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GLOSSÁRIO ENTOMOLÓGICO BRASILEIRO.

O PRIMEIRO GLOSSÁRIO ENTOMOLÓGICO BRASILEIRO DA REDE É TAMBÉM DICIONÁRIO MULTILINGÜE. AGORA COM HIPERLIGAÇÕES PARA FOTOS, ARTIGOS E PÁGINAS EXPLICATIVAS.

Autor: Roberto Eizemberg


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Este glossário inclui nomes vulgares (vernaculares) e termos ecológicos, etológicos, apícolas, etc.

A
Abdome. (Abdomen - Ing, Esp, Lat, Fra, Unterleib - Ale). A última das três divisões principais do corpo dos insetos, vindo logo atrás do tórax, e onde se situa o ânus e o aparelho reprodutor. Quanto aos tipos podem ser séssil (aderente), livre e pedunculado. Foto.
Abdome aderente. Ver abdome séssil.
Abdome livre. É quando a união entre o abdome e o tórax se faz por uma constrição moderada, e como exemplos temos as moscas. Foto.
Abdome pedunculado. É quando a união entre o abdome e o tórax se faz por uma constrição pronunciada, formando um pedúnculo ou pecíolo. É característico em alguns Hymenoptera.  Foto.
Abdome séssil. É quando a união entre o abdome e o tórax se faz em toda a sua largura, e como exemplos temos as baratas. Foto.
Abdômen. Ver abdome.
Abdomen. Palavra latina, ver abdome.
Abelha. (Abeja - Esp, Abeille - Fra, apis – Lat, Biene - Ale). (Ordem Hymenoptera, família Apidea). Do latim apicula. Por esta denominação são chamadas 20.000 espécies de insetos, sendo: sociais (5%), solitárias (80%) http://www.ufv.br/dbg/bee/Asabelhassolitarias.htm e parasíticas (15%). O seu estudo, é feito pela apidologia, pelo profissional denominado apidólogo. Coletivo: colméia, cortiço, enxame, apiário, abelhal. Som:zoar, zumbir, zinir, zuir, zunir, zunzunar, azoinar, ziziar.
Abelha-africana. (Killer bees - Ing). (Ordem Hymenoptera, família Apidea, Apis melífera escutellata), muito semelhante às abelhas européias, porém mais agressiva e com grande potencial de produtividade. Foi "acidentalmente" introduzida em nosso continente em 1956, na região de Campinas, SP, de onde se espalhou para todos os três continentes americanos, sendo limitada apenas pelas fronteiras térmicas em altas latitudes. Foto.
Abelha africanizada. Ver africanizada.
Abelha-alemã. Ver abelha preta.
Abelha-amarela. Ver abelha-europa.
Abelha-cachorro. Ver irapuã.
Abelha-bota-fogo.
Ver tataíra.
Abelha-caga-fogo. Ver tataíra.
Abelha-caucasiana. (Ordem Hymenoptera, família Apidea, Apis mellifera remipes Pall). Abelhas de porte médio.
Abelha-comum. Ver abelha-europa.
Abelha-da-terra. (Ordem Hymenoptera, família Apidea). Termo usado para designar as abelhas que constroem colônias no solo. Sin: abelha-papa-terra. Foto.
Abelha-de-cachorro. Ver irapuã.
Abelha-de-fogo.
Ver tataíra.
Abelha-do-chão. Ver mulatinha.
Abelha-doméstica. Ver abelha-européia.
Abelha-do-pau. (Ordem Hymenoptera, meliponinae). Que nidificam em ocos de árvores.
Abelha-europa. (Abeja - Esp, Honeybee, Hive bee- Ing, Abeille domestique- Fra, Honigbiene - Ale, Api - Ita). (Ordem Hymenoptera, Apis mellifera melífera Linnaeus, 1758).Originária da Alemanha e paises visinhos, foi introduzida no Brasil em 1839. Possuem o abdome com listras estreitas amarelas, porte médio 13mm. Sin: abelha-comum, abelha-da-europa, abelha-de-mel, abelha-doméstica,abelha-alemã, abelha-do-reino, abelha-escura, abelha-européia.
Abelha-européia. Ver abelha-europa.
Abelha híbrida brasileira.
Ver africanizada.
Abelha-indígena. São as abelhas da subfamília Meliponinae, que tem como característica básica possuírem o ferrão atrofiado. São subdivididas em duas tribos. Meliponini e Trigonini (veja classificação http://www.ib.usp.br/beetaxon/). Página http://www.ufv.br/dbg/bee/biologia_meliponinae.htm
Abelha-italiana.
(Ordem Hymenoptera, família Apidea, Apis mellifera ligustica Spin). Abelhas originárias da Itália, não muito agressivas, porém menos produtivas, as operárias alcançam de 12 a 13mm.
Abelha-limão. Ver iraxim.
Abelha-macha. Ver zangão.
Abelha-mãe. Ver rainha.
Abelha-mestra. Ver rainha.
Abelha-mirim. Ordem Hymenoptera, Meliponida minima.Abelha meliponinae, de pequeno porte, de cor preta com manchas amarelas.
Abelha-mosquito. Ordem Hymenoptera, Plebeia plebeia mosquito.Abelha meliponinae; nidifica em árvores e pouco mel, porém muito saboroso, Sin, mosquito,jati, jataí-mosquito, jataí-preta.
Abelha-mulata. Ordem Hymenoptera, abelha meliponinae que constroem seu ninho no solo. Sin: iruçu, iruçu-mineiro.
Abelhão. Ver mamangaba.
Abelha-papa-terra. Ver abelha-da-terra.
Abelha-preta.
Ver irapuã e abelha-europa.
Abelha-de-cupim. (Ordem Hymenoptera, família Apidea). Abelhas que nidificam nos cupinzeiros.
Abiogênese.
(Abiogenesis -.Ing). (Do grego a, sem; bios, vida; genesis, começo). Teoria que admite que os seres vivos se originaram de matéria inorgânica, espontaneamente. Veja biogênese e neobiogênese.
Abiótico. (Abiotic - Ing). (Do grego a, sem; bios, vida). É o componente, não vivo, do meio ambiente. Inclui todas as condições físicas e químicas do meio.
Acaricida. (Acaricide – Ing). Produto químico empregado para o controle dos ácaros.
Acaro. (Ácaro – Esp, Milbe - Ale). Aracnídeo, normalmente microscópico, pertencente a Ordem Acarina. Foto.
Acasalamento. União sexual de macho e fêmea, para proporcionar a fusão das células reprodutivas (gametas), isto é , a fecundação, e, por meio delas, a reprodução da espécie. Sin: coito, cópula. Foto.
Acasalar. (Sich paaren – Ale). Reunir macho e fêmea para procriar.
Acetil colina. (Acetyl choline - Ing). Substância presente em várias partes do corpo dos animais; é de grande importância para o funcionamento das células nervosas, funcionando como mediador químico.
Ácido. Substâncias capazes de doar prótons.
Ácron. É a parte anterior não segmentada do corpo de um animal metamérico.
Açucareira.
Ver formiga-açucareira.
Aculeado.
Com acúleos (Ordem Lepidoptera);com ferrão (Ordem Hymenoptera).
Acúleo. Espinho muito pequeno existente na membrana da asa (Lepidoptera).
Adaptação.
(Adaptación - Esp). (Do latim ad, na direção de; apto, apto). Processo pelo qual se modificam certos aspectos de um organismo, permitindo adequar-se ao ambiente ou a uma função.
ADN. Ácido desoxirribonucléico, “a molécula da vida”, molécula em dupla hélice composta por uma cadeia de açúcar (desoxirribose) e fosfato (adenina, guanina, citosina e timina), que contém toda a informação necessária para a vida e os códigos de instrução necessários para sua manutenção, e continuidade.
Africanizada. Resultado da mistura genética da subespécie Apis melífera escutellata (abelha-africana) com raças de Apis melífera de origem européia. Sin: abelha africanizada, abelha híbrida brasileira (AHB). O equivalente em língua inglesa é: AHB africanized honey bee ou killer bee. Ver também abelha-africana.
Agâmico. Reprodução de forma partenogênica, ou seja, sem acasalamento.
Agregação. Atração de um grupo de indivíduos a um recurso ambiental, ao qual cada indivíduo reage independentemente, não implicando em qualquer tipo de organização social. Foto.
Agrião. Ver libélula.
Aguadera.
Ver libélula.
Aguilão.
Ver ferrão.
AHB. Ver africanizada.
Alado. (Alate – Ing; Ailé - Fra;
geflügelt - Ale). Que possui asas.
Alça anal. Estrutura encontrada na asa posterior de Odonata utilizada para classificação das espécies; é formada por um grupo de células que podem ser arredondados, alongados ou em forma de pé.
Algófago.
Diz-se dos insetos que consomem alimento de origem vegetal (fitófago). Neste caso, algas. (Ver também alimentação).
Alimentação.
Quanto aos hábitos alimentares, os insetos podem ser: atróficos, monófagos, polífagos (oligófagos), pantófagos (onívoros); e quanto ao tipo de alimento: fitófagos, zoófagos, necrófagos, saprófagos, geófagos, etc.
Alimentador. Dispositivo utilizado em apicultura para alimentar artificialmente as abelhas.
Alinoto. A placa notal do mesotórax ou metatórax de um inseto pterigoto.
Alometria.
(Allometry - Ing). É o estudo das variações nas proporções dos organismos em relação ao seu tamanho, devido a fatores do desenvolvimento. É dividido em: ontogenia e filogenia.
Alomônio.
(Allomone - Ing). (Do grego allos, outro; hormaein, para excitar, estimular). É uma substância, ou mistura química de substâncias, usadas em comunicação (infoquímicos) no meio de indivíduos que pertence a espécies diferentes. Evoca uma resposta que é adaptativa favorável para o emissor mas não para o receptor. Ex: alomônios que servem para subjugar presas, como por exemplo, as substâncias produzidas por alguns percevejos, que são liberadas de suas glândulas ventrais e que são atrativas às formigas. Ao se alimentarem delas, as formigas ficam narcotizadas, constituindo-se em presas fáceis para o percevejo, veja Foto. Os alomônios podem ser divididos em: alomônio antixenótico, alomônio repelente, alomônio supressor e alomônio deterrente.
Alomônio antixenótico.
É um alomônio que serve para interromper o comportamento de seleção da planta hospedeira.
Alomônio deterrente.
É um alomônio que serve para interromper a alimentação de um inseto.
Alomônio repelente.
É um alomônio que serve para afastar o inseto da planta.
Alomônio supressor.
É um alomônio que serve para impedir que o inseto se alimente de uma planta.
Alopatria.
(Allopatry - Ing). É quando não ocorre coincidência geográfica entre indivíduos, populações ou espécies distintas.
Alternância de Geração.
Quando ocorre a alternância entre gerações sexuadas e assexuadas no ciclo reprodutivo de determinada espécie.
Altruísmo. (Altruism - Ing). É o comportamento autodestrutivo, ou potencialmente autodestrutivo, que é executado para o benefício de outro(s). Ex: abelha-africana, que morre ao perder o ferrão com parte de seu abdome, ao ferroar um intruso na defesa da colônia.
Álula.
(Alula - Ing). Ver calíptera.
Alvado.
É a entrada de uma colméia, podendo ser regulada de acordo com a época do ano.
Alvéolos.
São as células hexagonais que compõem o favo. São constituídos de cera e servem para armazenar mel, pólen ou para o desenvolvimento das larvas, zangões e operárias.
Ambulatória.
Ver pernas ambulatórias.
Ametábolo.
Ver apterygota.
Anabolismo.
(Do grego anabolé, demora; ismo, ação de). É a fase do metabolismo em que se regenera a matéria viva (nutrientes), partindo-se de substâncias simples e energia. Sin: assimilação.
Anemotropismo.
É o tropismo relacionado ao vento.
Amensalismo.
É a interação onde uma espécie não é afetada e a outra é inibida.
Anfítoca.
É a reprodução por partenogênese, que gera indivíduos machos e fêmeas.
Antena.
(Antenne - Ale; Antenna - Ing; Antenne - Fra; Antena - Esp; Antenne - Ita). São apêndices formados por três partes distintas:  Foto escapo, pedicelo e flagelo, este último formado por uma série de artículos. As antenas são presentes sempre em par, em todos os insetos, por isto são denominados de díceros e, segundo o aspecto dos artículos (antenômeros), elas podem ser classificadas em: filiforme, moliniforme, clavada, capitada, imbricada, fusiforme, serreada, denteada, estiliforme, plumosa, flabelada, setácea, furcada, pectinada, lamelada, geniculada, aristada e composta. Sua função principal é sensorial como por exemplo: tato, olfato e audição.
Anterolateral. Situado lateralmente e para frente.
Anticoagulante. Substância antagonista à coagulação do sangue, geralmente presente em saliva de insetos hematófagos.
Ânus. (der After - Ale) Orifício posterior de saída do trato digestivo, por onde saem os excrementos.
Apiário. (Apiary - Ing). É o conjunto de colméias e outros equipamentos para a prática da apicultura.
Apidicida.
(Do latim apis, abelha; caedere, matar). Ser ou produto que causa a morte das abelhas.
Apícola.
(Do latim apis, abelha; colore, morar). É relativo à criação e aos produtos das abelhas.
Apicultor.
Pessoa que tem como profissão ou diversão a arte da apicultura.
Apicultura. (Beekeeping, Apiculture - Ing; Apiculture - Fra; Bienenzucht - Ale). (Do latim apis, abelha; cultura, no sentido de cuidar). É a arte de criar e cuidar das abelhas, para delas obter os produtos apícolas, tais como o mel, geléia real, apitoxina, etc.
Apidologia.
É o ramo da entomologia que estuda as abelhas.
Apidólogo. É o entomólogo que faz o estudo cientifico das abelhas.
Apitoxina.
É a toxina (quando injetado veneno) produzida pela abelha, e é composta principalmente de ácido fórmico, misturado com várias outras toxinas, que além de servir para a defesa, serve ainda como conservante do mel, sendo esta sua principal função. Sin: veneno de abelha.
Apterigoto.
(Aptérygote - Fra; Apterygote - Ing, Ale). (Do grego a, sem; pteron, asa). Subclasse de insetos desprovidos de asas, mesmo na sua história evolucionária, providos de apêndices ventrais, além dos cercos. Seu desenvolvimento é progressivo, sem metamorfose. São os Thysanura (Archaeognata + Zygentoma). Sin: ametábolo.
Áptero. (Attero - Ita, Aptero – Esp, Flügellos - Ale Apterous - Ing, Aptère - Fra). (Do grego an, sem; pteron, asa). Que não possui asas.
Apterygota. Palavra latina, ver apterigoto.
Aptésico. Inseto que apesar de possuir asas, não as usam para o vôo.
Aquático. (Wasser - Ale, Aquatic - Ing). (Do latim aquaticus, água). Diz-se dos organismos que vivem em água doce ou salgada; as formas da água salgada são normalmente descritas como marinhas.
Arapuá. Ver irapuã.
Arborícola. Organismo que vive nas árvores.
Arlequim. (Arlequin de cayena - Argentina; Escarabajo arlequín, Aserrador arlequín - Venezuela; Harlequin beetle - Ing). (Ordem Coleoptera, família Cerambycidae, Acrocinus longimanus (Linnaeus, 1758)). Magnífico besouro que pode medir 68mm, cor de fundo preto com a parte superior decorada em arabescos avermelhados e cinzentos; machos apresentam as patas anteriores bem desenvolvidas. Possui habito noturno e suas larvas se desenvolvem em arvores do gênero Ficus. Pela sua beleza e tamanho é muito cobiçado por colecionadores, que adicionado com a destruição de seus habitas, pode causar problemas para o futuro da espécie. Sin: arlequim-da-mata, arlequim-grande, arlequim-de-caiena, broca-da-jaqueira, besouro-da-figueira.
Arquiptero.
Ver libélula.
Arrenótoca.
Ver arrenotoquia.
Arrenotoquia.
(Do grego arrhen, macho; tokos, nascimento). (Arrhenotoky - Ing). É a reprodução por partenogênese, que gera apenas machos. Ver também telitoquia.
Asa.
(Aile - Fra; Wing - Ing; Flügel -Ale). São apêndices torácicos laminados, membranosos, reforçados com veias e são articulados ao tórax, para locomoção aérea dos insetos. O par anterior chama-se mesotorácico ou asas I, e o posterior metatorácico ou asas II. Os insetos com apenas um par de asas funcionais são chamados de dípteros, os desprovidos de asas são ápteros e os que apesar de as possuírem não as usam são os aptésicos. Quanto aos tipos de asas temos: membranosas, tégminas, hemiélitros, élitros, balancins, pseudo-halteres, franjadas e lobadas.
Asa-branca
. Ver birigui.
Aspersor.
Ver borrifador.
Assimilação.
Ver anabolismo.

Atrófico.
É quando o inseto não se alimenta. Isto ocorre na fase adulta de alguns insetos (ver também alimentação).
Aureliano. Denominação utilizada para o estudioso de borboletas.
Autótrofo. (Autotroph - Ing). É o tipo de nutrição baseada na síntese de compostos inorgânicos.
Aviãozinho.
Ver libélula.
Axônio.
(Axon - Ing). Do grego axon, onos. Prolongamento da célula nervosa, responsável pela condução dos impulsos nervosos.


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B
Balancins. (Balanciers - Fra; Balancers - Ing; Schwingkölbchens - Ale). É o primeiro par de asas atrofiadas com função de equilíbrio no vôo. São encontradas em Diptera.  Foto.
Barata. (Cafard - Fra; Cockroach, Black beetle – Ing; Cucaracha - Esp; Küchenschabe, Kakerlak - Ale; Blatta - Ita). (Ordem Blattaria). Estes insetos se caracterizam por serem achatados, e por terem o pronoto (Foto.) recobrindo a cabeça quando em repouso, e cercos bem desenvolvidos. Algumas poucas espécies se espalharam pelo mundo inteiro e se tornaram companheiras do homem (Foto.) , proliferando no interior de suas habitações; porém a maioria das espécies são silvestres e vivem no serrapilheiro em raízes e caules da vegetação, sob pedras e madeiras podres. Sin: bicho-das-padarias, bicho-dos-padeiros.
Barata-branca.
É o nome dado às ninfas de baratas, após efetuarem a muda.

Barata-d'água. (Giant water - ing; Cucarachones de agua - Costa Rica). (Ordem Hemiptera, família Belostomatidae). Por este nome são conhecidos vários hemípteros aquáticos, entre os quais as espécies Lethocerus maximus, L. grandis e L. delponteisão, consideradas as gigantes do grupo. Atacam peixes, rãs etc., dos quais suga-lhe os líquidos orgânicos. Devem ser manuseadas com cautela, pois podem dar dolorosas bicadas. Foto.
Barata de esgoto.
(Cucaracha Americana, Cucaracha voladora  - Argentina; American cockroach - Ing). (Ordem Blattaria,
Periplaneta americana). É uma espécie de porte grande, podendo chegar aos 35 - 37 mm, tem reflexos muito rápidos. Os machos e as fêmeas são alados e podem voar nas noites quentes de verão. De suas ootecas nascem  aproximadamente 15 ninfas. Para criação em laboratório é necessário caixa bem isolada e telada, com vaselina nas bordas, abrigos e local para fixação das ootecas (caixas de ovos de papelão ou isopor). Adaptam-se bem com ração de gatos ou cães e necessitam de água e umidade elevada.    Sin. Barata voadora, barata cascuda, barata de banheiro. (Foto.).
Barata-verde.
(Cucaracha cubana - Argentina; Cuban cockroach - Ing). (Ordem Blattaria, família Blattidae). É o nome dado às baratas do gênero Panchlora, que são de um belo verde. São de hábitos silvestres, porém são facilmente criadas em terrários (insetários), cuidadosamente telados, desde que mantidas as condições de umidade e temperatura, e respeitando sua necessidade de se esconder entre superfícies adjacentes (tignotropismo). Em cativeiro aceitam dietas como açúcar mascavo com ração para cães, obviamente não esquecendo de fornecer água.

