O PRIMEIRO GLOSSÁRIO ENTOMOLÓGICO BRASILEIRO DA REDE É TAMBÉM DICIONÁRIO MULTILINGÜE. AGORA COM HIPERLIGAÇÕES PARA FOTOS, ARTIGOS E PÁGINAS EXPLICATIVAS.
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Este glossário inclui nomes vulgares (vernaculares) e termos ecológicos, etológicos, apícolas, etc.
A
Abdome.
(Abdomen - Ing, Esp, Lat, Fra,
Unterleib - Ale). A última das três divisões
principais do corpo dos insetos, vindo logo atrás do tórax,
e onde se situa o ânus e o aparelho reprodutor. Quanto aos
tipos podem ser séssil (aderente), livre e pedunculado.
Foto.
Abdome
aderente. Ver abdome séssil.
Abdome livre. É
quando a união entre o abdome e o tórax se faz por uma
constrição moderada, e como exemplos temos as moscas.
Foto.
Abdome
pedunculado. É quando a união entre o abdome e o
tórax se faz por uma constrição pronunciada,
formando um pedúnculo ou pecíolo. É
característico em alguns Hymenoptera. Foto.
Abdome
séssil. É quando a união entre o abdome e o
tórax se faz em toda a sua largura, e como exemplos temos as
baratas. Foto.
Abdômen.
Ver abdome.
Abdomen. Palavra latina, ver
abdome.
Abelha. (Abeja -
Esp, Abeille - Fra, apis Lat, Biene
- Ale). (Ordem Hymenoptera, família
Apidea). Do latim apicula. Por esta denominação são
chamadas 20.000 espécies de insetos, sendo: sociais (5%), solitárias (80%)
http://www.ufv.br/dbg/bee/Asabelhassolitarias.htm
e parasíticas (15%). O seu
estudo, é feito pela apidologia, pelo profissional denominado
apidólogo. Coletivo:
colméia, cortiço, enxame, apiário, abelhal.
Som:zoar, zumbir, zinir, zuir, zunir, zunzunar, azoinar,
ziziar.
Abelha-africana.
(Killer bees - Ing). (Ordem
Hymenoptera, família Apidea, Apis melífera
escutellata), muito semelhante às abelhas européias,
porém mais agressiva e com grande potencial de produtividade.
Foi "acidentalmente" introduzida em nosso continente em
1956, na região de Campinas, SP, de onde se espalhou para
todos os três continentes americanos, sendo limitada apenas
pelas fronteiras térmicas em altas latitudes. Foto.
Abelha
africanizada. Ver africanizada.
Abelha-alemã. Ver
abelha preta.
Abelha-amarela. Ver
abelha-europa.
Abelha-cachorro. Ver
irapuã.
Abelha-bota-fogo. Ver
tataíra.
Abelha-caga-fogo.
Ver tataíra.
Abelha-caucasiana. (Ordem
Hymenoptera, família Apidea, Apis mellifera remipes
Pall). Abelhas de porte médio.
Abelha-comum. Ver
abelha-europa.
Abelha-da-terra. (Ordem
Hymenoptera, família Apidea). Termo usado para designar as
abelhas que constroem colônias no solo. Sin: abelha-papa-terra.
Foto.
Abelha-de-cachorro.
Ver irapuã.
Abelha-de-fogo.
Ver tataíra.
Abelha-do-chão. Ver
mulatinha.
Abelha-doméstica. Ver
abelha-européia.
Abelha-do-pau. (Ordem
Hymenoptera, meliponinae). Que nidificam em ocos de
árvores.
Abelha-europa. (Abeja -
Esp, Honeybee, Hive bee- Ing, Abeille
domestique- Fra, Honigbiene - Ale, Api - Ita). (Ordem
Hymenoptera, Apis mellifera melífera Linnaeus,
1758).Originária da Alemanha
e paises visinhos, foi introduzida no Brasil em 1839. Possuem o
abdome com listras estreitas amarelas, porte médio 13mm.
Sin: abelha-comum, abelha-da-europa, abelha-de-mel,
abelha-doméstica,abelha-alemã, abelha-do-reino,
abelha-escura, abelha-européia.
Abelha-européia.
Ver abelha-europa.
Abelha
híbrida brasileira. Ver africanizada.
Abelha-indígena.
São as abelhas da subfamília Meliponinae, que tem como
característica básica possuírem o ferrão
atrofiado. São subdivididas em duas tribos. Meliponini e
Trigonini (veja classificação
http://www.ib.usp.br/beetaxon/).
Página
http://www.ufv.br/dbg/bee/biologia_meliponinae.htm
Abelha-italiana.
(Ordem Hymenoptera,
família Apidea, Apis mellifera ligustica Spin). Abelhas
originárias da Itália, não muito agressivas,
porém menos produtivas, as operárias alcançam de
12 a 13mm.
Abelha-limão. Ver iraxim.
Abelha-macha.
Ver zangão.
Abelha-mãe. Ver
rainha.
Abelha-mestra. Ver rainha.
Abelha-mirim.
Ordem Hymenoptera, Meliponida minima.Abelha meliponinae,
de pequeno porte, de cor preta com manchas amarelas.
Abelha-mosquito.
Ordem Hymenoptera, Plebeia plebeia mosquito.Abelha
meliponinae; nidifica em árvores e pouco mel, porém
muito saboroso, Sin, mosquito,jati, jataí-mosquito,
jataí-preta.
Abelha-mulata. Ordem Hymenoptera,
abelha meliponinae que constroem seu ninho no solo. Sin: iruçu,
iruçu-mineiro.
Abelhão. Ver
mamangaba.
Abelha-papa-terra. Ver abelha-da-terra.
Abelha-preta. Ver irapuã e
abelha-europa.
Abelha-de-cupim. (Ordem
Hymenoptera, família
Apidea). Abelhas que nidificam nos cupinzeiros.
Abiogênese.
(Abiogenesis -.Ing). (Do grego a, sem; bios, vida; genesis, começo).
Teoria que admite que os seres vivos se originaram de matéria
inorgânica, espontaneamente. Veja biogênese e neobiogênese.
Abiótico. (Abiotic
- Ing). (Do grego a, sem; bios, vida). É o componente, não vivo, do meio
ambiente. Inclui todas as condições físicas e
químicas do meio.
Acaricida. (Acaricide
Ing). Produto químico empregado para o controle
dos ácaros.
Acaro. (Ácaro
Esp, Milbe - Ale). Aracnídeo, normalmente
microscópico, pertencente a Ordem Acarina. Foto.
Acasalamento.
União sexual de macho e fêmea, para proporcionar a
fusão das células reprodutivas (gametas), isto é
, a fecundação, e, por meio delas, a reprodução
da espécie. Sin: coito, cópula. Foto.
Acasalar.
(Sich paaren Ale).
Reunir macho e fêmea para procriar.
Acetil colina.
(Acetyl choline - Ing).
Substância presente em várias partes do corpo dos
animais; é de grande importância para o funcionamento
das células nervosas, funcionando como mediador
químico.
Ácido. Substâncias
capazes de doar prótons.
Ácron. É a
parte anterior não segmentada do corpo de um animal
metamérico.
Açucareira. Ver
formiga-açucareira.
Aculeado. Com acúleos
(Ordem Lepidoptera);com ferrão (Ordem Hymenoptera).
Acúleo.
Espinho muito pequeno existente na membrana da asa
(Lepidoptera).
Adaptação. (Adaptación
- Esp). (Do latim ad, na direção de;
apto, apto). Processo pelo qual se modificam certos aspectos
de um organismo, permitindo adequar-se ao ambiente ou a uma
função.
ADN. Ácido
desoxirribonucléico, a molécula da vida,
molécula em dupla hélice composta por uma cadeia de
açúcar (desoxirribose) e fosfato (adenina, guanina,
citosina e timina), que contém toda a informação
necessária para a vida e os códigos de instrução
necessários para sua manutenção, e
continuidade.
Africanizada. Resultado da mistura
genética da subespécie Apis melífera
escutellata (abelha-africana) com raças de Apis
melífera de origem européia. Sin: abelha
africanizada, abelha híbrida brasileira (AHB). O equivalente
em língua inglesa é: AHB africanized honey bee ou
killer bee. Ver também abelha-africana.
Agâmico.
Reprodução de forma partenogênica, ou seja,
sem acasalamento.
Agregação. Atração
de um grupo de indivíduos a um recurso ambiental, ao qual cada
indivíduo reage independentemente, não implicando em
qualquer tipo de organização social. Foto.
Agrião.
Ver libélula.
Aguadera. Ver libélula.
Aguilão.
Ver ferrão.
AHB.
Ver africanizada.
Alado.
(Alate Ing; Ailé - Fra;
geflügelt - Ale). Que
possui asas.
Alça anal. Estrutura encontrada
na asa posterior de Odonata utilizada para classificação
das espécies; é formada por um grupo de células
que podem ser arredondados, alongados ou em forma de pé.
Algófago.
Diz-se dos insetos que consomem alimento de origem vegetal
(fitófago). Neste caso, algas. (Ver também
alimentação).
Alimentação.
Quanto aos hábitos alimentares, os insetos podem ser:
atróficos, monófagos, polífagos (oligófagos),
pantófagos (onívoros); e quanto ao tipo de alimento:
fitófagos, zoófagos, necrófagos, saprófagos, geófagos,
etc.
Alimentador. Dispositivo utilizado em
apicultura para alimentar artificialmente as abelhas.
Alinoto.
A placa notal do mesotórax ou metatórax de um
inseto pterigoto.
Alometria. (Allometry
- Ing). É o estudo das variações nas
proporções dos organismos em relação ao
seu tamanho, devido a fatores do desenvolvimento. É dividido
em: ontogenia e filogenia.
Alomônio.
(Allomone - Ing). (Do grego allos, outro; hormaein, para
excitar, estimular). É uma substância, ou mistura
química de substâncias, usadas em comunicação
(infoquímicos) no meio de indivíduos que pertence a
espécies diferentes. Evoca uma resposta que é
adaptativa favorável para o emissor mas não para o
receptor. Ex: alomônios que servem para subjugar presas, como
por exemplo, as substâncias produzidas por alguns percevejos,
que são liberadas de suas glândulas ventrais e que são
atrativas às formigas. Ao se alimentarem delas, as formigas
ficam narcotizadas, constituindo-se em presas fáceis para o
percevejo, veja Foto.
Os alomônios podem ser divididos em: alomônio
antixenótico, alomônio repelente, alomônio
supressor e alomônio deterrente.
Alomônio
antixenótico. É um alomônio que serve para
interromper o comportamento de seleção da planta
hospedeira.
Alomônio deterrente. É um alomônio
que serve para interromper a alimentação de um
inseto.
Alomônio repelente.
É um alomônio que serve para afastar o inseto da
planta.
Alomônio supressor. É um alomônio
que serve para impedir que o inseto se alimente de uma
planta.
Alopatria.
(Allopatry - Ing). É quando não ocorre
coincidência geográfica entre indivíduos,
populações ou espécies distintas.
Alternância
de Geração. Quando ocorre a alternância entre
gerações sexuadas e assexuadas no ciclo reprodutivo de
determinada espécie.
Altruísmo.
(Altruism - Ing). É o comportamento autodestrutivo, ou
potencialmente autodestrutivo, que é executado para o
benefício de outro(s). Ex: abelha-africana, que morre ao
perder o ferrão com parte de seu abdome, ao ferroar um intruso
na defesa da colônia.
Álula.
(Alula - Ing). Ver calíptera.
Alvado.
É a entrada de uma colméia, podendo ser regulada de
acordo com a época do ano.
Alvéolos.
São as células hexagonais que compõem o favo.
São constituídos de cera e servem para armazenar mel,
pólen ou para o desenvolvimento das larvas, zangões e
operárias.
Ambulatória. Ver pernas
ambulatórias.
Ametábolo. Ver
apterygota.
Anabolismo.
(Do grego anabolé, demora; ismo, ação
de). É a fase do metabolismo em que se regenera a matéria
viva (nutrientes), partindo-se de substâncias simples e
energia. Sin: assimilação.
Anemotropismo.
É o tropismo relacionado ao vento.
Amensalismo.
É a interação onde uma espécie não
é afetada e a outra é inibida.
Anfítoca. É
a reprodução por partenogênese, que gera
indivíduos machos e fêmeas.
Antena.
(Antenne - Ale; Antenna - Ing; Antenne - Fra; Antena - Esp; Antenne - Ita). São
apêndices formados por três partes distintas: Foto
escapo, pedicelo e flagelo, este último formado por uma série
de artículos. As antenas são presentes sempre em par,
em todos os insetos, por isto são denominados de díceros
e, segundo o aspecto dos artículos (antenômeros), elas
podem ser classificadas em: filiforme, moliniforme, clavada,
capitada, imbricada, fusiforme, serreada, denteada, estiliforme,
plumosa, flabelada, setácea, furcada, pectinada, lamelada,
geniculada, aristada e composta. Sua função principal é
sensorial como por exemplo: tato, olfato e audição.
Anterolateral.
Situado lateralmente e para frente.
Anticoagulante.
Substância
antagonista à coagulação do sangue, geralmente
presente em saliva de insetos hematófagos.
Ânus.
(der After - Ale) Orifício
posterior de saída do trato digestivo, por onde saem os
excrementos.
Apiário.
(Apiary - Ing). É o conjunto de colméias e outros
equipamentos para a prática da apicultura.
Apidicida.
(Do latim apis, abelha; caedere, matar). Ser ou produto que
causa a morte das abelhas.
Apícola.
(Do latim apis, abelha; colore, morar). É relativo à
criação e aos produtos das abelhas.
Apicultor.
Pessoa que tem como profissão ou diversão a arte da
apicultura.
Apicultura.
(Beekeeping, Apiculture - Ing;
Apiculture - Fra; Bienenzucht
- Ale). (Do latim apis, abelha; cultura, no
sentido de cuidar). É a arte de criar e cuidar das abelhas,
para delas obter os produtos apícolas, tais como o mel, geléia
real, apitoxina, etc.
Apidologia.
É o ramo da entomologia que estuda as abelhas.
Apidólogo.
É o entomólogo que faz o estudo cientifico das
abelhas.
Apitoxina.
É a toxina (quando injetado veneno) produzida pela abelha, e é
composta principalmente de ácido fórmico, misturado com
várias outras toxinas, que além de servir para a
defesa, serve ainda como conservante do mel, sendo esta sua principal
função. Sin: veneno de abelha.
Apterigoto.
(Aptérygote
- Fra; Apterygote - Ing, Ale). (Do
grego a, sem; pteron, asa). Subclasse de insetos desprovidos de
asas, mesmo na sua história evolucionária, providos de
apêndices ventrais, além dos cercos. Seu desenvolvimento
é progressivo, sem metamorfose. São os Thysanura
(Archaeognata + Zygentoma). Sin: ametábolo.
Áptero.
(Attero - Ita, Aptero Esp,
Flügellos - Ale Apterous - Ing, Aptère - Fra).
(Do grego an, sem; pteron, asa). Que não possui
asas.
Apterygota. Palavra latina, ver apterigoto.
Aptésico. Inseto que apesar de possuir asas, não
as usam para o vôo.
Aquático. (Wasser
- Ale, Aquatic - Ing). (Do latim aquaticus, água).
Diz-se dos organismos que vivem em água doce ou salgada; as
formas da água salgada são normalmente descritas como
marinhas.
Arapuá. Ver
irapuã.
Arborícola. Organismo que vive
nas árvores.
Arlequim. (Arlequin de cayena - Argentina;
Escarabajo arlequín, Aserrador arlequín - Venezuela; Harlequin beetle - Ing). (Ordem Coleoptera, família Cerambycidae, Acrocinus longimanus
(Linnaeus, 1758)).
