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Harry acordou naquela manhã de inverno mais cedo. Sem sono, sentou-se e releu as táticas que Fred havia treinado para o jogo de hoje. Impaciente, acordou Rony.
- Rony! Acorde, vamos descer!
- O quê? perguntou o menino sonolento.
Minutos depois, ambos estavam vestidos e desciam em direção ao Salão Principal. Fred, Jorge, Angelina, Katie e Alícia estavam sentados na mesa da Grifinória, todos parecendo muito concentrados no seu pudim, mas Harry sabia que era um jeito de aliviar a tensão.
Harry e Rony se juntaram a eles e tomaram seu café. Aos poucos, os alunos de Hogwarts e o time da Corvinal foram chegando. Os dois times saíram juntos para o campo, aplaudidos pelos estudantes. Harry e Cho estavam lado a lado, mas sem trocar nenhuma palavra.
Fred checava as condições do tempo, murmurando algo:
- Certo. Deve chover e pode haver uma ventania forte, vejam como está ventando...
Os cabelos de Harry eram levados pelo vento. Mas o time da Grifinória estava decidido, e só tinham uma palavra de ordem: ganhar.
- Bem, nunca fui bom em discursos. Mas, com esse jogo começa uma nova era. A era de Rony, a minha era. E vamos provar que somos mais. Vamos vencer!
Estavam nos vestiários, já vestidos com os tradicionais uniformes vermelhos da casa. Rony tremia até o último fio de cabelo:
- E se não der certo? E se eu levar gols? ele indagava.
- Calma tranqüilizou Harry você vai se tornar um goleiro do caramba!
Nesse momento, Lino Jordan chamava o time da Grifinória para entrar no campo. Os dois amigos agarraram firme suas vassouras e acompanharam o time até o campo.
Como de costume, o estádio estava lotado. Harry pode ver alguns professores, a torcida da Corvinal (Malfoy tinha feito uma enorme faixa escrita Avante Cho!) e a da Grifinória. Neville, Dino, Simas, Hermione e Gina estavam na primeira fila e ao lado delas, Olívio Wood.
- Olha lá o Olívio! contou Harry para o time.
Os jogadores acenaram para o ex-goleiro, que não pode abrir um sorriso melhor.
- Boa sorte cumprimentou Cho Chang.
Harry apertou a mão dela sem muita emoção e fez um sinal tímido com a cabeça.
- Montem nas vassouras! disse Madame Hooch.
Junto com o soar do apito de Madame Hooch, caiu um estrondoso trovão, que fez muitas meninas gritarem. Harry subiu em sua Firebolt 2 e decolou.
- Foi dado o início da partida! O time da Corvinal vem com Darcy, Cleaver, Byron, Blair, Kipling, Olivier e Chang. O da Grifinória vem com um novo goleiro: Weasley, Weasley, Weasley, Spinnet, Jones, Bell e Potter!
Spinnet voa com a goles, opa, um balaço de Byron a faz perder. Kipling vem voando, mas Weasley defende! Um lançamento para Bell, que marca! Dez a zero para a Grifinória!.
A torcida vermelha vibrou. Do alto, Harry sobrevoava o estádio. Cho Chang voa ao seu lado:
- Harry, acho que precisamos conversar.
- Chang, não vê que estamos no meio de um jogo de quadribol? repreendeu Harry.
- Você não pode fazer isso comigo! ela disse numa voz suplicante esperei para ter essa conversa com você quando estivermos sozinhos!
- Você agiu de má fé comigo respondeu Harry, mantendo os olhos em Malfoy, na torcida da Corvinal.
- Harry ela se aproximou dele, mas Harry se afastou instintivamente eu gosto de Draco, sabe. Eu já gostei de você, mas você pôs tudo a perder.
- Eu não pus nada a perder! defendeu-se Harry.
- Mesmo sem querer, pôs sim. Queria ter sua amizade de volta!
Harry olhou-a. Ela tinha o mesmo ar de Malfoy, o ar inimigo.
- Namorada do meu inimigo ele concluiu, afastando-se é minha inimiga também.
Ela o olhou muito chateada.
- Tudo bem. Se não quer ser meu amigo, posso ser uma péssima inimiga. e voou para outro lugar longe de Harry.
Harry deixou a cabeça cair para frente. Ele teve vontade de descer e contar tudo para Rony. Voltou o olhar para Rony, que tinha um olhar desesperado.
