LUA

 

Muito antes de o primeiro homem andar na Terra, a Lua já brilhava no céu noturno. Em certo período, muitos a adoravam como deusa. Por exemplo, a origem da palavra inglesa "monday" (segunda-feira) deriva da adoração anglo-saxônica da Lua: moon-day (dia da lua).

Além disso, muitas culturas desenvolveram diversos sistemas de calendário lunar, e vários deles continuam atualmente em uso. É tão preciso na sua órbita designada, que podemos calcular suas fases e eclipses milhares de anos para trás e para frente., surgindo e desaparecendo todo dia, bem na hora.

Galileo Galilei foi o primeiro a descrever com detalhes a superfície lunar e classificar as estruturas em mares, montanhas e crateras. Em 1651, Giovanni Riccioli publicou um mapa detalhado com nomes que são usados até hoje. Com o mapeamento completo da Lua, inclusive da outra face, outros nomes de pessoas foram utilizados.

Foto telescópica obtida em 31/dez/1997, mostrando a Lua em fase crescente e o brilhante planeta Vênus também em crescente no céu próximo a Bursa, Turquia. (Crédito Tunc Tezel)

 

Foto espetacular da Lua cercado por um halo (produzido por cristais de gelo) obtida em 13/mar/2003 em Ontario, Canadá, sem uso de instrumento óptico. Também estão identificados alguns planetas e estrelas próximo da Lua. (Crédito Lauri Kangas)

 

Com auxílio de um simples telescópio são observáveis muitas das crateras, vales e fendas na Lua, como a cratera em forma de anel chamada Copernicus e fendas profundas próximos a cratera Triesnecker. Para reconhecer os acidentes geográficos (crateras, mares, fendas e outros) é necessário um mapa lunar e um pequeno telescópio. Por causa da excentricidade da órbita lunar (0,0549) podemos observar até 59% de sua superfície.

Contrário do que muitos pensam, a observação durante a lua cheia não é o melhor período porque a iluminação incide de frente e desse modo quase não há sombras; os desníveis não se destacam. Por exemplo, uma cratera que, com iluminação rasante, mostra-se em evidência, pode tornar-se irreconhecível com a Lua cheia. Portanto, os melhores períodos para observar a Lua são durante as fases crescente e minguante, quando o jogo de sombra transforma a superfície num verdadeiro espetáculo, até com um simples binóculo! 

  Foto da Lua obtida por telescópio e uma câmera digital. A região é do pólo norte (no topo) e Mare Imbrium (no centro); também são visíveis os Montes Apenninus (embaixo) e o Vallis Alpes (próximo ao limite dia-noite). (Crédito Peter Armstrong)

 

Esquema fora de escala mostrando as fases lunares. As fases se devem à iluminação que a Lua recebe do Sol e como esta é refletida para a Terra. Como a Lua se desloca em torno da Terra e esta ao redor do Sol, vemos a fração iluminada da Lua mudar constantemente. Costuma-se dividir em quatro as fases da Lua: nova, quarto crescente, cheia e quarto minguante. (Crédito Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro)

 

As principais fases da Lua são: lua nova, quando a face iluminada não pode ser vista da Terra porque a Lua está na mesma direção do Sol; lua quarto crescente, quando metade do globo iluminado pode ser visto e já nasce ao meio-dia; lua cheia, o globo lunar totalmente iluminado está voltado para a Terra, nascendo às 18:00 horas; lua quarto minguante, o oposto da lua crescente, nascendo à meia-noite e mostrando apenas metade do globo lunar.

O ciclo completo de 29 dias e as diversas fases são as mesmas, em determinado instante, para qualquer região da Terra, seja do hemisfério sul, seja do hemisfério norte.

  Foto da Lua em fase cheia obtida por um telescópio amador e camera fotográfica em 21/ago/2002, na região de Kirkland, EUA. (Crédito Jay Potts)

 

Estas fotos do eclipse lunar de 15/mai/2003 foram obtidas por um jornalista da Argentina, enquanto viajava pela Patagônia em busca de céu limpo. (Crédito Guillermo Oyhenart)

 

Somente durante a fase de lua nova é que ocorrem os eclipses solares, e na fase de lua cheia os eclipses lunares.

