O Apartamento.  

Na hora que eu abri a porta, pisei em um papel, que era um bilhete do meu pai, avisando que tinha saído com alguém. Uau, o apê todinho só pra gente!

Alice> Entrem e fiquem à vontade!

A Bia jogou a sandália dela longe, a Greta se jogou o sofá.

Greta> Puutz, tô podre!!!

Ike se jogou no outro> Idem!

Cara, eu nem acreditava! Os Hanson estavam na minha casa! Mas tipo... eram os meus amigos, a gente estava tratando eles como amigos, e não como nossos ídolos.

Eu fui pra cozinha e berrei de lá de dentro:

Alice> Alguém tá com fome?!

Sim, todos estavam, e todos gritaram “Sim!!!”. O Zac foi pra cozinha.

Zac> Quer ajuda?

Alice> Por favor! O que você quer comer? –abri a geladeira –tem cerveja. Tem água... tem queijo, tem geleia... presunto, pão de forma... bom, que preste é só isso.

Zac> Dá pra fazer misto quente.

Alice> Isso, grande Zac!

Zac> Vamos fazer então.

Que liiiiiindo!!!! Ele pegou as coisas na geladeira e colocou na mesa, a gente se sentou e fez os lanches, conversando. Aquelas coisinhas bem bestas, básicas de quem tá sem assunto.

Alice> Cadê aquela coisa?

Zac> Que coisa?

Alice> Aquela coisa de por no fogo.. aquilo... –falei fazendo um gesto meio estranho pra descrever o objeto e  ele riu

Zac> De esquentar o misto?

Alice> É, aquela coisa que faz assim...

Zac> É, eu sei o que é... como que chama mesmo?

Alice> Ai, achei!

Zac> Aah, é isso mesmo! Mas como que é o nome?

Alice> Acho que é... ai... esqueci!

Enfim. Fizemos os lanches e levamos todos para a sala. Lá, a Greta tava esticada num sofá, ainda, o Ike no outro, já sem sapato, a Bia sentada no chão, toda largada, o Taylor sentado do contrário na cadeira e rodando. Eles riam na hora que a gente entrou e pararam.

Alice> Nossa. Zac, acho que não somos bem vindos aqui!

Zac> Tavam rindo da gente, Alice. Vamos ficar com o lanche só pra gente.

Ele segurou meu braço e a gente voltou pra cozinha. Na mesma hora, todo mundo lá da sala foi atrás.

Taylor> Que isso, irmãozinho, querido, meu amor... me dá esse lanche! Agora!

Zac> Ah, forgado! Sai daqui, mano!

Taylor> Me dá esse lanche!!!

Zac> Sai.

Saiu porrada. O Tay pulou em cima do Zac, ele saiu correndo, e o Tay atrás. Só faltava o Zac derrubar aquela bandeja. Na hora que ele passava, cada um se esticava e pegava o seu, pra garantir, sobrou só dois na badeja, e eles correndo.

Taylor> Pára, sua anta! Me deixa comer!!! –gritou e pulou.

E lá foram os dois pro chão. O Tay pegou o lanche e se levantou. Zac pegou o dele, se sentou ali mesmo e começou a comer.

Depois de todos comidos (comidos?! Uauaha), nos espalhamos de novo pela sala e ficamos lá... só saiu merda. A Greta dormiu. Eu não acreditei, mas ela dormiu.

A Bia ainda estava no céu. Eu só ria. O Zac só viajava. O Ike também tava quase dormindo, de vez em quando soltava uns comentários muito loucos... o Tay, deitado no chão.

Ike> Cara... tá tudo muito bom, muito bem... mas eu tô com sono. Muito, no caso.

Resolveram ir embora. O motorista, coitado, tava lá em baixo esperando... Acordamos a Greta e nós três fomos até lá embaixo com eles. Os três disseram que adoraram conhecer a gente, que queriam, nos ver, claro, enquanto estivessem no Brasil. Ficaram com o telefone da casa do meu pai e dos celulares, pra nos encontrarem de qualquer maneira. Beijinhos no rosto, e eles foram embora.

Greta, Bia e eu subimos pra casa de novo. A gente nem acreditava que aquilo tudo tinha acontecido, mas nem pensamos muito. Desabamos na cama na mesma hora.

O Dia Seguinte