Magnífico besouro que pode medir 68mm, cor de fundo preto com
a parte superior decorada em arabescos avermelhados e cinzentos;
machos apresentam as patas anteriores bem desenvolvidas. Possui habito noturno e
suas larvas se desenvolvem em arvores do gênero
Ficus. Pela sua beleza e tamanho é muito cobiçado por colecionadores, que
adicionado com a destruição de seus habitas, pode causar problemas para o futuro
da espécie. Sin:
arlequim-da-mata, arlequim-grande, arlequim-de-caiena,
broca-da-jaqueira, besouro-da-figueira.
Arquiptero.
Ver libélula.
Arrenótoca. Ver arrenotoquia.
Arrenotoquia. (Do
grego arrhen, macho; tokos, nascimento). (Arrhenotoky
- Ing). É a reprodução por
partenogênese, que gera apenas machos. Ver também telitoquia.
Asa. (Aile
- Fra; Wing - Ing; Flügel -Ale). São
apêndices
torácicos laminados, membranosos, reforçados com veias
e são articulados ao tórax, para locomoção
aérea dos insetos. O par anterior chama-se mesotorácico
ou asas I, e o posterior metatorácico ou asas II. Os insetos
com apenas um par de asas funcionais são chamados de dípteros,
os desprovidos de asas são ápteros e os que apesar de
as possuírem não as usam são os aptésicos.
Quanto aos tipos de asas temos: membranosas, tégminas,
hemiélitros, élitros, balancins, pseudo-halteres,
franjadas e lobadas.
Asa-branca.
Ver birigui.
Aspersor. Ver borrifador.
Assimilação.
Ver anabolismo.
Atrófico. É quando
o inseto não se alimenta. Isto ocorre na fase adulta de alguns
insetos (ver também alimentação).
Aureliano.
Denominação utilizada para o estudioso de
borboletas.
Autótrofo.
(Autotroph - Ing). É o tipo de nutrição
baseada na síntese de compostos inorgânicos.
Aviãozinho.
Ver libélula.
Axônio. (Axon - Ing). Do grego axon,
onos. Prolongamento da célula nervosa,
responsável pela condução dos impulsos nervosos.
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B
Balancins. (Balanciers
- Fra; Balancers - Ing; Schwingkölbchens
- Ale). É o primeiro par de asas atrofiadas com
função de equilíbrio no vôo. São
encontradas em Diptera. Foto.
Barata.
(Cafard - Fra; Cockroach, Black
beetle Ing; Cucaracha - Esp; Küchenschabe, Kakerlak - Ale; Blatta - Ita). (Ordem Blattaria). Estes insetos se caracterizam por
serem achatados, e por terem o pronoto (Foto.)
recobrindo a cabeça quando em repouso, e cercos bem
desenvolvidos. Algumas
poucas espécies se espalharam pelo mundo inteiro e se tornaram
companheiras do homem (Foto.)
, proliferando no interior de suas habitações; porém
a maioria das espécies são silvestres e vivem no
serrapilheiro em raízes e caules da vegetação,
sob pedras e madeiras podres. Sin: bicho-das-padarias,
bicho-dos-padeiros.
Barata-branca. É o nome
dado às ninfas de baratas, após efetuarem a
muda.
Barata-d'água.
(Giant water - ing; Cucarachones de agua -
Costa Rica).
(Ordem Hemiptera, família Belostomatidae). Por este nome são conhecidos vários
hemípteros aquáticos, entre os quais as espécies
Lethocerus maximus, L. grandis e L. delponteisão,
consideradas as gigantes do grupo. Atacam peixes, rãs etc.,
dos quais suga-lhe os líquidos orgânicos. Devem ser manuseadas com
cautela, pois podem dar dolorosas bicadas.
Foto.
Barata de esgoto. (Cucaracha
Americana, Cucaracha voladora - Argentina; American cockroach - Ing). (Ordem Blattaria,
Periplaneta americana).
É uma espécie de porte grande, podendo chegar aos 35 - 37 mm, tem reflexos muito
rápidos. Os machos e as fêmeas são alados e podem voar nas noites quentes de
verão. De suas ootecas nascem aproximadamente 15 ninfas. Para criação em
laboratório é necessário caixa bem isolada e telada, com vaselina nas bordas,
abrigos e local para fixação das ootecas (caixas de ovos de papelão ou isopor).
Adaptam-se bem com ração de gatos ou cães e necessitam de água e umidade
elevada. Sin. Barata voadora, barata cascuda, barata de
banheiro. (Foto.).
Barata-verde.
(Cucaracha cubana - Argentina; Cuban cockroach - Ing). (Ordem Blattaria, família
Blattidae). É o nome dado às baratas do gênero
Panchlora, que são de um belo verde. São de
hábitos silvestres, porém são facilmente criadas
em terrários (insetários), cuidadosamente telados,
desde que mantidas as condições de umidade e
temperatura, e respeitando sua necessidade de se esconder entre
superfícies adjacentes (tignotropismo). Em cativeiro aceitam
dietas como açúcar mascavo com ração para
cães, obviamente não esquecendo de fornecer
água.
Barba. É o apinhamento de
abelhas na porta do alvado. Pode ser um sinal de excesso de calor. Se
elas não voltarem para a colméia após o amenizar
da temperatura, aí sim pode ser um sinal de enxameação.
Barbeiro.
(Kissing bug - Ing; Chinchorro,
Chinche - Esp). (Ordem
Hemiptera, família Reduviidae). Nome vulgar de vários
insetos, vetores do Trypanosoma cruzi, que
é o agente etiológico causador da doença
de Chagas, especialmente as espécies Triatoma infestans, T.
sordida, Panstrongylus megistus e Rodnius prolixus (este
último introduzido acidentalmente no Brasil, devido ao fato de
ser muito resistente e facilmente criado para estudos científicos.
(Foto.).
Têm por hábito sugar o sangue humano e de outros
animais, mamíferos e aves. Há espécies que vivem
fora das habitações humanas, mas a maioria vive,
principalmente, nas casas de pau-a-pique, nas frestas das paredes que
se formam após o ressecamento da argamassa, de onde saem à
noite, para picar as pessoas, geralmente na face, fato que dá
origem a seu nome, que é o mais vulgar. Sin:
bicho-de-parede, chupança, chupa-pinto, fincão, bicudo,
furão, gaudério, percevejo-do-sertão, procotó,
rondão, vunvum.
Barigui. Ver
birigui.
Barracão. Ver
sirgaria.
Bastão.
Em apicultura, é destinado à confecção de
cápsulas de cera para criação de futuras
rainhas.
Batmedometabolia. É a metamorfose
gradual, na qual as ninfas não se assemelham aos adultos.
Batmetabolia. Ver hemimetabolia.
Behaviorismo.
Consiste em um método de
observação e análise, que tem como objetivo o
estudo das relações entre os estímulos e as
respostas do organismo ou superorganismo estudado.
Bentos.
(Benthos - Ita). Conjunto de seres vivos do bioma aquático
que vivem restritos ao fundo de rios, lagos ou oceanos.
Bererê.
Ver
birigui.
Berne. (Ordem
Diptera, famílias Cuterebridae e Oestridae). 1) Cuterebridae.
Diz-se das larvas de moscas que se alimentam de tecidos do
hospedeiro, causando a miíase. As larvas da maioria das
espécies parasita roedores e marsupiais. A mais comum em nosso
país é a Dermatobia hominis. Foto1
Foto 2. Sin: berro,
estro, torcel, ura. Ver também mosca-do-berne e miíase.
2) Oestridae. Larvas de grandes moscas semelhantes a abelhas, que se
alimentam de tecidos do hospedeiro. Em algumas espécies as
larvas migram no corpo do hospedeiro. São comuns em outras
regiões zoogeográficas.
Berneira. Ver
mosca-do-berne.
Berro. Ver berne.
Beruanha.
Ver mosca-do-estábulo.
Besourinho-da-praia.
(Ordem. Coleoptera,Família tenebrionídeos Phaleria
brasilienses). Com
aproximadamente 10mm, de cor pardo-amarronzado,vive nas praias
oceânicas, e suas larvas vivem sob a areia comendo detritos
orgânicos. Incomodam os banhistas com mordidas na pele em
contato com a areia. Sin besouro-da-praia.
Besourinho-do-fumo.
(Ordem. Coleoptera, família anobiédeos, Lasioderm
serricorne). Ataca as
folhas do tabaco armazenado, causando grande prejuízo
Besouro. (Beetle, Bug,
Scavenger Ing; Käfer Ale; Besoiro - Pot; Escarabajo - Esp). (Ordem
Coleoptera). Do castelhano abejorro, aumentativo de abeja, do latim
apicula. Insetos cujo primeiro par de asas ( élitro ) é
queratinizado e funciona como um estojo protetor para o segundo par;
além disto, possuem aparelho bucal mastigador. É a
maior Ordem dentre os insetos, e também entre todos os outros
seres vivos. Sin: cascudo, escaravelho.
Besouro-africano.
(Introduced dung beetle - Ing).
(Ordem Coleoptera, família Scarabaeidae, Onthophagus
gazella). Originário da África, foi introduzido no
Brasil para consumir a grande massa fecal produzida pelos grandes
herbívoros, que também são exóticos,
diminuindo a infestação da mosca-do-chifre, que também
e exótica (e de quebra a nossa população de
rola-bosta rotulada de "incompetente"). Sin:
rola-bosta-africano.
Besouro-bola. (Ordem Coleoptera,
família Scarabaeidae, sub-família Acanthocerinae). São
besouros que medem até 10mm. Quando injuriados, para se
defenderem, encolhem-se tomando o aspecto esférico Foto.
Em algumas espécies, ao se contraírem, as pernas de
tíbias fortemente achatadas, articulam-se de uma forma tão
perfeita que quase não se vê sua descontinuidade
Foto.
Besouro-da-figueira.
Ver arlequim.
Besouro-d'água. (Ordem Coleoptera,
famílias, Dysticidae, Gyrinidae e Hydrophilidae). São
os besouros aquáticos.
Besouro-da-praia. Ver
besourinho-da-praia.
Besouro-de-limeira. (Ordem Coleoptera,
família crisomelídeos, Maecolaspis
quatuordecimcostata).
Atacam folhas e frutos da macieira, videira, abacateiro e eucalipto;
sua coloração varia do violáceo ao verde; as
larvas vivem no solo.
Besouro-idiamin. Ver bicho-capixaba.
Besouro-pardo-da-videira. (Ordem Coleoptera, família
escarabeídeos, Bolax flavolineatus). medindo de 13 a
15mm, ataca a videira e várias outras culturas, como o
marmeleiro, a ameixeira, a soja, o eucalipto.
Besouro-saltador.
(Ordem Coleoptera, família alticideos). Ataca espécies
de Anthurium e apresenta as pernas posteriores dilatadas, o que
favorece o saltar.
Bicha-cadela. Ver
lacrainha.
Bichinho-do-amor. Ver
dragão-da-lua.
Bicho-cesto. Ver
bicho-de-cesto.
Bicho-da-seda.
(Gusano de seda - Esp; Silkworm - Ing). É a lagarta da
mariposa Bombix mori. Após o nascimento, esta lagarta
pode aumentar em 10.000 ou 11.000 vezes seu peso, comendo unicamente
folhas de amoras Norus alba, passando pelas 5 idades (como são
chamados os estágios em sericicultura) até se encasular
nos bosque (emboscamento), quando finalmente se aproveita a seda e,
em alguns casos, a crisálida. Sin: sirgo. Página
http://insected.arizona.edu/espanol/sedainfo.htm
Bicho-de-cesto.
(Bagworm moths - Ing).
(Ordem Lepidoptera, família
Psychidae). São conhecidos assim, pois suaq larvas constroem
um casulo característico, composto por um emaranhado de
gravetos ou folhas(Foto
1.)(Foto
2.), unidos por seda e envoltos
ou não por ela (Foto
3.). Outro fato interessante é
que as fêmeas nunca abandonam o casulo, pois encrisalidam-se
dentro dele ficando com aspecto vermiforme e ai são fecundadas
e depositam os ovos. Sin: bicho-do-cesto, bicho-cesto,
bicho-de-canastra, bicho-do-cigarro.
Bicho-de-fogo Ver
potó.
Bicho-de-lenha. Ver
lacrainha.
Bicho-de-parede.
Ver barbeiro
Bicho-de-pé.
Ver bicho-do-pé.
Bicho-de-porco. Ver
bicho-do-pé.
Bicho-do-amendoim. Ver
dragão-da-lua.
Bicho-do-cesto. Ver
bicho-de-cesto.
Bicho-do-cigarro. Ver
bicho-de-cesto.
Bicho-do-pé. (Chigo,
Chigger, Sand flea Ing; Nigua - Esp; Sandfloh - Ale; Chigue -
Fra). (Ordem Siphonaptera, família Hectopsilídeos,
espécies tunga penetrans e
tunga caecata). Pequena pulga hematófaga, cuja
fêmea fecundada penetra na pele humana ou de outros
hospedeiros, deixando para fora apenas o ânus, os estigmas
respiratórios e o ovipositor. Seu abdome se dilata causando a tungíase (tungidíase) e passa a produzir grande quantidade de ovos, que
são arremessados para fora do hospedeiro. A remoção
do bicho-do-pé deve ser feita de preferência por
profissional da área de saúde, devidamente treinado,
mas em casos de dificuldade em obter tratamento, sua remoção
deve ser feita levando-se em conta uma perfeita desinfecção
local, seguida da ampliação do orifício com
extrema cautela para não romper o abdome da tunga, que deve
ser puxada de preferência com os dedos. A espécie Tunga
penetrans, originária das
América do sul e ilhas do Caribe, foi introduzida na África
no século 19. Sin: bicho-de-pé, bicho-de-porco,
bicho-do-porco, espinho-de-bananeira, jetecuba, nígua,
pulga-de-areia, sico, taçura, tunga, xiquexique, zungue,
zunga, zunja.
Bicho-de-pau. Ver bicho-pau.
Bicho-capixaba.
(Ordem Coleoptera, família Lagriidae, Lagria villosa
Fabricius 1783). Besouro exótico, oriundo do continente
africano, o que justifica alguns de seus nomes, que foram dados em alusão ao
ditador de Uganda Idi Amin Dada. Foi referido pela primeira vez nos continentes americanos
em 1976, no estado do Espírito Santo. A forma adulta mede
entre 10 e 15mm, com coloração metálica bronze
esverdeado. As larvas alcançam as mesmas proporções
dos adultos, sendo do tipo elateriforme, de cor escura possuindo
setas longas. É praga de várias lavouras, entre elas,
abacaxi, bananeira, cafeeiro, cana, ervilha, fava, feijoeiro, milho,
soja, sorgo, trigo e outras tantas hortaliças. Adultos e
larvas são fitófagos, sendo que os adultos atacam as
folhas na planta, e as larvas ficam no solo comendo seus resíduos.
No final da década de 70 suas infestações eram
maciças; no litoral carioca, quando ocorriam ventos sudoestes,
suas populações eram lançadas no oceano e depois
eram jogadas nas praias, cobrindo toda a arrebentação
numa faixa de até 1 metro de largura, que se estendia por
quilômetros. Hoje suas populações são mais
discretas, mas ainda assim costumam causar grandes prejuízos.
Sua criação em insetários é fácil,
bastando um pequeno aquário com 5cm de terra vegetal, que deve
ser mantida úmida, alguns adultos e folhagens como couve e
alface (orgânicos), que ao serem trocados, deve-se deixar
alguns restos em contato com a terra. Sin: capichabinha, idiamin,
besouro-idiamin.
Bicho-pau. 1 (Walkingstick
- Ing; Palote - Chile; Zambapala - Peru; Palo-palito, Chimbilicoco - Nicaragua; Bicho palo - Argentina; Carga palito, Escalosfrío - México; Insectos palo. Esp.