Barba. É o apinhamento de abelhas na porta do alvado. Pode ser um sinal de excesso de calor. Se elas não voltarem para a colméia após o amenizar da temperatura, aí sim pode ser um sinal de enxameação.
Barbeiro.
(Kissing bug - Ing; Chinchorro, Chinche - Esp). (Ordem Hemiptera, família Reduviidae). Nome vulgar de vários insetos, vetores do Trypanosoma cruzi, que é o agente etiológico causador da doença de Chagas, especialmente as espécies Triatoma infestans, T. sordida, Panstrongylus megistus e Rodnius prolixus (este último introduzido acidentalmente no Brasil, devido ao fato de ser muito resistente e facilmente criado para estudos científicos. (Foto.). Têm por hábito sugar o sangue humano e de outros animais, mamíferos e aves. Há espécies que vivem fora das habitações humanas, mas a maioria vive, principalmente, nas casas de pau-a-pique, nas frestas das paredes que se formam após o ressecamento da argamassa, de onde saem à noite, para picar as pessoas, geralmente na face, fato que dá origem a seu nome, que é o mais vulgar. Sin: bicho-de-parede, chupança, chupa-pinto, fincão, bicudo, furão, gaudério, percevejo-do-sertão, procotó, rondão, vunvum.
Barigui.
Ver birigui.
Barracão. Ver sirgaria.
Bastão.
Em apicultura, é destinado à confecção de cápsulas de cera para criação de futuras rainhas.
Batmedometabolia.
É a metamorfose gradual, na qual as ninfas não se assemelham aos adultos.
Batmetabolia.
Ver hemimetabolia.
Behaviorismo. Consiste em um método de observação e análise, que tem como objetivo o estudo das relações entre os estímulos e as respostas do organismo ou superorganismo estudado.
Bentos.
(Benthos - Ita). Conjunto de seres vivos do bioma aquático que vivem restritos ao fundo de rios, lagos ou oceanos.
Bererê. Ver birigui.
Berne. (Ordem Diptera, famílias Cuterebridae e Oestridae). 1) Cuterebridae. Diz-se das larvas de moscas que se alimentam de tecidos do hospedeiro, causando a miíase. As larvas da maioria das espécies parasita roedores e marsupiais. A mais comum em nosso país é a Dermatobia hominis. Foto1 Foto 2. Sin: berro, estro, torcel, ura. Ver também mosca-do-berne e miíase. 2) Oestridae. Larvas de grandes moscas semelhantes a abelhas, que se alimentam de tecidos do hospedeiro. Em algumas espécies as larvas migram no corpo do hospedeiro. São comuns em outras regiões zoogeográficas.
Berneira. Ver mosca-do-berne.
Berro. Ver berne.
Beruanha. Ver mosca-do-estábulo.
Besourinho-da-praia. (Ordem. Coleoptera,Família tenebrionídeos Phaleria brasilienses). Com aproximadamente 10mm, de cor pardo-amarronzado,vive nas praias oceânicas, e suas larvas vivem sob a areia comendo detritos orgânicos. Incomodam os banhistas com mordidas na pele em contato com a areia. Sin besouro-da-praia.
Besourinho-do-fumo. (Ordem. Coleoptera, família anobiédeos, Lasioderm serricorne). Ataca as folhas do tabaco armazenado, causando grande prejuízo
Besouro. (Beetle, Bug, Scavenger – Ing; Käfer – Ale; Besoiro - Pot; Escarabajo - Esp). (Ordem Coleoptera). Do castelhano abejorro, aumentativo de abeja, do latim apicula. Insetos cujo primeiro par de asas ( élitro ) é queratinizado e funciona como um estojo protetor para o segundo par; além disto, possuem aparelho bucal mastigador. É a maior Ordem dentre os insetos, e também entre todos os outros seres vivos. Sin: cascudo, escaravelho.
Besouro-africano. (Introduced dung beetle - Ing). (Ordem Coleoptera, família Scarabaeidae, Onthophagus gazella). Originário da África, foi introduzido no Brasil para consumir a grande massa fecal produzida pelos grandes herbívoros, que também são exóticos, diminuindo a infestação da mosca-do-chifre, que também e exótica (e de quebra a nossa população de rola-bosta rotulada de "incompetente"). Sin: rola-bosta-africano.
Besouro-bola. (Ordem Coleoptera, família Scarabaeidae, sub-família Acanthocerinae). São besouros que medem até 10mm. Quando injuriados, para se defenderem, encolhem-se tomando o aspecto esférico Foto. Em algumas espécies, ao se contraírem, as pernas de tíbias fortemente achatadas, articulam-se de uma forma tão perfeita que quase não se vê sua descontinuidade Foto.
Besouro-da-figueira. Ver arlequim.
Besouro-d'água. (Ordem Coleoptera, famílias, Dysticidae, Gyrinidae e Hydrophilidae). São os besouros aquáticos.
Besouro-da-praia. Ver besourinho-da-praia.
Besouro-de-limeira. (Ordem Coleoptera, família crisomelídeos, Maecolaspis quatuordecimcostata). Atacam folhas e frutos da macieira, videira, abacateiro e eucalipto; sua coloração varia do violáceo ao verde; as larvas vivem no solo.
Besouro-idiamin. Ver bicho-capixaba.
Besouro-pardo-da-videira. (Ordem Coleoptera, família escarabeídeos, Bolax flavolineatus). medindo de 13 a 15mm, ataca a videira e várias outras culturas, como o marmeleiro, a ameixeira, a soja, o eucalipto.
Besouro-saltador. (Ordem Coleoptera, família alticideos). Ataca espécies de Anthurium e apresenta as pernas posteriores dilatadas, o que favorece o saltar.
Bicha-cadela. Ver lacrainha.
Bichinho-do-amor.
Ver dragão-da-lua.
Bicho-cesto.
Ver bicho-de-cesto.
Bicho-da-seda.
(Gusano de seda - Esp; Silkworm - Ing). É a lagarta da mariposa Bombix mori. Após o nascimento, esta lagarta pode aumentar em 10.000 ou 11.000 vezes seu peso, comendo unicamente folhas de amoras Norus alba, passando pelas 5 idades (como são chamados os estágios em sericicultura) até se encasular nos bosque (emboscamento), quando finalmente se aproveita a seda e, em alguns casos, a crisálida. Sin: sirgo. Página http://insected.arizona.edu/espanol/sedainfo.htm 
Bicho-de-cesto. (Bagworm moths - Ing). (Ordem Lepidoptera, família Psychidae). São conhecidos assim, pois suaq larvas constroem um casulo característico, composto por um emaranhado de gravetos ou folhas(Foto 1.)(Foto 2.), unidos por seda e envoltos ou não por ela (Foto 3.). Outro fato interessante é que as fêmeas nunca abandonam o casulo, pois encrisalidam-se dentro dele ficando com aspecto vermiforme e ai são fecundadas e depositam os ovos. Sin: bicho-do-cesto, bicho-cesto, bicho-de-canastra, bicho-do-cigarro.
Bicho-de-fogo Ver potó.
Bicho-de-lenha.
Ver lacrainha.
Bicho-de-parede.
Ver barbeiro
Bicho-de-pé.
Ver bicho-do-pé.
Bicho-de-porco. Ver bicho-do-pé.
Bicho-do-amendoim. Ver dragão-da-lua.
Bicho-do-cesto. Ver bicho-de-cesto.
Bicho-do-cigarro. Ver bicho-de-cesto.
Bicho-do-pé. (Chigo, Chigger, Sand flea – Ing; Nigua - Esp; Sandfloh - Ale; Chigue - Fra). (Ordem Siphonaptera, família Hectopsilídeos, espécies tunga penetrans e tunga caecata). Pequena pulga hematófaga, cuja fêmea fecundada penetra na pele humana ou de outros hospedeiros, deixando para fora apenas o ânus, os estigmas respiratórios e o ovipositor. Seu abdome se dilata causando a tungíase (tungidíase) e passa a produzir grande quantidade de ovos, que são arremessados para fora do hospedeiro. A remoção do bicho-do-pé deve ser feita de preferência por profissional da área de saúde, devidamente treinado, mas em casos de dificuldade em obter tratamento, sua remoção deve ser feita levando-se em conta uma perfeita desinfecção local, seguida da ampliação do orifício com extrema cautela para não romper o abdome da tunga, que deve ser puxada de preferência com os dedos. A espécie Tunga penetrans, originária das América do sul e ilhas do Caribe, foi introduzida na África no século 19. Sin: bicho-de-pé, bicho-de-porco, bicho-do-porco, espinho-de-bananeira, jetecuba, nígua, pulga-de-areia, sico, taçura, tunga, xiquexique, zungue, zunga, zunja.
Bicho-de-pau. Ver bicho-pau.
Bicho-capixaba. (Ordem Coleoptera, família Lagriidae, Lagria villosa Fabricius 1783). Besouro exótico, oriundo do continente africano, o que justifica alguns de seus nomes, que foram dados em alusão ao ditador de Uganda Idi Amin Dada. Foi referido pela primeira vez nos continentes americanos em 1976, no estado do Espírito Santo. A forma adulta mede entre 10 e 15mm, com coloração metálica bronze esverdeado. As larvas alcançam as mesmas proporções dos adultos, sendo do tipo elateriforme, de cor escura possuindo setas longas. É praga de várias lavouras, entre elas, abacaxi, bananeira, cafeeiro, cana, ervilha, fava, feijoeiro, milho, soja, sorgo, trigo e outras tantas hortaliças. Adultos e larvas são fitófagos, sendo que os adultos atacam as folhas na planta, e as larvas ficam no solo comendo seus resíduos. No final da década de 70 suas infestações eram maciças; no litoral carioca, quando ocorriam ventos sudoestes, suas populações eram lançadas no oceano e depois eram jogadas nas praias, cobrindo toda a arrebentação numa faixa de até 1 metro de largura, que se estendia por quilômetros. Hoje suas populações são mais discretas, mas ainda assim costumam causar grandes prejuízos. Sua criação em insetários é fácil, bastando um pequeno aquário com 5cm de terra vegetal, que deve ser mantida úmida, alguns adultos e folhagens como couve e alface (orgânicos), que ao serem trocados, deve-se deixar alguns restos em contato com a terra. Sin: capichabinha, idiamin, besouro-idiamin.
Bicho-pau. 1 (Walkingstick - Ing; Palote - Chile; Zambapala - Peru; Palo-palito, Chimbilicoco - Nicaragua; Bicho palo - Argentina; Carga palito, Escalosfrío - México; Insectos palo. Esp. ). (Ordem Phasmida). ( Foto.). Insetos de corpo semelhante a um graveto ou pequeno galho; possuem a cabeça curta e antenas longas, podem alcançar proporções de gigantes entre os insetos, com algumas espécies superando os 50 cm. Sua defesa é a camuflagem com o meio, potencializada com imobilidade na presença de possíveis predadores. Sin: bicho-de-pau, cipó-seco,chico-magro, joão-magro, mané-magro, manuel-magro, maria-seca, taquarinha. 2 (Bottle locust, Horse head locust - Ing; Falso Palote - Chile). (Ordem Orthoptera, família proscopidae). ( Foto.). Diferem da Ordem anterior pela cabeça alongada, antenas curtas e fêmures apropriados para o salto. Sin maria-seca, maria-mole, gafanhoto-de-jurema, gafanhoto-de-marmeleiro.
Bico. Ver rostro.
Bicudo. (Ordem Coleoptera, família Curculionidae e Ordem Hemiptera, família Reduviidae ), Por este nome são conhecidos os gorgulhos e em alguns casos os barbeiros.
Bimbinha. Ver minguita.
Biocenose. É sinônimo de comunidade ecologicamente equilibrada de animais e de plantas; é a associação biológica dos organismos de uma comunidade, e se divide em agregação, sociedade e simbiose.
Biodegradável. Substância que se decompõe pela ação de seres vivos.
Biodiversidade. Ver diversidade biológica.
Biogênese. (Biogenesis -.Ing). (Do grego bios, vida; genesis, começo). Teoria que admite que os seres vivos se originaram de outros seres vivos. [....!?]. Veja abiogênese e neobiogênese.
Bioma. Amplo conjunto de ecossistemas terrestres, caracterizados por tipos fisionômicos semelhantes de vegetação, com diferentes tipos climáticos. É o conjunto de condições ecológicas de ordem climática e características de vegetação: o grande ecossistema com fauna, flora e clima próprios. Os principais biomas mundiais são: tundra, taiga, floresta temperada caducifólia, floresta tropical chuvosa, savana, oceano e água doce.
Biomassa. Quantidade de matéria orgânica presente num dado momento, numa determinada área, e que pode ser expressa em peso, volume, área ou número.
Bioprospecção. Atividade exploratória que visa identificar componente do patrimônio genético e informação sobre conhecimento tradicional associado, com potencial de uso comercial. (medida provisória nº 2186-16, de 23 de agosto de2001).
Biotecnologia. Significa qualquer aplicação tecnológica que utilize sistemas biológicos, organismos vivos, ou seus derivados, para fabricar ou modificar produtos ou processos para utilização específica.(Convenção de Diversidade Biológica).
Biótipo. Grupo de indivíduos geneticamente iguais.
Biosfera. Conjunto formado por todos os ecossistemas da Terra. Constitui a porção do planeta habitada por seres vivos.e fisicamente formado pela atmosfera (troposfera), crosta terrestre (litosfera), água (hidrosfera). Sin: ecosfera
Biota. Conjunto de seres vivos que habitam um determinado ambiente ecológico, em estreita correspondência com as características físicas, químicas e biológicas deste ambiente.
Biótico. (Biotic - Ing). É o componente vivo do meio ambiente; um processo ou fenômeno causado por organismos vivos.
Biótipo. Grupo de indivíduos geneticamente iguais.
Biótopo. O lugar em que uma comunidade vive.
Birigui. (Manta, Aliblanco, Jején, Manta blanca, Palomilla, Capotillo, Chitra, Pito, Pringador, Quemador, Alú, Aludo - Colômbia; Titira, Plumilla, Angelillos, Puma, Rapache, Jenjen, Capa blanca, Lalapo, Wanwa, Pumamanchachi, Pumakanikum, Chuspi, Quitis, Manta blanca, Mosco, Ushpa, Uta - Peru). (Ordem Diptera, família Psycodidae, subfamília Phlebotominae). Do tupi mberu'wi, 'mosca pequena'. Mosquito hematófago de porte pequeno, com o corpo recoberto por cerdas finas e compridas. Quando em repouso, suas asas ficam em posição de "V". São conhecidos mais de 450 psicodídeos nas Américas, que transmite diversas doenças, dentre elas a Leishmaniose. Sin: asa-branca, barigui, bererê, flebótomo, tatuquira, mosquito-palha. Foto. Artigo 1. Artigo 2.
Bironha. Ver mosca-do-estábulo
Bitu. (Ordem hymenoptera, Família Formicidea, Gênero Atta). Por esse nome é conhecido o macho alado das formigas saúvas. Sin. Catipará, caxipará, escumana, içábitu, sabitu, savitu e vitu. A fêmea é conhecida como tanajura. 
Bivoltino.
(Bivoltine - Ing). (Do latim bi, dois; Italiano, volta, tempo). Organismo que tem duas gerações por ano.
Bomboloni. Ver mamangaba.
Borboleta. (Papillon – Fra; Butterfly - Ing; Mariposa - Esp; Farfalle - Ita; Schmetterling - Ale). (Ordem Lepidoptera) Denominação que deve ser aplicada somente aos insetos da ordem dos Lepidópteros, cujas espécies são de hábito diurno e, geralmente, ao pousarem, suas asas ficam em posição perpendicular ao corpo. Possuem antenas clavadas, pertencendo a antiga divisão Rhopalocera. Coletivo: boana, cardume, panapaná, panapanã. Páginas: Lepidoptera Brasiliensis http://www.lepidoptera.datahosting.com.br Borboletas Gaúchas http://www.oocities.org/jateston
Borboleta-da-praia. (Ordem Lepidoptera, Parides ascanius) Bela borboleta negra com detalhes brancos e rosa escuro e com cauda de andorinha. É uma espécie encontrada apenas no estado do Rio de Janeiro e corre grave risco de extinção devido a destruição da sua planta alimento a Jarrinha-da-praia que cresce em áreas pantanosas, que são drenadas na ocupação deste habitat. Foto.
Borrachudo. (Ordem Diptera, família Simuliidae). Nome usado para designar vários insetos pequenos, de coloração escura, alguns possuem manchas brancas na(s) perna(s) e, ou abdome; tem um aspecto corcunda. Suas fêmeas são hematófagas, e quando atacam causam enorme desconforto, podendo levar a sérios quadros alérgicos em pessoas suscetíveis. Seus ataques massivos podem colocar em risco de vida até pessoas que não tenham alergia, devido à perda excessiva de sangue. Desovam em água corrente, onde suas larvas se criam presas a pedras, folhas ou outro substrato. Sin: pinhum, pium, promotor.
Borrifador. Em apicultura, é o aspersor utilizado para borrifar com água fria as abelhas, acalmando-as. É usado principalmente em episódios de pilhagem, para afugentar as intrusas. Usa-se ainda aspergir com água e algumas gotas de essência de hortelã-pimenta ou água açucarada, quando se une duas famílias, para que adquiram o mesmo cheiro. Sin: aspersor. Ver também pulverizador.
Bosteiro.
Ver rola-bosta.

Bota-fogo. Ver tataíra.
Braquíptero. Que tem asas curtas que não cobrem o abdome.
Bunda-de-ouro.
Ver formiga-feiticeira.
Busca-vida. Ver minguita.


