Ajuntei meus materiais, peguei em sua mão, e continuamos nosso caminho.

Era tudo tão perfeito, a não ser a morte dos meus pais.

Cheguei em casa 15 minutos depois, no portão de casa, despedi-me com um beijo, cheio de saudade, e já pensando no tempo agonizante que passaríamos separados, sozinhos.

Entrei em casa, graças ao trabalho do meu pai, era uma casa linda, dois andares e com a empregada tão amiga de mamãe, que considerava-me uma filha. Subi para meu quarto, troquei-me de roupa, lavei minhas mãos e fui almoçar. Meu colégio era o único que soltava os alunos antes do meio dia. Fiz minha refeição no mais absoluto silêncio, meu querido pai sempre preferiu assim, logo após, ajudei minha querida "mamãe" com as tarefas domésticas.

A tarde, Lucy saiu para as compras, voltaria apenas pela manhã do dia seguinte, fiz as tarefas escolares... Fiz um BOLO, pois o que eu mais gosto de fazer é cozinhar. Os minutos passaram mais depressa do que eu esperava.

Eram umas 7 horas da noite, estava sentada no sofá da sala, comendo o bolo que havia preparado, assistindo a um filme que não me prendia muito a atenção, quando ouvi o interfone tocando. Fui ver quem era, atendi, uma voz grossa e ao mesmo tempo brincalhona soou do outro lado. Era o meu anjo!

Abri o portão e a porta de casa, pulei em seus braços e beijei-o intensamente.

Ele brincou ainda mais quando sentiu o gosto de chocolate em minha boca, chamou-me de criança e beijou-me novamente, dessa vez, empurrando-me para trás, fazendo que eu entrasse em casa, com seu pé ele fechou a porta, fazendo um estrondo devido à batida.

Olhei em seus olhos e notei que havia um brilho estranho. Aparentava estar triste, mas, meio sonolento. Ou sério de mais, sem motivos.

Perguntei o que estava acontecendo, e ele nada disse, apenas me olhava, entreabriu os lábios e largou um suspiro abafado, como quem tivesse algo para falar e não sabia como.

Meu anjo completara 17 anos fazia 2 dias. Seus olhos continuavam a me fitar, ainda mais pesados do que antes. Até que, ele tocou-me novamente, senti um arrepio, sua mão estava na minha cintura, por debaixo da minha camisa, entendi o olhar.

Desliguei a tv e sentamos no sofá. Peguei um pedaço de bolo e ele fez questão de tirar da minha mão. Deu uma mordida e ele disse que estava ótimo, com uma vozinha de bebê linda.

Obriguei-me a lhe dar um beijo depois do elogio. A minha intenção foi selinho, a intenção dele, foi de língua. Colocou a mão novamente por debaixo da minha camisa, mas dessa vez ele apertou. Foi bom... me fez sentir desejada. Já com o bolo em cima da mesinha de centro, ele deitou-se sobre mim no sofá. Perguntou-me entre os beijos se eu estava sozinha, e disse que sim. Mas agora não estava mais, tinha o ele sobre mim, me beijando, me acariciando.

Levei sua boca junto ao meu pescoço, no qual ele mordeu levemente me fazendo sentir um arrepio por todo corpo. Beijou-me novamente nos lábios e pediu se eu queria, respondi que sim. Me pegou em seus braços e levou-me até o meu quarto. Colocou-me delicadamente sobre a cama, desamarrou o laço da minha calça de abrigo, tirou-a devagar e beijou-me na virilha. Tirou minha camisa com calma e tocou meus seios por cima do sutiã. Minha respiração entrecortada sob os toques daquela mão pesada e forte.

Pediu-me novamente se eu queria, ele sempre pedia se eu queria ou não. Respondi que sim.

Me beijou nos lábios com ânsia. Tirou sua própria camisa e eu pude sentir o quanto seu corpo queimava.

Começou a despir minhas roupas intimas, 1º o sutiã e após a calcinha. Brincou com os meus seios enquanto eu desabotoava sua calça e com os pés, tentava tirar seus sapatos, com isso feito, deslizei sua calça pelas pernas, deixando-o apenas de cueca e meias. Senti seus lábios irem para a minha barriga e um de seus dedos penetrando em minha vagina. Enlouqueci! Com ele era sempre assim, sempre pensava em proporcionar-me o máximo de prazer.

Voltou aos seios, logo após para minha boca, tirou sua última peça de roupa, a que proibia nossa união completa.

Insinuou-se entre minhas pernas e deslizou entre elas. Segurou minhas mãos no alto de minha cabeça, me beijou e passou a entrar em mim com calma e delicadeza.

Suspirei quando o senti completamente dentro de mim, e quando ele mordiscou o lóbulo da minha orelha.

Passou a movimentar-se dentro de mim, o que começou a arrancar gemidos de meus lábios. Beijou-me novamente, agora com mais desejo, com uma ânsia que chegava a sufocar nossos gemidos e suspiros de prazer que saia voluntariamente de nossos lábios.

Meu corpo estremeceu e se comprimiu. Ele desabou sobre mim, logo após me aconchegando em seus braços.

Me abraçou forte, me beijou uma última vez na testa e adormecendo, não sabendo que tínhamos acabado de gerar nosso 1º filho... 

...Acordei após, percebendo que tudo não passou de um sonho. A minha frente, havia apenas um pôster.

Apesar de ter sido um sonho, sorri.

Pois, Apenas por um momento o tive perto de mim.

O nome do meu anjo? Zac Hanson, e eu, Patricia de 15 anos.

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