). (Ordem Phasmida). ( Foto.).
Insetos de corpo semelhante a um graveto ou pequeno galho; possuem a
cabeça curta e antenas longas, podem alcançar
proporções de gigantes entre os insetos, com algumas
espécies superando os 50 cm. Sua defesa é a camuflagem
com o meio, potencializada com imobilidade na presença de
possíveis predadores. Sin: bicho-de-pau,
cipó-seco,chico-magro, joão-magro, mané-magro,
manuel-magro, maria-seca, taquarinha. 2 (Bottle
locust, Horse head locust - Ing; Falso Palote - Chile). (Ordem Orthoptera, família
proscopidae). ( Foto.).
Diferem da Ordem anterior pela cabeça alongada, antenas curtas
e fêmures apropriados para o salto. Sin maria-seca, maria-mole,
gafanhoto-de-jurema, gafanhoto-de-marmeleiro.
Bico. Ver
rostro.
Bicudo. (Ordem Coleoptera, família
Curculionidae e
Ordem Hemiptera, família
Reduviidae ), Por este nome são conhecidos os gorgulhos e em
alguns casos os barbeiros.
Bimbinha. Ver
minguita.
Biocenose. É sinônimo de comunidade
ecologicamente equilibrada de animais e de plantas; é a
associação biológica dos organismos de uma
comunidade, e se divide em agregação, sociedade e
simbiose.
Biodegradável. Substância que se
decompõe pela ação de seres
vivos.
Biodiversidade. Ver diversidade
biológica.
Biogênese. (Biogenesis -.Ing). (Do grego bios,
vida; genesis, começo). Teoria que admite que os
seres vivos se originaram de outros seres vivos. [....!?]. Veja abiogênese e
neobiogênese.
Bioma.
Amplo conjunto de
ecossistemas terrestres, caracterizados por tipos fisionômicos
semelhantes de vegetação, com diferentes tipos
climáticos. É o conjunto de condições
ecológicas de ordem climática e características
de vegetação: o grande ecossistema com fauna, flora e
clima próprios. Os principais biomas mundiais são:
tundra, taiga, floresta temperada caducifólia, floresta
tropical chuvosa, savana, oceano e água doce.
Biomassa.
Quantidade de matéria
orgânica presente num dado momento, numa determinada área,
e que pode ser expressa em peso, volume, área ou
número.
Bioprospecção. Atividade
exploratória que visa identificar componente do patrimônio
genético e informação sobre conhecimento
tradicional associado, com potencial de uso comercial. (medida
provisória nº 2186-16, de 23 de agosto
de2001).
Biotecnologia. Significa qualquer aplicação
tecnológica que utilize sistemas biológicos, organismos
vivos, ou seus derivados, para fabricar ou modificar produtos ou
processos para utilização específica.(Convenção
de Diversidade Biológica).
Biótipo. Grupo de
indivíduos geneticamente iguais.
Biosfera. Conjunto
formado por todos os ecossistemas da Terra. Constitui a porção
do planeta habitada por seres vivos.e fisicamente formado pela
atmosfera (troposfera), crosta terrestre (litosfera), água
(hidrosfera). Sin: ecosfera
Biota. Conjunto de seres vivos
que habitam um determinado ambiente ecológico, em estreita
correspondência com as características físicas,
químicas e biológicas deste ambiente.
Biótico.
(Biotic - Ing). É o
componente vivo do meio ambiente; um processo ou fenômeno
causado por organismos vivos.
Biótipo. Grupo
de indivíduos geneticamente iguais.
Biótopo.
O lugar em que uma comunidade vive.
Birigui. (Manta,
Aliblanco, Jején, Manta blanca, Palomilla, Capotillo, Chitra, Pito, Pringador,
Quemador, Alú, Aludo - Colômbia; Titira, Plumilla, Angelillos, Puma, Rapache,
Jenjen, Capa blanca, Lalapo, Wanwa, Pumamanchachi, Pumakanikum, Chuspi, Quitis, Manta
blanca, Mosco, Ushpa, Uta - Peru). (Ordem
Diptera, família Psycodidae, subfamília Phlebotominae).
Do tupi mberu'wi, 'mosca pequena'. Mosquito hematófago
de porte pequeno, com o corpo recoberto por cerdas finas e compridas. Quando em
repouso, suas asas ficam em posição de "V". São conhecidos mais de 450 psicodídeos
nas Américas, que transmite diversas doenças, dentre elas a
Leishmaniose. Sin: asa-branca, barigui, bererê, flebótomo,
tatuquira, mosquito-palha. Foto.
Artigo 1.
Artigo 2.
Bironha.
Ver mosca-do-estábulo
Bitu. (Ordem hymenoptera,
Família Formicidea, Gênero Atta). Por esse nome é conhecido o
macho alado das formigas saúvas. Sin. Catipará, caxipará, escumana, içábitu,
sabitu, savitu e vitu. A fêmea é conhecida como tanajura.
Bivoltino.
(Bivoltine - Ing). (Do latim bi, dois; Italiano, volta,
tempo). Organismo que tem duas gerações por
ano.
Bomboloni. Ver
mamangaba.
Borboleta.
(Papillon Fra; Butterfly - Ing; Mariposa - Esp; Farfalle - Ita; Schmetterling
- Ale). (Ordem Lepidoptera) Denominação que deve
ser aplicada somente aos insetos da ordem dos Lepidópteros,
cujas espécies são de hábito diurno e,
geralmente, ao pousarem, suas asas ficam em posição
perpendicular ao corpo. Possuem antenas clavadas, pertencendo a
antiga divisão Rhopalocera. Coletivo: boana, cardume,
panapaná, panapanã. Páginas: Lepidoptera
Brasiliensis http://www.lepidoptera.datahosting.com.br
Borboletas Gaúchas http://www.oocities.org/jateston
Borboleta-da-praia. (Ordem Lepidoptera, Parides
ascanius) Bela borboleta negra com detalhes brancos e rosa escuro
e com cauda de andorinha. É uma espécie encontrada
apenas no estado do Rio de Janeiro e corre grave risco de extinção
devido a destruição da sua planta alimento a
Jarrinha-da-praia que cresce em áreas pantanosas, que são
drenadas na ocupação deste habitat.
Foto.
Borrachudo.
(Ordem Diptera, família Simuliidae). Nome usado para
designar vários insetos pequenos, de coloração
escura, alguns possuem manchas brancas na(s) perna(s) e, ou abdome;
tem um aspecto corcunda. Suas fêmeas são hematófagas,
e quando atacam causam enorme desconforto, podendo levar a sérios
quadros alérgicos em pessoas suscetíveis. Seus ataques
massivos podem colocar em risco de vida até pessoas que não
tenham alergia, devido à perda excessiva de sangue. Desovam em
água corrente, onde suas larvas se criam presas a pedras,
folhas ou outro substrato. Sin: pinhum, pium, promotor.
Borrifador.
Em apicultura, é o aspersor utilizado para borrifar com água
fria as abelhas, acalmando-as. É usado principalmente em
episódios de pilhagem, para afugentar as intrusas. Usa-se
ainda aspergir com água e algumas gotas de essência de
hortelã-pimenta ou água açucarada, quando se une
duas famílias, para que adquiram o mesmo cheiro. Sin:
aspersor. Ver também pulverizador.
Bosteiro.
Ver rola-bosta.
Bota-fogo.
Ver tataíra.
Braquíptero. Que
tem asas curtas que não cobrem o abdome.
Bunda-de-ouro.
Ver
formiga-feiticeira.
Busca-vida. Ver minguita.
Digite
Ctrl+f, para busca rápida de palavra.
C
Cabeça. (Cabeza - Esp; Head
- Ing; Kopf
Ale). A porção anterior das três divisões
principais do corpo dos insetos, que apresenta os olhos, as antenas e
as peças bucais. Foto..
Cabeça-de-negro.
(Catarran - México). (Ordem Isoptera, gênero Nasutitermes).
Designação dada ao ninho do cupim-narigudo,
gênero Nasutitermes, quando arborícolas e
escuros. Foto.
Cabra-cega.
Ver libélula.
Caçadora. Ver
formiga-argentina.
Cachorrinho-de-mulher.
Ver
formiga-feiticeira.
Cadeia alimentar. É
a transferência da energia alimentar que existe no ambiente
natural, numa seqüência na qual alguns organismos consomem
e outros são consumidos. Essas cadeias são responsáveis
pelo equilíbrio natural das comunidades e o seu rompimento
pode trazer o desequilíbrio natural das comunidades, com
conseqüências drásticas, como é o caso
quando da eliminação de predadores de insetos. A cadeia
alimentar é formada por diferentes níveis tróficos
(trophe, nutrição). A energia necessária ao
funcionamento dos ecossistemas é proveniente do sol e é
captada pelos organismos clorofilados (autótrofos) que, por
produzirem alimento, são chamados produtores (1º nível trófico). Estes servem de alimento aos consumidores primários
(2º nível trófico ou herbívoros), que
servem de alimento aos consumidores secundários (3º nível
trófico) que servem de alimento aos consumidores terciários
(4º nível trófico) e assim sucessivamente. Todos
os organismos, ao morrerem, sofrem a ação dos
saprófagos (sapros, morto, em decomposição; phagos, devorador), que constituem o nível trófico dos
decompositores.
Cafuti. Ver mosca-do-pombo.
Caga-fogo.
Ver tataíra, formiga-de-fogo e potó.
Caga-pimenta.
Ver potó.
Cairomônio. É uma substância
ou mistura química de substâncias usadas em comunicação
(infoquímico de ação interespecífica, ou
seja um aleloquímico) no meio de indivíduos que
pertence a espécies diferentes. Evoca uma resposta que é
adaptativa, desfavorável para o emissor mas favorável
para o receptor. Ex: os feromônios sexuais de percevejos
funcionam como cairomônios para vespinhas parasitóides,
que se mantêm à espera da oviposição.
Calíptera.
Um ou dois pequenos lobos na base da asa, localizados exatamente
acima do haltere. Sin: álula ou escama.
Calunga. Ver
libélula.
Cambito. Ver libélula.
Camuflagem.
É um procedimento de dissimulação e ocorre
quando um inseto possui a mesma cor (homocromia) e, ou a mesma forma
(homotipia) das coisas do meio em que vive, podendo ser obtido pelo
comportamento (como no caso do bicho-pau, que ao sopro do vento imita
os movimentos de um galho real). Sin: mimecrismo.
Canhacinha.
Ver minguita.
Canibal. É o inseto que consome
alimentos de origem animal (zoófago), podendo devorar outro de
sua espécie (ver alimentação).
Canibalismo.
Uma variação do predatismo, em que o indivíduo
mata e consome outro da mesma espécie.
Canzil. Ver
libélula.
Capichabinha. Ver bicho-capixaba.
Carango. Ver
chato.
Carapanã.
Do tupi karapanã. Ver mosquito.
Carapanã-pinima.
Do tupi karapanã +pinima, mosquito pintado,
plural: carapanãs-pinimas, carapanãs-pinima. Ver
mosquito.
Carnívoro. Diz-se dos insetos que consomem
alimentos de origem animal (zoófago), neste caso, carne (Ver
também alimentação).
Carpófago.
Diz-se dos insetos que consomem alimento de origem vegetal
(fitófago), neste caso, frutas (Ver também
alimentação).
Carreiro. (Trail,
Driver Ing). São as trilhas por onde caminham as
formigas. Canção
http://alfarrabio.um.geira.pt/zeca/cancoes/96.html.
Cartucho.
Ver ooteca.
Casta. Um grupo de insetos, com morfologia
e função específicas, dentro de uma colônia
de insetos sociais. As habituais três castas são rainha,
zangão (macho) e operaria. As térmitas e algumas
formigas também têm uma ou mais castas de
soldado.
Catabolismo. (Do grego katabolé, ação
de atirar de cima para baixo; ismo, ação de). É
a fase do metabolismo na qual ocorre a degradação das
moléculas de nutrientes, disponibilizando assim a energia
contida nelas, para o uso do organismo.
Catipará. Ver
bitu.
Casulo.
É um envoltório tecido em seda, no interior do qual o
inseto se empupa. Em sericultura os casulos são classificados
em: casulos de 1ª qualidade, casulos de 2ª qualidade e
casulos duplos.
Casulos de 1ª.
Em sericultura, são os casulos perfeitos em forma, coloração
e textura.
Casulos de 2ª.
Em sericultura, são os casulos que apresentam imperfeição(ões)
em um ou mais parâmetros de classificação (forma,
coloração e textura).
Casulos duplos.
Em sericultura são os casulos que abrigam duas
crisálidas.
Cavalinho-de-São-Jorge. Ver
libélula.
Cavalo-de-judeu. Ver
libélula.
Cavalo-de-cão. Ver
libélula.
Cavalo-do-cão. Ver
libélula.
Cavalo-dos-mortos. Ver
libélula.
Cavernícola. Organismo
que vive no interior de cavernas, ou de passagens
subterrâneas.
Caxipará. Ver bitu.
Cecídia. Ver galha.
Cecidógeno.
Ver galhador.
Cerco.
Apêndice unitário ou em par, localizado no final do
abdome, normalmente com função sensorial. Foto.
Cesto.
Ver corbícula.
Chato. (Pubic lice, Crabs - Ing; Ladilla - Esp,
México; piattola - Ita). (Orden Phthiraptera, família Phthiriidae,
Phthirus pubis).É
um ectoparasito hematófago que se especializou para a parte
pubiana do corpo humano (é exclusivo do ser humano). Sua
infestação é conhecida como fitiríase. Em
infestações severas os chatos podem ocupar pêlos
axilares, sobrancelhas e barba. É vetor do tifo exantemático
(Rickettsia prowazeki), febre recorrente (Borrelia
recurrentis) e febre das trincheiras (Rickettsia quintana). Sin:
carango, piolho-das-virilhas, piolho-de-soldado,
piolho-do-púbis, piolho-ladro, piolho-pubiano, piolho-de-cós.
Página. Veja também
piolho.
Chiadeira. Ver
formiga-feiticeira.
Chocadeira.
Em sericicultura, é como se chama a construção
destinada à eclosão dos ovos (sementagem) ou mesmo à
criação das larvas de 1° estágio do
bicho-da-seda. Sin: incubadeira.
Chupança.
Ver barbeiro.
Chupa-pinto.
Ver barbeiro.
Chupeta.
Ver libélula.
Ciclo vital heterodinâmico.
É o ciclo vital que há período de
dormência.
Ciclo vital homodinâmico.
É o ciclo vital que não há período de
dormência.
Cigana. Ver
formiga-argentina.
Cigarra. (Cigale
- Fra; Cicada - Ing; Zikade - Ale).
Cigarra-amendoim. Ver
jaquiranabóia.
Cigarra-cobra.
Ver jaquiranabóia.
Cipó-seco. Ver
Bicho-pau.
Circadiano. É
o ciclo que tem periodicidade de 24 horas.
Circanual. É
o ciclo que tem periodicidade de 1 ano.
Citologia.
Estudo das células, sua constituição e
funcionamento.
Cladística. É o método
de análise das relações evolutivas entre grupos
de organismos. Este método é baseado na identificação
de caracteres primitivos e derivados ao longo da
evolução.
Cladograma. (Cladogram
- Ing). Um diagrama que exibe aa seqüência em que
se agrupam organismos, e são interpretados como se originaram
e divergiram no curso de evolução.
Classe.
(Class - Ing; Classe - Fra; Klasse - Ale). Uma divisão
do reino animal, abaixo de um Filo e acima de uma Ordem, por exemplo
a classe Insecta.
Classificação. É
o agrupamento de organismos em categorias naturais em função
de características por eles compartilhadas.
Clavado. Que
possui a parte distal aumentada (em forma de
clave).