O eclipse lunar acontece quando a Lua entra na sombra da Terra, que se extende por mais de um milhão de quilômetros, durando no máximo quase 4 horas; os eclipses lunares podem ser: parcial (quando apenas parte da Lua está na sombra), penumbral (quando a Terra oculta a metade do Sol) e total (quando a Terra oculta todo o Sol).

  Esquema do eclipse lunar. Quando isso ocorre a Lua está alinhado com o Sol e a Terra, que projeta uma sombra no espaço. Uma região dessa sombra onde metade do Sol é visto é chamado de penumbra, e a região onde todo o Sol é eclipsado é chamado de umbra. O eclipse lunar só ocorre na fase da lua cheia. (Crédito Richard Snow)

 

Estas imagens mostram um eclipse lunar total na suas diversas fases. Foram obtidas . A Lua entrou na penumbra às 17:44, na umbra às 18:42 e o total desde 19:50 à 20:52. Voltou a umbra às 21:59 e na penumbra às 22:58. O tempo está no chamado horário Universal (GMT). Fotos obtidas em 9/jan/2001 por um astrônomo usando um telescópio na Islândia. (Crédito Reynir Eyjólfsson) 

 

No eclipse total a superfície lunar fica vermelho devido a atmosfera terrestre que dispersa os raios do Sol, filtrando os raios azuis de luz e permitindo que os vermelhos e alaranjados passem desimpedidos. Já o eclipse penumbral é menos conhecido, poque a sombra da Terra é bem fraca tornando difícil a observação.

Porém, por que não há eclipses toda lua nova ou toda lua cheia? Porque o plano orbital da Lua não coincide com o plano da órbita da Terra em torno do Sol, estando inclinado 5,14°.

A Lua também exerce uma decidida influência sobre a Terra, sendo que em alguns lugares a sua gravidade chega a causar uma diferença de mais de 15 metros entre a maré alta e a maré baixa.

Image do lado oposto da Lua obtida pela missão Apolo 11 em 16/jul/1969. O grupo alinhado de crateras (à esquerda) tem mais de 54 km de comprimento e está próximo de uma cratera de 16 km de diâmetro. A ausência de sombras é devido ao ângulo elevado do Sol. (Crédito NASA)

 

Imagem obtida durante um eclipse penumbral em 20/nov/2002, onde apenas parte da sombra da Terra oculta a superfície lunar. Note que parte de cima da Lua está mais escura, apesar de está na lua cheia. (Crédito de Fred Espenak/ MrEclipse.com) Eclipse lunar visto da Lua. A Terra eclipsa na frente do Sol e molda um fulgor avermelhado que é a luz combinada de todos os poentes e nascentes do Sol. (Crédito Joe Bergeron)

 

Esta excelente imagem obtida pela missão Apolo 11 mostra a superfície da Lua no local de pouso. Muitas rochas pequenas e crateras podem ser vistas até o horizonte lunar. (Crédito NASA/JSC)

 

Entre 1959 e 1972 a ex-União Soviética e os Estados Unidos enviaram sondas automáticas e naves tripuladas, e obtiveram dados fotográficos, medidas de campo de gravitação e magnético, composição química da superfície e condições ambientais, bem como milhares de fotos.

No total 20 sondas soviéticas foram bem-sucedidas e também foram os primeiros a obtiverem bons resultados, tais como a Luna 1 que sobrevoou a Lua em janeiro de 1959; a Luna 3 que fotografou o lado oculto em 7 de outubro de 1959; a Luna 9 que retornou fotos da superfície lunar em fevereiro de 1966.

 

Foto clássica da Terra vista acima da superfície da Lua, na região do Mare Smythii, obtida pela missão da Apolo 11. (Crédito NASA/NASM)
As sondas americanas só chegaram na Lua em abril de 1962 com a Ranger 4, mas entraram para a História porque colocaram os primeiros homens numa superfície extraterrestre. Para isso foi criado o projeto Apolo usando os enormes foguetes Saturno V; entre eles podemos destacar: a Apolo 8 entre 21 a 27 de dezembro de 1968, orbitando a Lua e retornando a Terra; a Apolo 11 pousando com os astronautas em 20 de julho de 1969; a Apolo 15 entre 26 de julho a 7 de agosto de 1971, que usou pela primeira vez os “jipes lunares”; a Apolo 17 em 19 de dezembro de 1972 que levou os últimos astronautas até o momento.