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C
Cabeça. (Cabeza - Esp; Head - Ing; Kopf – Ale). A porção anterior das três divisões principais do corpo dos insetos, que apresenta os olhos, as antenas e as peças bucais. Foto..
Cabeça-de-negro.
(Catarran - México). (Ordem Isoptera, gênero Nasutitermes). Designação dada ao ninho do cupim-narigudo, gênero Nasutitermes, quando arborícolas e escuros. Foto.
Cabra-cega.
Ver libélula.
Caçadora.
Ver formiga-argentina.
Cachorrinho-de-mulher.
Ver formiga-feiticeira.
Cadeia alimentar. É a transferência da energia alimentar que existe no ambiente natural, numa seqüência na qual alguns organismos consomem e outros são consumidos. Essas cadeias são responsáveis pelo equilíbrio natural das comunidades e o seu rompimento pode trazer o desequilíbrio natural das comunidades, com conseqüências drásticas, como é o caso quando da eliminação de predadores de insetos. A cadeia alimentar é formada por diferentes níveis tróficos (trophe, nutrição). A energia necessária ao funcionamento dos ecossistemas é proveniente do sol e é captada pelos organismos clorofilados (autótrofos) que, por produzirem alimento, são chamados produtores (1º nível trófico). Estes servem de alimento aos consumidores primários (2º nível trófico ou herbívoros), que servem de alimento aos consumidores secundários (3º nível trófico) que servem de alimento aos consumidores terciários (4º nível trófico) e assim sucessivamente. Todos os organismos, ao morrerem, sofrem a ação dos saprófagos (sapros, morto, em decomposição; phagos, devorador), que constituem o nível trófico dos decompositores.
Cafuti. Ver mosca-do-pombo.
Caga-fogo. Ver tataíra, formiga-de-fogo e potó.
Caga-pimenta. Ver potó.
Cairomônio. É uma substância ou mistura química de substâncias usadas em comunicação (infoquímico de ação interespecífica, ou seja um aleloquímico) no meio de indivíduos que pertence a espécies diferentes. Evoca uma resposta que é adaptativa, desfavorável para o emissor mas favorável para o receptor. Ex: os feromônios sexuais de percevejos funcionam como cairomônios para vespinhas parasitóides, que se mantêm à espera da oviposição.
Calíptera.
Um ou dois pequenos lobos na base da asa, localizados exatamente acima do haltere. Sin: álula ou escama.
Calunga. Ver libélula.
Cambito.
Ver libélula.
Camuflagem.
É um procedimento de dissimulação e ocorre quando um inseto possui a mesma cor (homocromia) e, ou a mesma forma (homotipia) das coisas do meio em que vive, podendo ser obtido pelo comportamento (como no caso do bicho-pau, que ao sopro do vento imita os movimentos de um galho real). Sin: mimecrismo.
Canhacinha.
Ver minguita.
Canibal. É o inseto que consome alimentos de origem animal (zoófago), podendo devorar outro de sua espécie (ver alimentação).
Canibalismo. Uma variação do predatismo, em que o indivíduo mata e consome outro da mesma espécie.
Canzil. Ver libélula.
Capichabinha.
Ver bicho-capixaba.
Carango. Ver chato.
Carapanã.
Do tupi karapa’nã. Ver mosquito.
Carapanã-pinima.
Do tupi karapa’nã +pi’nima, mosquito pintado, plural: carapanãs-pinimas, carapanãs-pinima. Ver mosquito.
Carnívoro.
Diz-se dos insetos que consomem alimentos de origem animal (zoófago), neste caso, carne (Ver também alimentação).
Carpófago.
Diz-se dos insetos que consomem alimento de origem vegetal (fitófago), neste caso, frutas (Ver também alimentação).
Carreiro.
(Trail, Driver – Ing). São as trilhas por onde caminham as formigas. Canção http://alfarrabio.um.geira.pt/zeca/cancoes/96.html.
Cartucho.
Ver ooteca.
Casta.
Um grupo de insetos, com morfologia e função específicas, dentro de uma colônia de insetos sociais. As habituais três castas são rainha, zangão (macho) e operaria. As térmitas e algumas formigas também têm uma ou mais castas de soldado.
Catabolismo.
(Do grego katabolé, ação de atirar de cima para baixo; ismo, ação de). É a fase do metabolismo na qual ocorre a degradação das moléculas de nutrientes, disponibilizando assim a energia contida nelas, para o uso do organismo.
Catipará. 
Ver bitu. 
Casulo.
É um envoltório tecido em seda, no interior do qual o inseto se empupa. Em sericultura os casulos são classificados em: casulos de 1ª qualidade, casulos de 2ª qualidade e casulos duplos.
Casulos de 1ª.
Em sericultura, são os casulos perfeitos em forma, coloração e textura.
Casulos de 2ª.
Em sericultura, são os casulos que apresentam imperfeição(ões) em um ou mais parâmetros de classificação (forma, coloração e textura).
Casulos duplos.
Em sericultura são os casulos que abrigam duas crisálidas.
Cavalinho-de-São-Jorge.
Ver libélula.
Cavalo-de-judeu.
Ver libélula.
Cavalo-de-cão.
Ver libélula.
Cavalo-do-cão.
Ver libélula.
Cavalo-dos-mortos.
Ver libélula.
Cavernícola.
Organismo que vive no interior de cavernas, ou de passagens subterrâneas.
Caxipará. Ver bitu. 
Cecídia. Ver galha.
Cecidógeno. Ver galhador.
Cerco. Apêndice unitário ou em par, localizado no final do abdome, normalmente com função sensorial. Foto.
Cesto.
Ver corbícula.
Chato. (Pubic lice, Crabs - Ing; Ladilla - Esp, México;
piattola - Ita). (Orden Phthiraptera, família Phthiriidae, Phthirus pubis).É um ectoparasito hematófago que se especializou para a parte pubiana do corpo humano (é exclusivo do ser humano). Sua infestação é conhecida como fitiríase. Em infestações severas os chatos podem ocupar pêlos axilares, sobrancelhas e barba. É vetor do tifo exantemático (Rickettsia prowazeki), febre recorrente (Borrelia recurrentis) e febre das trincheiras (Rickettsia quintana). Sin: carango, piolho-das-virilhas, piolho-de-soldado, piolho-do-púbis, piolho-ladro, piolho-pubiano, piolho-de-cós. Página. Veja também piolho.
Chiadeira. Ver formiga-feiticeira.
Chocadeira. Em sericicultura, é como se chama a construção destinada à eclosão dos ovos (sementagem) ou mesmo à criação das larvas de 1° estágio do bicho-da-seda. Sin: incubadeira.
Chupança. Ver barbeiro.
Chupa-pinto. Ver barbeiro.
Chupeta.
Ver libélula.
Ciclo vital heterodinâmico.
É o ciclo vital que há período de dormência.
Ciclo vital homodinâmico.
É o ciclo vital que não há período de dormência.
Cigana.
Ver formiga-argentina.
Cigarra.
(Cigale - Fra; Cicada - Ing; Zikade - Ale).
Cigarra-amendoim.
Ver jaquiranabóia.
Cigarra-cobra. Ver jaquiranabóia.
Cipó-seco. Ver Bicho-pau.
Circadiano.
É o ciclo que tem periodicidade de 24 horas.
Circanual.
É o ciclo que tem periodicidade de 1 ano.
Citologia.
Estudo das células, sua constituição e funcionamento.
Cladística.
É o método de análise das relações evolutivas entre grupos de organismos. Este método é baseado na identificação de caracteres primitivos e derivados ao longo da evolução.
Cladograma.
(Cladogram - Ing). Um diagrama que exibe aa seqüência em que se agrupam organismos, e são interpretados como se originaram e divergiram no curso de evolução.
Classe.
(Class - Ing; Classe - Fra; Klasse - Ale). Uma divisão do reino animal, abaixo de um Filo e acima de uma Ordem, por exemplo a classe Insecta.
Classificação.
É o agrupamento de organismos em categorias naturais em função de características por eles compartilhadas.
Clavado.
Que possui a parte distal aumentada (em forma de clave).
Cleptoparasitismo.
(Kleptoparasitism – Ing). É quando uma fêmea usa os recursos do ninho de outro individuo (materiais do ninho ou alimento), que pode ser da mesma espécie ou de espécie diferente, para fornecer para seus filhotes, deste modo usurpando os esforços dos donos e evitando usar os próprios.
Cletrófago.
Diz-se dos insetos que consomem alimento de origem vegetal (fitófago), neste caso, produtos armazenados (ver também alimentação).
Clímax. Uma comunidade que atingiu um estágio de estabilidade.
Clone. Organismo resultante da reprodução assexuada de um indivíduo.
Cobra-cigarra. Ver jaquiranabóia.
Cobra-de-asa. Ver jaquiranabóia.
Cobra-do-ar. Ver jaquiranabóia.
Cobra-que-voa. Ver jaquiranabóia.
Cobra-voadora. Ver jaquiranabóia.
Coespecífico. (Conspecific - Ing). São as interações entre indivíduos de mesma espécie.
Coevolução. Processo em que os membros de duas espécies (ou mais) contribuem reciprocamente para as forças de seleção que exercem um sobre o outro.
Coito. Ver acasalamento.
Coletora. É o terceiro par de pernas das abelhas e mamangabas, e servem para recolher e transportar grãos de pólen. A superfície externa da tíbia contém longos pêlos, formando uma espécie de cesto denominado corbícula, onde o pólen é transportado. Foto.
Coloração aposemática.
É a coloração chamativa do organismo que alerta outros organismos do perigo.
Coloração críptica.
É a coloração do organismo, que é semelhante ao ambiente em que se encontra, dando-lhe a característica de passar desapercebido.
Come-cobra.
Ver formiga-de-ferrão.
Comedor de depósito.
Inseto que se alimenta de detritos assentados sobre o fundo aquático.
Comedor de suspensões.
Inseto que se alimenta de partículas suspensas na água.
Comensalismo.
É a interação entre duas espécies onde uma é beneficiada. Ex: xenobiose.
Comível.
Ver palatável.
Competição.
É a interação onde duas espécies competem pelo mesmo nicho.
Comportamento deimático.
É quando o organismo apresenta uma atitude ameaçadora, tentando desencorajar um predador.
Comportamentos de sabotagem.
(Desativation, Sabotage - Ing). São os comportamentos de manipulação das plantas pelos insetos que visam desativar ou sabotar suas defesas químicas, tais como sangramento dos lactíferos (vasos que transportam o látex), estrangulamento por torniquete e corte de trincheiras. Através destes comportamentos alguns insetos podem exercer sua herbivoria de forma impune. Sin: sabotagem, desativação. Foto.
Comunicação.
Transferência de informação entre animais, usando sinais visuais, táteis, auditivos ou químicos.
Condições in situ. significa as condições em que recursos genéticos existem em ecossistemas e habitats naturais e, no caso de espécies domesticadas ou cultivadas, nos meios onde tenham desenvolvido suas propriedades características.(Convenção de Diversidade Biológica)
Conhecimento tradicional associado. Informação ou prática individual ou coletiva de comunidade indígena ou de comunidade local, com valor real ou potencial, associada ao patrimônio genético. (M.P. Nº 2.186-16, DE 23 DE AGOSTO DE 2001).
Conservação da natureza. O manejo do uso humano da natureza, compreendendo a preservação, a manutenção, a utilização sustentável, a restauração e a recuperação do ambiente natural, para que possa produzir o maior benefício, em bases sustentáveis, às atuais gerações, mantendo seu potencial de satisfazer as necessidades e aspirações das gerações futuras, e garantindo a sobrevivência dos seres vivos em geral.(LEI Nº 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000).
Conservação ex situ. Significa a conservação de componentes da diversidade biológica fora de seus habitats naturais. (Convenção de Diversidade Biológica).
Conservação in situ. Significa a conservação de ecossistemas e habitats naturais e a manutenção e recuperação de populações viáveis de espécies em seus meios naturais e, no caso de espécies domesticadas ou cultivadas, nos meios onde tenham desenvolvido suas propriedades características.(Convenção de Diversidade Biológica).
Controle. Experiência ou teste paralelo que é usado como padrão para a comparação com os resultados experimentais.
Colônia.
1) É como se denomina uma unidade de insetos sociais. 2) Ver família.
Coprófago.
É o inseto que consome alimentos de origem animal (zoófago), neste caso, excrementos (ver também alimentação). Sin. Ontófago.
Cópula. Ver acasalamento.
Corbelha.
Ver corbícula
Corbícula. É uma área lisa, na superfície externa da tíbia, do último par de pernas (pernas coletoras), marginada em cada lado por longos pêlos curvos, que servem como um cesto de pólen. Sin: cesto, corbelha.
Corpo de Becarian. Estrutura especializada, para nutrir insetos que servem de defesa da planta, encontrado em plantas do gênero Macaranga.
Corpo de Beltian. Estrutura especializada, para nutrir insetos que servem de defesa da planta, encontrado em plantas do gênero Acácia.
Corpo de Müller. Estrutura especializada, para nutrir insetos que servem de defesa da planta, encontrado em plantas do gênero Cecropia (Imbaúba).
Corpo perolado. Estrutura especializada, para nutrir insetos que servem de defesa da planta, encontrado em 50 gêneros de 19 famílias de dicotiledôneas.
Corredores ecológicos. Porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando unidades de conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam para sua sobrevivência áreas com extensão maior do que aquela das unidades individuais.(LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000).
Correição-da-chuva. (Army Ant - Ing). (Ordem Hymenoptera, família Formicidae, Gênero Labidus). Este nome lhe é atribuída porque são vistas comumente após fortes chuvas, em marcha, predando outros insetos, entretanto, seu carreiro normalmente é subterrâneo e milhões de formigas podem estar passando debaixo de seus pés, sem serem notadas. Seu atributo de predadora (que valeu o nome da espécie mais comum Labidus praedator), é conhecido pelos habitantes rurais, que as toleram, considerando a invasão de suas casas, mais uma benção do que um castigo, pois fazem um eficiente serviço de “desinsetização”, comendo baratas, aranhas e até barbeiros. Um hábito comum da L. praedator é o de cortar as pernas de suas presas para mantê-las imóveis e, desta forma, ter um suprimento de alimento por tempo relativamente longo (uma forma de despensa para as formigas). Suas colônias podem ter mais de 2 milhões de indivíduos, divididos em várias castas, sendo que os maiores são soldados, que podem morder de forma a cortar facilmente a pele humana. Ao contrário de suas primas africanas, as formigas-safari, a correição-da-chuva apenas esporadicamente pode comer vertebrados.
Cosmopolita. Que tem distribuição mundial. Sin: orbícula.
Coxa.
É o primeiro segmento da perna, e se localiza basalmente às porções do tórax. Foto.
Cremaster. É uma estrutura de fios tecidos para prender a pupa (crisálida) a um substrato.
Cremulado. Ondulado, ou com pequenas elevações arredondadas.
Criada. Denominação dada, na sericultura, à criação de um lote de lagartas de bicho-da-seda.
Crisálida.
(Chrysalide - Fra, Crisalide - Ita). A pupa de um borboleta. Foto.
Cromatóforo. É a célula responsável pela mudança da cor, pela expansão ou aglutinação de pigmentos.
Cuidado parental.
É o investimento realizado por um ou ambos os pais e que aumenta a probabilidade de sobrevivência da prole, reduzindo os riscos de predação e parasitismo. O cuidado parental inclui algumas atividades, tais como seleção de local de desova, manutenção do território, limpeza e proteção dos ovos (Foto 1.) ou transporte dos mesmos (Foto 2.) e alimentação de larvas ou ninfas (Foto 3.)
Cupim.
(Termite – Ale, Fra; Termita - Esp; Termiti - Ita; Comejen - México). (Ordem Isoptera). Insetos sociais, cuja alimentação é baseada na habilidade de digerir celulose. Coletivo: cupinzeiro, cupim, termiteiro. Sin: térmita, térmite. Os indivíduos sexualmente ativos e alados são chamados aleluia, sililuia, ciriluia, sarassará, rebibiu, siririca, siriri, sirica. Foto. . O seu estudo, é feito pela termitologia, pelo profissional denominado termitólogo. Página http://www.cupim.net . Chave http://www.unb.br/ib/zoo/docente/constant/cupins/chave/menu2.html. Veja também isópteros.
Cupim-cabeça-de-negro.
(Ordem Isoptera, família Termitidae, subfamília Nasutitermitinae). Ver nasuto.
Cupim-de-montículo.
(Ordem Isoptera, família Termitidae, Cormitermes cumulans). Artigo http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/divulga/GCD18.html
Cupim-narigudo.
(Ordem Isoptera, família Termitidae, subfamília Nasutitermitinae). Ver nasuto.
Cupinzeiro. (Termitarium - Ing). Habitação dos cupins, indo desde tocas ou galerias subterrâneas até grandes construções, que podem se elevar a mais de 8 metros, abrigando centenas de milhares de indivíduos. Sin: termiteiro, cupim.
Cursório. Que tem adaptações para correr, como longas pernas ambulatórias.
Cutícula. (Cuticule - Fra; Cuticle - Ing; Cuticula - Ale). É a camada protetora externa, da parede do corpo dos insetos, é e formada basicamente de Quitina.
Cuspidado. Estrutura com terminação em ponta.


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D
Dardo. Ver ferrão.
Dealado. (Dealate - Ing). Inseto que se privou das próprias asas, após o vôo de dispersão.
Decíduo.
Que possui uma ou mais partes, que podem cair ou serem eliminadas.
Defesa. Comportamento que reduz a probabilidade de um organismo ser magoado ou predado por outro organismo.
Dengue.
Doença infecciosa causada por um arbovírus do gênero flavivirus, constituído por quatro espécies tipos 1,2,3 e 4, transmitidas por mosquitos do gênero Aedes, que se prolifera em pequenos acúmulos de água parada. (Manual http://www.cepis.ops-oms.org/bvsair/e/repindex/repi78/pagina/text/manual/manual.pdf )
Desativação.
ver comportamento de sabotagem.
Desertícula.
Relativo ao organismo habitante do deserto.
Desdiferenciação.
É o retorno de uma condição de células especializadas para uma condição de células mais generalizadas; é comum na regeneração.
Detritívoro.
Diz-se dos insetos que consomem alimento de origem animal (zoófago), neste caso, detritos como pelos, escamas, etc (ver também alimentação).
Deuteroninfa. É o terceiro estádio de um ácaro.
Diapausa. (Diapause - Ing, Fra, Ale). Período de parada do desenvolvimento, igual a atividade vital suspensa.
Dimorfismo. Quando ocorrem formas morfológicas diferentes numa mesma espécie. Sin: dimormia.
Dimorfismo sexual. Conjunto de diferenças entre macho e fêmea de uma mesma espécie gonocórica.
Dimorfismo não sexual. Toda coexistência de duas formas adultas, sejam simultâneas, como pecilandria ou peciloginia, sejam sucessivas, como mudanças nas cores de verão em Lepidoptera.
Dióico. Espécie diferenciada em macho e fêmea.
Dispersão. É o deslocamento de indivíduos, de uma mesma população, de uma área para outra.
Dítisco.
(Ordem Coleoptera, família Dytiscidae). São besouros ditiscídeos, comuns em lagos e rios, sendo mais encontrados nos remansos.
Diurno. (Diurne - Fra). Organismo cujo pico de atividade ocorre durante o dia.
Diversidade. Ver Diversidade biológica.
Diversidade biológica.
Significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens,compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas.(Convenção de Diversidade Biológica).
DNA. Abreviação do inglês Dioxyribonucleic Acid (ver ADN).
Domiciliação. É a adaptação de espécies ao convívio humano. Ver também sinantropia.
Donzelo.
Ver libélula.
Dormência.
Fase de inatividade biológica.
Dorsal. Relativo ao dorso.
Dorso.
(Dorsum - Ing). (Do latim dorsum, atrás). É a superfície superior, lado oposto ao ventre.
Dragão-da-lua.
(Darkling beetle - Ing).(Ordem Coleoptera, família Tenebrionidae, Ulomoides (= Palembus) dermestoides). São besouros exóticos, trazidos pelos colonizadores orientais devido aos seus atributos terapêuticos (cura de asma, artrite, tuberculose e impotência sexual). Para tais fins o besouro adulto é consumido vivo ou colocado no chá quente, alguns de meus clientes (não orientais) os colocavam em café quente. Na Argentina, onde são chamados de gorgojos, são consumidos vivos, em iogurte, leite ou encapsulado para a terapia do câncer (página www.dieminger.com). No Brasil esteve na moda no início da década de 80, devido a algumas matérias em jornais e revistas. São fáceis de ser criados, porém para fins terapêuticos devem consumir apenas amendoim (Arachis hypogaea L.) de boa qualidade, sem a aflotoxina produzida por fungos (Aspergillus), e preferencialmente o fruto inteiro, "bainha", no interior do qual irão fazer a metamorfose. Suas larvas são excelentes como alimento vivo para outros animais. Sin: bichinho-do-amor, bicho-do-amendoim. Artigo www.unalmed.edu.co/~cescobar/ulomoides/ulomoides.htm .
Drosófila. (Fruit fly – Ing, Mouche du vinaigre, Drosophile – Fra). (Ordem Diptera, família Drosofilidae).Pequenas moscas do gênero Drosophila, encontradas em frutas em decomposição. Algumas espécies são facilmente criadas, e desenvolvem várias gerações por ano, devido a essa peculiaridade, são muito usadas em experimentos de genética. Sin: mosca-da-banana, mosca-do-vinagre, mosca-da-fruta.
Duto deferente. O duto que conduz o esperma, saindo do testículo.
Duto ejaculatório. Porção final do duto deferente.


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E
Ecdise. (Ecdysis - Ing). É a porção do exoesqueleto despojada na muda. Ver muda.
Eclosão.
(Eclosion - Ing). É o aparecimento do adulto (imago) da pupa ou da última pele de ninfa. Sin: emergência.
Ecocida.
É uma substância que tem a capacidade de matar todos os componentes de um sistema biológico.
Ecobiose. Conjunto de relações que se passam entre os seres vivos e o meio ambiente em que vivem.
Ecologia.
(Écologie - Fra; Ecology - Ing; Ökologie - Ale). Ramo da biologia que estuda as interações entre os seres vivos, e entre os seres vivos e o meio ambiente em que vivem.
Ecótono.
Região de transição entre dois ecossistemas diferentes
Ecocida.
Uma substância que tem capacidade de matar todos os componentes de um sistema biológico.
Ecótopo
Determinado tipo de habitat dentro de uma área geográfica ampla.
Ectoparasita. (Ectoparasite – Ing). Um parasita que vive do lado de fora de seu hospedeiro.
Ecosfera. Ver biosfera.

Ecossistema.
1 conjunto dos relacionamentos que se passam entre os seres vivos e o meio ambiente, e que incluem os fatores de equilíbrio atmosférico, meteorológico, geológico e biológico. 2 significa um complexo dinâmico de comunidades vegetais, animais e de microorganismos e o seu meio inorgânico que interagem como uma unidade funcional. (Convenção de Diversidade Biológica)
Efeito de massa. Diz-se dos efeitos que modificam o meio, devido a uma superpopulação, causando o controle desta que muitas vezes pode ser catastrófico para a população envolvida.
Élitro.
(Élytre - Fra; Elitre - Ita; Elytron - Ing; Deckflügel, Elytron - Ale). Primeiro par de asas endurecida e engrossada, coriácea ou córnea, encontrado em Coleópteros, Dermápteros e em alguns Hemípteros. Quando não recobrem totalmente o abdome,é chamado de braquiélitros.
Emboscamento. É o encasulamento das lagartas de bicho-da-seda nos bosques.
Emergência.
Ver eclosão.
Empupar. É a transformação em pupa.
Encasulamento. É a confecção do casulo.
Endêmico.
Restrita a uma região geográfica bem definida.
Endocutícula. É a camada interna da cutícula.
Endoparasita. (Endoparasite – Ing). Um parasita que vive dentro do corpo do seu hospedeiro.
Endossimbiose. Relação de simbiose, em que um dos parceiros se encontra dentro do outro, e como exemplo temos os proctistas, que habitam o trato intestinal dos cupins.
Engenharia genética. Atividade de manipulação de moléculas ADN/ARN recombinante. (LEI Nº 8.974, DE 5 DE JANEIRO DE 1995)
Entomologia. (Insektenkunde, Entomologie – Ale, Entomomlogy, Bugology - Ing). É a parte da zoologia que estuda os insetos. Sin: insetologia
Entomologista. Ver entomólogo.
Entomólogo. É o zoólogo que faz o estudo científico dos insetos. Sin: entomologista.
Enxameação.
É o processo de formação de novas colônias por sociotomia, característico das abelhas Apis mellifera, no qual após o vôo nupcial a agora rainha recém fecundada volta a sua colônia de origem, para sair com parte das operarias à procura de um local para formar sua nova colônia. Veja também vôo nupcial, vôo de dispersão e sociotomia.

Enzima. Um catalisador orgânico, normalmente uma proteína formada e secretada por uma célula viva.
Epicutícula. É a camada externa da cutícula.
Epiderme. É a camada celular da parede do corpo, responsável pela secreção da cutícula.
Escansoria. Tipo de pata, onde a tíbia, o tarso e a garra tarsal apresentam uma conformação típica, que possibilita ao inseto agarrar-se ao pêlo do hospedeiro. Encontrada em piolhos hematófagos.
Escapo. (Scape - Ing).É o seguimento de base da antena. Está unido à cabeça na inserção antenal pelo bulbo condilar.
Escaravelho. Ver besouro ou rola-bosta.
Escravismo. Ver escravagismo.
Escravagismo. É a interação desarmônica, na qual uma espécie captura e faz uso do trabalho, das atividades e até dos alimentos de outra espécie. Certas formigas amazonas e formigas foscas, são exemplos.
Escumana.
Ver bitu. 
Espécie chave.
São organismos que tem uma marcadíssima influencia no caráter ou estrutura de um ecossistema, é podem ser divididas em 3 categorias: 1) predadores, parasitóides, herbívoros e patógenos que contribuem na manutenção da biodiversidade ao reduzirem a abundancia de competidores dominantes; 2) mutualistas, sem os quais as espécies associadas correm o risco de extinção; 3) espécies que provem recursos que são essenciais a manutenção das espécies dependentes.
Espécie domesticada ou cultivada. Significa espécie em cujo processo de evolução influiu o ser humano para atender suas necessidades.(Convenção de Diversidade Biológica).
Esperança. (Ordem Orthoptera, família Tettigoniidae). Possuem cor geral verde para se camuflarem na folhagem, algumas espécies são verdadeiras folhas, com desenhos de musgos e fungos, e mordiscos perfeitos. A população do interior lhes atribuem boa sorte.
Espermateca.
É uma estrutura saculiforme (em forma de saco) usada pela fêmea para armazenar os espermatozóides do(s) macho(s).
Espinho-de-bananeira. Ver Bicho-do-pé.
Espiráculo. (Spiracle - Ing). São poros de respiração, aberturas do sistema traqueano, através dos quais ocorre a difusão de gases . Eles normalmente ocorrem no terceiro segmento torácico e em todo o abdome.
Estádio. Ver estágio.
Estágio. (Instar - Ing, Estadío, Estado - Esp). No inseto imaturo, o primeiro estágio é a fase depois da eclosão, mas antes de sua primeira muda; o segundo estágio é depois da primeira, mas antes da segunda muda, etc. Sin: instar e estádio.
Esteno. Prefixo utilizado para organismos com baixa tolerância a um determinado fator ecológico. Ex: estenotérmico.
Estenohalino.
Organismo tolerante a uma estreita faixa de salinidade.
Estenotérmico.
É o inseto adaptado a baixa variação térmica.
Esternito.
(Sternite - Ing). Um esclerito na face ventral do segmento abdominal do corpo. Ou seja é a(metade inferior de cada um dos segmentos do abdominais. Foto.
Estilete.
Estrutura semelhante a agulha, presente em peças bucais sugadoras.
Estridular.
Produzir som, pelo atrito de duas estruturas ou superfícies. Sin: cricrilar. Som: cricrido, cricri.
Estro. Ver berne.
Etnoentomologia. É a parte da entomologia que estuda os conhecimentos tradicionais que uma comunidade, povo ou etnia tem sobre os insetos. Segundo Miguel A. Altieri, é uma relação biológica, entomológica, ecológica e antropológica.
Etologia. Ciência que estuda o comportamento dos seres vivos, visando estabelecer os efeitos e as causas, assim como os mecanismos responsáveis por diferentes formas de conduta.
Euri.
Prefixo utilizado para organismos com grande tolerância a um determinado fator ecológico. Ex: euritérmico.
Eurihalino.
Organismo tolerante a uma grande faixa de salinidade.
Eurihídrico.
É o inseto que suporta grandes variações de umidade.
Euritérmico.
É o inseto que suporta grandes variações de temperatura.
Eussocial.
(Eusocial - Ing). É uma característica altamente social, pois apresentam as três características que definem o comportamento dito verdadeiramente social em insetos, que são eles: 1) ocorrência de, pelo menos, duas gerações em determinado instante do desenvolvimento da colônia. 2) indivíduos estéreis e reprodutivos. 3) cuidado cooperativo com a prole.
Exoesqueleto.
(Exoskeleton – Ing, Esoscheletro - Ita). Estrutura de sustentação externa, formada por peças de cutícula, presente em todos os artrópodes.
Exopterigoto.
Insetos com asas que se desenvolvem no exterior do corpo, como nos de metamorfose simples.
Exótica. Espécie não pertencente a uma comunidade, e na qual foi introduzido.
Exúvia.
(Exuvie - Fra; Exuvia - Ing; Exuvie - Ale). A pele abandonada de um inseto ou outro artrópode.