Cleptoparasitismo. (Kleptoparasitism
Ing). É quando uma fêmea usa os recursos do ninho
de outro individuo (materiais do ninho ou alimento), que pode ser da
mesma espécie ou de espécie diferente, para fornecer
para seus filhotes, deste modo usurpando os esforços dos donos
e evitando usar os próprios.
Cletrófago.
Diz-se dos insetos que consomem alimento de origem vegetal
(fitófago), neste caso, produtos armazenados (ver também
alimentação).
Clímax.
Uma comunidade que atingiu um estágio de estabilidade.
Clone.
Organismo resultante da reprodução assexuada de um
indivíduo.
Cobra-cigarra.
Ver jaquiranabóia.
Cobra-de-asa. Ver
jaquiranabóia.
Cobra-do-ar. Ver
jaquiranabóia.
Cobra-que-voa. Ver
jaquiranabóia.
Cobra-voadora. Ver
jaquiranabóia.
Coespecífico. (Conspecific
- Ing). São as interações entre
indivíduos de mesma espécie.
Coevolução.
Processo em que os membros de duas espécies (ou mais)
contribuem reciprocamente para as forças de seleção
que exercem um sobre o outro.
Coito. Ver
acasalamento.
Coletora. É o terceiro par de pernas
das abelhas e mamangabas, e servem para recolher e transportar grãos
de pólen. A superfície externa da tíbia contém
longos pêlos, formando uma espécie de cesto denominado
corbícula, onde o pólen é transportado.
Foto.
Coloração
aposemática. É a coloração chamativa
do organismo que alerta outros organismos do perigo.
Coloração
críptica. É a coloração do organismo,
que é semelhante ao ambiente em que se encontra, dando-lhe a
característica de passar desapercebido.
Come-cobra. Ver
formiga-de-ferrão.
Comedor de depósito. Inseto
que se alimenta de detritos assentados sobre o fundo
aquático.
Comedor de suspensões. Inseto que
se alimenta de partículas suspensas na água.
Comensalismo.
É a interação entre duas espécies
onde uma é beneficiada. Ex: xenobiose.
Comível.
Ver palatável.
Competição. É
a interação onde duas espécies competem pelo
mesmo nicho.
Comportamento deimático. É
quando o organismo apresenta uma atitude ameaçadora, tentando
desencorajar um predador.
Comportamentos de sabotagem.
(Desativation, Sabotage - Ing).
São os comportamentos de manipulação das plantas
pelos insetos que visam desativar ou sabotar suas defesas químicas,
tais como sangramento dos lactíferos (vasos que transportam o
látex), estrangulamento por torniquete e corte de trincheiras. Através
destes comportamentos alguns insetos podem exercer sua herbivoria de
forma impune. Sin: sabotagem, desativação. Foto.
Comunicação.Transferência
de informação entre animais, usando sinais visuais,
táteis, auditivos ou químicos.
Condições
in situ. significa as condições em que recursos
genéticos existem em ecossistemas e habitats naturais e, no
caso de espécies domesticadas ou cultivadas, nos meios onde
tenham desenvolvido suas propriedades características.(Convenção
de Diversidade Biológica)
Conhecimento tradicional
associado. Informação ou
prática individual ou coletiva de comunidade indígena
ou de comunidade local, com valor real ou potencial, associada ao
patrimônio genético. (M.P. Nº 2.186-16, DE 23 DE
AGOSTO DE 2001).
Conservação da natureza. O
manejo do uso humano da natureza, compreendendo a preservação,
a manutenção, a utilização sustentável,
a restauração e a recuperação do ambiente
natural, para que possa produzir o maior benefício, em bases
sustentáveis, às atuais gerações,
mantendo seu potencial de satisfazer as necessidades e aspirações
das gerações futuras, e garantindo a sobrevivência
dos seres vivos em geral.(LEI Nº 9.985, DE 18 DE JULHO DE
2000).
Conservação ex situ. Significa a
conservação de componentes da diversidade biológica
fora de seus habitats naturais. (Convenção de
Diversidade Biológica).
Conservação in
situ. Significa a conservação de ecossistemas e
habitats naturais e a manutenção e recuperação
de populações viáveis de espécies em seus
meios naturais e, no caso de espécies domesticadas ou
cultivadas, nos meios onde tenham desenvolvido suas propriedades
características.(Convenção de Diversidade
Biológica).
Controle. Experiência
ou teste paralelo que é usado como padrão para a
comparação com os resultados experimentais.
Colônia.
1) É como se denomina uma unidade de insetos
sociais. 2) Ver família.
Coprófago.
É o inseto que consome alimentos de origem animal (zoófago),
neste caso, excrementos (ver também alimentação). Sin.
Ontófago.
Cópula.
Ver acasalamento.
Corbelha.
Ver corbícula
Corbícula. É uma
área lisa, na superfície externa da tíbia, do
último par de pernas (pernas coletoras), marginada em cada
lado por longos pêlos curvos, que servem como um cesto de
pólen. Sin: cesto, corbelha.
Corpo de Becarian.
Estrutura especializada, para nutrir insetos que servem de defesa
da planta, encontrado em plantas do gênero Macaranga.
Corpo
de Beltian. Estrutura especializada, para nutrir insetos que
servem de defesa da planta, encontrado em plantas do gênero
Acácia.
Corpo de Müller. Estrutura
especializada, para nutrir insetos que servem de defesa da planta,
encontrado em plantas do gênero Cecropia
(Imbaúba).
Corpo perolado. Estrutura especializada,
para nutrir insetos que servem de defesa da planta, encontrado em 50
gêneros de 19 famílias de dicotiledôneas.
Corredores
ecológicos. Porções de ecossistemas naturais
ou seminaturais, ligando unidades de conservação, que
possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota,
facilitando a dispersão de espécies e a recolonização
de áreas degradadas, bem como a manutenção de
populações que demandam para sua sobrevivência
áreas com extensão maior do que aquela das unidades
individuais.(LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE
2000).
Correição-da-chuva.
(Army Ant - Ing). (Ordem
Hymenoptera, família Formicidae, Gênero Labidus).
Este nome lhe é atribuída porque são vistas
comumente após fortes chuvas, em marcha, predando outros
insetos, entretanto, seu carreiro normalmente é subterrâneo
e milhões de formigas podem estar passando debaixo de seus
pés, sem serem notadas. Seu atributo de predadora (que valeu o
nome da espécie mais comum Labidus praedator), é
conhecido pelos habitantes rurais, que as toleram, considerando a
invasão de suas casas, mais uma benção do que um
castigo, pois fazem um eficiente serviço de desinsetização,
comendo baratas, aranhas e até barbeiros. Um hábito
comum da L. praedator é
o de cortar as pernas de suas presas para mantê-las imóveis
e, desta forma, ter um suprimento de alimento por tempo relativamente
longo (uma forma de despensa para as formigas). Suas colônias
podem ter mais de 2 milhões de indivíduos, divididos em
várias castas, sendo que os maiores são soldados, que
podem morder de forma a cortar facilmente a pele humana. Ao contrário
de suas primas africanas, as formigas-safari, a correição-da-chuva
apenas esporadicamente pode comer vertebrados.
Cosmopolita.
Que tem distribuição mundial. Sin: orbícula.
Coxa.
É o primeiro segmento da perna, e se localiza basalmente às
porções do tórax.
Foto.
Cremaster.
É uma estrutura de fios tecidos para prender a pupa
(crisálida) a um substrato.
Cremulado. Ondulado, ou
com pequenas elevações arredondadas.
Criada.
Denominação dada, na sericultura, à criação
de um lote de lagartas de bicho-da-seda.
Crisálida. (Chrysalide
- Fra, Crisalide - Ita). A pupa de um borboleta. Foto.
Cromatóforo.
É a célula responsável pela mudança da
cor, pela expansão ou aglutinação de
pigmentos.
Cuidado parental. É o investimento
realizado por um ou ambos os pais e que aumenta a probabilidade de
sobrevivência da prole, reduzindo os riscos de predação
e parasitismo. O cuidado parental inclui algumas atividades, tais
como seleção de local de desova, manutenção
do território, limpeza e proteção dos ovos (Foto
1.) ou transporte dos mesmos (Foto
2.) e alimentação de larvas ou ninfas (Foto
3.)
Cupim. (Termite Ale,
Fra; Termita - Esp; Termiti - Ita; Comejen - México). (Ordem Isoptera). Insetos sociais,
cuja alimentação é baseada na habilidade de
digerir celulose. Coletivo: cupinzeiro, cupim, termiteiro. Sin:
térmita, térmite. Os indivíduos sexualmente
ativos e alados são chamados aleluia, sililuia, ciriluia,
sarassará, rebibiu, siririca, siriri, sirica. Foto.
. O seu estudo, é feito pela
termitologia, pelo profissional denominado termitólogo.
Página http://www.cupim.net
. Chave
http://www.unb.br/ib/zoo/docente/constant/cupins/chave/menu2.html.
Veja também isópteros.
Cupim-cabeça-de-negro.
(Ordem Isoptera, família Termitidae, subfamília
Nasutitermitinae). Ver
nasuto.
Cupim-de-montículo.
(Ordem Isoptera, família Termitidae, Cormitermes cumulans).
Artigo
http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/divulga/GCD18.html
Cupim-narigudo.
(Ordem Isoptera, família Termitidae, subfamília
Nasutitermitinae). Ver nasuto.
Cupinzeiro. (Termitarium
- Ing). Habitação
dos cupins, indo desde tocas ou galerias subterrâneas até
grandes construções, que podem se elevar a mais de 8
metros, abrigando centenas de milhares de indivíduos. Sin:
termiteiro, cupim.
Cursório. Que tem adaptações
para correr, como longas pernas ambulatórias.
Cutícula.
(Cuticule - Fra; Cuticle - Ing; Cuticula - Ale). É a camada protetora externa, da parede do corpo dos
insetos, é e formada basicamente de Quitina.
Cuspidado.
Estrutura com terminação em ponta.
Digite
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D
Dardo. Ver ferrão.
Dealado. (Dealate
- Ing). Inseto que se privou das próprias asas, após
o vôo de dispersão.
Decíduo. Que possui
uma ou mais partes, que podem cair ou serem eliminadas.
Defesa.
Comportamento que reduz a
probabilidade de um organismo ser magoado ou predado por outro
organismo.
Dengue. Doença infecciosa causada
por um arbovírus do gênero flavivirus, constituído
por quatro espécies tipos 1,2,3 e 4, transmitidas por
mosquitos do gênero Aedes, que se prolifera em pequenos
acúmulos de água parada. (Manual
http://www.cepis.ops-oms.org/bvsair/e/repindex/repi78/pagina/text/manual/manual.pdf
)
Desativação. ver comportamento de
sabotagem.
Desertícula. Relativo ao organismo
habitante do deserto.
Desdiferenciação. É
o retorno de uma condição de células
especializadas para uma condição de células mais
generalizadas; é comum na regeneração.
Detritívoro.
Diz-se dos insetos que consomem alimento de origem animal (zoófago),
neste caso, detritos como pelos, escamas, etc (ver também
alimentação).
Deuteroninfa. É o
terceiro estádio de um ácaro.
Diapausa. (Diapause
- Ing, Fra, Ale). Período de parada do desenvolvimento, igual a
atividade vital suspensa.
Dimorfismo. Quando ocorrem formas
morfológicas diferentes numa mesma espécie. Sin:
dimormia.
Dimorfismo sexual. Conjunto de diferenças
entre macho e fêmea de uma mesma espécie
gonocórica.
Dimorfismo não sexual. Toda
coexistência de duas formas adultas, sejam simultâneas,
como pecilandria ou peciloginia, sejam sucessivas, como mudanças
nas cores de verão em Lepidoptera.
Dióico.
Espécie diferenciada em macho e fêmea.
Dispersão.
É o deslocamento de indivíduos, de uma mesma população,
de uma área para outra.
Dítisco. (Ordem
Coleoptera, família Dytiscidae). São besouros
ditiscídeos, comuns em lagos e rios, sendo mais encontrados
nos remansos.
Diurno. (Diurne -
Fra).
Organismo cujo pico de atividade ocorre durante o dia.
Diversidade.
Ver Diversidade biológica.
Diversidade biológica.
Significa a variabilidade de organismos vivos de todas as
origens,compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres,
marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos
ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a
diversidade dentro de espécies, entre espécies e de
ecossistemas.(Convenção de Diversidade Biológica).
DNA.
Abreviação do inglês Dioxyribonucleic Acid (ver
ADN).
Domiciliação. É a adaptação
de espécies ao convívio humano. Ver também
sinantropia.
Donzelo. Ver libélula.
Dormência.
Fase de inatividade biológica.
Dorsal. Relativo
ao dorso.
Dorso. (Dorsum
- Ing). (Do latim dorsum, atrás). É
a superfície superior, lado oposto ao ventre.
Dragão-da-lua.
(Darkling beetle - Ing).(Ordem
Coleoptera, família Tenebrionidae, Ulomoides (=
Palembus) dermestoides). São besouros exóticos,
trazidos pelos colonizadores orientais devido aos seus atributos
terapêuticos (cura de asma, artrite, tuberculose e impotência
sexual). Para tais fins o besouro adulto é consumido vivo ou
colocado no chá quente, alguns de meus clientes (não
orientais) os colocavam em café quente. Na Argentina, onde são
chamados de gorgojos, são consumidos vivos, em iogurte, leite
ou encapsulado para a terapia do câncer (página
www.dieminger.com).
No Brasil esteve na moda no início da década de 80,
devido a algumas matérias em jornais e revistas. São
fáceis de ser criados, porém para fins terapêuticos
devem consumir apenas amendoim (Arachis hypogaea L.) de boa
qualidade, sem a aflotoxina produzida por fungos (Aspergillus),
e preferencialmente o fruto inteiro, "bainha", no interior
do qual irão fazer a metamorfose. Suas larvas são
excelentes como alimento vivo para outros animais. Sin:
bichinho-do-amor, bicho-do-amendoim. Artigo
www.unalmed.edu.co/~cescobar/ulomoides/ulomoides.htm
.
Drosófila. (Fruit
fly Ing, Mouche du vinaigre, Drosophile Fra). (Ordem
Diptera, família Drosofilidae).Pequenas moscas do gênero
Drosophila, encontradas em
frutas em decomposição. Algumas espécies são
facilmente criadas, e desenvolvem várias gerações
por ano, devido a essa peculiaridade, são muito usadas em
experimentos de genética. Sin: mosca-da-banana,
mosca-do-vinagre, mosca-da-fruta.
Duto deferente. O
duto que conduz o esperma, saindo do testículo.
Duto
ejaculatório. Porção
final do duto deferente.
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E
Ecdise. (Ecdysis - Ing). É a porção
do exoesqueleto despojada na muda.
Ver muda.
Eclosão.
(Eclosion - Ing). É o aparecimento
do adulto (imago) da pupa ou da última pele de ninfa. Sin:
emergência.
Ecocida. É
uma substância que tem a capacidade de matar todos os
componentes de um sistema biológico.
Ecobiose.
Conjunto de relações que se passam entre os seres vivos
e o meio ambiente em que vivem.
Ecologia. (Écologie - Fra; Ecology -
Ing; Ökologie - Ale). Ramo da biologia
que estuda as interações entre os seres vivos, e entre os
seres vivos e o meio ambiente em que vivem.
Ecótono. Região
de transição entre dois ecossistemas
diferentes
Ecocida. Uma
substância que tem capacidade de matar todos os componentes de
um sistema biológico.
Ecótopo
Determinado tipo de habitat
dentro de uma área geográfica ampla.
Ectoparasita.
(Ectoparasite Ing).
Um parasita que vive do lado de fora de seu hospedeiro.
Ecosfera.
Ver biosfera.
Ecossistema.