Depois desses eventos, só a partir de 6 de fevereiro de 1994, com a sonda Clementine, a Lua voltou a ser estudada por sondas espaciais. Em 1997 os japoneses enviaram a Lunar A para estudar a estrutura interna da Lua; e por fim, a Lunar Prospector em janeiro de 1998, que por 18 meses mapeou o campo magnético e gravitacional da Lua, e a superfície atrás de possíveis depósitos de gelo nas regiões polares. De qualquer modo, mais de 60 sondas espaciais já foram enviadas ao nosso satélite natural.

Nesta imagem, a Lua está sendo iluminada pela luz refletida da Terra. O brilho que aparece no horizonte lunar é causado pelo Sol e o planeta Vênus está embaixo. Foto obtida pela Clementine. (Crédito USGS)

 

Locais de pouso das sondas tripuladas americanas Apolo (em vermelho) e de algumas das sondas automáticas soviéticas Luna (em verde). (Crédito Núcleo Interactivo de Astronomia)

 

VIAGEM AO MARE ORIENTALE
Na região do Mare Orietale há uma enorme bacia, formada por uma cratera de impacto de cerca de 1.000 km de diâmetro entre o lado visível e o lado oculto da Lua
Imagem mostrando o lado ocidental da Lua visto da Terra, obtida em 30/set/2002, por astrônomo amador. No canto esquerdo abaixo é possível ver parcialmente o Mare Orientale. (Crédito Gary Seronik) Imagem da Lua obtida pela Galileo em 19/set/1990 a 560.000 km de distância. O lado direito da imagem é visível da Terra e o lado esquerdo nunca é visto da Terra. Destaque para Mare Orientale (quase no centro); Oceanus Procellarum (região escura à direita); e Aitken ( esquerdo abaixo). (Crédito NASA) A bacia no Mare Orientale ainda apresenta parte do anel de uma cratera de impacto, formando uma cordilheira no canto direito da imagem. O material escuro é de origem vulcânica. Imagem obtida pela Lunar Prospector. (Crédito NASA)

 

Como ocorre com a maioria dos satélites naturais, a Lua sempre mostra a mesma face para a Terra. Isso ocorre porque sua órbita ao redor da Terra tem o mesmo período em que completa uma volta em torno do próprio eixo; em outras palavras, o período de revolução está sincronizado com o período de rotação. No entanto, a rotação está algumas vezes adiantada e outras vezes atrasadas em relação à revolução (também chamado de mês sideral); esse período tem cerca de 27 dias.

Já o período completo de fases (chamado de mês sinódico) é de 29 dias, 12 horas e 44 minutos. A diferença do mês sideral do mês sinódico ocorre porque a Lua também gira em torno do Sol, acompanhando a Terra, e para voltar a mesma fase precisa completar pouco mais de uma revolução.

  Imagem do lado oculto da Lua obtida pela missão Apolo 16, enquanto estava em órbita no satélite. Diferente do lado visível, esse lado está cheio de crateras e com poucas depressões. (Crédito NASA)

Apesar de ser bem visível da Terra, vista do espaço a Lua reflete apenas 7% da luz solar. Outra aspecto interessante é a grande proporção de um satélite para o planeta: a Lua tem um diâmetro de cerca de 27% o da Terra; menor apenas que a proporção do satélite Caronte com o planeta Plutão, que é de 50%.

A atmosfera da Lua não é como da Terra. É apenas uma camada tênue e variável de gás, composto principalmente de hélio, neônio e hidrogênio. Apenas para ilustar: visto que não há ar, não há meio de o som viajar, pois o som é ouvido pelas vibrações do ar que atingem o ouvido duma pessoa. Por conseguinte, na Lua tudo é silencioso. Um meteorito poderia chocar-se contra sua superfície, ricochetear e chocar-se de novo contra ela, despedaçar-se e espalhar seus destroços pedregosos sem sequer um sussurro.