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F
Faceta. Superfície externa do omatídio, podendo variar da forma circular à hexagonal. É uma das unidades formadoras do olho composto.
Falo. Órgão copulador masculino, inclusive qualquer processo que pode estar presente em sua base.
Falça-tocandira. (Ordem Hymenoptera, família Formicidae, Dinoponera gigantea = Dinoponera grandis). Como seu nome científico evoca, esta formiga tem um porte descomunal, sendo uma das maiores formigas existente, pois alguns exemplares excedem os 30mm (Foto.) (é superada apenas pelos soldados da formiga-gigante-da-malasia Camponotus gigas, que são pouco maiores). Seus formigueiros são pouco povoados, com menos de 100 indivíduos de hábito carnívoro. São respeitadas pela população da região norte do pais, pois suas ferroadas deixam pouco a desejar a da tocandira. Foto. Sin: tapicuim, formiga-carnívora-gigante.
Família.
(Famille - Fra). 1) Categoria taxonômica composta pela reunião de gêneros afins; nomes de família são seguidos do sufixo -idae. 2) Em apicultura, é como se denomina os habitantes de uma colméia de abelhas. Sin:colônia.
Fator abiótico.
Fator ou elemento não-vivo.
Fator biótico.
Fator ou elemento vivo.
Fator ecológico.
Fatores que determinam as condições ecológicas no ecossistema.
Fator limitante.
Fator que estabelece os limites do desenvolvimento de uma população dentro do ecossistema, pela ausência, redução ou excesso desse fator ambiental
Fauna intersticial.
É a fauna que vive nos espaços existentes entre as partículas do sedimento.
Favo.
Conjunto formado pelos alvéolos.
Feedback.
Palavra inglesa ( ver realimentação).
Fêmur. (Fémur - Esp, Femur - Ing). É o terceiro segmento da perna, e se localiza entre o trocânter e a tíbia. Foto.
Feromônio. (Pheromone - Ing). (grego phereum, levar para; horman, excitar, estimular). É um infoquímico mediador de uma interação entre organismos da mesma espécie (ação intraespecífica), produzindo uma resposta comportamental ou fisiológica adaptativamente favorável ao receptor, ao emissor ou a ambos os organismos da interação. Os principais feromônios são: feromônio de agregação, feromônio de alarme, feromônio marcador de trilha e feromônio sexual.
Feromônio de agregação.
É responsável pelo fenômeno de agregação em alguns insetos. Ver também agregação.
Feromônio de alarme.
É característico dos insetos sociais, e tem como função alertar os indivíduos da colônia sobre o perigo, e desencadear a reação agressiva sobre o intruso.
Feromônio marcador de trilha.
É usado para marcar as trilhas de forrageamento ou migração em insetos.
Feromônio sexual.
É produzido por um dos sexos para atração do parceiro para cópula. Como exemplos, temos as fêmeas de alguns Lepidópteros e Isópteros que assumem posição característica para emitir este feromônio. (Foto 1. Foto 2.).
Ferrão.
(Sting – ing, Aguijón – Esp, Aiguillon ou Dard - Fra, Werkzeug - Ale). É o dardo dos insetos, uma estrutura normalmente oca, fina e dura, normalmente associada a uma glândula produtora de veneno, o que torna os insetos, assim equipados, peçonhentos, por poderem inocular seu veneno. É encontrado em Hymenoptera Aculeata, e é formado pela modificação do ovopositor, servindo para defesa ou agressão. Sin: aguilhão, dardo. Foto.
Filófago.
Diz-se dos insetos que consomem alimento de origem vegetal, neste caso, folhas (ver também alimentação).
Filogenia.
É o relacionamento evolutivo entre um grupo ou linhagem de indivíduos.
Fincão.
Ver barbeiro e mosquito.
Fitiríase.
É a infestação produzida pelo chato, causando intensa coceira (prurido) e dermatite. Veja também chato.
Fitófago.
(Phytophage - Fra). Diz-se dos insetos que se alimentam de vegetais, e podem ser subdivididos em: xilófagos, fleófagos, carpófagos, sitófagos, polenófagos, rizófagos, melífagos, filófagos, algófagos, micetófagos (fungívoros), succívoros, liquenófagos e cletrófagos (ver também alimentação).
Flebótomo.
Ver birigui.
Fleófago.
Diz-se dos insetos que consomem alimento de origem vegetal (fitófago), neste caso, da madeira da região sub-cortical, onde abrem galerias entre a casca e o lenho (ver também alimentação).
Fogo-selvagem. Ver potó.
Fonotropismo. É o tropismo relacionado ao som.
Forésia.
(phoresis - Ing). (Do grego phoreus, carregar). É o comensalismo locomotor onde uma espécie se beneficia aproveitando o transporte no corpo do comensal.
Formiga.
(Hormiga, Esp; Ant, ing, Fourmi, Fra, Ameisen - Ale, Formiche - Ita). (Ordem Hymenoptera, família Formicidae). Nome genérico dos insetos himenópteros da família dos Formicídeos, os quais vivem em colônias com elevada organização social, debaixo da terra, em ninhos sobre árvores, no oco dos paus etc. Caracterizam-se por terem, entre o tórax e o abdome, um estreito pecíolo com um ou dois nódulos (nós). Coletivo: cordão, correição, formigueiro. Veja também tocandira, saúva, quenquém. Atualmente, segundo o ITIS, já existem mais de 11.800 espécies. O seu estudo, é feito pela mirmecologia, pelo profissional denominado mirmecólogo. ( Foto.) Páginas: Bibligrafia. Chaves. (Anedota: Como matar uma formiga)
Formiga-amazônia
.
(Ordem Hymenoptera, família Formicidae, gênero Polyergus). São formigas do gênero Poliergo, são escravistas que carregam e criam, em seus próprios ninhos, as larvas e ninfas de outras espécies, para que executem as tarefas necessárias à manutenção do formigueiro. O nome deriva da lenda das amazonas que capturavam crianças de outras tribos e as criavam como próprias (página http://www.myrmecos.net/formicinae/polyergus.html) .
Formiga-açucareira.
(Ordem Hymenoptera, família Formicidae). Nome comum a várias formigas que, embora onívoras, preferem nutrir-se com substâncias açucaradas. Dentre elas, temos: formiga-argentina
Formiga-argentina. (Argentine ant – Ing, Hormiga-argentina - Esp). (Ordem Hymenoptera, família Formicidae). Nome dado, nos Estados Unidos, à formiga Iridomyrmex humilis = Linepithema humile e adotado no Brasil. Estas formigas são monomórficas, ou seja, não têm diferença de tamanho, que é de 2,5mm de comprimento. Apresenta somente um nó no pecíolo e coloração que vai do marrom claro ao escuro. Esta espécie tem maior ocorrência nos estados da região sul do Brasil. Nos países de clima temperado são muito comuns dentro das residências e hospitais. São onívoras, dando preferência aos alimentos adocicados. A colônia pode conter milhares de operárias e o ninho pode ocupar vários locais. Este tipo de ninho é denominado polidômico. A colônia é poligínica (apresentam várias rainhas). O fato de expulsarem as outras espécies de formigas do território onde estabelecem seus ninhos, favorece sua dispersão, dificultando o controle. Em muitos países, onde foi introduzida, desenvolveu a estratégia de formar supercolônias, em que pelo menos uma delas ocupa uma extensão de quase 6.000 km com milhões de ninhos e bilhões de operárias. Sin: cigana, caçadora, açucareira, formiga-açucareira.
Formiga-branca.
(Ordem isoptera). Denominação errônea que se dá às térmites, oriundas de traduções literais do inglês.
Formiga-carnívora-gigante.
Ver falsa-tocandira.
Formiga-carregadeira.
(Ordem Hymenoptera, família Formicidae). Saúva, quenquém.
Formiga-cascavél.
Ver formiga-feiticeira.
Formiga-chiadeira.
Ver formiga-feiticeira.
Formiga-conga.
Ver formiga-feiticeira.
Formiga-correição.
(Army Ant - Ing; Hormiga Arriera - Costa Rica; Hormiga marabunta - México; Hormiga guerrera - Nicarágua). (Ordem Hymenoptera, família Formicidae). Cada uma de várias espécies de formigas nômades, que vagueiam e forrageiam livremente, estabelecendo acampamentos temporários (bivaques), em vez de ninhos permanentes. Várias espécies predadoras dos gêneros Ecíton (Foto.), Labidus (Foto.) (correição-da-chuva), Neivamyrmex (Foto.) e Nomamyrmex (página http://www.evergreen.edu/ants/genera/NOMAMYRMEX/species/hartigii/hartigii.html )na América tropical, e do gênero Dorylus (formigas-safári) na África. Migram em grandes colônias, que, dependendo da espécie, devoram tudo o que encontram no caminho, tanto insetos e larvas quanto pequenos animais. Sin: correição, formiga-de-correição, guaju-guaju, guerreira, saca-saias, murupeteca, morupeteca, taoca, tanoca.
Formiga-correição-da-chuva.
Ver correição-da-chuva.
Formiga-cortadeira
. (Ordem Hymenoptera, família Formicidae). Ver saúva e quenquém.
Formiga-de-embaúba.
(Ordem Hymenoptera, família Formicidae, gênero Azteca). Por este nome são chamadas as formigas pequenas, normalmente de coloração preta ou marrom, que habitam os espaçosos internódios do tronco e galhos da embaúba ou imbaúba (Cecropia). Alimentam-se dos corpos de Müller, produzidos pela imbaúba, e de secreções açucaradas produzida por coccídeos que criam nos internódios. Quando perturbadas, saem às centenas para defender sua moradia, mordem e secretam toxina de cheiro parecido com solvente de borracha que causa irritação, e se cheirado pode causar reação alérgica em algumas pessoas. Cada espécie tem uma espécie de embaúba relacionada. Sin: formiga-de-imbaúba.
Formiga-de-ferrão.
(Ordem Hymenoptera, família Formicidae, Pachycondyla striata). São formigas médias com cerca de 12mm, de coloração preta. Possuem um nó no abdome. Vagueiam sozinhas, raramente em dupla, no solo da floresta, campos ou restinga à procura de restos de insetos ou animais. Também podem predar insetos ou outros Artrópodes. São muito territoriais, atacando avidamente membros de outras colônias. Sua ferroada causa uma reação bem intensa, eu particularmente desaconselho experimentar. Sin: come-cobra, mata-cobra, vagabunda.
Formiga-de-fogo.
(Fire ants - Ing, Hormiga brava, Hormiga de fuego - Esp). (Ordem hymenoptera, família Formicidae, gênero Solenopsis). Formiga cuja picada é muito dolorosa, que em algumas pessoas pode formar pequenas pústulas, ou mesmo causar reação anafilática. Apesar dos seus pontos negativos, tem pelo menos um benéfico, é uma das poucas formigas que enfrentam as saúvas, invadindo sauveiros fracos para roubarem ovos, larvas e pupas, podendo causar sua destruição. Sin: taçuíra, caga-fogo, formiga-lava-pés, formiga-malagueta, lava-pés (os últimos dois nomes se devem à atitude característica das pessoas que, ao pisarem em seus formigueiros Foto., passam as mãos nos pés como se os estivessem lavando).
Formiga-de-imbaúba.
Ver formiga-de-embaúba.
Formiga-de-novato.
(Ordem Hymenoptera, família Formicidae, gênero Pseudomyrmex). São formigas que variam, de acordo com a espécie, de pequenas a médias, normalmente de coloração amarela (Foto.). São de corpo esbelto e possuem olhos compostos grandes e bem atentos. Possuem dois nós no abdome. Habitam as cavidades do pedúnculo das folhas do taxizeiro ou pau-de-novato (Pterocarpus ancylocalix e Tripalis surinamensis). Seu nome vulgar se deve ao fato de que quando se encosta ou se tenta cortar o taxizeiro, as formigas rapidamente atacam o "novato", caindo sobre ele ou passando diretamente para seu corpo. Os conhecedores desta estratégia de defesa procuram manter distância dos taxizeiros. Sin: tachi, taxi.
Formiga-de-onça.
Ver formiga-feiticeira.
Formiga-doceira
. (Ordem Hymenoptera, família Formicidae). O mesmo que formiga-açucareira.
Formiga-fantasma.
(Boticaria - Cuba; Ghost ant - Ing). (Ordem Hymenoptera, família Formicidae, gênero Tapinoma). As formigas do gênero Tapinoma são pequenas, com tamanhos de 1,5mm à 3mm. Têm apenas um nó no pecíolo. São poligínicas (mais de uma rainha), policálicas (a colônia é dividida em vários ninhos), se multiplicam por sociotomia (normalmente algumas rainhas seguidas de muitas operárias, com ovos, larvas e pupas procuram um local para a fundação de uma nova colônia) e suas rainhas são digástricas (são maiores e têm o abdome muito desenvolvido). Estas formigas são comedoras de insetos, mas têm uma preferência pelo líquido açucarado de afídios ou coccídeos. Elas são especialmente aficionadas por doce e podem ser coletadas usando iscas de mel, especialmente à noite. São encontradas no mundo inteiro (com exceção do pólo norte e Antártida), sendo que a espécie Tapinoma melanocephalum teve grande difusão nas regiões tropicais, pois muitas vezes faz seu ninho em vasos de plantas. Em nosso país, esta espécie, além deste local, escolhe frestas em azulejos de banheiros e cozinhas. Por adorar ovos de insetos, já foi verificada a sua pressão inibidora sobre a população de barbeiros na Venezuela e sobre ovos de Aedes aegypti em condições de laboratório (veja Artigo).
Formiga-feiticeira
. (Hormiga terciopelo - Guatemala; Avispa afelpada - Colômbia; Perrito de Dios, Perrito de San Pedro - Argentina; Isoula - Peru; Cow killers, Cow ant, Mule killer, Velvet ant, Woolly ant - Ing, Mordibulle - Esp). (Ordem Hymenoptera, família Mutillidae). Nome popular dos insetos da família dos Mutilídeos. Possuem seu exoesqueleto bem esclerosado, o que lhe valeu os nomes de formiga-de-ferro e formiga-sete-socos. Com centenas de espécies, possui tamanhos e cores muito variados (Foto.). Sua ferroada é muito dolorida. Apesar do nome alusivo, não pertencem à família das formigas (Formicidae). As formas comumente conhecidas pelos leigos, são os adultos fêmeas, que são ápteros. Os machos são alados e procuram avidamente as fêmeas. Suas larvas são parasitas de insetos. A formiga-feiticeira é usada na prática da feitiçaria, pelos moradores do interior, que consiste em tornar apaixonada a mulher pretendida. Uma das muitas variantes destas praticas, diz que deve-se procurar o local onde a mulher pretendida urinou, para colocar a terra ainda molhada em uma caixa de fósforo e uma formiga-feiticeira; ela ira "morder" a terra, o que causará libido na mulher. Sin: bunda-de-ouro, cachorrinho-de-mulher, chiadeira, formiga-cascavel, formiga-cega, formiga-chiadeira, formiga-conga, formiga-feiticeira, formiga-ferro, formiga-de-onça, formiga-picadeira, formiga-rainha, formiga-rica, formiga-sete-socos, formiga-sozinha, gatinha, formiga-vespa, oncinha, piolho-de-onça, tajipucu.
Formiga-ferro.
Ver formiga-feiticeira.
Formiga-gigante-da-malásia.
(
Malaysian giant ant - Ing). (Hymemoptera Formicidae Camponotus (Dinomyrmex) gigas Latreille 1802) É a maior formiga conhecida, pois pelo menos seus soldados, superam os 3cm (Foto http://www.biozentrum.uni-wuerzburg.de/bericht/zoo3/abb36_en.html ). Habita as florestas do sudeste asiático. Seus ninhos são polidômicos, normalmente compostos de 8 a 14 unidades.
Formiga-Isaú.
(Ordem Hymenoptera, família Formicidae, Atta vollenweideri Forel, 1839). Por este nome é conhecida uma formiga saúva encontrada em Uruguaiana (RS) e Porto Murtinho (MS). Seus formigueiros são de grandes proporções (6m de diâmetro, com 16m3) e podem abrigar 4.000.000 e 7.000.000 de indivíduos (página http://www.myrmecos.net/myrmicinae/AttVol5.html ), e para manter as condições de temperatura e umidade são providos de sofisticados sistemas de ventilação. Gostam muito de gramíneas, as quais são cortadas e carregadas para o formigueiro, para o preparo dos jardins de fungos, seu alimento.
Formiga-lava-pés
. (Ordem Hymenoptera, família Formicidae). O mesmo que formiga-de-fogo.
Formiga-leão. (Hormiga León - Esp; Fourmilion - Fra; Antilion - Ing; Ameisenlöwe - Ale; Chanchitos de tierra - Nicaragua). (Ordem Neuroptera, família Myrmeleontidae) Por este nome são conhecidos vários insetos neurópteros cujas larvas são predadoras Foto, que se caracterizam por construírem uma armadilha de forma cônica na areia ou poeira para capturar suas presas, nas quais injeta substâncias paralisantes, para dominá-las e sugar-lhes o conteúdo. Por comerem também formigas, o certo seria chamá-las de "o leão das formigas". Os adultos se parecem com odonatos. Foto. . Sin: furões.
Formiga-malagueta.
Ver formiga-de-fogo.
Formiga-picadeira.
Ver formiga-feiticeira.
Formiga-rica.
Ver formiga-feiticeira.
Formiga-safári.
(Driver ants - Ing).(Ordem Hymenoptera, família Formicidae, Gênero Dorylus). É o predador dominante do sub-saara; suas colônias podem alcançar 20 milhões de indivíduos. Apesar de serem potencialmente perigosas, pois suas mandíbulas podem cortar a carne de vertebrados (os quais fazem parte de sua dieta), são toleradas pelas populações rurais africanas, pois são eficientes predadores de insetos-praga. Em tempos passados elas eram usadas para cumprir a sentença de morte de alguns prisioneiros que eram amarrados no caminho de suas hordas. Possuem larga distribuição no sub-saara, e por este motivo têm muitos nomes vernaculares na África: siafu, ensanafu, kelelau, bashikouay e nkran. Página http://research.amnh.org/entomology/social_insects/ants/westafrica/anomma/anommapolym.htm
Formiga-saúva.
Ver saúva.
Formiga-sete-socos. Ver formiga-feiticeira.
Formiga-sozinha. Ver formiga-feiticeira.
Formiga-vespa.
Ver formiga-feiticeira.
Formigueiro. (Hormiguero - Esp; Ant nest - Ing; Fourmillère, Fra). É o local encontrado ou construído pelas formigas, para a sua moradia.
Fotóforo. É o órgão produtor de luz fria (luminescência). Quimicamente esta luminescência é produzida pela reação de oxidação da luciferina, pela enzima luciferase. Sin: órgão fotogênico.
Fototropismo.
É o tropismo relacionado a luz.
Fóssil. Do latim, fossile (tirado da terra). Impressão, vestígio ou resto mineralizado ou endurecido de inseto de período anterior ao holoceno, e que conserva suas características básicas, destacando-se os magníficos fósseis em âmbar do mar báltico.
Fossorial. São animais adaptados para escavar o solo, normalmente possuindo pernas fossoriais.
Franjada.
São as asas que possuem muitos e longos pelos em sua extensão, e são alongadas com poucas nervuras.
Fungívoro. Ver micetófago.
Furão.
Ver barbeiro.
Fura-olho.
Ver libélula.
Fúrcula.
Aparelho saltador bifurcado, presente no abdome dos Collembola.