1 conjunto dos relacionamentos
que se passam entre os seres vivos e o meio ambiente, e que incluem
os fatores de equilíbrio atmosférico, meteorológico,
geológico e biológico. 2 significa um complexo
dinâmico de comunidades vegetais, animais e de microorganismos
e o seu meio inorgânico que interagem como uma unidade
funcional. (Convenção de Diversidade Biológica)
Efeito de massa. Diz-se dos efeitos que modificam o meio,
devido a uma superpopulação, causando o controle desta
que muitas vezes pode ser catastrófico para a população
envolvida.
Élitro. (Élytre
- Fra; Elitre - Ita; Elytron - Ing; Deckflügel, Elytron - Ale). Primeiro par de asas
endurecida e engrossada,
coriácea ou córnea, encontrado em Coleópteros, Dermápteros e em alguns
Hemípteros. Quando não recobrem
totalmente o abdome,é chamado de braquiélitros.
Emboscamento.
É o encasulamento das lagartas de bicho-da-seda nos
bosques.
Emergência. Ver eclosão.
Empupar.
É a transformação em pupa.
Encasulamento.
É a confecção do casulo.
Endêmico.
Restrita a uma região
geográfica bem definida.
Endocutícula. É
a camada interna da cutícula.
Endoparasita.
(Endoparasite Ing).
Um parasita que vive dentro do corpo do seu
hospedeiro.
Endossimbiose. Relação de
simbiose, em que um dos parceiros se encontra dentro do outro, e como
exemplo temos os proctistas, que habitam o trato intestinal dos
cupins.
Engenharia genética. Atividade de
manipulação de moléculas ADN/ARN recombinante.
(LEI Nº 8.974, DE 5 DE JANEIRO DE 1995)
Entomologia.
(Insektenkunde, Entomologie
Ale, Entomomlogy, Bugology - Ing). É a parte da zoologia que estuda os insetos. Sin:
insetologia
Entomologista. Ver entomólogo.
Entomólogo.
É o zoólogo que faz o estudo científico dos
insetos. Sin: entomologista.
Enxameação.
É o processo de formação de novas colônias
por sociotomia, característico das abelhas Apis mellifera,
no qual após o vôo nupcial a agora rainha recém
fecundada volta a sua colônia de origem, para sair com parte
das operarias à procura de um local para formar sua nova
colônia. Veja também vôo nupcial, vôo de
dispersão e sociotomia.
Enzima.
Um catalisador orgânico, normalmente uma proteína
formada e secretada por uma célula viva.
Epicutícula.
É a camada externa da cutícula.
Epiderme. É
a camada celular da parede do corpo, responsável pela secreção
da cutícula.
Escansoria. Tipo de pata, onde a
tíbia, o tarso e a garra tarsal apresentam uma conformação
típica, que possibilita ao inseto agarrar-se ao pêlo do
hospedeiro. Encontrada em piolhos hematófagos.
Escapo. (Scape -
Ing).É o seguimento de base da antena. Está unido à cabeça na inserção
antenal pelo bulbo condilar.
Escaravelho. Ver
besouro ou rola-bosta.
Escravismo. Ver
escravagismo.
Escravagismo.
É a interação
desarmônica, na qual uma espécie captura e faz uso do
trabalho, das atividades e até dos alimentos de outra espécie.
Certas formigas amazonas e formigas foscas, são
exemplos.
Escumana. Ver bitu.
Espécie chave.
São
organismos que tem uma marcadíssima influencia no caráter
ou estrutura de um ecossistema, é podem ser divididas em 3
categorias: 1) predadores, parasitóides, herbívoros e patógenos que contribuem na manutenção da
biodiversidade ao reduzirem a abundancia de competidores dominantes;
2) mutualistas, sem os quais as espécies associadas correm o
risco de extinção; 3) espécies que provem
recursos que são essenciais a manutenção das
espécies dependentes.
Espécie
domesticada ou cultivada. Significa espécie em cujo
processo de evolução influiu o ser humano para atender
suas necessidades.(Convenção de Diversidade
Biológica).
Esperança. (Ordem Orthoptera,
família Tettigoniidae). Possuem cor geral verde para se
camuflarem na folhagem, algumas espécies são
verdadeiras folhas, com desenhos de musgos e fungos, e mordiscos
perfeitos. A população do interior lhes atribuem boa
sorte.
Espermateca. É uma estrutura saculiforme (em
forma de saco) usada pela fêmea para armazenar os
espermatozóides do(s) macho(s).
Espinho-de-bananeira.
Ver Bicho-do-pé.
Espiráculo. (Spiracle
- Ing). São poros de respiração,
aberturas do sistema traqueano, através dos quais ocorre a
difusão de gases . Eles normalmente ocorrem no terceiro
segmento torácico e em todo o abdome.
Estádio.
Ver estágio.
Estágio. (Instar
- Ing, Estadío, Estado - Esp). No inseto imaturo, o
primeiro estágio é a fase depois da eclosão, mas
antes de sua primeira muda; o segundo estágio é depois
da primeira, mas antes da segunda muda, etc. Sin: instar e
estádio.
Esteno. Prefixo utilizado para organismos
com baixa tolerância a um determinado fator ecológico.
Ex: estenotérmico.
Estenohalino. Organismo tolerante
a uma estreita faixa de salinidade.
Estenotérmico. É
o inseto adaptado a baixa variação térmica.
Esternito.
(Sternite - Ing). Um esclerito na face ventral do segmento abdominal do corpo.
Ou seja é a(metade inferior de cada um dos segmentos do abdominais.
Foto.
Estilete.
Estrutura semelhante a agulha, presente em peças bucais
sugadoras.
Estridular. Produzir som, pelo atrito de duas
estruturas ou superfícies. Sin: cricrilar. Som: cricrido,
cricri.
Estro. Ver berne.
Etnoentomologia.
É a parte da entomologia que estuda os conhecimentos
tradicionais que uma comunidade, povo ou etnia tem sobre os insetos.
Segundo Miguel A. Altieri, é uma relação
biológica, entomológica, ecológica e
antropológica.
Etologia. Ciência que estuda o
comportamento dos seres vivos, visando estabelecer os efeitos e as
causas, assim como os mecanismos responsáveis por diferentes
formas de conduta.
Euri. Prefixo utilizado para organismos
com grande tolerância a um determinado fator ecológico.
Ex: euritérmico.
Eurihalino. Organismo tolerante a
uma grande faixa de salinidade.
Eurihídrico. É
o inseto que suporta grandes variações de
umidade.
Euritérmico. É o inseto que suporta
grandes variações de temperatura.
Eussocial.
(Eusocial - Ing). É uma característica altamente
social, pois apresentam as três características que
definem o comportamento dito verdadeiramente social em insetos, que
são eles: 1) ocorrência de, pelo menos, duas gerações
em determinado instante do desenvolvimento da colônia. 2)
indivíduos estéreis e reprodutivos. 3) cuidado
cooperativo com a prole.
Exoesqueleto.
(Exoskeleton Ing, Esoscheletro - Ita). Estrutura de sustentação
externa, formada por peças de cutícula, presente em
todos os artrópodes.
Exopterigoto. Insetos com asas
que se desenvolvem no exterior do corpo, como nos de metamorfose
simples.
Exótica. Espécie não
pertencente a uma comunidade, e na qual foi introduzido.
Exúvia.
(Exuvie - Fra; Exuvia - Ing; Exuvie - Ale).
A pele abandonada de um inseto ou outro artrópode.
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F
Faceta. Superfície
externa do omatídio, podendo variar da forma circular à
hexagonal. É uma das unidades formadoras do olho
composto.
Falo. Órgão
copulador masculino, inclusive qualquer processo que pode estar
presente em sua base.
Falça-tocandira.
(Ordem
Hymenoptera, família Formicidae, Dinoponera gigantea
= Dinoponera grandis). Como seu nome científico evoca,
esta formiga tem um porte descomunal, sendo uma das maiores formigas
existente, pois alguns exemplares excedem os 30mm (Foto.)
(é superada apenas pelos soldados da
formiga-gigante-da-malasia Camponotus gigas, que são
pouco maiores). Seus formigueiros são pouco povoados, com
menos de 100 indivíduos de hábito carnívoro. São
respeitadas pela população da região norte do
pais, pois suas ferroadas deixam pouco a desejar a da tocandira.
Foto. Sin:
tapicuim, formiga-carnívora-gigante.
Família.
(Famille - Fra). 1)
Categoria taxonômica composta pela reunião de gêneros
afins; nomes de família são seguidos do sufixo -idae.
2) Em apicultura, é como se denomina os habitantes de uma
colméia de abelhas. Sin:colônia.
Fator
abiótico. Fator ou elemento não-vivo.
Fator
biótico. Fator ou elemento vivo.
Fator ecológico.
Fatores que determinam as
condições ecológicas no ecossistema.
Fator
limitante. Fator que estabelece
os limites do desenvolvimento de uma população dentro
do ecossistema, pela ausência, redução ou excesso
desse fator ambiental
Fauna intersticial. É a
fauna que vive nos espaços existentes entre as partículas
do sedimento.
Favo.
Conjunto formado pelos alvéolos.
Feedback.
Palavra inglesa ( ver realimentação).
Fêmur. (Fémur
- Esp, Femur - Ing).
É o terceiro segmento da perna, e se localiza entre o
trocânter e a tíbia. Foto.
Feromônio.
(Pheromone - Ing). (grego phereum, levar para; horman,
excitar, estimular). É um infoquímico mediador de uma
interação entre organismos da mesma espécie
(ação intraespecífica), produzindo uma resposta
comportamental ou fisiológica adaptativamente favorável
ao receptor, ao emissor ou a ambos os organismos da interação.
Os principais feromônios são: feromônio de
agregação, feromônio de alarme, feromônio
marcador de trilha e feromônio sexual.
Feromônio de
agregação. É responsável pelo
fenômeno de agregação em alguns insetos. Ver
também agregação.
Feromônio de
alarme. É característico dos insetos sociais, e tem
como função alertar os indivíduos da colônia
sobre o perigo, e desencadear a reação agressiva sobre
o intruso.
Feromônio marcador de trilha. É
usado para marcar as trilhas de forrageamento ou migração
em insetos.
Feromônio sexual. É produzido por
um dos sexos para atração do parceiro para cópula.
Como exemplos, temos as fêmeas de alguns Lepidópteros e
Isópteros que assumem posição característica
para emitir este feromônio. (Foto
1. Foto
2.).
Ferrão. (Sting
ing, Aguijón Esp, Aiguillon ou Dard - Fra,
Werkzeug - Ale). É o dardo dos insetos, uma estrutura
normalmente oca, fina e dura, normalmente associada a uma glândula
produtora de veneno, o que torna os insetos, assim equipados,
peçonhentos, por poderem inocular seu veneno. É
encontrado em Hymenoptera Aculeata, e é formado pela
modificação do ovopositor, servindo para defesa ou
agressão. Sin: aguilhão, dardo. Foto.
Filófago.
Diz-se dos insetos que consomem alimento de origem vegetal, neste
caso, folhas (ver também alimentação).
Filogenia.
É o relacionamento evolutivo entre um grupo ou linhagem de
indivíduos.
Fincão. Ver barbeiro e
mosquito.
Fitiríase. É
a infestação produzida pelo chato, causando intensa
coceira (prurido) e dermatite. Veja também chato.
Fitófago.
(Phytophage - Fra). Diz-se dos insetos que se alimentam de vegetais, e podem ser
subdivididos em: xilófagos, fleófagos, carpófagos,
sitófagos, polenófagos, rizófagos, melífagos,
filófagos, algófagos, micetófagos (fungívoros),
succívoros, liquenófagos e cletrófagos (ver
também alimentação).
Flebótomo.
Ver birigui.
Fleófago. Diz-se dos insetos que
consomem alimento de origem vegetal (fitófago), neste caso, da
madeira da região sub-cortical, onde abrem galerias entre a
casca e o lenho (ver também alimentação).
Fogo-selvagem.
Ver potó.
Fonotropismo. É o tropismo
relacionado ao som.
Forésia. (phoresis - Ing). (Do grego
phoreus, carregar). É o comensalismo
locomotor onde uma espécie se beneficia aproveitando o
transporte no corpo do comensal.
Formiga. (Hormiga,
Esp; Ant, ing, Fourmi, Fra, Ameisen - Ale, Formiche - Ita). (Ordem
Hymenoptera, família Formicidae). Nome genérico
dos insetos himenópteros da família dos Formicídeos,
os quais vivem em colônias
com elevada organização social, debaixo da terra,
em ninhos sobre árvores, no oco dos paus etc. Caracterizam-se
por terem, entre o tórax e o abdome, um estreito pecíolo
com um ou dois nódulos (nós). Coletivo: cordão,
correição, formigueiro. Veja também tocandira,
saúva, quenquém. Atualmente, segundo o ITIS,
já existem mais de 11.800 espécies. O seu estudo, é
feito pela mirmecologia, pelo profissional denominado mirmecólogo.
( Foto.)
Páginas: Bibligrafia.
Chaves. (Anedota: Como
matar uma formiga)
Formiga-amazônia.
(Ordem
Hymenoptera, família Formicidae, gênero
Polyergus). São formigas do gênero Poliergo, são
escravistas que carregam e criam, em seus próprios ninhos, as
larvas e ninfas de outras espécies, para que executem as
tarefas necessárias à manutenção do
formigueiro. O nome deriva da lenda das amazonas que capturavam
crianças de outras tribos e as criavam como próprias
(página http://www.myrmecos.net/formicinae/polyergus.html)
.
Formiga-açucareira.
(Ordem
Hymenoptera, família Formicidae). Nome comum a várias
formigas que, embora onívoras, preferem nutrir-se com
substâncias açucaradas. Dentre elas, temos:
formiga-argentina
Formiga-argentina.
(Argentine ant Ing, Hormiga-argentina - Esp). (Ordem
Hymenoptera, família
Formicidae). Nome dado, nos Estados Unidos, à formiga
Iridomyrmex humilis = Linepithema
humile e adotado no
Brasil. Estas formigas são monomórficas, ou seja, não
têm diferença de tamanho, que é de 2,5mm de
comprimento. Apresenta somente um nó no pecíolo e
coloração que vai do marrom claro ao escuro. Esta
espécie tem maior ocorrência nos estados da região
sul do Brasil. Nos países de clima temperado são muito
comuns dentro das residências e hospitais. São onívoras,
dando preferência aos alimentos adocicados. A colônia
pode conter milhares de operárias e o ninho pode ocupar vários
locais. Este tipo de ninho é denominado polidômico. A
colônia é poligínica (apresentam várias
rainhas). O fato de expulsarem as outras espécies de formigas
do território onde estabelecem seus ninhos, favorece sua
dispersão, dificultando o controle. Em muitos países,
onde foi introduzida, desenvolveu a estratégia de formar
supercolônias, em que pelo menos uma delas ocupa uma extensão
de quase 6.000 km com milhões de ninhos e bilhões de
operárias. Sin: cigana, caçadora, açucareira,
formiga-açucareira.
Formiga-branca.
(Ordem isoptera).
Denominação errônea que se dá às
térmites, oriundas de traduções literais do
inglês.
Formiga-carnívora-gigante. Ver
falsa-tocandira.
Formiga-carregadeira.
(Ordem Hymenoptera,
família Formicidae). Saúva, quenquém.
Formiga-cascavél.
Ver
formiga-feiticeira.
Formiga-chiadeira.Ver
formiga-feiticeira.
Formiga-conga. Ver
formiga-feiticeira.
Formiga-correição.
(Army Ant - Ing;
Formiga-correição-da-chuva.
Ver
correição-da-chuva.
Formiga-cortadeira.
(Ordem
Hymenoptera, família
Formicidae). Ver saúva e quenquém.