Ele ouviu a voz aflita de Lino Jordan irradiar:
- Parece que a vassoura do goleiro Weasley está agindo estranhamente. Ela está dura, sem algum movimento... e vejam! Adquiriu uma cor negra!
Rony tentava se segurar na vassoura, que parecia ter vida. Harry apurou a vista para ter certeza do que estava vendo:
- Voldemort! ele sussurrou para si mesmo.
Em sua forma invisível, ele segurava a vassoura de Rony e tentava derrubá-lo. Hermione, na arquibancada, levantou-se e parecia sussurrar algo. Voldemort fez uma expressão de horror e saiu. A vassoura ficou dura e caiu junto com Rony.
Harry desceu na maior velocidade que sua vassoura podia alcançar. O vento atrapalhava sua visão e ele balançava os braços para espalhá-lo. Rony estava a poucos metros do chão, com uma expressão de medo. Harry fez uma manobra perigosa e...
- POTTER SALVA A VIDA DE WEASLEY! anunciou Lino.
Rony estava seguro na garupa da vassoura de Harry. E nas mãos do apanhador, lá estava o pomo, firme.
- Obrigada, Harry! agradeceu Rony com um sorriso te devo mais uma!
A torcida saltou das arquibancadas para aplaudir o time. Olívio Wood cumprimentava a todos animados. Todos os Weasley ali presentes (Fred, Jorge e Gina) trataram de cuidar de Rony, que fora levado para a ala hospitalar por Madame Pomfrey.
- Bela manobra, Harry!
- Parabéns, apanhador!
- Duzentos a cinqüenta! Mal posso acreditar!
Cho Chang estava abraçada com Malfoy e lançou um olhar maldoso para ele. Malfoy sorriu friamente da atitude da namorada.
O time voltou para o castelo debaixo de um ventaval (como Fred previu) e sobre ameaça de chuva. Olívio foi convidado a se sentar na mesa da Grifinória para o jantar.
- E então, Olívio perguntou Alícia no que está trabalhando?
- Por enquanto disse ele, espetando um enorme pedaço de pastelão com o garfo estou trabalhando na Artigos de Qualidade para Quadribol. Mas estão conseguindo uma vaga de goleiro no Liverpool Lions.
- Nossa! admirou-se Katie Liverpool Lions?
- É respondeu ele nossa, que saudades da comida de Hogwarts!
O time riu.
McGonall se aproximou da mesa da Grifinória:
- Olá, time. Parabéns pela vitória. Muita coragem sua, Potter.
- Obrigado elogiou Harry tímido.
- Wood, é bom saber que está aqui, mas acabou de chegar uma coruja-telegrama para você.
Olívio abriu a carta.
- É do Unter, meu chefe. Quer que eu volte para o Beco Diagonal imediatamente.
Olívio se despediu dos amigos e aparatou.
- Potter, creio que você queira ver Weasley. As srtas. Granger e Weasley já estão esperando por você lá.
Harry deixou o seu jantar pela metade e foi para a ala hospitalar:
- Ah, Potter sorriu Madame Pomfrey acho que você deveria fazer uma carteirinha de identificação tamanhas vezes que vem até aqui.
Ela conduziu Harry até o leito de Rony. Gina estava acariciando os cabelos ruivos do irmão e Hermione brincava com os dedos nervosa, sentada em uma poltrona.
- Shh! pediu Gina, colocando o indicador na boca ele está dormindo.
Depois que Gina terminou de falar, Rony abriu os seus olhos.
- Estou vivo? Só me lembro de quando vim para cá e Madame Pomfrey me deu um calmante.
- Está bem vivo disse Gina cordialmente você caiu da vassoura, mas Harry o salvou.
Ela lançou um olhar de admiração a Harry, que corou.
- Pegaram minha vassoura? perguntou Rony, sentando-se bruscamente.
- Eu peguei informou Harry está no dormitório. Vá devagar!
- Estou bem, juro sentou-se e olhou para Hermione. Sua expressão mudou de calma para ódio.
- Rony! Hermione se levantou para abraçar ele.
Rony fez um gesto, a impedindo de avançar.
- O que você está fazendo aqui? ele perguntou.
- Vim te ver, Rony, estava preocupada justificou Mione.
- Eu não acredito que depois de tudo, você ainda ousa em vir aqui!
- O que está acontecendo? perguntou Gina, confusa.