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G
Gafanhoto-cobra. Ver jaquiranabóia.
Gaia. Entidade mitológica Grega que representa a Terra. Era a mulher de Urano, mãe dos Titãs e dos Ciclops, utilizada agora como nome do nosso planeta, por uma corrente holística de filósofos, que o vêem como um único Superorganismo.
Galha.
(Galle - Fra). Crescimento anormal dos tecidos vegetais, provocado por um estímulo de um organismo (alga, fungo, bactéria, vírus, etc). Os insetos que normalmente induzem as galhas (galhas entomógenas produzidas por insetos galhadores ou cecidógenos) são das ordens Diptera e Hymenoptera. Sin: cecídia.
Galhador.
Que induz a formação de galha.
Gânglio.
Uma massa de corpos celulares de neurônios que serve como um centro de influência nervosa.
Gáster.
Porção arredondada do abdome posterior ao(s) pecíolo(s) das formigas.
Gatinha. Ver formiga-feiticeira.
Gaudério. Ver barbeiro
Géia.
Ver Gaia.
Gê.
Ver Gaia.
Gênero.
(Genre - Fra; Genus - Ing; Gattung - Ale). Um grupo de espécies próximas relacionadas. O nome do gênero é incorporado nos nomes científicos. O gênero deve ser escrito em itálico com a inicial maiúscula.
Genitália.
É o órgão copulador de alguns animais. Em insetos, a forma da genitália é freqüentemente usada para distinguir espécies próximas ou relacionadas.
Genótipo. É o caractere genético total de um organismo, isto é, todo seu ADN ou genes.
Geófago.
Diz-se dos insetos que se alimentam de terra (ver também alimentação).
Geotropismo.
É o tropismo relacionado à gravidade terrestre. Ex: saúvas sempre cavando para aprofundar o formigueiro.
Gitirana.
Ver jaquiranabóia.
Glândulas. São células ou associações de células que produzem as secreções necessárias ao funcionamento do organismo. Podem ser exócrinas ou endócrinas.
Glândulas acessórias. (Accessory gland - Ing). São glândulas associadas com os órgãos reprodutores de machos ou fêmeas e produzem substâncias que acompanham os espermas ou ovos.
Glândulas adesivas. Estão situadas na base dos pulvilos nos pés dos insetos, e secretam um fluido adesivo que serve para a fixação dos insetos em superfícies muito lisas.
Glândulas atraentes. São as responsáveis pela secreção dos feromônios.
Glândulas cefálicas. Estão na cabeça, associadas às peças bucais, e se dividem em: glândulas mandibulares, glândulas maxilares e glândulas labiais.
Glândulas de cera. São responsáveis pela produção de cera, que pode servir para proteção (ex: jaquiranabóia) ou para construção (ex: abelhas).
Glândulas dérmicas. São produtoras dos componentes de formação do cimento da epicutícula.
Glândulas de espuma. São glândulas que secretam uma substância mucilaginosa que, misturada ao líquido excretado pelo ânus, forma uma espuma protetora para as ninfas de cigarrinhas da família Cercopidae.
Glândulas de laca. São produtoras de substâncias resinosas, tal como a goma laca dos Lacciferidae (Laccifer lacca).
Glândulas de veneno. São produtoras de líquidos cáusticos associados aos ferrões de Hymenoptera e espinhos em lagartas de Lepidoptera.
Glândulas endócrinas. São as produtoras dos hormônios endócrinos, que são lançados diretamente no sangue.
Glândulas exócrinas. São dotadas de um duto para lançar suas secreções na parte externa do corpo ou no lúmen de um órgão.
Glândulas repelentes. São produtoras de secreções fétidas, que funcionam como repelentes, e encontradas em alguns percevejos.
Glândulas sericígenas. São glândulas produtoras de seda; em Lepidoptera são glândulas labiais, e em Embiidina, são glândulas tarsais.
GM. (Geneticamente Modificado).Ver Organismo geneticamente modificado.
Gorgulho.
(Rüsselkäfer ou Rüsseler - Ale, Charançon - Fra, Weevil - Ing, Gorgojo - Esp). (Ordem Coleoptera, família Curculionidae). São besouros que se caracterizam por ter na cabeça um prolongamento, denominado de rostro, que lhes dá o aspecto característico. Sin: bicudo, gurgulho, carneiros, carneirinhos. Foto.
Grilo.
(Grillu - Lat, Cricket – Ing, Grille - Ale).(Ordem Orthoptera, família Grylidae). Insetos saltadores, com aparelho bucal mastigador, que se caracterizam pelos machos possuírem órgãos estridulatórios nas asas anteriores, produzindo som pelo atrito das tégminas. Voz: chirria, cricrila, estridula, estrila, guizalha, trila, tritila, tritina.
Guanacina .
Ver minguita.
Guanhaci. Ver minguita.
Guaxinim. Ver minguita.
Gunhaci. Ver minguita.
Gunhacinha. Ver minguita.
Guigo. Ver libélula.
Guilda. Um conjunto de espécies que são encontradas num mesmo ambiente e que partilham o mesmo alimento.


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H
Habitat.
Significa o lugar ou tipo de local onde um organismo ou população ocorre naturalmente.(Convenção de Diversidade Biológica)
Hematófago. (Hématophage - Fra; Haematophagous - Ing; Hämatophag - Ale). Diz-se dos insetos que consomem alimentos de origem animal (zoófago), neste caso, o sangue (ver também alimentação).
Hemiélitro.
(Hémiélytre - Fra; Hemelytron - Ing; Halbdecke, Hemielytron - Ale). (do latim Hemi-elytron 'meio élitro', plural hemi-elytra). São asas anteriores que apresentam a parte basal coriácea chamada de cório e a parte apical membranosa chamada de membrana. É encontrada em percevejos.
Hemimetabolia. (Do grego hemi, meio; metabole, mudança). São insetos com metamorfose simples, sem estágio de pupa. Os indivíduos se desenvolvem com mudanças graduais no tamanho e forma, do primeiro estágio de ninfa até a fase adulta. Sin: batmetabolia, hemimetábolo, hemimetamorfose.
Hemimetabólico.
Inseto que apresenta hemimetabolia.
Hemimetábolo.
(Hemimetabolous - Ing). Ver hemimetabolia.
Hemimetamorfose. Ver hemimetábolo.
Helicóptero.
Ver libélula.
Heterótrofo.
É o tipo de nutrição baseada no consumo de corpos ou produtos de outros organismos.
HEX.
( Hexachlorocyclopentadiene, HEX - Ing). Sua nomenclatura pelos padrões da IUPAC é, 1,2,3,4,5,5'- hexacloro-1,3-ciclopentadieno. Formula química: C5Cl6. HEX é altamente reativo e sofre adição, substituição, e reações de Diels-Alder. Tem uma massa molecular relativa de 272,77 e solubilidade baixa na água. É usado no fabrico de agrotóxicos clorados, entre eles: heptachlor, chlordane, aldrin, dieldrin, endrin, mirex (Dechlorane, Kepone, Ferriamicide, e GC 1283), pentac, e endosulfan. Os efeitos sistêmicos em mamíferos de exposição aguda, independente da via de administração, inclui mudanças patológicas nos pulmões, fígado, rins, e glândulas supra-renais. Sin: Hexaclorociclopentadieno, percloro-ciclopentadieno, hexacloro-1,3-ciclopentadieno, HCPD, HCCP, HCCPD, C-56, HRS 1655, Graphlox. Mais detalhes podem ser obtidos no IPCS (Programa Internacional de Segurança Química).
Hidrotropismo.
É o tropismo relacionado a água.
Higrófilo.
É o inseto que só consegue viver em ambientes saturados de água.
Himenópteros.
(Ordem Hymenoptera). Hymeno ( membrana) + ptera (asas). São insetos que abrangem desde as abelhas, vespas e formigas até as espécies minúsculas (micro-himenópteros); a maioria possui quatro asas membranosas, sendo as anteriores muito maiores que as posteriores, muitas formas porém não são aladas; todos têm desenvolvimento holometábolo: ovo, larva, pupa, adulto; têm aparelho bucal lambedor nas abelhas, triturador nos outros grupos. As abelhas e formigas desenvolveram características altamente sociais (eussocial).
Hipermetabolia.
É o tipo de metamorfose completa (holometabolia) que se caracteriza por dois ou mais tipos diferentes de larvas.  Sin: hipermetabolia e hipermetamorfose. Ex: cantárida.
Hipermetabólico.
Inseto que se desenvolve por hipermetabolia.
Hipermetábolo.
Ver hipermetabolia.
Hipermetamorfose.
Ver hipermetabolia.
Hiperparasito.
Parasito cujo hospedeiro é outro parasito. Pode ser secundário, se parasita um parasito ou terciário, se parasita um hiperparasito.
Hipoboscídeos.
(Ordem Diptera, família Hippoboscidae). São moscas de corpo achatado e coriáceo, incluindo formas aladas e ápteras. Como exemplo dos alados temos a mosca-do-pombo.
Hipometabolia.
Ver hipometábolo.
Hipometábolo.
É o tipo de metamorfose, que na última fase de ninfa, o inseto se torna imóvel, com hábitos semelhantes a pupas, porém morfologicamente igual às formas precedentes. Sin: hipometabolia, hipometamorfose. Ex: cigarras.
Hipometamorfose.
Ver hipometábolo.
Holismo.
Tendência, que se supõe seja própria do Universo, a sintetizar unidades em totalidades organizadas.
Holometabolia.
(Do grego holos, inteiro; metabole, mudança). Insetos com metamorfose completa, com estágios de ovo, larva, pupa e adulto bem distintos.
Holometábolo.
(Holométabole - Fra; Holometabolous - Ing; Holometabol - Ale). Ver holometabolia.
Holometamorfose. Ver holometabolia.
Holóptico. Com os olhos contíguos em cima (Diptera).

Homocromia. É a camuflagem pela cor.
Homotipia.
É a camuflagem pela forma.
Hospedeiro.
Organismo no qual vive(m) outro(s).


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I
Içá. ver  tanajura. 
Içábitu.
Ver bitu. 
Idiamin.
Ver bicho-capixaba.
Identificação. É uma das atividades exercida pelo taxonomista, e consiste em identificar os organismos, baseado em esquemas de classificação.
Imago.
Inseto adulto ou seja pronto para a reprodução. Obs: ver pedogênese.
Imaturo. Inseto não completamente desenvolvido; uma larva ou ninfa.
Impacto ambiental. Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população; II - as atividades sociais e econômicas; III - a biota; IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; V - a qualidade dos recursos ambientais.(RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001, de 23 de janeiro de 1986).
Impalatável. Não pode ser comido, pois possui uma forma de defesa interna, tal como paladar ruim.
Incubadeira.
Ver chocadeira.
Infauna. Diz-se dos animais que vivem no interior dos sedimentos aquáticos.
Inhatium. Ver mosquito.
Inseto. (Insekt – Ale, Insect – Ing, Insecto – Pot, Insetto – Ita, Insectu - Lat) Animais que pertencem à classe insecta. Coletivo: miríade, nuvem, praga, correição. Som: estridular, tritar, garritar, chiar, chirriar, sibilar, silvar, azoinar, zinir, zoar, zumbir, zunir, zunitar. Página. http://geocities.yahoo.com.br/insecta_tv/o-que-sao.html
Insetologia. Ver entomologia.
Instar. Ver Estágio.
Inteligência. A capacidade de aprender e modificar o comportamento como resultado de experiências. Pode ser observado facilmente em experimentos com insetos, principalmente com os eussociais.
Interespecífico. Diz-se das interações entre indivíduos de espécies diferentes.
Irapuá. Ver irapuã.
Irapuã. (Ordem Hymenoptera, família Apidae, subfamília Meliponinae). Do tupi i'rá pu'ã (abelha redonda). Por este nome são conhecidas várias espécies de abelhas nativas que, na época de seca, dilaceram folhas para sugar a seiva e continuar seu trabalho. Odiadas por isso e por não produzirem mel de sabor agradável, é porém, a abelha de maior eficiência na polinização. Sin: abelha-cachorro, mel-de-cachorro, abelha-de-cachorro, arapuá e arapuã. Foto. Ninho Foto.
Isópteros. (Isotteri - Ita). (Ordem Isoptera). Isos (igual) + ptera (asas). São os cupins, insetos sociais em que estão presentes a casta do alado (destinada à reprodução), do soldado e do operário, sendo as duas últimas constituídas de indivíduos ápteros e estéreis. O alado possui quatro asas membranosas delicadas, sendo as anteriores semelhantes às posteriores, e todas são eliminadas após o vôo de dispersão, restando no tórax somente a parte basal de cada asa, mais esclerotizada e de formato triangular, conhecida por escama alar. O desenvolvimento é paurometábolo: ovo, ninfas (as das linhagens dos operários e soldados são designadas "larvas", para diferenciar daquelas que conduzem ao alado e que possuem coto alar). Tem aparelho bucal mastigador. Todas as espécies são altamente sociais (eussocial).
http://www.cupim.net . Veja também cupim.
Iteróparo. É quando o organismo se reproduz duas ou mais vezes durante sua vida.


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J
Jacaré-nambóia. Ver jaquiranabóia.
Jaciara. Ver jaquiranabóia.
Jacina. Ver libélula.
Jaçanã.
Ver libélula.
Jacinta.
Ver libélula.
Jaquiranabóia.
(Head of snake, Lanternfly, Peanut-head bug, alligator bug, lantern bug – Ing, Machaca – Costa Rica, Cigarra cocodrilo del Amazonas - Argentina, Fulgore porte-lanternes - Fra). ( Do tupi iakyrána, cigarra mbóia, cobra). (Ordem Hemiptera, família Fulgoridae). Nome comum a vários insetos grandes e semelhantes a cigarras, entre os quais a espécie Fulgora laternaria, outrora Laternaria phosphorea, a mais conhecida. A crendice popular afirma serem venenosos (se bate numa árvore, esta seca e se bate numa pessoa, esta morre) mas, em verdade, são absolutamente inofensivos. (Uma crença costarriquenha diz que se um jovem for picado por uma Jaquiranabóia, deve deitar-se com sua noiva em 24 horas ou morrerá. Ver Página). Algumas espécies possuem defesa tripla, ou seja, na cabeça tem uma apófise quitinosa que funciona como uma máscara protetiva, com aspecto de cobra, ao ser descoberta, utiliza o recurso secundário das manchas nas asas posteriores com aspecto de olhos, e se apreendido, tem o abdome recoberto por filamentos cerosos que o torna impalatável. A espécie F. laternaria é encontrada em troncos de Zanthoxylum árvores da família Rutaceae. Sin: cigarra-cobra, cobra-cigarra, cobra-do-ar, cobra-de-asa, cobra-que-voa, cobra-voadora, gafanhoto-cobra, gitirana, jacaré-nambóia, jaciara, jaquitirana, jaquitiranabóia, jaquitiranambóia, jequitiranabóia, jetiranabóia , jetiranumbóia, jequié, jiquitiranabóia, jiquitiranambóia, jitiranabóia, serpente-voadora, tirambóia, tiranabóia. Página. Artigo.
Jaquitirana. Ver jaquiranabóia.
Jaquitiranabóia. Ver jaquiranabóia.
Jaquitiranambóia. Ver jaquiranabóia.
Jaquié. Ver jaquiranabóia.
Jatium. Ver mosquito.
Jequitiranabóia. Ver jaquiranabóia.
Jetecuba. Ver Bicho-do-pé.
Jetiranabóia. Ver jaquiranabóia.
Jetiranumbóia. Ver jaquiranabóia.
Jiquitiranabóia. Ver jaquiranabóia.
Jiquitiranambóia. Ver jaquiranabóia.
Jitiranabóia. Ver jaquiranabóia.
João-de-barro. Ver minguita.
Joaninha. (Chinita - Chile; Vaquitas - Argentina; Mariquita - Esp e Peru; Coccinelle - Fra, Ladybird - Ing). (Ordem Coleoptera, família Coccinellidae). Por esse nome são conhecidas várias espécies de coleópteros da família dos coccinelídeos, de porte pequeno e normalmente de cores vistosas. São insetos extremamente úteis, pelo fato de se alimentarem de pulgões, tanto na fase larval como na fase adulta. Sin. Cabeça-amarga, Joaninha-guenza, Michola, Mixorne, tartaruguinha, tatuzinho. 
Juana-agá. Ver minguita.
Jugo. 1 um processo semelhante a um lobo na base da asa anterior, e que cobre a asa posterior em Lepidoptera. 2 um esclerito na cabeça em Hemiptera e Homoptera.


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K
Kafuti. Ver mosca-do-pombo.
KHz. Símbolo de quilohertz, igual à 1000 hertz, usado para analisar freqüência do som de alguns insetos.
Kelvin. Símbolo K. Unidade de temperatura termodinâmica. Equivale a 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto tríplice da água.


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L
Lacerdinha. (Thrips - Fra). (Ordem Thysanopterta). Nome dado aos insetos desta ordem, em algumas regiões do Brasil, que quando em grandes infestações, ao caírem em nossos olhos, causam grande ardência Foto..
Lacrainha. (Earwigs - Ing, Bicha-cadela - Pot, Tijereta - Esp, Forbicine - Ita). (Ordem Dermaptera) Nome vulgar que se dá, em algumas regiões do Brasil, aos insetos desta Ordem, que trazem na extremidade do abdome uma pinça córnea, como uma tesoura; é encontradiço em matéria orgânica em decomposição. Foto. Sin: tesourinha, tesoura, bicha-cadela, bicho-de-lenha, rapelho e Dermápteros.
Ladra.
Em apicultura, é como se chama a abelha que procura entrar na colméia de outra família para saquear o mel. Isto pode desencadear episódios de pilhagem ou saque, que deve ser combatido com o uso do borrifador ou pulverizador.
Lagarta.
(Caterpillar - Ing; Oruga - Esp; Raupe - Ale). É a larva dos Lepidópteros. 
Larva.
(Do latim larva, fantasma. Plural, larvae). Inseto imaturo, entre a fase de ovo e a fase pupal, em insetos de desenvolvimento holometabólico. Às vezes usado para insetos com desenvolvimento hemimetabólico (por exemplo, usados para o primeiro estágio de térmitas).
Larva-lunada.
Ver libélula.
Lava-bunda.
Ver libélula.
Lavadeira.
Ver libélula.
Lavandeira.
Ver libélula.
Lava-pés. (Ordem hymenoptera, família Formicidae). Ver formiga-de-fogo.
Leão. Ver minguita.
Libelinha. Ver libélula.
Libélula.
(Dragonfly, Damselfly - Ing, Libélula, Cabalito del diablo - Esp, Wasserjungfer - Ale, Libellule, Demoiselle - Fra). (Ordem Odonata). São todos os insetos desta Ordem. Todos na forma larval (as odonáiades) e adulta são ferozes predadores. Ver também Odonatos. Sin: agrião, aguadera, arquiptero, aviãozinho, cabra-cega, calunga, cambito, canzil, cavalinho-de-São-Jorge, cavalo-de-judeu, cavalo-de-cão, cavalo-do-cão, cavalo-dos-mortos, chupeta, donzelo, fura-olho, guigo, helicóptero, jacina, jaçanã, jacinta, larva-lunada, lava-bunda, lavadeira, lavandeira, libelinha, macaquinho-de-bambá, odonatos, olho-de-peixe, papa-mosquito (talvez este seja o nome popular mais bem empregado), papa-vento, pica-fogo, pito, pito-da-coisa-ruim, pito-do-demo, tangerina, zabumba, zig-zag e zigue-zague.
Linha de vôo.
Em apicultura, é a direção preferencial das 'decolagens e aterrissagens', em uma colméia de abelhas, que não deve ser obstruída, pois causa muita ira das abelhas.
Liquenófago.
Diz-se dos insetos que consomem alimento de origem vegetal (fitófago), neste caso, liquens (ver também alimentação).


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M
Macaquinho-de-bambá. Ver libélula.
Mamangaba.
(Bourdon - Fra, Bumble bee - Ing, Hummel - Ale). (Ordem Hymenoptera, famílias Apidae, Anthophoridae e outras). São as grandes abelhas solitárias ou sociais. Nidificam no solo ou em madeira seca. Algumas espécies são essenciais para a polinização de plantas, como os maracujás. Sin: abelhão bomboloni, mamangava, mangava, mangaba, mangagá, mangangá, mangangaba, vespa-de-rodeio, vespão. : decolagem de ninho cavado em árvore morta Foto.
Mamangava. Ver mamangaba.
Mangava. Ver mamangaba.
Mangaba. Ver mamangaba.
Mangagá. Ver mamangaba.
Mangangá. Ver mamangaba.
Mangagaba. Ver mamangaba.
Mangangaba. Ver mamangaba.
Maria-jacinta. Ver minguita.
Mariambola. (Ordem Hymenoptera, super família Sphecoidea, gênero Eumenes). Por este nome são conhecidas as pequenas vespas caçadoras que fazem seus ninhos de barro em forma de balão em ramos, troncos, pedras ou paredes, protegidos da chuva, que suprirão com os artrópodes cassados, para depositarem seus ovos.
Maria-pobre. Ver minguita.
Marimbondo-de-rabo-preto. Ver minguita.
Maruim. (Ordem Diptera, família Ceratopogonidae). Mosquitos pequenos, entre 1 e 2mm de comprimento, muito comuns próximos a cursos de água, principalmente em áreas de maré, ricas em matéria orgânica em decomposição, onde suas larvas se desenvolvem. São hematófagos e causam um ardor no local da picada, o que justifica alguns de seus outros nomes: mosquito-pólvora ou simplesmente pólvora, meruim, miruim, bembé, catuqui, catuquim, merui,meurim, muruim, porvinha, mosquito-do-mangue, mosquitinho-do-mangue.
Mata-cobra. Ver formiga-de-ferrão.
Mel-de-cachorro.
Ver irapuã.
Melífago. Diz-se dos insetos que consomem alimento de origem vegetal (fitófago), neste caso, o mel. Sin: melívoro. (Ver também alimentação).
Melívoro. Ver melífago.
Meruanha. Ver mosca-do-estábulo.
Meso. Prefixo para meio.
Mesófilo.
É o inseto que vive em condições de umidade moderada, normalmente suportando grandes variações desta umidade (eurihídrico).