Formiga-de-embaúba. (Ordem Hymenoptera, família
Formicidae, gênero Azteca). Por este nome são
chamadas as formigas pequenas, normalmente de coloração
preta ou marrom, que habitam os espaçosos internódios
do tronco e galhos da embaúba ou imbaúba (Cecropia).
Alimentam-se dos corpos de Müller, produzidos pela imbaúba,
e de secreções açucaradas produzida por
coccídeos que criam nos internódios. Quando
perturbadas, saem às centenas para defender sua moradia,
mordem e secretam toxina de cheiro parecido com solvente de borracha
que causa irritação, e se cheirado pode causar reação
alérgica em algumas pessoas. Cada espécie tem uma
espécie de embaúba relacionada. Sin:
formiga-de-imbaúba.
Formiga-de-ferrão. (Ordem
Hymenoptera, família Formicidae, Pachycondyla striata).
São formigas médias com cerca de 12mm, de coloração
preta. Possuem um nó no abdome. Vagueiam sozinhas, raramente
em dupla, no solo da floresta, campos ou restinga à procura de
restos de insetos ou animais. Também podem predar insetos ou
outros Artrópodes. São muito territoriais, atacando
avidamente membros de outras colônias. Sua ferroada causa uma
reação bem intensa, eu particularmente desaconselho
experimentar. Sin: come-cobra, mata-cobra,
vagabunda.
Formiga-de-fogo.
(Fire ants - Ing, Hormiga brava,
Hormiga de fuego - Esp). (Ordem
hymenoptera, família Formicidae, gênero Solenopsis).
Formiga cuja picada é muito dolorosa, que em algumas pessoas
pode formar pequenas pústulas, ou mesmo causar reação
anafilática. Apesar dos seus pontos negativos, tem pelo menos
um benéfico, é uma das poucas formigas que enfrentam as
saúvas, invadindo sauveiros fracos para roubarem ovos, larvas
e pupas, podendo causar sua destruição. Sin: taçuíra,
caga-fogo, formiga-lava-pés, formiga-malagueta, lava-pés
(os últimos dois nomes se devem à atitude
característica das pessoas que, ao pisarem em seus
formigueiros Foto.,
passam as mãos nos pés como se os estivessem
lavando).
Formiga-de-imbaúba. Ver
formiga-de-embaúba.
Formiga-de-novato. (Ordem
Hymenoptera, família Formicidae, gênero Pseudomyrmex).
São formigas que variam, de acordo com a espécie, de
pequenas a médias, normalmente de coloração
amarela (Foto.).
São de corpo esbelto e possuem olhos compostos grandes e bem
atentos. Possuem dois nós no abdome. Habitam as cavidades do
pedúnculo das folhas do taxizeiro ou pau-de-novato
(Pterocarpus ancylocalix e Tripalis surinamensis). Seu
nome vulgar se deve ao fato de que quando se encosta ou se tenta
cortar o taxizeiro, as formigas rapidamente atacam o "novato",
caindo sobre ele ou passando diretamente para seu corpo. Os
conhecedores desta estratégia de defesa procuram manter
distância dos taxizeiros. Sin: tachi, taxi.
Formiga-de-onça.
Ver
formiga-feiticeira.
Formiga-doceira. (Ordem
Hymenoptera, família
Formicidae). O mesmo que formiga-açucareira.
Formiga-fantasma.
(Boticaria
- Cuba; Ghost
ant - Ing). (Ordem
Hymenoptera, família Formicidae, gênero Tapinoma).
As formigas do gênero Tapinoma são pequenas, com
tamanhos de 1,5mm à 3mm. Têm apenas um nó no
pecíolo. São poligínicas (mais de uma rainha),
policálicas (a colônia é dividida em vários
ninhos), se multiplicam por sociotomia (normalmente algumas rainhas
seguidas de muitas operárias, com ovos, larvas e pupas
procuram um local para a fundação de uma nova colônia)
e suas rainhas são digástricas (são maiores e
têm o abdome muito desenvolvido). Estas formigas são
comedoras de insetos, mas têm uma preferência pelo
líquido açucarado de afídios ou coccídeos.
Elas são especialmente aficionadas por doce e podem ser
coletadas usando iscas de mel, especialmente à noite. São
encontradas no mundo inteiro (com exceção do pólo
norte e Antártida), sendo que a espécie Tapinoma
melanocephalum teve grande difusão nas regiões
tropicais, pois muitas vezes faz seu ninho em vasos de plantas. Em
nosso país, esta espécie, além deste local,
escolhe frestas em azulejos de banheiros e
cozinhas. Por adorar ovos de insetos, já foi verificada a sua pressão inibidora sobre a população de barbeiros na
Venezuela e sobre ovos de Aedes aegypti em condições de laboratório
(veja Artigo).
Formiga-feiticeira. (Hormiga terciopelo -
Guatemala; Avispa afelpada - Colômbia; Perrito de Dios, Perrito de San Pedro -
Argentina; Isoula - Peru; Cow killers, Cow ant, Mule killer, Velvet ant, Woolly ant - Ing, Mordibulle - Esp). (Ordem
Hymenoptera, família Mutillidae). Nome popular dos insetos da família dos
Mutilídeos. Possuem seu exoesqueleto bem esclerosado, o que
lhe valeu os nomes de formiga-de-ferro e formiga-sete-socos. Com
centenas de espécies, possui tamanhos e cores muito variados
(Foto.). Sua ferroada é
muito dolorida. Apesar do nome alusivo, não pertencem à
família das formigas (Formicidae). As formas comumente
conhecidas pelos leigos, são os adultos fêmeas, que são
ápteros. Os machos são alados e procuram avidamente as
fêmeas. Suas larvas são parasitas de insetos. A
formiga-feiticeira é usada na prática da feitiçaria,
pelos moradores do interior, que consiste em tornar apaixonada a
mulher pretendida. Uma das muitas variantes destas praticas, diz que deve-se procurar o local onde a mulher pretendida
urinou, para colocar a terra ainda molhada em uma caixa de fósforo
e uma formiga-feiticeira; ela ira "morder" a terra, o que
causará libido na mulher. Sin: bunda-de-ouro,
cachorrinho-de-mulher, chiadeira, formiga-cascavel, formiga-cega, formiga-chiadeira, formiga-conga, formiga-feiticeira,
formiga-ferro, formiga-de-onça, formiga-picadeira,
formiga-rainha, formiga-rica, formiga-sete-socos, formiga-sozinha,
gatinha, formiga-vespa, oncinha, piolho-de-onça,
tajipucu.
Formiga-ferro. Ver
formiga-feiticeira.
Formiga-gigante-da-malásia.
(Malaysian
giant ant - Ing). (Hymemoptera
Formicidae Camponotus (Dinomyrmex) gigas
Latreille 1802) É a maior formiga conhecida, pois pelo
menos seus soldados, superam os 3cm (Foto
http://www.biozentrum.uni-wuerzburg.de/bericht/zoo3/abb36_en.html
). Habita as florestas do sudeste asiático. Seus ninhos
são polidômicos, normalmente compostos de 8 a 14
unidades.
Formiga-Isaú.
(Ordem
Hymenoptera, família
Formicidae, Atta vollenweideri Forel, 1839).
Por este nome é conhecida uma formiga saúva encontrada
em Uruguaiana (RS) e Porto Murtinho (MS). Seus formigueiros são
de grandes proporções (6m de diâmetro, com
16m3) e podem abrigar
4.000.000 e 7.000.000 de indivíduos (página
http://www.myrmecos.net/myrmicinae/AttVol5.html
), e para manter as condições de temperatura e umidade
são providos de sofisticados sistemas de ventilação.
Gostam muito de gramíneas, as quais são cortadas e
carregadas para o formigueiro, para o preparo dos jardins de fungos,
seu alimento.
Formiga-lava-pés.
(Ordem
Hymenoptera, família Formicidae). O mesmo que
formiga-de-fogo.
Formiga-leão.
(Hormiga León - Esp; Fourmilion - Fra; Antilion - Ing;
Ameisenlöwe
- Ale; Chanchitos de tierra - Nicaragua). (Ordem
Neuroptera, família Myrmeleontidae) Por este nome são
conhecidos vários insetos neurópteros cujas larvas são
predadoras Foto, que
se caracterizam por construírem uma armadilha de forma cônica
na areia ou poeira para capturar suas presas, nas quais injeta
substâncias paralisantes, para dominá-las e
sugar-lhes o conteúdo. Por comerem também formigas, o certo seria
chamá-las de "o leão das formigas". Os adultos se parecem com odonatos.
Foto.
. Sin: furões.
Formiga-malagueta. Ver
formiga-de-fogo.
Formiga-picadeira. Ver
formiga-feiticeira.
Formiga-rica. Ver
formiga-feiticeira.
Formiga-safári.
(Driver ants - Ing).(Ordem
Hymenoptera, família
Formicidae, Gênero Dorylus). É o predador
dominante do sub-saara; suas colônias podem alcançar 20
milhões de indivíduos. Apesar de serem potencialmente
perigosas, pois suas mandíbulas podem cortar a carne de
vertebrados (os quais fazem parte de sua dieta), são toleradas
pelas populações rurais africanas, pois são
eficientes predadores de insetos-praga. Em tempos passados elas eram
usadas para cumprir a sentença de morte de alguns prisioneiros
que eram amarrados no caminho de suas hordas. Possuem larga
distribuição no sub-saara, e por este motivo têm
muitos nomes vernaculares na África: siafu, ensanafu, kelelau,
bashikouay e nkran.
Página
http://research.amnh.org/entomology/social_insects/ants/westafrica/anomma/anommapolym.htm
Formiga-saúva.
Ver saúva.
Formiga-sete-socos. Ver
formiga-feiticeira.
Formiga-sozinha.
Ver formiga-feiticeira.
Formiga-vespa. Ver
formiga-feiticeira.
Formigueiro.
(Hormiguero - Esp; Ant nest - Ing; Fourmillère, Fra). É
o local encontrado ou construído pelas formigas, para a sua
moradia.
Fotóforo. É o órgão
produtor de luz fria (luminescência). Quimicamente esta
luminescência é produzida pela reação de
oxidação da luciferina, pela enzima luciferase. Sin:
órgão fotogênico.
Fototropismo. É
o tropismo relacionado a
luz.
Fóssil. Do latim, fossile (tirado da
terra). Impressão, vestígio ou resto mineralizado ou
endurecido de inseto de período anterior ao holoceno, e que
conserva suas características básicas, destacando-se os
magníficos fósseis em âmbar do mar
báltico.
Fossorial. São animais adaptados
para escavar o solo, normalmente possuindo pernas
fossoriais.
Franjada. São as asas que possuem muitos
e longos pelos em sua extensão, e são alongadas com
poucas nervuras.
Fungívoro. Ver micetófago.
Furão. Ver barbeiro.
Fura-olho. Ver
libélula.
Fúrcula. Aparelho saltador
bifurcado, presente no abdome dos Collembola.
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G
Gafanhoto-cobra.
Ver jaquiranabóia.
Gaia. Entidade
mitológica Grega que representa a Terra. Era a mulher de
Urano, mãe dos Titãs e dos Ciclops, utilizada agora
como nome do nosso planeta, por uma corrente holística de
filósofos, que o vêem como um único
Superorganismo.
Galha.
(Galle - Fra). Crescimento anormal dos tecidos vegetais,
provocado por um estímulo de um organismo (alga, fungo,
bactéria, vírus, etc). Os insetos que normalmente
induzem as galhas (galhas entomógenas produzidas por insetos
galhadores ou cecidógenos) são das ordens Diptera e
Hymenoptera. Sin: cecídia.
Galhador. Que
induz a formação de galha.
Gânglio.
Uma massa de corpos celulares
de neurônios que serve como um centro de influência
nervosa.
Gáster.
Porção arredondada do abdome posterior ao(s) pecíolo(s)
das formigas.
Gatinha.
Ver formiga-feiticeira.
Gaudério.
Ver barbeiro
Géia. Ver
Gaia.
Gê.
Ver Gaia.
Gênero. (Genre - Fra; Genus - Ing; Gattung -
Ale). Um grupo de espécies próximas
relacionadas. O nome do gênero é incorporado nos nomes científicos. O gênero
deve ser escrito em itálico com a inicial maiúscula.
Genitália. É
o órgão copulador de alguns animais. Em insetos, a
forma da genitália é freqüentemente usada para
distinguir espécies próximas ou relacionadas.
Genótipo.
É o caractere genético total de um organismo, isto é,
todo seu ADN ou genes.
Geófago. Diz-se dos
insetos que se alimentam de terra (ver também
alimentação).
Geotropismo. É o
tropismo relacionado à gravidade terrestre. Ex: saúvas
sempre cavando para aprofundar o formigueiro.
Gitirana. Ver
jaquiranabóia.
Glândulas. São
células ou associações de células que
produzem as secreções necessárias ao
funcionamento do organismo. Podem ser exócrinas ou
endócrinas.
Glândulas
acessórias. (Accessory
gland - Ing). São glândulas associadas com os
órgãos reprodutores de machos ou fêmeas e
produzem substâncias que acompanham os espermas ou
ovos.
Glândulas
adesivas. Estão situadas na base dos pulvilos nos pés
dos insetos, e secretam um fluido adesivo que serve para a fixação
dos insetos em superfícies muito lisas.
Glândulas
atraentes. São as responsáveis pela secreção
dos feromônios.
Glândulas
cefálicas. Estão na cabeça, associadas às
peças bucais, e se dividem em: glândulas mandibulares,
glândulas maxilares e glândulas labiais.
Glândulas
de cera. São responsáveis pela produção
de cera, que pode servir para proteção (ex:
jaquiranabóia) ou para construção (ex:
abelhas).
Glândulas
dérmicas. São produtoras dos componentes de
formação do cimento da epicutícula.
Glândulas
de espuma. São glândulas que secretam uma substância
mucilaginosa que, misturada ao líquido excretado pelo ânus,
forma uma espuma protetora para as ninfas de cigarrinhas da família
Cercopidae.
Glândulas
de laca. São produtoras de substâncias resinosas,
tal como a goma laca dos Lacciferidae (Laccifer lacca).
Glândulas
de veneno. São produtoras de líquidos cáusticos
associados aos ferrões de Hymenoptera e espinhos em lagartas
de Lepidoptera.
Glândulas
endócrinas. São as produtoras dos hormônios
endócrinos, que são lançados diretamente no
sangue.
Glândulas
exócrinas. São dotadas de um duto para lançar
suas secreções na parte externa do corpo ou no lúmen
de um órgão.
Glândulas
repelentes. São produtoras de secreções
fétidas, que funcionam como repelentes, e encontradas em
alguns percevejos.
Glândulas
sericígenas. São glândulas produtoras de
seda; em Lepidoptera são glândulas labiais, e em
Embiidina, são glândulas tarsais.
GM.
(Geneticamente Modificado).Ver Organismo geneticamente
modificado.
Gorgulho. (Rüsselkäfer
ou Rüsseler - Ale, Charançon - Fra, Weevil - Ing, Gorgojo
- Esp). (Ordem Coleoptera, família Curculionidae).
São besouros que se caracterizam por ter na cabeça um
prolongamento, denominado de rostro, que lhes dá o aspecto
característico. Sin: bicudo, gurgulho, carneiros,
carneirinhos. Foto.
Grilo.
(Grillu - Lat, Cricket Ing, Grille - Ale).(Ordem Orthoptera,
família Grylidae). Insetos saltadores, com aparelho bucal
mastigador, que se caracterizam pelos machos possuírem órgãos
estridulatórios nas asas anteriores, produzindo som pelo
atrito das tégminas. Voz: chirria, cricrila, estridula,
estrila, guizalha, trila, tritila, tritina.
Guanacina .
Ver minguita.
Guanhaci. Ver minguita.
Guaxinim.
Ver minguita.
