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ECOLOGIA SOCIAL ou
CAI VERTIGINOSAMENTE A COTAÇÃO DA VIDA HUMANA
NA BOLSA DE VALORES DA FAVELA NAVAL,
Carandiru, Candelária, Corumbiara, Eldorado dos Carajas...

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"Estou defendendo a Pena de Morte
ANTES QUE O SUJEITO NASÇA",
frisei eu numa das listas de debate que freqüento,
me opondo aos que defendem a "Pena de Morte Corretiva".
(Continue lendo e verá que não estou fazendo
apologia do aborto...)

Isto é, após o indivíduo ter nascido,
dado um trabalhão danado para sua família,
gasto o apertado orçamento de um Estado corrupto,
finalmente, vai acabar como um hediondo criminoso,
do qual ficamos todos ansiosos para nos livrar,
de qualquer maneira.

ISTO É nº 1567 (13/10/99)  traz em sua reportagem
de capa que 67% dos paulistanos admitem
a pena de morte (corretiva) implantada neste
país (totalmente ou com restrições).
http://www.zaz.com.br/istoe/brasileiros/1999/10/09/002.htm

E, do jeito como as coisas andam,
isto vai se extender breve por toda a Nação,
já que o bolo não dá para todo mundo
conquistar uma vida digna, tendo em vista também
não haver perspectiva de que ocorra uma
reversão no globalizado e tupiniquim
processo de concentração de riqueza/renda,
nem no de explosão demográfica.

Havendo excedentes, estes procurarão fazer
redistribuição de renda por iniciativa própria.
A eles aplicamos a alcunha de marginais, viciados,
traficantes, bandidos, assassinos, sequestradores, etc.

É evidente que a pobreza por si só não é motivo
para a totalidade de atitudes assim tão radicais,
mas fornece um substrato,
onde germina a bestialidade humana,
culminando facilmente na criminalidade.
Afinal, eles nada tem a perder...

É viver com fome ou morrer de fome.
É um risco calculado:
ser um honesto miserável,
um bandido morto,
um bandido bem sucedido
ou enfrentar uma cadeia também miserável
por algum tempo, onde falta espaço
e condições mínimas de higiene,
mas sobra comida.

Um plano de carreira digno da admiração
dos melhores executivos de Wall Street:
prostituição, tráfico de drogas ou pistolagem,
com treinamento e prática desde a mais
tenra idade.

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Capitulo VII
Da Familia, da Crianca, do Adolescente e do Idoso

Art. 226. A família, base da sociedade,
tem especial proteção do Estado.

§ 7º - Fundado nos princípios da dignidade
da pessoa humana e da paternidade responsável,
o planejamento familiar e' livre decisão do casal,
competindo ao Estado propiciar recursos educacionais
e científicos para o exercício desse direito,
vedada qualquer forma coercitiva
por parte de instituições oficiais ou privadas.
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Está chegando a hora de colocarmos
alguma coisa desta Constituição  em prática.
Nao podemos continuar estimulando,
via mídia, o prazer natural do coito,
de tal forma que ele persista sendo
uma forma irresponsável e inconseqüente
de produzir excedentes sociais, marginais e criminosos.

Convivendo, por uma compulsão preferencial por pobres,
dentro dos barracos abafados e expremidos das favelas de Belo Horizonte,
tenho ouvido a quase unanimidade de pais e mães
afirmar que teriam gerado menos filhos,
se tivessem tido condições de evitá-los.

Para nossos soberbos intelectuais da classe média,
sexo é algo como vestir ou trocar de roupa.
Mas para a pessoas que vivem nestes buracos negros
do abandono estatal e particular,
a coisa acontece de forma totalmente
anárquica e surpreendente. Completamente sem controle!
Os animais que me perdoem, mas eles agem como bichos.

E, alguns, como bichas...
Atitude, aliás, que não produz excesso populacional algum.

Qualquer um que mantenha pelo menos dois neurônios
realizando ainda suas sinapses, sabe que um casal,
com a mesma renda, oferece melhor padrão de vida
a um filho que a dois, cinco ou dez.