Cratera Tycho (cerca de 85 km de diâmetro) obtida pela Clementine em 27/mar/1994 a uma altitude de cerca de 440 km. Vista da Terra, ela destaca-se por causa das raias brilhantes nas regiões circundantes.(Crédito NASA)  

 

Bela imagem da Terra vista da superfície da Lua, acima de uma grande rocha. Imagem obtida pela missão Apolo 17, por enquanto a última missão à superfície do satélite. (Crédito NASA)

 

Três grandes crateras no lado oculto da Lua: a maior se chama Van de Graaff (cerca de 270 km de largura); a da esquerda, Birkeland (com 82 km) tem um pico central; e próximo ao horizonte, a Thomson (com 117 km) bem circular e lisa. Imagem obtida pela Apolo 17. (Crédito NASA/Lunar and Planetary Institute) Imagem da Cratera 308 no lado oposto da Lua, obtida pela missão Apolo 11 em jul/1969. É uma grande bacia de impacto com 30 km de diâmetro. Neste lado da Lua há muito mais crateras do que o lado visível. (Crédito NASA)

 

A temperatura na superfície lunar são extremas devido a falta de atmosfera: No lado iluminado pelo sol passam dos 125° C, enquanto que do outro lado, na escuridão do universo chegam aos -170° C.

A superfície lunar está recoberta por uma espessa camada de poeira, chamada de regolito, que varia de 2 a 8 metros nos mares e mais de 15 metros nas terras. É provável que no passado distante, uma chuva ininterrupta de micrometeoritos continuou a corroer as rochas superficiais, fragmentando-as em minúsculos grãos.

Foto da cratera Copernicus obtida pela Apolo 17 em 1972. Copernicus é uma das maiores crateras da Lua, com cerca de 93 km de diâmetro. Visto da Terra, se destaca por seu tamanho e por muitos raios brilhantes que saem dele. (Crédito NASA)

As rochas lunares se assemelham às terrestres e contêm praticamente os mesmos minerais; a diferença está na quantidade distribuída. Por exemplo, nas rochas lunares, a proporção do urânio e do potássio, segundo se verificou, era quatro vezes mais elevada que nas típicas rochas terrestres.

Os planaltos (ou terras) ocupam mais de 80% da superfície total da Lua. São regiões mais elevadas e com muitas crateras (algumas até sobrepostas), que vistos da Terra são as partes claras do disco lunar. O lado oculto da Lua é formado na maior parte por essas formações. As rochas dos planaltos lunares são anortositas, de cor clara, ricos em cálcio e alumínio.

Os astronautas da Apolo 16 capturaram esta cena da Terra nascendo no céu da Lua em 19/abr/1972. Grande parte da superfície vista nesta foto está no lado oposto do satélite, e por isso nunca é vista da Terra. (Crédito NASA)

 

Mapa topográfico da Lua obtida pelo altímetro à laser da Clementine, mostrando o lado visível (esquerda) e o lado oculto (direita), onde a cor vermelha indica regiões elevadas e a cor violeta as regiões baixas. Note a diferença marcante entre os dois hemisférios, enquanto no lado visível estão a maior parte das depressões no lado ocultao estão as regiões mais altas; a exceção é grande bacia no próximo ao pólo sul (Aitken) vista no lado oculto da Lua. A escala é em km. (Crédito Lunar and Planetary Institute)

 

Esta imagen foi obtida pela missão da Apolo 17 em órbita da Lua em 1972, próximo as crateras Eratosthenes (no centro) e Copernicus (no horizonte à direita). (Crédito NASA)

 

O restante da superfície são os mares, extensas depressões e mais escuros que os planaltos; além disso, são mais planos e possuem cerca de dez vezes menos crateras que os continentes. A maioria dos mares encontram-se no lado visível, representando cerca de 1/3 do disco lunar.

Com exceção do Oceanus Procellarum, os mares têm bordas circulares. Os mares são divididos em dois tipos: localizados no interior de grandes depressões circulares e os que invadiram áreas mais ou menos irregulares.