Gunhaci. Ver minguita.
Gunhacinha.
Ver minguita.
Guigo. Ver libélula.
Guilda.
Um conjunto de espécies que são encontradas num mesmo
ambiente e que partilham o mesmo alimento.
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H
Habitat.
Significa o lugar ou tipo de local onde um organismo ou população
ocorre naturalmente.(Convenção de Diversidade
Biológica)
Hematófago. (Hématophage - Fra;
Haematophagous - Ing; Hämatophag - Ale). Diz-se dos insetos
que consomem alimentos de origem animal (zoófago), neste caso,
o sangue (ver também alimentação).
Hemiélitro.
(Hémiélytre - Fra; Hemelytron
- Ing; Halbdecke, Hemielytron - Ale).
(do latim Hemi-elytron 'meio élitro', plural hemi-elytra). São
asas anteriores que apresentam a parte basal coriácea chamada
de cório e a parte apical membranosa chamada de membrana. É
encontrada em percevejos.
Hemimetabolia. (Do grego hemi,
meio; metabole, mudança). São insetos com metamorfose
simples, sem estágio de pupa. Os indivíduos se
desenvolvem com mudanças graduais no tamanho e forma, do
primeiro estágio de ninfa até a fase adulta. Sin:
batmetabolia, hemimetábolo, hemimetamorfose.
Hemimetabólico.
Inseto que apresenta hemimetabolia.
Hemimetábolo.
(Hemimetabolous - Ing). Ver
hemimetabolia.
Hemimetamorfose. Ver
hemimetábolo.
Helicóptero. Ver
libélula.
Heterótrofo. É o tipo de
nutrição baseada no consumo de corpos ou produtos de
outros organismos.
HEX. (
Hexachlorocyclopentadiene, HEX - Ing). Sua nomenclatura pelos
padrões da IUPAC é, 1,2,3,4,5,5'-
hexacloro-1,3-ciclopentadieno. Formula química: C5Cl6.
HEX é altamente reativo e sofre adição,
substituição, e reações de Diels-Alder.
Tem uma massa molecular relativa de 272,77 e solubilidade baixa na
água. É usado no fabrico de agrotóxicos
clorados, entre eles: heptachlor, chlordane, aldrin, dieldrin,
endrin, mirex (Dechlorane, Kepone, Ferriamicide, e GC 1283), pentac,
e endosulfan. Os efeitos sistêmicos em mamíferos de
exposição aguda, independente da via de administração,
inclui mudanças patológicas nos pulmões, fígado,
rins, e glândulas supra-renais. Sin: Hexaclorociclopentadieno,
percloro-ciclopentadieno, hexacloro-1,3-ciclopentadieno, HCPD, HCCP,
HCCPD, C-56, HRS 1655, Graphlox. Mais detalhes podem ser obtidos no
IPCS (Programa
Internacional de Segurança Química).
Hidrotropismo.
É o tropismo relacionado a água.
Higrófilo.
É o inseto que só consegue viver em ambientes
saturados de água.
Himenópteros. (Ordem
Hymenoptera). Hymeno ( membrana) + ptera (asas). São insetos
que abrangem desde as abelhas, vespas e formigas até as
espécies minúsculas (micro-himenópteros); a
maioria possui quatro asas membranosas, sendo as anteriores muito
maiores que as posteriores, muitas formas porém não são
aladas; todos têm desenvolvimento holometábolo:
ovo, larva, pupa, adulto; têm aparelho bucal lambedor nas
abelhas, triturador nos outros grupos. As abelhas e formigas
desenvolveram características altamente sociais
(eussocial).
Hipermetabolia. É o tipo de metamorfose
completa (holometabolia) que
se caracteriza por dois ou mais
tipos diferentes de larvas. Sin: hipermetabolia e
hipermetamorfose. Ex: cantárida.
Hipermetabólico.
Inseto que se desenvolve por hipermetabolia.
Hipermetábolo.
Ver hipermetabolia.
Hipermetamorfose. Ver
hipermetabolia.
Hiperparasito. Parasito
cujo hospedeiro é outro parasito. Pode ser secundário,
se parasita um parasito ou terciário, se parasita um
hiperparasito.
Hipoboscídeos. (Ordem
Diptera, família Hippoboscidae). São moscas de corpo
achatado e coriáceo, incluindo formas aladas e ápteras.
Como exemplo dos alados temos a mosca-do-pombo.
Hipometabolia.
Ver hipometábolo.
Hipometábolo. É
o tipo de metamorfose, que na última fase de ninfa, o inseto
se torna imóvel, com hábitos semelhantes a pupas, porém
morfologicamente igual às formas precedentes. Sin:
hipometabolia, hipometamorfose. Ex: cigarras.
Hipometamorfose.
Ver hipometábolo.
Holismo. Tendência,
que se supõe seja própria do Universo, a sintetizar
unidades em totalidades organizadas.
Holometabolia. (Do grego holos, inteiro; metabole, mudança).
Insetos com metamorfose completa, com estágios de ovo, larva,
pupa e adulto bem distintos.
Holometábolo.
(Holométabole - Fra; Holometabolous -
Ing; Holometabol - Ale). Ver holometabolia.
Holometamorfose. Ver holometabolia.
Holóptico. Com os olhos contíguos em cima
(Diptera).
Homocromia. É a camuflagem pela
cor.
Homotipia. É a camuflagem pela
forma.
Hospedeiro. Organismo no qual vive(m) outro(s).
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I
Içá. ver tanajura.
Içábitu.
Ver bitu.
Idiamin.
Ver bicho-capixaba.
Identificação.
É uma das atividades exercida pelo taxonomista, e consiste
em identificar os organismos, baseado em esquemas de
classificação.
Imago.
Inseto adulto ou seja pronto para a reprodução.
Obs: ver pedogênese.
Imaturo. Inseto não
completamente desenvolvido; uma larva ou ninfa.
Impacto
ambiental. Qualquer alteração das propriedades
físicas, químicas e biológicas do meio ambiente,
causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante
das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: I - a
saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II - as atividades sociais e econômicas; III - a biota; IV - as
condições estéticas e sanitárias do meio
ambiente; V - a qualidade dos recursos ambientais.(RESOLUÇÃO
CONAMA Nº 001, de 23 de janeiro de 1986).
Impalatável.
Não pode ser comido, pois possui uma forma de defesa
interna, tal como paladar ruim.
Incubadeira.
Ver chocadeira.
Infauna. Diz-se dos animais que
vivem no interior dos sedimentos aquáticos.
Inhatium.
Ver mosquito.
Inseto.
(Insekt Ale, Insect Ing, Insecto Pot, Insetto
Ita, Insectu - Lat) Animais
que pertencem à classe insecta. Coletivo: miríade,
nuvem, praga, correição. Som: estridular, tritar,
garritar, chiar, chirriar, sibilar, silvar, azoinar, zinir, zoar,
zumbir, zunir, zunitar. Página.
http://geocities.yahoo.com.br/insecta_tv/o-que-sao.html
Insetologia.
Ver entomologia.
Instar. Ver Estágio.
Inteligência.
A capacidade de aprender e modificar o comportamento como resultado
de experiências. Pode ser observado facilmente em experimentos
com insetos, principalmente com os eussociais.
Interespecífico.
Diz-se das interações entre indivíduos de
espécies diferentes.
Irapuá.
Ver irapuã.
Irapuã. (Ordem
Hymenoptera, família Apidae, subfamília Meliponinae).
Do tupi i'rá pu'ã (abelha redonda). Por este nome são
conhecidas várias espécies de abelhas nativas que, na
época de seca, dilaceram folhas para sugar a seiva e continuar
seu trabalho. Odiadas por isso e por não produzirem mel de
sabor agradável, é porém, a abelha de maior
eficiência na polinização. Sin: abelha-cachorro,
mel-de-cachorro, abelha-de-cachorro, arapuá e arapuã.
Foto.
Ninho Foto.
Isópteros.
(Isotteri - Ita).
(Ordem Isoptera). Isos (igual) + ptera (asas). São os cupins,
insetos sociais em que estão presentes a casta do alado
(destinada à reprodução), do soldado e do
operário, sendo as duas últimas constituídas de
indivíduos ápteros e estéreis. O alado possui
quatro asas membranosas delicadas, sendo as anteriores semelhantes às
posteriores, e todas são eliminadas após o vôo de
dispersão, restando no tórax somente a parte basal de
cada asa, mais esclerotizada e de formato triangular, conhecida por
escama alar. O desenvolvimento é paurometábolo: ovo,
ninfas (as das linhagens dos operários e soldados são
designadas "larvas", para diferenciar daquelas que conduzem
ao alado e que possuem coto alar). Tem aparelho bucal mastigador.
Todas as espécies são altamente sociais (eussocial).
http://www.cupim.net
. Veja também
cupim.
Iteróparo. É quando o organismo
se reproduz duas ou mais vezes durante sua vida.
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J
Jacaré-nambóia.
Ver jaquiranabóia.
Jaciara. Ver
jaquiranabóia.
Jacina. Ver libélula.
Jaçanã.
Ver libélula.
Jacinta. Ver libélula.
Jaquiranabóia.
(Head of snake, Lanternfly,
Peanut-head bug, alligator
bug, lantern bug
Ing, Machaca Costa Rica, Cigarra cocodrilo del Amazonas -
Argentina, Fulgore porte-lanternes
- Fra). ( Do tupi
iakyrána, cigarra mbóia, cobra).
(Ordem Hemiptera, família Fulgoridae). Nome
comum a vários insetos grandes e semelhantes a cigarras, entre
os quais a espécie Fulgora laternaria, outrora
Laternaria phosphorea, a mais conhecida. A crendice popular
afirma serem venenosos (se bate numa árvore, esta seca e se bate numa
pessoa, esta morre) mas, em verdade, são absolutamente
inofensivos. (Uma crença costarriquenha diz que se um jovem
for picado por uma Jaquiranabóia, deve deitar-se com sua noiva
em 24 horas ou morrerá. Ver Página).
Algumas espécies possuem defesa tripla, ou seja, na cabeça
tem uma apófise quitinosa que funciona como uma máscara
protetiva, com aspecto de cobra, ao ser descoberta, utiliza o recurso
secundário das manchas nas asas posteriores com aspecto de
olhos, e se apreendido, tem o abdome recoberto por filamentos cerosos
que o torna impalatável. A espécie F. laternaria
é encontrada em troncos de Zanthoxylum árvores
da família Rutaceae. Sin:
cigarra-cobra, cobra-cigarra, cobra-do-ar, cobra-de-asa,
cobra-que-voa, cobra-voadora, gafanhoto-cobra, gitirana,
jacaré-nambóia, jaciara, jaquitirana, jaquitiranabóia,
jaquitiranambóia, jequitiranabóia, jetiranabóia
, jetiranumbóia, jequié, jiquitiranabóia,
jiquitiranambóia, jitiranabóia, serpente-voadora,
tirambóia, tiranabóia. Página.
Artigo.
Jaquitirana.
Ver jaquiranabóia.
Jaquitiranabóia. Ver
jaquiranabóia.
Jaquitiranambóia. Ver
jaquiranabóia.
Jaquié. Ver
jaquiranabóia.
Jatium. Ver
mosquito.
Jequitiranabóia.
Ver jaquiranabóia.
Jetecuba. Ver
Bicho-do-pé.
Jetiranabóia.
Ver jaquiranabóia.
Jetiranumbóia. Ver
jaquiranabóia.
Jiquitiranabóia.
Ver jaquiranabóia.
Jiquitiranambóia. Ver
jaquiranabóia.
Jitiranabóia. Ver
jaquiranabóia.
João-de-barro. Ver
minguita.
Joaninha. (Chinita - Chile; Vaquitas - Argentina; Mariquita - Esp
e Peru; Coccinelle - Fra, Ladybird -
Ing). (Ordem Coleoptera, família Coccinellidae). Por esse nome são conhecidas
várias espécies de coleópteros da família dos coccinelídeos, de porte
pequeno e normalmente de cores vistosas. São insetos extremamente úteis, pelo
fato de se alimentarem de pulgões, tanto na fase larval como na fase adulta.
Sin. Cabeça-amarga, Joaninha-guenza, Michola, Mixorne, tartaruguinha,
tatuzinho.
Juana-agá. Ver minguita.
Jugo. 1
um processo semelhante a um lobo na base da asa anterior, e que cobre
a asa posterior em Lepidoptera. 2 um esclerito na cabeça em
Hemiptera e Homoptera.
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K
Kafuti. Ver mosca-do-pombo.
KHz. Símbolo
de quilohertz, igual à 1000 hertz, usado para analisar
freqüência do som de alguns insetos.
Kelvin.
Símbolo K. Unidade de temperatura termodinâmica.
Equivale a 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto
tríplice da água.
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L
Lacerdinha. (Thrips - Fra). (Ordem
Thysanopterta). Nome dado aos insetos desta ordem, em algumas regiões
do Brasil, que quando em grandes infestações, ao caírem
em nossos olhos, causam grande ardência Foto..
Lacrainha.
(Earwigs - Ing, Bicha-cadela - Pot, Tijereta - Esp, Forbicine - Ita). (Ordem Dermaptera) Nome
vulgar que se dá, em algumas regiões do Brasil, aos
insetos desta Ordem, que trazem na extremidade do abdome uma pinça
córnea, como uma tesoura; é encontradiço em
matéria orgânica em decomposição. Foto.
Sin: tesourinha, tesoura, bicha-cadela, bicho-de-lenha, rapelho e
Dermápteros.
Ladra. Em apicultura, é como se
chama a abelha que procura entrar na colméia de outra família
para saquear o mel. Isto pode desencadear episódios de
pilhagem ou saque, que deve ser combatido com o uso do borrifador ou
pulverizador.
Lagarta. (Caterpillar - Ing; Oruga - Esp; Raupe - Ale).
É a larva dos Lepidópteros.
Larva. (Do latim larva, fantasma. Plural, larvae). Inseto
imaturo, entre a fase de ovo e a fase pupal, em insetos de
desenvolvimento holometabólico. Às vezes usado para
insetos com desenvolvimento hemimetabólico (por exemplo,
usados para o primeiro estágio de térmitas).
Larva-lunada.
Ver libélula.
Lava-bunda. Ver libélula.
Lavadeira.
Ver libélula.
Lavandeira. Ver
libélula.
Lava-pés.
(Ordem
hymenoptera, família Formicidae). Ver
formiga-de-fogo.
Leão. Ver
minguita.
Libelinha. Ver libélula.
Libélula.
(Dragonfly, Damselfly - Ing, Libélula,
Cabalito del diablo - Esp, Wasserjungfer
- Ale, Libellule, Demoiselle - Fra). (Ordem Odonata). São todos os insetos desta Ordem. Todos
na forma larval (as odonáiades) e adulta são ferozes
predadores. Ver também Odonatos. Sin: agrião, aguadera,
arquiptero, aviãozinho, cabra-cega, calunga, cambito, canzil,
cavalinho-de-São-Jorge, cavalo-de-judeu, cavalo-de-cão,
cavalo-do-cão, cavalo-dos-mortos, chupeta, donzelo, fura-olho,
guigo, helicóptero, jacina, jaçanã, jacinta,
larva-lunada, lava-bunda, lavadeira, lavandeira, libelinha,
macaquinho-de-bambá, odonatos, olho-de-peixe, papa-mosquito
(talvez este seja o nome popular mais bem empregado), papa-vento,
pica-fogo, pito, pito-da-coisa-ruim, pito-do-demo, tangerina,
zabumba, zig-zag e zigue-zague.
Linha de vôo. Em
apicultura, é a direção preferencial das
'decolagens e aterrissagens', em uma colméia de abelhas, que
não deve ser obstruída, pois causa muita ira das
abelhas.
Liquenófago.