Metabolismo.
É a soma do anabolismo e catabolismo.
Metamorfose.
(Metamorfosi - Ita). (Do grego meta, mudança de; morphe, forma). A transformação em forma ou substância durante as fases sucessivas do desenvolvimento. Alguns tipos de metamorfose são: ametabolia, paurometabolia, hemimetabolia, hipometabolia, holometabolia e hipermetabolia.
Metamorfose direta.
Ver paurometabolia.
Metamorfose gradual.
Ver paurometabolia.
Micetófago.
Diz-se d os insetos que consomem alimento de origem vegetal (fitófago), neste caso, fungos (ver também alimentação). Sin: fungívoro. Foto.
Migrar.
Do lat migrare. Passar de uma região ou clima a outro, para procurar alimentação ou para procriar; pode ser de uma forma periódica ou irregular.
Míiase.
(Myiasis - Ing). (grego myia, mosca). Condição mórbida causada pela infestação, no corpo do hospedeiro, por larvas de dípteros (ver berne). Foto.
Mimecrismo.
Ver camuflagem.
Mimetismo.
É a semelhança que assume ou possui certo organismo (mímico) a uma parte ou um todo de outro animal (modelo), para confundir seus predadores ou para predar, parasitar ou obter outra vantagem de outra espécie, podendo ser do tipo batesiano, mertesiano, muleriano ou wasmanniano.
Mimetismo batesiano.
(Bates, 1862). É a forma de defesa em que o inseto imitador (mímico), que não possui uma forma eficaz de defesa, se assemelha ao inseto ou animal imitado (modelo), que possui um meio eficiente de defesa. Ex: ferrão, toxina, etc.
Mimetismo mertesiano.
É a forma de defesa em que o inseto imitador (mímico), pouco venenoso, se assemelha ao inseto ou animal imitado (modelo), que é mais venenoso.
Mimetismo muleriano.
Ver mimetismo muelleriano.
Mimetismo muelleriano.
(Muller, 1876). É a forma de defesa em que duas ou mais espécies de insetos, que possuem uma forma eficaz de defesa, se assemelham mutuamente, formando o anel mimético, que também é conhecido como complexo minético. Sin: mimetismo muleriano.
Mimetismo tátil.
Ver mimetismo wasmanniano.
Mimetismo wasmanniano. É o mimetismo tátil, no qual o mímico confunde a comunicação tátil do modelo, para lograr beneficio. Como exemplo temos o ácaro do gênero Planodiscus, que imita a ultraestrutura do tegumento e a distribuição da pilosidade da tíbia da formiga-correição Eciton para obter transporte (forésia). Sin. mimetismo tátil.
Mímico. É o organismo imitador de outro organismo, no intuito de obter alguma vantagem tal como: predar ou não ser predado ou as duas coisas, outros imitam para obter transporte ou parasitar a espécie modelo.
Mina. São os sulcos ou galerias cavado em folhas pelos insetos minadores. Ver também minador de folhas. Foto.
Minador.
Ver minador de folhas.
Minador de folhas.
(Leaf-miner - Ing). Diz-se dos insetos que vivem em folhas e se alimentam de células situadas entre as superfícies superior e inferior de uma folha, causando as minas. Sin. minador. Ver também mina. Foto.
Minguita.
(Ordem Hymenoptera, superfamília Sphecoidea, gênero Trypoxylon). Estas vespas constroem ninhos de barro, em forma de tubo, em superfícies planas e protegidas de chuva Foto 1. Foto 2. , os quais são providos com aranhas que servirão de alimento para sua prole. A população do interior, acredita que a casa onde a minguita constrói seu ninho é agraciada com boa sorte, e sua destruição (a não ser pequenos fragmentos de seu ninho para formulações medicinais), é sinônimo de maus presságios. Sin: bimbinha, busca-vida, canhacinha, guanacina, guanhaci, guaxinim, gunhaci, gunhacinha, joão-de-barro, juana-agá, leão, maria-jacinta, maria-pobre, marimbondo-de-rabo-preto, nangu, nhá-pipa, nhã-fina, nhã-si, sinhazinha e zumbi.
Mirmecologia. É o ramo da entomologia, que estuda as formigas.
Mirmecólogo.
É o entomólogo que faz o estudo científico das formigas.
Mirmeleontídeos.
(Ordem Neuropterta, família Myrmeleontidae). (Do Latim myrmex, formiga leon,leão). É a maior família de insetos neurópteros que reúne todas aquelas espécies denominadas popularmente de formiga-leão. Sin: Mirmeleonídeos.
Moléculas de ADN/ARN recombinante. São aquelas manipuladas fora das células vivas, mediante a modificação de segmentos de ADN/ARN natural ou sintético que possam multiplicar-se em uma célula viva, ou ainda, as moléculas de ADN/ARN resultantes dessa multiplicação. Consideram-se, ainda, os segmentos de ADN/ARN sintéticos equivalentes aos de ADN/ARN natural. (LEI Nº 8.974, DE 5 DE JANEIRO DE 1995).
Monófago.
Diz-se dos insetos que que se alimentam de um só tipo de alimento (ver também alimentação).
Monofilético. É o grupo de espécies derivadas de um ancestral comum.
Moriçoca. Ver mosquito.
Morupeteca. Ver formiga-correição.
Mosca. (Fliege – Ale, Mouche - Fra, Mosche - Ita, Musca - Lat). (Ordem Diptera, família Muscidae). Nome dado aos insetos de hábitos cosmopolitas, muito encontrados em zonas rurais, cujo espécie típico é a mosca-doméstica (Musca domestica), e cujas espécies são numerosíssimas. Coletivo: moscaria, mosquedo. Voz: zine, zoa, zumbe, zune.
Mosca-caseira. Ver mosca-doméstica.
Mosca-comum. Ver mosca-doméstica.
Mosca-das-casas. Ver mosca-doméstica.
Mosca-da-banana. Ver drosófila.
Mosca-de-casa. Ver mosca-doméstica.
Mosca-do-bagaço. Ver mosca-do-estábulo.
Mosca-do-berne. (Ordem Diptera, família Cuterebridae). É um parasita encontrado em climas tropicais e semi-tropicais das Américas. Sua estratégia de reprodução consiste em depositar seus ovos em outros Dípteros, como a mosca-do-estábulo e a mosca-doméstica, que servirão como vetores da doença (miíase), já que ao pousarem em um hospedeiro, os ovos ficam na pele deste e eclodem em seguida. A larva (berne) penetra até atingir a região subcutânea, onde se alimenta dos líquidos e tecidos do hospedeiro, causando a doença conhecida como miíase. Sin: berneira, mosca-berneira. Ver também berne e miíase.
Mosca-do-chifre. (Horn fly - Ing). (Ordem Diptera, família Muscidae, Haematobia irritans ). Originária da África e constatada nos Estados Unidos em 1885, descreveu uma jornada implacável em direção ao sul, chegando em território Brasileiro em 1978 onde encontrou também excelente habitat, já que temos grandes rebanhos de seus hospedeiros (os grandes herbívoros, que também são exóticos) que lhes dão o sangue necessário ao seu metabolismo parasitário (picando em media 40 vezes ao dia) e a grande massa fecal necessária ao desenvolvimento massivo de suas larvas; isto levou a rotulagem de nossos besouros rola-bosta de "incompetentes" e a importação de um terceiro exótico, o besouro-africano Onthophagus gazella, que provavelmente disputará o habitat com nossos "incompetentes" besouros. Artigo http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/cot/COT55.html
Mosca-do-estábulo.
(Mosca de establo - Argentina). (Ordem Diptera, família Muscidae, Stomoxis calcitrans). É uma mosca muito parecida com a mosca-doméstica, sendo que ambos os sexos são de hábito alimentar hematófago. Suas larvas se desenvolvem em plantas em decomposição. Sin: beruanha, bironha, meruanha, mosca-do-bagaço, mosca-do-gado, muruanha. Foto1. Foto2.
Mosca-do-gado. Ver mosca-do-estábulo.
Mosca-doméstica. (Mouche Domestique - Fra, Mosca casera - Argentina, Fliege, Rübenfliege - Ale, House fly Ing). (Ordem Diptera, família Muscidae, Musca domestica). Tem hábitos cosmopolitas, e são muito encontradas em áreas rurais, alimenta-se de quase todo tipo de restos alimentares, estrume e líquidos, como sucos, sangue, chorume do lixo, etc. Suas larvas também não são exigentes no quesito alimentação, evoluindo rapidamente até a fase adulta, que é alcançada em aproximadamente uma semana, no verão. A mosca-doméstica é vetor de inúmeras doenças, como cólera, febre tifóide e disenteria. Sin: mosca, mosca-caseira, mosca-comum, mosca-das-casas, mosca-de-casa. Foto.
Mosca-do-pombo. (Ordem Diptera, família Hippoboscidae, Pseudolynchia canariensis (Macquart, 1840) = P. maura). É uma mosca parasita dos pombos, pertencente a família dos Hipoboscídeos. Possui forma achatada. Faz vôos muito rápidos e introduz-se com grande facilidade entre as penas das aves. É vivípara, colocando larvas já prontas para se transformarem em pupas. Sin. Cafuti, kafuti. Foto.
Mosca-da-vinagre. Ver drosófila.
Mosquito. (Mosquito - Ing, Moustique - Fra, Zanzara - Ita, Moskito - Ale). (Ordem Diptera). Esta denominação é usada, em especial, na família Culicidae, Foto para os genêros Culex, Aedes e Anopheles. Sin carapanã, carapanã-pinima, fincão, inhatium, jatium, mirim, moriçoca, muriçoca, pernilongo.
Mosquito-palha. Ver birigui.
Muda.
(Écdisis ou Exuviosis - Esp; Ecdysis - Ing, Mue - Fra). É a troca do exoesqueleto dos insetos (a porção despojada é chamada de ecdise) para que possam crescer e passar para novo estágio. Sin: ecdise.
Mucurana.
Ver piolho-humano.
Multivoltino. (Multivoltine - Ing). (Do latim multus,  muitos; italiano volta, volta). Organismo que tem várias gerações por ano.
Muquirana.
Ver piolho-humano.
Muriçoca.
ver mosquito.
Muruanha.
Ver mosca-do-estábulo.
Murupeteca. Ver formiga-correição.
Mutilídeos. (Ordem Hymenoptera, família Mutilidae). Ver formiga-correição.
Mutualismo. Associação entre indivíduos de espécies diferentes (interespecífica), necessária à sobrevivência das duas espécies, na qual ambas se beneficiam.
Mutuca.
(Taon - Fra; Tábano, Mosca del caballo - Esp; Horsefly ). (Ordem Diptera, família Tabanidae). Do tupi mu'tuka. São grandes moscas que podem alcançar 20mm, e cujas fêmeas têm hábitos hematófagos, e não são nada discretas ao atacar o seus hospedeiros. Sua picada normalmente é muito dolorida. Os machos são polenófagos. A maioria das larvas são aquáticas e predadoras.
Mutucal.
(Ordem Diptera, família). É o local onde há muitas mutucas.


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N
Náiade.
(Naiad - Ing). (Ordens Ephemerida, Plecoptera e Odonata). Por este nome são conhecidas as ninfas aquáticas dos insetos das ordens dos Efemerópteros e Plecópteros, que têm respiração por tráqueo-brânqueas, e também as larvas de Odonatos, que também são conhecidas por odonáiades.
Nangu.
Ver minguita.
Nasuto. (Ordem Isoptera, família Termitidae, subfamília Nasutitermitinae).Um cupim soldado, no qual a cabeça se estreita na parte anterior, em uma projeção semelhante a um focinho ou nariz, utilizada para defesa, pois emite substâncias adesivas ou tóxicas. As espécies do gênero Nasutitermes são muito comuns e designadas cupim-narigudo; seus ninhos, quando arborícolas e escuros, são apelidados cabeça-de-negro. Foto. Página. http://www.cupim.net
Natatória. É a perna que apresenta o fêmur, a tíbia e o tarso achatados, e geralmente, com as margens providas de pêlos e esporões. Exemplos: baratas d'água e besouros aquáticos.
Navegação verdadeira.
(True navigation - Ing). É a habilidade de um organismo quando deslocado a um local estranho, tem de se orientar em um sentido que o retorne a origem do deslocamento, sem ter referencias de marcos familiares, sugestões emanadas do seu destino (por ex: odores) ou informações direcionais obtidas durante o deslocamento.
Necrófago.
(Necrophagous - Ing). (Do grego nekros, mortos; phagein, come). Diz-se dos insetos que se alimentam de animal ou vegetal morto (ver também alimentação).
Necróforesia. (Necrophoresis - Ing). (Do grego nekros, mortos; phoreus, carregar). É o carreamento de membros mortos da colônia para longe.
Nectário extrafloral. Glândula produtora de néctar, situada fora das estruturas florais de plantas, que tem associação com insetos. Foto. .
Neobiogênese. (Neobiogenesis -.Ing). (Do neo, grego bios, vida; genesis, começo). Teoria que admite que os seres vivos evoluiram várias vezes. Veja abiogênese e biogênese.
Neurópteros. (Ordem Neuroptera) Insetos holometabólicos, com aparelho bucal mastigador e adaptado a capturar e devorar outros insetos; suas larvas também são predadoras, desenvolvendo-se muitas espécies na água de rios e riachos, sendo outras terrestres; como exemplo temos a formiga-leão o lixeiro  Foto. .
Neutralismo.
(Neutralism - Ing). (Do latim ne, não; uter, qualquer um; ismus, denota uma circunstância). É a interação onde duas populações de espécies diferentes vivem sem interferência.
Nhã-fina.
Ver minguita.
Nhá-pipa. Ver minguita.
Nhã-si. Ver minguita.
Nígua. Ver Bicho-do-pé.
Ninfa. (Nymph - ing, Nymphe - Fra). A fase imatura de um inseto hemimetabólico; normalmente se assemelha a uma versão em miniatura do adulto.
Nível trófico. Nível, numa cadeia ou pirâmide alimentar, na qual se insere um organismo.
Nômade. (Nómada – Pot). Adj m+f   do lat nomade. Diz-se da colônia de formigas-correição quando em sua fase ativa, oposta a sua fase estacionária, quando não têm sede fixa e vagueiam “errantes”.
Nomenclatura binomial. (Binominal nomenclature - Ing). É o sistema de nomenclatura em que os organismos têm dois nomes, o primeiro é o gênero e o segundo a espécie. Devem ser escritos em itálico, sendo a letra inicial do gênero em maiúsculo. Ex: Labidus praedator (a correição-da-chuva ou correição-preta).
Noturno. (Nocturno – Pot).Organismo cujo pico de atividade ocorre durante a noite.


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O
Ocelado. Que tem ocelos ou manchas ocelares.
Ocelar. Pertinente ao olho ou se parece com um olho.
Ocellus. Ver ocelo.
Ocelo.
(Ocellus - Ing, Ocello - Ita). (Latim ocellus, olho pequeno. Plural, ocelli). É um olho simples, ocorrendo normalmente em grupo de três, no topo da cabeça dos insetos.
Odonáiades. Ver náiades.
Odonatos.
(Odonates - Fra, Odonati - Ita). (Ordem Odonata). São as libélulas, insetos de corpo alongado e subcilíndricos, as quatro asas são alongadas, providas de rica nervação e membranosas; sua cabeça é provida de dois grandes olhos compostos e antenas curtas e setáceas. As peças bucais são do tipo mastigador. A metamorfose é incompleta. Se dividem em duas subordens: Anisópteros (Anisoptera) e Zigópteros (Zygoptera). Em alguns paises os odonatos tem o nome vulgar dado para a subordem, como Libellules e Demoiselles na França e Dragonflies, Damselflies nos paises de língua inglesa, que designam respectivamente os  Anisópteros e os Zigópteros.
OGM.
Ver Organismo geneticamente modificado.
Olho composto. (Eye - Ing). É o conjunto fisiológico formado pela reunião dos omatídeos e é responsável pela visão, nos insetos. Foto.
Olho-de-peixe.
Ver libélula.
Olho simples.
Ver ocelo.
Oligófago.
Ver polífago.
Oligotérmico. Organismo tolerante a baixas temperaturas.
Omatídeo.
É a unidade fisiológica da visão, nos olhos compostos, e é constituído por córnea, cone cristalino, célula matiz da córnea, íris, retínula, rabdoma e membrana basal fenestrada. Externamente é visto como uma faceta, que pode variar do circular ao hexagonal.
Oncinha.
Ver formiga-feiticeira.
Onívoro. Ver pantófago.
Ontófago. Ver coprófago.
Ontogenia. É a alometria aplicada a um indivíduo, estudando as transformações sofridas desde a formação até o estado adulto.
Oófago. Diz-se dos animais que se alimentam de ovos. Sin. Ovívoro. (Ver também alimentação).
Oogênese. Origem, formação e desenvolvimento do óvulo.
Ooteca. Invólucro protetor para o conjunto de ovos, formado pela secreção das glândulas vaginais acessórias.  Foto.
Ootheca. Palavra latina (plural, oothecae). Ver ooteca.
Oótoco.
Ver ovíparo. 
Orbícula. Ver cosmopolita.
Ordem.
Subdivisão de uma classe ou subclasse, contendo uma família ou um grupo de famílias aparentadas.
Organismo.
Toda entidade biológica capaz de reproduzir e/ou de transferir material genético, incluindo vírus, prions e outras classes que venham a ser conhecidas. (LEI Nº 8.974, DE 5 DE JANEIRO DE 1995)
Organismo geneticamente modificado (OGM).
(GMOs - Ing). Organismo cujo material genético (ADN/ARN) tenha sido modificado por qualquer técnica de engenharia genética (LEI Nº 8.974, DE 5 DE JANEIRO DE 1995).
Órgão fotogênico. Ver fotóforo.
Osmetério.
É um processo bífido em forma de Y, que é emitido pelas lagartas de Papilionidae (Lepidoptera), ao serem molestadas, o qual exala odor desagradável e repelente.
Ovíparo.
É o organismo que põe ovos. Sin. Oótoco.
Ovipor. É o ato de por ovos. Sin. Ovipositar.
Ovipositar. Ver ovipor.
Ovívoro. Ver oófago.
Ovo. É o resultado da união do óvulo com o gameta masculino.
Ovo-de-barata. Desta forma os leigos denominam a ooteca das baratas.
Ovo-de-formiga.
Desta forma os leigos denominam as pupas das formigas, já que seus ovos são muito pequenos.
Ovovivíparo.
É quando os ovos se desenvolvem e eclodem dentro do trato reprodutor, dando-se assim a liberação de indivíduos jovens.
Óvulo. Célula reprodutora feminina, que após a fertilização, forma o ovo.
 


