História

A Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts é um internato. Várias editoras rejeitaram o livro justamente por isso. Criado e mantido por magia, ele é uma das partes mais interessantes da história, com salas que se movem, portas falsas, torres e passagens secretas.

Hogwarts foi fundada por quatro grandes magos há mais de mil anos. A escola é dividida em quatro “casas” em homenagem a eles: Godrico Gryffindor (Grifinória), Helga Hufflepuff (Lufa-Lufa), Rowena Ravenclaw (Corvinal) e Salazar Slytherin (Sonserina). O Brasão de Hogwarts mostra os símbolos das casas: a serpente de Sonserina, o leão de Grifinória, o texugo de Lufa-Lufa e a Águia de Corvinal.
Um chapéu mágico decide quais alunos irão para cada casa. Uma vez parte de uma casa, tudo que o aluno faz conta ou tira pontos para ela. Ao final do ano, a vencedora ganha o campeonato das casas.

As casas também têm seu fantasma residente. O de Grifinória, a casa de Harry, é Nick-quase-sem-cabeça, o que lembra muito o fantasma do castelo de Eilean Donan. O Barão Sangrento é o fantasma da Sonserina, Lufa-lufa tem o Frei Gorducho e Corvinal tem a Dama Cinzenta.

O atual diretor de Hogwarts é o Professor Alvo Dumbledore, e a Professora Minerva McGonagal é a vice-diretora.

Tudo começa mais ou menos ao estilo Cinderela: Harry Potter é um órfão que vive com os tios que o detestam e um primo malvado. Tudo que sabe dos pais é que morreram num acidente de carro quando ele era um bebê. As coisas mudam quando uma carta misteriosa chega dizendo que ele deve ir para a escola de bruxaria de Hogwarts. Só então o garoto descobre que seus pais eram bruxos e que morreram numa batalha contra Voldemort, um mago do mal.

Juntos, Harry e os leitores descobrem que os bruxos têm um mundo todo seu, oculto das pessoas não mágicas, que eles chamam de trouxas. Há livrarias (Floreios e Borrões), banco (Gringotes), bares (Caldeirão Furado), lojas de varinhas mágicas (Olivaras) e até uma cadeia (Askaban).

Nada, enfim, que tenha a ver com atividades anti-cristãs, como vêm dizendo alguns grupos radicais. Em nenhum momento, aliás, os livros dizem que a bruxaria é uma religião. Os personagens são capazes ou não de magia, independe de seu nascimento e seus poderes devem ser usados com cuidado. Há inclusive um Ministério da Magia, encarregado de verificar que os bruxos não façam mágicas que possam chamar a atenção da comunidade trouxa.