Foto de rochas na superfície lunar na região de Taurus-Littrow, local de pouso da Apolo 17, última missão do homem na Lua. (Crédito NASA)
Alguns desses locais se evidenciam vulcanismo no passado. Por exemplo, a cadeia de crateras Abulfeda, que se estende por 250 quilômetros à sudeste da cratera, e se alinha a outras cadeias semelhantes, visíveis nas proximidades das crateras Ptolomeu e Piccolomini. Outra área de possível origem vulcânica é o altiplano Kant. As rochas dos mares são basaltos, de cor escura, que na Terra procedem de formações vulcânicas. As rochas lunares recolhidas em 9 locais diferentes, sendo que grande parte foi dessas regiões. As missões Apolo e Luna recolheram mais de 380 quilos de material lunar.
  Imagem da superfície do lado visível da Lua obtida pela missão Apolo 11 em 21/jul/1969 quando estava a quase 19.000 km de distância. (Crédito NASA)

 

Vista do Hadley Delta fotografada pela equipe da missão da Apolo 15 em 31/Jul/1971. A montanha no fundo (centro da foto) foi chamada de Silver Spur (Dente Prateado) pelos astronautas. A montanha eleva-se 4.000 m acima da planície. (Crédito NASA)

 

É óbvio que com exceção da Terra, a Lua é o astro do Sistema Solar que mais temos conhecimentos, contudo ainda conserva o segredo de sua origem e de sua estrutura interna, e a polêmica questão da água. Portanto, em certo sentido a Lua ainda guarda segredos apesar da exploração espacial; ainda podemos vê-la e ficar admirando-a, enquanto são feitas novas descobertas.

Ainda são verdadeiras as palavras de R. J. Allenby, ex-diretor-assistente de ciência lunar da NASA, ditas há decadas: "É provável que a coisa mais significativa que tenhamos aprendido é que a Lua é um corpo muitíssimo complexo - não a simples 'bolha' que muitos pensavam que fosse. "

  IPrimeira imagem do lado oculto da Lua, obtida pela Luna 3 em 7/out/1959 a uma distância de 63.500 km. (Crédito NASA)

 

Gráfico comparativo da Lua com alguns satélites naturais. A Lua se destaca pelo tempo que gasta (quase 28 dias) apesar de está mais próximo da Terra do que a maioria dos satélites neste gráfico. Ocorre que todos, com exceção da Lua, estão em torno dos planetas gigantes (ou gasosos) que possuem gravidade maior que a Terra, e com isso uma velocidade orbital maior. Por exemplo, Titã está quase 3 vezes mais distante de Saturno do que a Lua da Terra, mas gasta quase metade do tempo (16 dias) do período orbital da Lua. (Crédito Ielcinis Louis)

 

Esquema da distância média da Lua da Terra e comparação de diâmetros. A distância média entre a Terra e a Lua é de cerca 30 vezes o diâmetro da Terra, e a Terra tem 3,67 vezes o diâmetro da Lua. Nesta gravura 1 pixel equivale a 600 km. (Crédito Jeff Root)

 

Imagem da Terra e da Lua obtida pela Nozomi em 18/jul/1998 de uma distância de 160.900 km da Terra e 515.000 km da Lua. Vibrante e brilhante, a reflexão das nuvens e dos oceanos da Terra contrastam fortemente com a obscuridade e tons cinzentos da superfície lunar. A sonda Nozomi se despede de seu lar em direção ao planeta vermelho, Marte. (Crédito Nozomi MIC Team/ISAS)

 

DADOS NUMÉRICOS DA LUA
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Data da descoberta -----
Massa (Terra =1) 0,0123
Volume (Terra=1) 0,0203
Densidade (g/cm³) 3,35
Gravidade (Terra=1) 0,1650
Temperatura Média -23º C
Componentes Principais da Atmosfera (Nenhum)
CARACTERÍSTICAS ORBITAIS
Distância Média da Terra (km) 384.400
Distância Máxima de Terra (km) 405.500
Distância Mínina de Terra (km) 363.300
Diâmetro Médio (km) 3.470
Período de Revolução (dias) 27,32
Período de Rotação (dias) 27,32
Inclinação da Órbita (graus) 6,68
Excentricidade da Órbita 0,0549
Velocidade Orbital (km/s) 1,02

 

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