- Acontece que a senhorita Granger resolveu me matar! alegou Rony, se esquivando quando Hermione tentou tocá-lo.
- Rony, eu não tentei te matar! Só estava ajudando!
- AH, NÃO? berrou Rony, possesso. Seus gritos ecoaram pela ala hospitalar E ENTÃO POR QUE VOCÊ ESTAVA MURMURANDO ALGO? UMA PRAGA, EU CREIO!
- Espere aí, Rony! interrompeu Harry por que Hermione faria isso?
- Boa pergunta! disse Hermione, com lágrimas nas pálpebras.
- Simplesmente pelo fato de eu não aceitar seu cargo de monitora, ou por insistir para mostrar a carta para Harry.
- Carta? perguntou o menino que carta?
Rony tirou um pedaço de papel do bolso e entregou para Harry, que leu cuidadosamente:
Oa Oninem euq ueviverbos
A etrom átse odnadnor...
Odadiuc.
- O que significa? perguntou Gina.
- Conte à eles o que você descobriu, Hermione! pediu Rony.
- Significa ela soluçou Ao menino que sobreviveu: a morte está rondando. Cuidado.
- Por que não me entregaram isso antes? indagou Harry com raiva.
- Hermione preferiu não preocupá-lo. Edwiges nos entregou por engano contou Rony.
- Mione disse Gina, ofegando o que você estava dizendo no jogo?
- Estava tentando salvar Rony! Hermione se defendeu, chorando um antifeitiço muito forte, que fez a vassoura parar e...
- VOCÊ NEGA QUE ENFEITIÇOU A MINHA VASSOURA? gritou Rony, olhando nos olhos da menina.
- Não.
Ele virou-se de lado e disse em uma voz fria:
- Por favor, Harry e Gina, tirem essa menina daqui. Nossa amizade acabou nesse momento.
Harry estava dividido: era amigo de Rony, mas viu Voldemort tentando matá-lo, portanto, tinha certeza que Hermione estava certa, e tentava mostrar à ele. Rony se recusara a ouvir e ver Hermione, que por sua vez se dedicava aos estudos e à sua função e monitora. Certa vez, Harry ouviu um menino da Lufa-lufa dizer para outro que a monitora Granger tirou pontos da Lufa-lufa só porque eu gritei no corredor, procurando por você. Na hora do almoço, Harry deixou Rony e Gina e sentou-se ao lado de Hermione, que lia um grande livro chamado Runas Antigas: o estudo completo dessa misteriosa arte.
- Hermione? Você está bem?
- Estou sim disse ela, sem desgrudar os olhos do livro você está com medo de eu ter uma nova depressão?
- Na verdade, estou admitiu Harry Mione, olhe para mim!
Ela fechou os livros e o encarou.
- Eu e Gina estamos preocupados. Você está cada vez mais sozinha, e está exagerando nos seus deveres de monitora!
- Não estou não justificou-se Hermione apenas estou querendo ser uma boa monitora.
- Você é, pode ter certeza.
- Rony não quer minha amizade ela arrumou a mochila nos ombros e eu também não preciso dele. Apenas quero que você e Gina não se afastem de mim. Com licença, Harry, preciso entregar esse livro à Madame Pince.
- Harry Potter, você é a pessoa mais tola que já vi na minha vida.
Cho Chang estava atrás dele, ladeada por Malfoy.
- Será que você é a única pessoa de Hogwarts que não percebe?
- Não percebo o que? Harry fingiu-se de tolo.
Malfoy deu uma risada:
- Vamos, Cho. Deixe que o Cicatriz perceba as coisas naturalmente.
Harry voltou a se sentar com Rony e Gina:
- Harry disse Rony, medindo as palavras queria pedir para você esquecer Hermione. Não conversar com ela, passar uma borracha por tudo aquilo que passamos juntos.
- Não posso! justificou-se Harry, abismado com a pergunta do amigo Hermione precisa de nós, Rony. De mim, de você e da Gina. E não é uma briga de criança que vai fazer eu me esquecer da minha melhor amiga!
Rony virou-se para o prato emburrado. Ele e Harry nunca haviam brigado, e ele não queria fazer-o hoje.
- Harry cochichou Gina Rony é cabeça-dura, mas ele sabe que ele não vive sem Mione.
Harry concordou, fazendo um aceno com a cabeça.
- Só espero ele suspirou que esses dois voltem a ser amigos antes do Natal.