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P
Palatável. Pode ser comido. Sin: comível, comestível.
Palinologia.
(Ing - Palynology). É o estudo dos grãos de pólen produzidos por plantas sementeiras (angiospermas e gimnospermas) e esporos (pteridófitas, briófitas, algas e fungos).
Panela. Nome dado aos compartimentos dos ninhos das formigas da tribo Attini. Principalmente as saúvas, que têm várias panelas, e as quenquéns que têm uma só panela . 
Pantófagos.
Diz-se dos insetos que se alimentam de qualquer tipo de alimento (ver também alimentação).
Papa-mosquito.
Ver libélula.
Papa-pimenta.
Ver potó.
Papa-vento.
Ver libélula.
Paraferomônio.
É uma substância que tem a propriedade de modificar o comportamento, sem contudo poder ser classificada como feromônio.
Parasito.
(Parasite - Fra). Diz-se dos insetos que consomem alimentos de origem animal (zoófago), neste caso, alimenta-se durante qualquer fase de sua vida, do hospedeiro, podendo ou não causar-lhe a morte. São divididos em endoparasito e ectoparasito (ver também alimentação).
Parasitóide.
(Parasitoïde - Fra). É o inseto parasito cujos ovos são colocados em um hospedeiro vivo, no qual a larva se desenvolve, consumindo-o e eventualmente matando-o.
Partenogênese.
(Parthénogénèse - Fra). É a reprodução na qual os óvulos se desenvolvem sem terem sido fecundados.
Patas .
Ver pernas.
Paurometabolia.
(Paurometabola - Ing). (Do grego pauros, pequenas; metabole, mudança). É uma divisão da heterometabolia, onde o inseto recém eclodido se assemelha ao adulto, com a diferença da falta de asas e com órgãos sexuais imaturos. Sin: metamorfose gradual ou metamorfose direta. Ex: Isoptera e Hemiptera.
Paurometabólico.
Inseto que se desenvolve por paurometabolia.
Paurometábolo.
Ver paurometabólico.
Pediculose.
É a infestação causada pelos piolhos, causando muita coceira (prurido) e dermatite. (Pubiana manual página 135 http://www.aids.gov.br/assistencia/manualcontroledst.pdf )
Pedogênese.
É quando um estágio larval ou imaturo de um inseto possui ovário funcional, cujos óvulos desenvolvem-se partenogeneticamente.
Pecíolo. (Petiole - Ing). O pedúnculo estreito pelo qual o abdome se prende ao tórax, podendo ter um ou dois nódulos em formigas (Hymenoptera). Foto.
Percevejo. (Ordem Hemiptera).
Percevejo-das-gramíneas. (Ordem Hemiptera, Blissus leucoptero ou Blissus antillus). Artigo. http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/divulga/GCD43.html
Percevejo-do-sertão. Ver barbeiro
Pernas.
São os apêndices torácicos responsáveis pela locomoção terrestre e/ou aquática nos insetos. Tipicamente as pernas são compostas por coxa, trocânter, fêmur, tíbia, tarso e pós-tarso. Sin: patas.
Pernas adesivas. São encontradas em alguns machos de coleópteros aquáticos e servem para fixação na cópula.
Pernas ambulatórias. São pernas que servem para correr ou andar, não possuindo qualquer modificação especial. São encontradas em baratas, moscas, formigas e vespas. Sin: pernas corredoras, pernas marchadeiras e pernas gressoras.
Pernas coletoras. São pernas adaptadas para recolher e transportar grãos de pólen, possuindo uma estrutura denominada corbícula. Estão presentes em alguns himenópteros.
Pernas corredoras. Ver pernas ambulatórias.
Pernas escansoriais. São pernas adaptadas para agarrar nos pelos de hospedeiros de alguns insetos. Os piolhos são exemplos típicos.
Pernas escavadoras. Ver pernas fossoriais.
Pernas fossoriais. São pernas que servem para escavar o solo. Sin: pernas escavadoras.
Pernas gressoras. Ver pernas ambulatórias.
Pernas marchadeiras. Ver pernas ambulatórias.
Pernas nadadoras. Ver pernas natatórias.
Pernas natatórias. São pernas que servem para nadar. Possuem fêmur, tíbia e tarso achatados, e geralmente, com as margens providas de pelos e esporões. Sin: pernas nadadoras.
Pernas preensoras. São pernas adaptadas para a captura de outros animais e insetos. Possuem o fêmur desenvolvido, provido de sulco no qual se aloja a tíbia que é recurvada.
Pernas raptadoras. Ver pernas raptatórias.
Pernas raptatórias. São pernas adaptadas para a captura de outros insetos. Possuem o fêmur e a tíbia providos de espinhos e dentes que se encaixam perfeitamente. Sin: pernas raptadoras.
Pernas saltadoras. Ver pernas saltatórias.
Pernas saltatórias. São pernas adaptadas para saltar. Possuem o fêmur e a tíbia intumescido devido à forte musculatura propulsora. Sin: pernas saltadoras.
Pernilongo. Ver mosquito.
Pica-fogo. Ver libélula.
Pimenta.
Ver potó.
Piolho. (Ordens: Hemiptera, Phthiraptera, Mallophaga e Psocoptera).
Piolho-das-virilhas. Ver chato.
Piolho-de-corpo.
Ver piolho-humano.
Piolho-de-homem.
Ver piolho-humano.
Piolho-de-onça.
Ver formiga-feiticeira.
Piolho-de-soldado. Ver chato.
Piolho-do-púbis.
Ver chato.
Piolho-humano. (Poux – Fra; Primaten Läuse – Ale, Men-lice – Ing). (Orden Phthiraptera, família Pediculidae, Pediculus humanus). É um ectoparasito hematófago que se especializou para o corpo humano (é exclusivo do ser humano), sua infestação é conhecida como pediculose, e é sinônimo de falta de higiene, sendo particularmente severa em episódios de desordens sociais, como na guerra ou crises sociais. É vetor do tifo exantemático (Rickettsia prowazeki), febre recorrente (Borrelia recurrentis) e febre das trincheiras (Rickettsia quintana). Coloca seus ovos nas dobras das roupas. Sin: muquirana, mucurana, piolho-de-homem, piolho-de-corpo, quirana. Página. Veja também chato.
Piolho-ladro. Ver chato.
Piolho-pubiano.
Ver chato.
Pito. Ver libélula.
Pito-da-coisa-ruim.
Ver libélula.
Pito-do-demo.
Ver libélula.
Pium.
(Ordem Diptera).
Podó.
Ver potó.
Polenófago.
Diz-se dos insetos que consomem alimento de origem vegetal (fitófago), neste caso, pólen (ver também alimentação e palinologia).
Polífago.
Diz-se dos insetos que se alimentam de duas ou mais espécies (ver também alimentação).
Polifilético. É o grupo de espécies similares que são oriundas de dois ou mais ancestrais diferentes.
Polimorfismo. É a presença de dois ou mais indivíduos estruturalmente e funcionalmente diferentes em uma mesma espécie.
Pólvora. (Ordem Diptera). Ver maruim.
POPs.
(POPs - Ing). São poluentes orgânicos persistentes, compostos químicos produzidos pelo homem, e seus impactos na saúde humana e no meio ambiente são devastadores. São bioacumulativos, ou seja, uma vez no corpo humano, não se degradam facilmente, gerando problemas como disfunções hormonais, prejuízos ao sistema nervoso central, danos aos rins, hepatotoxicidade, alterações dos níveis de hormônio, do sistema reprodutivo e indução ao aborto em fases iniciais de gravidez, entre outros. Os "12 Sujos", como são conhecidos, são: dioxinas, furanos, PCBs, hexaclorobenzeno, mirex (Dechlorane, Kepone, Ferriamicide, e GC 1283), heptacloro, DDT, dieldrin, clordano, toxafeno, aldrin e endrin. Sin: sujos.
Potó. (Latigazo - Peru). (Ordem Coleoptera, família Staphylinidae). Do tupi potó, são besouros estafilinídeos, que se caracterizam por serem longos e delgados, com élitros curtos, e ao correr mantêm o ápice do abdome erguido. São predadores ativos. Os do gênero Paederus, que segregam líquido cáustico, podem ocasionar sérias queimaduras na pele humana. Sin: bicho-de-fogo, caga-fogo, caga-pimenta, papa-pimenta, pimenta, fogo-selvagem, podó, potó-grande, potó-pimenta, trepa-moleque, tucura.
Potó-grande. Ver potó.
Praga. Nome pelo qual é conhecido o inseto que compete com o homem por recursos naturais, consome suas lavouras, destrói suas propriedades ou ataca suas criações. Deve se ter em mente que os insetos praga têm atuação tanto maior quanto mais alterado é o ecossistema (por exemplo, na floresta tropical primária em que moro, a tão temida praga da formiga quenquém apenas presta um serviço natural, reciclando os nutrientes das folhas caídas com o auxilio de suas culturas de fungos, arejando as densas copas das árvores para aumentar a insolação nos estratos arbóreos inferiores. Pude observar uma aparente predileção pela planta parasita erva-de-passarinho, família das lorantáceas, e suas sementes, o que é uma explicação para seu controle numérico e de tamanho. Por sua vez a quenquém é controlada por seus inimigos naturais, tatus, moscas parasitóides, etc).
Predador. (Prédateur - Fra). Diz-se dos insetos que consomem alimentos de origem animal (zoófago), neste caso, presas vivas. Pode ser um predador verdadeiro, parasitóide, parasita ou herbívoro que consome partes de plantas (ver também alimentação).
Predatismo. É a interação desarmônica, na qual um indivíduo (predador) ataca, e devora outro (presa) de espécie diferente.
Preparadores. (Primer pheromone - Ing). São feromônios que agem na fisiologia do organismo, exercendo efeito mais prolongado e mais lento.
Presa. Organismo que é consumido e eventualmente morto por um predador.
Preservação. Conjunto de métodos, procedimentos e políticas que visem a proteção a longo prazo das espécies, habitats e ecossistemas, além da manutenção dos processos ecológicos, prevenindo a simplificação dos sistemas naturais (LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000).
Princesa. (Virgin queen - Ing). É a forma feminina reprodutiva e virgem das abelhas e da maioria das formigas; após a fecundação é chamada de rainha.
Procotó.
Ver barbeiro.
Proferomônio.
São precursores ou componentes de feromônios obtidos em laboratório. São bem estáveis, e são usados para evitar a degradação prematura nas formulações de feromônios.
Pronoto.
É a placa endurecida da parte dorsal do protórax. Foto.
Propagação. É o deslocamento de indivíduos de uma população dentro do seu habitat.
Protocooperação.
É a interação entre duas espécies, não obrigatória, com benefício mútuo.
Protórax.
O primeiro dos três seguimentos torácicos.
Pseudo-halteres. São as asas anteriores atrofiadas dos machos de Strepsiptera.
Pulga-de-areia. Ver Bicho-do-pé.
Pupa. (Pupe - Fra). (Do latim pupa,  menina. Plural pupae),. É o estágio intermediário nos insetos holometabólicos, onde ocorre a metamorfose. Os tipos de pupa são: pupa livre ou exarada, pupa obtecta, que por sua vez se divide em obtecta nua e obtecta fixa-nua e, finalmente, pupa croactada.
Pupa croactada. É uma pupa que permanece na última exúvia larval. Ex: Diptera.
Pupa livre.
É a pupa que tem os apêndices bem visíveis e afastados do corpo. Ex: Coleoptera.
Pupa obtecta.
É a pupa que tem os apêndices intimamente ligados ao corpo. Ex: Lepidoptera, onde são conhecidas como crisálidas.
Pupa obtecta fixa-nua.
É a pupa obtecta que está fixa a um substrato pelo cremaster.
Pupa obtecta nua.
É a pupa obtecta que não está presa a nenhum substrato.
Pupário.
É um envoltório formado pelo endurecimento da pele, para proteger a pupa.
Puparium. Palavra latina. Plural puparia, Ver pupário.
Pulverizador.
Em apicultura, é o instrumento utilizado para aspergir farinha de trigo sobre as abelhas ladras, em um episódio de saque. Ver também borrifador.


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Q
Quarentena. Período de isolamento para prevenir a propagação de uma doença. Este período era inicialmente de 40 dias, mas atualmente difere com o tipo de doença.
Quelado. Estrutura semelhante a pinça, com duas garras oponíveis.
Quenquém.
(Leaf cutter - Ing). (Ordem Hymenoptera, família Formicidae, subfamília Myrmicinae, gêneros Acromyrmex, Trachymyrmex, Mycocepurus e Serycomyrmex). Por este nome são conhecidas as formigas de características anatômicas e hábitos muito próximos às saúvas (afinal pertencem à mesma tribo Attini). As colônias das espécies do gênero Acromyrmex são menores que os de suas parentes Atta, e possuem normalmente apenas uma panela, possuem algumas castas de soldados e operárias que protegem e executam as tarefas, principalmente a de cultivo dos fungos que as alimentam e que são cultivados em folhas mascadas de várias espécies vegetais. Sin: carregadeira, cortadeira, formiga-cabeçuda, formiga-carregadeira, formiga-cortadeira, formiga-de-mandioca, formiga-de-roça, formiga-picadeira, jardineira, picadeira, roceira. De acordo com a espécie, têm nomes próprios como: quenquém-de-cisco, quenquém-mineira, etc.
Quimioreceptor.
(Chemoreceptor - Ing). (Do grego chemeia,  transmutação; latim recipere,  para receber). É um órgão sensitivo, adaptado para perceber sinais químicos.
Quimiotropismo.
É o tropismo relacionado a uma substância química.
Quirana.
Ver piolho-humano.
Quitina.
Polissacarídeo nitrogenado com a fórmula C32H54N4O21, que ocorre na cutícula dos artrópodes.


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R
Rainha. (Queen - Ing, Reina - Esp). 1(Ordens Hymenoptera e Isoptera). É
a progenitora da colônia, normalmente também é a sua fundadora.
Rancho. Ver sirgaria.
Raptatória.
(Raptatorial - ing). Primeiro par de pernas do louva-a-deus. O fêmur e a tíbia possuem perfeita adaptação, além de numerosos espinhos que auxiliam na apreensão do alimento.
Razão sexual. (rs). É a proporção entre o número de fêmeas e a soma do número de machos e fêmeas. rs = nº fêmeas/ nº machos + nº fêmeas.
Realimentação.
(Feedback – Ing). Qualquer mecanismo ou sistema de autocontrole, que explica como um órgão ou organismo passa a funcionar em determinado momento, sob certa circunstância, e pára de funcionar, evitando sua sobrecarga ou excesso de trabalho em outro momento, numa nova circunstância. Sin: mecanismo de realimentação, retroalimentação.
Recuperação.
Restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original. (LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000).
Recurso ambiental.
A atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora. (LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000).
Recursos biológicos. Compreende recursos genéticos, organismos ou partes destes, populações, ou qualquer outro componente biótico de ecossistemas, de real ou potencial utilidade ou valor para a humanidade.(Convenção de Diversidade Biológica)
Recursos genéticos. Significa material genético de valor real ou potencial.(Convenção de Diversidade Biológica).
Reotropismo. É o tropismo relacionado a correntezas aquáticas.
Rapelho.
Ver lacrainha.
Restauração.
Restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada o mais próximo possível da sua condição original. (LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000).
Retroalimentação. Ver realimentação.
Rizófago.
Diz-se dos insetos que consomem alimento de origem vegetal (fitófago), neste caso, raízes (ver também alimentação).
Rola-bosta. (Dung beetle, Tumblebugs - Ing, Scarabée bousier - Fra). (Ordem Coleoptera, família Scarabaeidae). Diz-se dos besouros que têm como estratégia reprodutiva fazer uma ou várias bolas de estrume, as quais são enterradas e sobre as quais depositam seus ovos. Sin: bosteiro, escaravelho, vira-bosta.
Rola-bosta-africano.
Ver besouro-africano.
Rondão. Ver barbeiro.
Rostro.
(Rostrum - Ing). Do latim rostrum, bico. 1- Bico ou probóscide de inseto sugador, 2- Bico ou tromba do gorgulho (Ordem Coleoptera, Família Curculionidae). Foto.


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S
Sabitu. Ver bitu. 
Sabotagem. Ver comportamento de sabotagem.
Saltatória.
São as pernas posteriores dos gafanhotos, grilos, esperanças e pulgas. Possuem o fêmur e a tíbia bastante desenvolvidos e alongados.
Saprófago.
(Saprophage - Fra). Diz-se dos insetos que se alimentam de materiais em decomposição, de origem vegetal ou animal (ver também alimentação).
Sarassará-de-pernas-ruivas.
(Ordem hymenoptera, família Formicidae, Camponotus rufipes). Por este nome são conhecidas as formigas sarassarás ou sararás que apresentam as pernas arruivadas. As operárias variam de 5mm à 7mm e os soldados de 9mm à 10mm, a rainha mede 13mm. Seus ninhos são construídos em ocos de árvores, sob pedras ou sobre o solo utilizando pequenos gravetos (ciscos). Suas pupas (erroneamente chamadas de ovos pelos leigos) são muito procuradas para alimentação de pássaros em cativeiro. Alimentam-se de restos de insetos e de líquidos açucarados produzidos por vários Hemípteros (Foto.), tais como percevejos, cigarrinhas e pulgões, são grandes apreciadoras do néctar de nectários extra-floral, adoram mel, o que causa grande transtorno aos apicultores, pois para obtê-lo atacam as colméias levando de quebra suas larvas; a forma que o apicultor tem para se defender é utilizar funis ou outra proteção na base da colméia. São formigas fáceis de manter em cativeiro.
Saúva.
(Leaf cutter, Leafcutting, Parasol ant – Ing; Hormiga cortadora de hojas - Argentina; Wiwi – Nicaragua, Bibijagua – Cuba; Hormiga arriera, Zompopo - Mexico; Bachac – Trinidad; Bachaco - Venezuela). (Ordem hymenoptera, família Formicidae, subfamília Myrmicinae, gênero Atta). Por este nome são conhecidas algumas das mais organizadas e bem sucedidas formigas. As colônias de algumas espécies são divididas em várias castas de soldados e operárias, que protegem e executam as tarefas, principalmente a de cultivo dos fungos que as alimentam e que são cultivados em folhas mascadas de várias espécies vegetais. Daí vêm os problemas que causam, desfolhando, as vezes em um dia, um pequeno cultivar, o que motivou o naturalista Francês Augustin César Prouvençal de Saint-Hilaire (1779 -1853) a citar a bombástica frase: ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil. Suas colônias são subterrâneas e divididas em vários compartimentos (panelas) interligados e que servem a diversos fins. Suas fêmeas aladas são chamadas de tanajuras os machos de bitu e seu ninho de sauveiro. Sin: cabeçuda, carregadeira, cortadeira, formiga-cabeçuda, formiga-carregadeira, formiga-cortadeira, formiga-de-mandioca, formiga-de-roça, formiga-de-saúva, formiga-picadeira, formiga-saúva, jardineira, picadeira, roceira, saúba, formiga-pára-sol. De acordo com a espécie e subespécie têm nomes próprios como: saúva-mata-pasto, saúva-limão, saúva preta, etc. Veja também formiga-isaú.
Saúva-preta.
(Ordem hymenoptera, família Formicidae, subfamília Myrmicinae, Atta robusta). É uma habitante das áreas de restinga desde a cidade do Rio de Janeiro, até o norte do Espírito Santo, e é um inseto muito raro e consta da lista de animais brasileiros ameaçados de extinção.
Sauveiro. (Allí zompopera - Nicarágua). Por esse nome é conhecido o ninho das formigas saúvas. 
Savitu.
Ver bitu. 
Seda.
É uma substância secretada pela larva do bicho-da-seda, que ao contato com o ar endurece em forma de fio fino e brilhante. É composta por fibroína e sericina.
Sementagem.
Em sericultura é assim que se chama a produção de larvas a partir dos ovos de bicho-da-seda.
Semioquimícos. São as substâncias químicas que transportam informações entre os organismos. Também podem transportar toxinas e nutrientes.
Sericicultura.
Ver sericultura.
Sericultura.
(Do latim seris, seda; cultura, no sentido de cuidar). É a arte de criar e cuidar das lagartas de bicho-da-seda, para delas obter os produtos sericícolas, tais como a seda ou farinha de crisálida. Sin: sericicultura. Página http://www.oni.escuelas.edu.ar/olimpi98/Sericultura/
Serpente-voadora.
Ver jaquiranabóia.
Sico. Ver Bicho-do-pé.
Simbionte.
Um organismo que vive em simbiose com outro organismo.
Simbiose.
1- Relações interespecíficas harmônicas, com benefícios mútuos entre os seres vivos. 2- Uma associação estreita e permanente entre organismos de espécies diferentes.
Sinantropia.
São espécies que procuram o convívio humano. Ver domiciliação.
Sinhazinha.
Ver minguita.
Sinônimo. Um de dois ou mais nomes que recebeu uma única espécie. O nome mais antigo normalmente é o que prevalece.
Sinomônio.
É uma substância ou mistura química de substâncias usadas em comunicação (infoquímicos) no meio de indivíduos que pertencem a espécies diferentes. Evoca uma resposta que é adaptativa, favorável para o emissor e para o receptor. Ex: várias plantas utilizam sinomônios para atraírem predadores, para debelar insetos herbívoros.
Sirgaria. Diz-se das instalações destinadas à criação das lagartas do bicho-da-seda. Sin: rancho, barracão.
Sirgo.
Ver bicho-da-seda.
Sistemática.
É a ciência que estuda a diversidade dos seres vivos, assim como seus padrões de parentesco e evolução. A sistemática inclui a taxonomia e a filogenia. Página do projeto Tree of Life.
Sitófago.
Diz-se dos insetos que consomem alimento de origem vegetal (fitófago)., neste caso, sementes (ver também alimentação)
Sociedade.
É a associação intraespecífica, onde o individuo atua como uma parte do todo.
Sociotomia.
(Sociotomy, Colony fission - ing). É o processo de formação de novas colônias em alguns insetos sociais; em Hymenoptera se caracteriza pela saída de uma fêmea fertilizada (rainha) acompanhada de várias operárias. Como exemplos temos as abelhas Apis mellifera e as formigas Eciton. Veja também: enxameação, vôo nupcial e vôo de dispersão.
Subordem. A maior subdivisão de uma ordem, contendo um grupo de famílias aparentadas.
Subclasse.
(Subclass - Ing). A maior subdivisão de uma classe, contendo um grupo de ordens aparentadas.
Subfamília.
(Subfamily - Ing). A maior subdivisão de uma família, contendo um grupo de tribos ou gêneros aparentados. Os nomes das subfamílias são seguidos do sufixo -nae.
Subfilo. A maior subdivisão de um filo, contendo um grupo de classes aparentadas.
Subespécie.
Subdivisão de uma espécie, usualmente uma raça geográfica. As diversas subespécies de uma espécie não são muito diferentes umas das outras, apresentam formas intermediárias e são capazes de se reproduzir entre si.
Succívoro.
Diz-se dos insetos que consomem alimento de origem vegetal (fitófago)., neste caso, seivas (ver também alimentação).
Sujos.
Ver POPs.
Superparasitóide.
(Superparasitoid - Ing). 1) É um parasitóide que produz vários descendentes por hospedeiro individual. 2) É a oviposição em um hospedeiro previamente parasitado, por um parasitóide de mesma espécie. 3) É o parasitismo em um hospedeiro por mais larvas do que as que podem chegar até a maturidade.
Supercolônia.
(Supercolony - Ing).É a união de milhares (algumas vezes milhões) de colônias com pouca variação genética, o que faz com que os indivíduos colaborem, como se fossem da mesma colônia (população unicolonial). Como exemplo temos a formiga-argentina (Iridomyrmex humilis = Linepithema humile), que na América do Sul não é ecologicamente dominante, por apresentar agressão para com indivíduos de outras colônias, porém introduzida na América do Norte, se comporta como Supercolônia, com grande fluxo de operárias e mesmo de rainhas, tornando-se, assim, dominante para com as formigas nativas. Artigo 114KB pdf - Reduced genetic variation and the success of an invasive species -.PNAS 97: 5948 - 5953
Superfamília.
Categoria taxonômica que engloba duas ou mais famílias. Nomes de superfamília são seguidos do sufixo -oidea.
Superorganismo. É um grupo de organismos que agem e se comportam como um único ser vivo. E como exemplos temos o nosso próprio planeta e algumas colônias de insetos.