Mas todos sabemos também que
os quase  irresistíveis mistérios do sexo,
nos fascinam de tal forma que, aos 12 anos,
podemos fazer tudo que um adulto faz,
inclusive gerar outra criança,
conforme tem documentado  reportagens sobre
a influência da "overdose" sensual via mídia,
na vida dos baixinhos.

Temos mais de um milhão de adolescentes grávidas
anualmente em nosso país.
Crianças gerando crianças!
Uma boneca em um braço e o filho em outro...
O pai, em geral, cai fora no primeiro atraso da menstruação
e vai encher o bucho de outra.

E assim, o excesso da oferta de mão-de-obra
avilta o valor do salário e o da própria vida.
Reduzindo-se a oferta, a procura propiciará
um equilíbrio a favor dos operários.

Num extremo teórico, quando o ser humano for uma
espécie em extinção, terá  muito mais valor.
Aí, então, mais cuidado com ele...
Tal qual uma ararinha azul ou um mono carvoeiro.

NÃO HÁ DEMOCRACIA OU CIDADANIA
CONCOMITANTEMENTE A UMA
EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA.

Por que não coadunar a geração de empregos dignos
com a geração de mão-de-obra idem?

Por que impedir que pessoas simples
e ignorantes tenham acesso a informações
e recursos que lhes permitirão escolher conscientemente
quantos filhos tem condições de manter com dignidade?

Por que não criar  as condições necessárias e suficientes
para que somente ocorra a paternidade/maternidade
consciente e responsável, evitando também assim
o radicalismo e sequelas da interrupção artificial da gravidez?
Ou da vida de um adulto que foi trazido a um mundo
que não o desejava?
Por que não estimular a redução da população
até o momento que socialistas façam
uma justa distribuição de riqueza/renda
(se possível, sem genocídios, coisa que,
aliás, reduz a população...)
ou a Taxa Tobin do ATTAC (http://www.attac.org)
seja implantada e, ambos, ou um deles,
tenha solucionado o problema da miséria.

Coisa esta que a Constituição declara ser um dos
OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA REPUBLICA:

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Art. 3º - Constituem objetivos fundamentais
              da República Federativa do Brasil:
I -  construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II -  garantir o desenvolvimento nacional;
III -  erradicar a pobreza e a marginalização
    e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos
    de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
    outras formas de discriminação.
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Infelizmente, o sociólogo dos cinco dedos do paraíso,
recolheu-os ao seu devido lugar e inverteu as bolas,
constituindo como objetivo fundamental pagar a dívida
interna e externa, bem como entregar nossa soberania
aos cuidados do FMI.

Portanto, neste rítmo, teremos de esperar
ainda outros 500  anos para sair
do buraco negro da corrupção e mal versação
do patrimônio público.

Somente então, atendidas as questões ecológicas
também, com um estilo de vida menos agressivo ao meio
ambiente, deveríamos instalar os 60 bilhões de pessoas
que alguns defendem ser possível habitar neste planetinha.

A revista Superinteressante de anos atrás afirmava que,
segundo os cientistas por ela procurados,
nos padrões atuais, a Terra somente consegue reciclar
em tempo, a poluição de um bilhão de habitantes.
Isto é, teríamos agora 5 bilhões de excedentes
no processo ecológico do planeta.

Enquanto o paraíso não nos cai do céu,
sem querer impedir as demais propostas,
vamos priorizar a QUALIDADE
e deixar a QUANTIDADE para depois.

A menos que consideremos os ganhos metafísicos
proclamados por algumas religiões:
o sofrimento aprimora o espírito e,
quanto mais gente, mais sofrimento
e também mais sinergia no processo, provocando assim,
uma aceleração na caminhada transcendente de todos nós.

Aí, então, teríamos de nos reencarnar em outro planeta,
já que este aqui, já era! (Ou já teria sido.)
Ou ainda, caso tal coisa não ocorra,
vivermos (muitos chamados e poucos escolhidos)
eternamente felizes no paraíso e os outros
(sempre os outros!) ardendo definitivamente no inferno.
Para os materialistas, tudo acabaria por aqui mesmo...
O que já seria um consolo. Ou não?
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Heitor Reis é Engenheiro Civil em Belo Horizonte, MG
Nenhum direito autoral reservado.
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Respondo polidamente à todas.

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