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T
Tachi. Ver formiga-de-novato.
Taçuíra.
(Ordem hymenoptera, família Formicidae). Do tupi ta'siwa. Ver Formiga-de-fogo.
Taçura.
Ver Bicho-do-pé.
Tajipucu.
Ver formiga-feiticeira.
Tanajura. (Chicatana, Nucú - México). (Ordem hymenoptera, Família Formicidea, Gênero Atta). Por esse nome é conhecida a fêmea alada das formigas saúvas. Sin. Içá, tanajura-manteiga. O macho é conhecido como bitu. 
Tanajura-manteiga.
ver  tanajura. 
Tanatose.
É o ato de defesa em que o inseto se finge de morto.
Tandem.
Indivíduos alinhados, um atrás do outro, podendo estar ligados ou presos.
Tangerina.
Ver libélula.
Tanoca.
Ver formiga-correição.
Taoca.
Do tupi ta'oka. Ver formiga-correição.
Tapicuim.
Ver falça-tocandira.
Tarso.
É a porção da perna, logo após a tíbia. E possui mais de um segmento, em insetos. Foto.
Tataíra. (Ordem Hymenoptera, super-família Apoidea, Oxitrigona tataira cagafogo e O. obscura). Do tupi tata'ira “tata” fogo + “ira” abelha. São conhecidas também por caga-fogo, devido ao fato de serem muito agressivas e, quando mordem, secretam um líquido muito cáustico que causa muito ardor. Nidificam em ocos de árvores. Sin: abelha-de-fogo, caga-fogo, abelha-caga-fogo, bota-fogo, abelha-bota-fogo.  Foto.
Tatuquira.
Ver birigui.
Taxi. Ver formiga-de-novato.
Taxia
Uma resposta dirigida, que envolve o movimento de um animal para perto ou longe de um estimulo.
Taxionomia.
(Do grego taxis, arranjo ; nomos, lei). É o ramo da biologia voltado para a classificação dos seres vivos. Tem como tarefa a criação das regras de nomenclatura. Sin: biotaxia, taxonomia.
Taxonomia. Ver taxionomia.
Tégmina. É a asa anterior espessada e coriácea. É encontrada nas ordens Blattodea, Mantodea, Orthoptera e Phasmida.
Telítoca.
Ver Telitoquia.
Telitoquia.
(Do grego. thelys, fêmea; tokos, nascimento). (Thelyotoky - Ing). É a reprodução por partenogênese, que gera apenas fêmeas. Ver também arrenotoquia.
Tenro.
Termo aplicado a um inseto pálido, de corpo mole, logo após a muda ou eclosão.
Tergo.
A superfície dorsal de qualquer segmento do corpo.
Térmita.
Ver cupim.
Térmite.
Ver cupim
Termitologia.
(Termitology - Ing). É o ramo da entomologia, que estuda as térmitas (cupins).
Termitólogo.
É o entomólogo que faz o estudo científico das térmitas (cupins). 
Termotropismo.
É o tropismo relacionado à temperatura.
Tesoura.
Ver lacrainha.
Tesourinha.
Ver lacrainha.
Tíbia.
É o quarto segmento da perna, e se localiza entre o fêmur e o tarso. Foto.
Tignotropismo. É o tropismo relacionado ao contato com superfícies adjacentes. Ex: baratas em frestas.
Timbale.
(Tymbal - ing). Uma placa esclerosada no órgão produtor de som das cigarras.
Tirambóia.
Ver jaquiranabóia.
Tiranabóia. Ver jaquiranabóia.
Tocainará. Ver tocandira.
Tocandera.
Ver tocandira.
Tocandira.
(Hormiga bala - Esp, Bullet ant - Ing). (Ordem hymenoptera, Família Formicidea, Paraponera clavata Fabr). Do tupi tukã’di, ‘fere muito’. Comum na Amazônia, de coloração preta, e atingindo até 22mm, possui peçonha muito ativa, produzindo ferroadas muito dolorosas, capaz de causar vômito. É utilizada, pelos indígenas da região, para a emancipação dos adolescentes, onde várias são agrupadas em um colete de folhagem, que é amarrado ao tórax do iniciado. Desta forma também é usada na terapêutica indígena, e é chamado de maraké, entretanto a variante mais usada na emancipação é em forma de luva recheada de formigas chamado de tiptip. Variações: tocanera, tocandera, tocainará, tocanguira, tocanquibira, tucandira. Sin: chia-chia, vinte-e-quatro (em alusão ao tempo de dor da sua ferroada), saracutinga, tracutinga, tracuxinga, formigão, formigão-preto. Outros nomes indígenas: ipurotó (Naruoto), man (Ualapiti), men (Mehinaku e Uaurá), menái e nâna (Pareci), rundara (Suiá), tapinhaim ou tapiaí (Uabois), tletatagliçu ou tletataglizu (Nambiquara), tocanuro (Trumai), tocanüt (Auetí), tsike (Matipu) e Tsikê (Kuikuro e Kalapalo).
Tocanera.
Ver tocandira.
Tocanguira.
Ver tocandira.
Tocanquibira
Ver tocandira.
Torcel.
Ver berne.
Torácico. 1. Pertencente ou relativo ao tórax. 2. Pertencente ou relativo aos torácicos.
Torácicos.
Animais pertencentes aos artrópodes (arthropoda), crustáceos (crustacea), cirrípedes (cirripedia), da ordem thoracica, que se caracteriza por ter o corpo revestido por um manto, com seis pares de apêndices no tronco. Ex: cracas
Tórax.
(Thorax - Ing).Uma das três divisões principais do corpo dos insetos. Fica situada entre a cabeça e o abdome, e onde ficam as pernas e asas. Foto.
Tracutinga.
Ver tocandira.
Tracuxinga.
Ver tocandira.
Traquéia. (Trachea - Ing). (Do latim trachia, traquéia. Plural, tracheae). Um dos tubos que penetram o corpo dos insetos e levam gases para os vários órgãos. São elásticos e espiralares. Eles são abertos ao ar pelos espiráculos.
Trepa-moleque. Ver potó.
Triângulo ocelar. Área triangular delimitada pelos ocelos, ligeiramente elevada.
Tribo. É a subdivisão de uma subfamília, contendo gêneros aparentados. Os nomes das tribos são seguidos do sufixo -ini.
Trocânter. É o segundo segmento da perna e se localiza entre a coxa e o fêmur. Foto.
Tropismo. Consiste na orientação de um animal em relação a um estímulo, que pode ser positivo, quando se aproxima do estímulo, ou negativo, quando se afasta do estímulo.
Tucura. Ver potó.
Tunga. Ver Bicho-do-pé.
Tungíase.
(Tungiasis – Ing). É a lesão causada pelo bicho-do-pé, e serve como porta de entrada a uma grande variedade de infecções bacterianas ou por fungos, tais como o tétano (Clostridium tetani), gangrena gasosa (Clostridium perfringens) e micoses (Paracoccidioides braziliensis).
Tungidíase.
Ver tungíase.


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U
Umeral.
Porção do corpo localizada anterior e basilar à asa.
Úmero.
O ângulo lateral do pronoto em hemiptera.
Unidade de conservação
. espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção. (LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000).
Unissexual.
(Unissexual - Ing). (Do latim unus, um; sexus, sexo). 1) espécie em que só existem fêmeas, portanto são partenogênicas. Ex: algumas espécies de bicho-pau. 2) geração em que só existem fêmeas em espécie que ciclicamente produzem machos. Ex: pulgões.
Univoltino.
(Univoltine - Ing). (Do latim, unus, um; Italiano, volta, tempo). Organismo que só tem uma geração anual.
Ura.
Ver berne.
Urômero. É o nome dos segmentos do abdome do inseto.
Uso direto. Aquele que envolve coleta e uso, comercial ou não, dos recursos naturais. (LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000).
Uso indireto.
Aquele que não envolve consumo, coleta, dano ou destruição dos recursos naturais, (LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000)
Uso sustentável.
Exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável.(LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000), ver sin. Utilização sustentável.
Utilização sustentável.
Significa a utilização de componentes da diversidade biológica de modo e em ritmo tais que não levem, no longo prazo, à diminuição da diversidade biológica, mantendo assim seu potencial para atender as necessidades e aspirações das gerações presentes e futuras. (Convenção de Diversidade Biológica), ver sin. Uso sustentável.


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V
Vagabunda. Ver formiga-de-ferrão.
Vaga-lume.
(Cucayo - México; Luciérnagas - Nicaragua, Esp; Quiebra-plata - Nicaragua). 
Vaquinha.
(Ordem Coleoptera, famílias Chrysomelidae, Meloidae, Scarabaeidae e Tenebrionidae). Nome dado a vários besouros destas famílias, normalmente de belas cores, que consomem plantas cultivadas.
Ventral. Relativo ao ventre.
Veneno de abelha. Ver apitoxina.
Ventre. (Venter - Ing). (Do latim, venter, barriga). 1. O abdome. 2. A superfície ventral do abdome, ou seja, oposta ao dorso.
Vespa. (Avispa - Esp, Wasp - Ing, Guêpe - Fra, Echte Wespen - Ale, Vespe - Ita). (Ordem hymenoptera).
Vespa-de-rodeio. Ver mamangaba.
Vespão. (Ordem hymenoptera, famílias Pompilidae, Scolytidae 'vespas' e Apidae, Anthophoridae 'abelhas' ). 1)São as grandes vespas caçadoras de outros insetos, os quais são anestesiados e levados para seus ninhos para servirem de alimento a suas larvas. 2) São as grandes mamangabas.
Vísceras. (Vicera - Ing). (Do latim vicera, intestinos). São os órgãos internos do corpo.
Vinte-e-quatro. Ver tocandira.
Vira-bosta. Ver rola-bosta.
Vitu. Ver bitu. 
Vivíparo.
(Viviparous - Ing). (Do latim vivus, vivendo; parere, para procriar). Dá origem a formas jovens vivas, sem por ovos.
Vírus. (Do latim vírus, veneno). Agente infeccioso, normalmente invisível à microscopia óptica, e que tem como característica só se reproduzir dentro das células de um hospedeiro, e por isso não pode ser classificado como um ser vivo, porém é um importante 'anexo à vida', controlando altas densidades populacionais.
Vôo de dispersão. (Dispersal flight - Ing). É o deslocamento aéreo efetuado pelos reprodutores alados maduros de insetos sociais, com o objetivo de encontrarem seus parceiros sexuais, para copularem, e assim com a fêmea fertilizada formar uma nova colônia. Normalmente no caso dos cupins (Isoptera), macho e fêmea dividem o trabalho da formação da nova colônia e no caso das formigas (Hymenoptera Formicidae), normalmente apenas a fêmea executa esta tarefa. Veja também sociotomia, enxameação e vôo nupcial.
Vôo nupcial.
(Vuelo nupcial - Esp). É o deslocamento aéreo efetuado pelos reprodutores alados maduros de insetos sociais, com o objetivo de encontrarem seus parceiros sexuais, para copularem. Este termo é comumente utilizado, para a abelha Apis mellifera, que após copular com alguns machos (zangões), volta a sua colônia de origem, para a enxameação. Veja também sociotomia, enxameação e vôo de dispersão.
Vunvum
. Ver barbeiro.


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W, X, Y e Z
Xenobiose. (Xenobiosis - Ing). (Do grego xenos, convidado, estranho; biosis, vivendo). É uma relação de comensalismo entre formigas, na qual uma colônia de uma espécie vive no ninho de uma colônia de outra espécie, tendo livre trânsito, e obtendo alimento pela regurgitação da espécie anfitriã, porém mantêm suas ninhadas independentes.
Xerófilo. (Do grego xeros, seca; philein, amar). É o inseto que vive em locais de baixa umidade.
Xilófago.
(Xylophage, Llignivoreignivore - Fra; Xylophagous, Lignivorous - Ing; Holzfressend). (Do grego xylon, madeira; phagein, comer). Diz-se do inseto que consome alimento de origem vegetal (fitófago), neste caso, o lenho da madeira, onde abrem galerias (ver também alimentação). Exemplo: Cupim. Foto.
Xilobionte. É o inseto que vive no lenho da árvore.
Xiquexique.
Ver Bicho-do-pé.
Zabumba. Ver libélula.
Zangão.
(Drone - Ing). (Ordem Hymenoptera). Abelha macho, em uma colônia. É dependente das operárias para se alimentar e se defender. Sua única função é fecundar as princesas.
Zig-zag.
Ver libélula.
Zigue-zague.
Ver libélula.
Zona de amortecimento.
O entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade. (LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000).
Zoófago. (Zoophage - Fra, Zoophagous - Ing). (Do grego zoon, animal; phagein, comer). Diz-se dos insetos que consomem alimento de origem animal e podem ser divididos em: carnívoro, predador, canibal, hematófago, parasito, coprófago e detritívo (ver também alimentação).
Zoologia. Ramo da biologia que estuda tudo que é relacionado com a vida dos animais.
Zumbi. Ver minguita.
Zunga. Ver Bicho-do-pé.
Zungue. Ver Bicho-do-pé.
Zunja. Ver Bicho-do-pé.

Abreviaturas: Ale - Alemão, Esp - Espanhol, Fra - Francês, Ing -- IInglês, Ita - Italiano, Lat - Latim, Pot - Português de Portugal.

sin - sinônimo(s).

Bibliografia em língua portuguesa básica:
Apicultura,
editor: Gervasio S. Cavalcanti,1982 Instituto Campineiro de Ensino Agrícola.

As Saúvas,
Francisco de Assis. M. Mariconi, 1970 Editora Agronômica CERES.
Biologia das Abelhas Melliferas do Brasil,
Hermann von Ihering, 1930 Secretaria da Agricultura, Industria e Commercio do Estado de São Paulo.
Besouros e Seu Mundo,
Celso L Godinho Jr's, ediçôes personalizadas.
Borboletas Beleza e comportamento das espécies brasileiras,
L. S. Otero e L. C. Marigo, 1990 CHASE.
Borboletas Livro do Naturalista,
Luiz Soledade Otero, 1986 FAE.
Coletânea de nomes populares de insetos do Brasil,
Zundir José Buzzi, 1994 Curitiba-Paraná.
Coletânea de Termos Técnicos de Entomologia,
Zundir José Buzzi, 2003 Editora UFPR.
Criação racional de abelhas,
Pedro Luís Van Tol Filho, 1961 Edições Melhoramentos.
Cupim e Cidade implicações ecológicas e controle,
Sidney Milano e Luiz Roberto Fontes, 2002
Cupins o Desafio do Conhecimento,
editores: Luis Roberto Fontes e Evoneo Berti Filho, 1998, FEALQ.
Dicionário de Apicultura "ABC do Apicultor",
Pompílio Vieira de Souza, 2002, Luclart.
Ecologia de Insetos Aquáticos,
editores: Jorge Luiz Nessimian e Alcimar do Lago Carvalho, 1998 PPGE-UFRJ.
Ecologia e Comportamento de Insetos,
editores: Rogério Parentoni, Thomas Michael e Marcos Soares Barbutos, 2000 PPGE-UFRJ.
É Fácil Criar Bicho-da-Seda,
editores: Domingo Alzugary e Cátia Alzugary, Editora Três.
Entomologia Geral,
Zilkar C. Maranhão, 1976 Livraria Nobel S.A.
Entomologia Médica volume 1º,
Oswaldo Paulo Forattini, 1962 Faculdade de Higiene e Saúde Pública.
Glossário Entomológico,
Joana D'Arc Ribeiro e Marcelo V. B. de Queiroz, 1999 EDUA.
Guia Completo da Apicultura no Brasil,
Emilio Schenk, 1938 Editor Germano Gundlach.
Inseticidas e seu emprego no Combate às Pragas,
Francisco de Assis. M. Mariconi, 1958 Editora Agronômica CERES.
Inseticidas-3 e seu emprego no Combate às Pragas,
Francisco de Assis. M. Mariconi et all, 1980 Livraria Nobel S.A.
Insetos do
Brasil Tomos I à XII, Angelo M.da Costa Lima,1938/62 Escola Nacional de Agronomia.
Insetos no folclore,
Karol Lenko e Nelson Papavero, 1996 Editora Plêiade.
Insetos Úteis,
E. Amaral e S. B. Alves,1979 Livroceres.
Introdução ao Estudo dos Insetos,
D. J. Borror e D.M. Delong, 1969 Editora Edgard Blucher.
Manual de ecologia dos insetos,
Sinval S. Neto et all, 1976 Editora Agronômica CERES.
Manual de Entomologia Agrícola,
Domingos Gallo et all, 1978 Editora Agronômica CERES.
Manual Prático do Sericicultor,
Victor Caruso, 1947 Edições melhoramentos.
O Livro do Mel,
Eva Crane, 1983, Livraria Nobel S.A.
Os Insetos, Zoologia Brasílica volumes 9 e 10,
Eurico Santos, 1982 Editora Itatiaia Limitada.
Zoologia dos Invertebrados,
Robert D. Barnes, 1984 Livraria Roca LTDA.

Dicionários:
Dicionário Brasileiro da língua Portuguesa,
1993 Editora Globo.
Novo Dicionário Aurélio da língua Portuguesa,
1986 Editora Nova Fronteira.
Pequeno Dicionário Enciclopédico Koogan Larousse,
1979 Editoria de Antônio Houaiss.

Bibliografia internacional básica:
Arácnidos, Crustáceos y Miriápodos,
Heiko Bellmann, 1994 Blume
Biology of Termites Volumes 1and 2, edited by Kumar Krishna and Frances M. Weesner, 1969 Academic Press.
Crop Pollination by Bees,
Keith S. Delaplane and Daniel F. Mayer, 2000 CABI Plubishing.
Gardering Ants, The Attines,
Weber, Neal A., 1972 The American Philosophical Society.
Identification Guide to the Ant Genera of the World,
Barry Bolton, 1994 Harvard University Press.
Insectos de Colombia Volumen II,
editores: Germán Amat-G., M. Gonzalo Andrade-C. e Fernando Fernández, 1999 Editora Guadalupe LTDA.
Insects a Guide to Familiar American Insects,
Herbert S. Zim and Clarence Cottam, 1951 Simon and Schuster.
Journey to the Ants,
Bert Hölldobler And Edward O. Wilson, 1995 The Belknap Press.
L'amateur de Coléoptères,
Henri Coupin, 1894 Librairie J.- B. Baillière et Fils.
La Vida de las Abejas,
Karl v. Frisch, 1957 Editorial Labor, S.A.
La Vida Social de las Hormigas,
Wilhelm Goetsch, 1957 Editorial Labor, S.A.
La Vie des Abeilles,
Maurice Maeterlinck, 1909 Eugène Frasquele, Éditeur.
La Vie des Fourmis,
Maurice Maeterlinck, 1932 Eugène Frasquele, Éditeur.
La Vie des Termites,
Maurice Maeterlinck, 1927 Eugène Frasquele, Éditeur.
The Ants,
Bert Hölldobler And Edward O. Wilson, 1990 The Belknap Press.
The Natural History of Mosquitoes,
Mariston Bates, 1949 Macmillan Company.

Periódicos:
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Castro, P.R.C. 1975. Mutualismo entre Trigona spinipes (Fabricius, 1793) e Aethalion reticulatum (L. 1767) em Cajanus indicus Spreng. na presença de Camponotus spp. Ci. Cult. 27: 537-539.
Fowler, H.G. 1995. The population status of the endangered Brazilian endemic leaf-cutting ant Atta robusta
(Hymenoptera: Formicidae). Biol. Cons. 74: 147-150.
Gomez-Nunez JC. 1971. Tapinoma melanocephalum as an inhibitor of Rhodnius prolixus populations. Journal of Medical Entomology 8: 735-737
Gonçalves, C. R. 1961. O gênero Acromyrmex no Brasil (Hym. Formicidae). Studia Ent. 4 (1-4): 113-180.
Jones, G. D. and Jones, S. D. 2001. The Uses of Pollen and its Implication for Entomology. Neotrop. Entomol. 30(3): 341-350.
Kempf, W. W. 1958. Estudos sôbre Pseudomyrmex. II. (Hymenoptera: Formicidae). Studia Ent. 1 (3-4): 433-462.
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Teixeira, M.C. , Schoereder,  J.H. and Louzada, J. N.C. 2004. Occurrence of Atta robusta Borgmeier (Hymenoptera: Formicidae) in the North of Espírito Santo State, Brazil. Neo. Ent 33(2):265-266.
Teixeira, M.C. , Schoereder,  J.H.  and Mayhé-Nunes A.J. 2003. Geographic Distribution of Atta robusta Borgmeier (Hymenoptera: Formicidae). Neo. Ent  32(4):719-721
Soto, S. S. and Nakano, O. 2002. Ocorrência de Pachycoris torridus (Scopoli) (Hemiptera: Scutelleridae) em Acerola (Malpighia glabra L.) no Brasil. Neotrop. Entomol. 31: 481-482.
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Yoshida, N. Et al. 2001. Chaperonin turned insect toxin. Nature 411, 44.

Na rede:

Glossários e Dicionários:
Coleoptera A Glossary of Entomological Terms <http://www.coleoptera.org/p1154.htm>
Diccionario Etnoentomológico <http://entomologia.net/diccion.htm>

Glossaire progressif d'entomologie <http://www.inra.fr/Internet/Hebergement/OPIE-Insectes/glossaire.htm>
Glossario de parole della fitoiatria <http://www.fitogest.com/GLOSSARIO2.CFM?CODICE=224>

Glossario Entomológico<http://www.sucre.udo.edu.ve/~mherrera/entomoweb/glosario.html>
Gordon's Entomological glossary <http://www.earthlife.net/insects/glossary.html>
Introductory Glossary of Cladistic Terms <http://www.science.uts.edu.au/sasb/glossary.html>
Jardine, The Dictionary of Entomology <http://miller.emu.id.au/pmiller/jardine-1914/index.html>
Malaria Glossary <http://www.malaria.org/malariaglossary.html>
Online Dictionary of Invertebrate Zoology A. R. Maggenti, M. A. Maggenti and S. L. Gardner.  <http://digitalcommons.unl.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1001&context=onlinedictinvertzoology>
Piccolo Glossario Illustrato di Entomologia <http://strano16.interfree.it/key1.htm>
Purdue Glossary <http://www.entm.purdue.edu/entomology/courses/306/306glossaryam.html>
Torre Buneo's The Social Insects Glossary <http://antbase.org/databases/glossary_files/glossary_A.htm>
Utoronto Termite Glossary <http://www.utoronto.ca/forest/termite/glossary.htm>

Outros recursos:
Tree of Life Web Project
Parassitologia Veterinaria Glossario
Lista das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção 2003
Dicionário Virtual de Ornitologia
Legislação ambiental
Convenção sobre Diversidade Biológica. Versão em português em HTML ou PDF, ou em inglês http://www.biodiv.org
Obs: As definições, quando seguidas de lei nº, decreto nº, etc, são copias fiéis destes instrumentos legais, e só devem ser transcritas integralmente. 

Colaboradores:
Dr. Luiz Roberto de Oliveira Fontes, nos verbetes assinalados com: http://www.cupim.net..

 

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NA REDE DESDE JUNHO DE 2001

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