Diz-se dos insetos que consomem alimento de origem vegetal
(fitófago), neste caso, liquens (ver também
alimentação).
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M
Macaquinho-de-bambá. Ver
libélula.
Mamangaba. (Bourdon - Fra, Bumble bee
- Ing, Hummel - Ale). (Ordem Hymenoptera, famílias
Apidae, Anthophoridae e outras). São as grandes abelhas
solitárias ou sociais. Nidificam no solo ou em madeira seca.
Algumas espécies são essenciais para a polinização
de plantas, como os maracujás. Sin: abelhão bomboloni,
mamangava, mangava, mangaba, mangagá, mangangá,
mangangaba, vespa-de-rodeio, vespão. : decolagem de ninho
cavado em árvore morta Foto.
Mamangava.
Ver mamangaba.
Mangava.
Ver mamangaba.
Mangaba.
Ver mamangaba.
Mangagá.
Ver mamangaba.
Mangangá.
Ver mamangaba.
Mangagaba.
Ver mamangaba.
Mangangaba.
Ver mamangaba.
Maria-jacinta. Ver
minguita.
Mariambola. (Ordem Hymenoptera, super família
Sphecoidea, gênero Eumenes). Por este nome são
conhecidas as pequenas vespas caçadoras que fazem seus ninhos
de barro em forma de balão em ramos, troncos, pedras ou
paredes, protegidos da chuva, que suprirão com os artrópodes
cassados, para depositarem seus ovos.
Maria-pobre. Ver
minguita.
Marimbondo-de-rabo-preto. Ver minguita.
Maruim.
(Ordem Diptera, família Ceratopogonidae). Mosquitos
pequenos, entre 1 e 2mm de comprimento, muito comuns próximos
a cursos de água, principalmente em áreas de maré,
ricas em matéria orgânica em decomposição,
onde suas larvas se desenvolvem. São hematófagos e
causam um ardor no local da picada, o que justifica alguns de seus
outros nomes: mosquito-pólvora ou simplesmente pólvora,
meruim, miruim, bembé, catuqui, catuquim, merui,meurim,
muruim, porvinha, mosquito-do-mangue,
mosquitinho-do-mangue.
Mata-cobra. Ver
formiga-de-ferrão.
Mel-de-cachorro. Ver
irapuã.
Melífago. Diz-se dos insetos
que consomem alimento de origem vegetal (fitófago), neste
caso, o mel. Sin: melívoro. (Ver também
alimentação).
Melívoro.
Ver melífago.
Meruanha. Ver
mosca-do-estábulo.
Meso. Prefixo para
meio.
Mesófilo. É
o inseto que vive em condições de umidade moderada,
normalmente suportando grandes variações desta umidade
(eurihídrico).
Metabolismo. É a soma
do anabolismo e catabolismo.
Metamorfose.
(Metamorfosi - Ita).
(Do grego meta, mudança de; morphe, forma). A transformação
em forma ou substância durante as fases sucessivas do
desenvolvimento. Alguns tipos de metamorfose são: ametabolia,
paurometabolia, hemimetabolia, hipometabolia, holometabolia e
hipermetabolia.
Metamorfose direta. Ver
paurometabolia.
Metamorfose gradual. Ver
paurometabolia.
Micetófago. Diz-se d os insetos que
consomem alimento de origem vegetal (fitófago), neste caso,
fungos (ver também alimentação). Sin: fungívoro.
Foto.
Migrar.
Do lat
migrare. Passar de uma região ou clima a outro, para procurar
alimentação ou para procriar; pode ser de uma forma
periódica ou irregular.
Míiase.
(Myiasis - Ing). (grego myia, mosca). Condição
mórbida causada pela infestação, no corpo do
hospedeiro, por larvas de dípteros (ver berne).
Foto.
Mimecrismo.
Ver camuflagem.
Mimetismo. É a semelhança
que assume ou possui certo organismo (mímico) a uma parte ou
um todo de outro animal (modelo), para confundir seus predadores ou
para predar, parasitar ou obter outra vantagem de outra espécie,
podendo ser do tipo batesiano, mertesiano, muleriano ou
wasmanniano.
Mimetismo batesiano. (Bates, 1862). É a
forma de defesa em que o inseto imitador (mímico), que não
possui uma forma eficaz de defesa, se assemelha ao inseto ou animal
imitado (modelo), que possui um meio eficiente de defesa. Ex: ferrão,
toxina, etc.
Mimetismo mertesiano. É a forma de
defesa em que o inseto imitador (mímico), pouco venenoso, se
assemelha ao inseto ou animal imitado (modelo), que é mais
venenoso.
Mimetismo muleriano. Ver mimetismo
muelleriano.
Mimetismo muelleriano. (Muller, 1876). É
a forma de defesa em que duas ou mais espécies de insetos, que
possuem uma forma eficaz de defesa, se assemelham mutuamente,
formando o anel mimético, que também é conhecido
como complexo minético. Sin: mimetismo muleriano.
Mimetismo
tátil. Ver mimetismo wasmanniano.
Mimetismo
wasmanniano. É o mimetismo tátil, no qual o mímico
confunde a comunicação tátil do modelo, para
lograr beneficio. Como exemplo temos o ácaro do gênero
Planodiscus, que imita a ultraestrutura do tegumento e a
distribuição da pilosidade da tíbia da
formiga-correição Eciton para obter transporte
(forésia). Sin. mimetismo tátil.
Mímico. É
o organismo imitador de outro organismo, no intuito de obter alguma
vantagem tal como: predar ou não ser predado ou as duas
coisas, outros imitam para obter transporte ou parasitar a espécie
modelo.
Mina.
São os sulcos ou galerias cavado em folhas pelos insetos minadores. Ver também
minador de folhas. Foto.
Minador.
Ver minador de folhas.
Minador de folhas.
(Leaf-miner - Ing). Diz-se dos insetos que vivem em
folhas e se alimentam de células situadas entre as superfícies
superior e inferior de uma folha, causando as
minas. Sin. minador. Ver também mina. Foto.
Minguita.
(Ordem Hymenoptera, superfamília
Sphecoidea, gênero Trypoxylon). Estas vespas constroem
ninhos de barro, em forma de tubo, em superfícies planas e
protegidas de chuva Foto 1.
Foto 2. , os quais são
providos com aranhas que servirão de alimento para sua prole.
A população do interior, acredita que a casa onde a
minguita constrói seu ninho é agraciada com boa sorte,
e sua destruição (a não ser pequenos fragmentos
de seu ninho para formulações medicinais), é
sinônimo de maus presságios. Sin: bimbinha, busca-vida,
canhacinha, guanacina, guanhaci, guaxinim, gunhaci, gunhacinha,
joão-de-barro, juana-agá, leão, maria-jacinta,
maria-pobre, marimbondo-de-rabo-preto, nangu, nhá-pipa,
nhã-fina, nhã-si, sinhazinha e zumbi.
Mirmecologia.
É o ramo da entomologia, que estuda as formigas.
Mirmecólogo.
É o entomólogo que faz o estudo científico
das formigas.
Mirmeleontídeos. (Ordem Neuropterta,
família Myrmeleontidae). (Do
Latim myrmex, formiga leon,leão). É a maior família
de insetos neurópteros que reúne todas aquelas espécies
denominadas popularmente de formiga-leão. Sin:
Mirmeleonídeos.
Moléculas de
ADN/ARN recombinante. São
aquelas manipuladas fora das células vivas, mediante a
modificação de segmentos de ADN/ARN natural ou
sintético que possam multiplicar-se em uma célula viva,
ou ainda, as moléculas de ADN/ARN resultantes dessa
multiplicação. Consideram-se, ainda, os segmentos de
ADN/ARN sintéticos equivalentes aos de ADN/ARN natural. (LEI
Nº 8.974, DE 5 DE JANEIRO DE 1995).
Monófago.
Diz-se dos insetos que que se alimentam de um só tipo de
alimento (ver também alimentação).
Monofilético.
É o grupo de espécies derivadas de um ancestral
comum.
Moriçoca. Ver mosquito.
Morupeteca.
Ver formiga-correição.
Mosca.
(Fliege Ale, Mouche -
Fra, Mosche - Ita, Musca - Lat). (Ordem
Diptera, família Muscidae). Nome dado aos insetos de
hábitos cosmopolitas, muito encontrados em zonas rurais, cujo
espécie típico é a mosca-doméstica (Musca
domestica), e cujas espécies são numerosíssimas.
Coletivo: moscaria, mosquedo. Voz: zine, zoa, zumbe,
zune.
Mosca-caseira. Ver mosca-doméstica.
Mosca-comum.
Ver mosca-doméstica.
Mosca-das-casas. Ver
mosca-doméstica.
Mosca-da-banana. Ver
drosófila.
Mosca-de-casa. Ver
mosca-doméstica.
Mosca-do-bagaço. Ver
mosca-do-estábulo.
Mosca-do-berne.
(Ordem Diptera, família Cuterebridae). É um parasita
encontrado em climas tropicais e semi-tropicais das Américas.
Sua estratégia de reprodução consiste em
depositar seus ovos em outros Dípteros, como a
mosca-do-estábulo e a mosca-doméstica, que servirão
como vetores da doença (miíase), já que ao
pousarem em um hospedeiro, os ovos ficam na pele deste e eclodem em
seguida. A larva (berne) penetra até atingir a região
subcutânea, onde se alimenta dos líquidos e tecidos do
hospedeiro, causando a doença conhecida como miíase.
Sin: berneira, mosca-berneira. Ver também berne e
miíase.
Mosca-do-chifre.
(Horn fly - Ing). (Ordem
Diptera, família Muscidae, Haematobia irritans ).
Originária da África e constatada nos Estados Unidos em
1885, descreveu uma jornada implacável em direção
ao sul, chegando em território Brasileiro em 1978 onde
encontrou também excelente habitat, já que temos
grandes rebanhos de seus hospedeiros (os grandes herbívoros,
que também são exóticos) que lhes dão o
sangue necessário ao seu metabolismo parasitário
(picando em media 40 vezes ao dia) e a grande massa fecal necessária
ao desenvolvimento massivo de suas larvas; isto levou a rotulagem de
nossos besouros rola-bosta de "incompetentes" e a
importação de um terceiro exótico, o
besouro-africano Onthophagus gazella, que provavelmente
disputará o habitat com nossos "incompetentes"
besouros. Artigo
http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/cot/COT55.html
Mosca-do-estábulo.
(Mosca de establo -
Argentina). (Ordem Diptera, família Muscidae, Stomoxis
calcitrans). É uma mosca muito parecida com a
mosca-doméstica, sendo que ambos os sexos são de hábito
alimentar hematófago. Suas larvas se desenvolvem em plantas em
decomposição. Sin: beruanha, bironha, meruanha,
mosca-do-bagaço, mosca-do-gado, muruanha. Foto1.
Foto2.
Mosca-do-gado.
Ver mosca-do-estábulo.
Mosca-doméstica.
(Mouche
Domestique - Fra, Mosca casera - Argentina, Fliege,
Rübenfliege - Ale, House fly Ing). (Ordem Diptera, família
Muscidae, Musca domestica). Tem hábitos
cosmopolitas, e são muito encontradas em áreas rurais,
alimenta-se de quase todo tipo de restos alimentares, estrume e
líquidos, como sucos, sangue, chorume do lixo, etc. Suas
larvas também não são exigentes no quesito
alimentação, evoluindo rapidamente até a fase
adulta, que é alcançada em aproximadamente uma semana,
no verão. A mosca-doméstica é vetor de inúmeras
doenças, como cólera, febre tifóide e
disenteria. Sin: mosca, mosca-caseira, mosca-comum, mosca-das-casas,
mosca-de-casa. Foto.
Mosca-do-pombo. (Ordem
Diptera, família Hippoboscidae, Pseudolynchia canariensis
(Macquart, 1840) = P.
maura). É uma mosca parasita dos pombos,
pertencente a família dos Hipoboscídeos. Possui forma
achatada. Faz vôos muito rápidos e introduz-se com
grande facilidade entre as penas das aves. É vivípara,
colocando larvas já prontas para se transformarem em pupas.
Sin. Cafuti, kafuti. Foto.
Mosca-da-vinagre.
Ver drosófila.
Mosquito.
(Mosquito - Ing, Moustique - Fra, Zanzara - Ita, Moskito - Ale). (Ordem Diptera). Esta
denominação é usada, em especial, na família
Culicidae, Foto
para os genêros Culex, Aedes e Anopheles. Sin
carapanã, carapanã-pinima, fincão, inhatium,
jatium, mirim, moriçoca, muriçoca,
pernilongo.
Mosquito-palha. Ver
birigui.
Muda.
(Écdisis ou Exuviosis - Esp; Ecdysis - Ing, Mue - Fra). É
a troca do exoesqueleto dos insetos (a porção despojada é chamada de ecdise) para que possam crescer e passar
para novo estágio. Sin: ecdise.
Mucurana. Ver
piolho-humano.
Multivoltino. (Multivoltine -
Ing). (Do latim multus, muitos; italiano volta, volta).
Organismo que tem várias gerações por
ano.
Muquirana. Ver
piolho-humano.
Muriçoca. ver
mosquito.
Muruanha. Ver mosca-do-estábulo.
Murupeteca.
Ver formiga-correição.
Mutilídeos.
(Ordem Hymenoptera, família
Mutilidae). Ver formiga-correição.
Mutualismo.
Associação entre
indivíduos de espécies diferentes (interespecífica),
necessária à sobrevivência das duas espécies,
na qual ambas se beneficiam.
Mutuca. (Taon
- Fra; Tábano, Mosca del caballo - Esp; Horsefly ). (Ordem Diptera, família Tabanidae).
Do tupi mu'tuka. São grandes moscas que podem alcançar
20mm, e cujas fêmeas têm hábitos hematófagos, e não
são nada discretas ao atacar o seus hospedeiros. Sua picada
normalmente é muito dolorida. Os machos são polenófagos. A
maioria das larvas são aquáticas e
predadoras.
Mutucal. (Ordem
Diptera, família). É o local onde há muitas
mutucas.
Digite
Ctrl+f, para busca rápida de palavra.
N
Náiade.
(Naiad - Ing). (Ordens
Ephemerida, Plecoptera e Odonata). Por este nome são
conhecidas as ninfas aquáticas dos insetos das ordens dos
Efemerópteros e Plecópteros, que têm respiração
por tráqueo-brânqueas, e também as larvas de
Odonatos, que também são conhecidas por
odonáiades.
Nangu. Ver minguita.
Nasuto.
(Ordem Isoptera, família Termitidae, subfamília
Nasutitermitinae).Um cupim soldado, no qual a cabeça se
estreita na parte anterior, em uma projeção semelhante
a um focinho ou nariz, utilizada para defesa, pois emite substâncias
adesivas ou tóxicas. As espécies do gênero
Nasutitermes são muito comuns e designadas
cupim-narigudo; seus ninhos, quando arborícolas e escuros, são
apelidados cabeça-de-negro. Foto.
Página. http://www.cupim.net
Natatória.
É a perna que apresenta o fêmur, a tíbia e o
tarso achatados, e geralmente, com as margens providas de pêlos
e esporões. Exemplos: baratas d'água e besouros
aquáticos.
Navegação verdadeira.
(True navigation - Ing). É a habilidade de um organismo
quando deslocado a um local estranho, tem de se orientar em um
sentido que o retorne a origem do deslocamento, sem ter referencias
de marcos familiares, sugestões emanadas do seu destino (por
ex: odores) ou informações direcionais obtidas durante
o deslocamento.
Necrófago. (Necrophagous - Ing). (Do grego
nekros, mortos; phagein, come). Diz-se dos insetos que se
alimentam de animal ou vegetal morto (ver também
alimentação).
Necróforesia. (Necrophoresis - Ing). (Do
grego nekros, mortos; phoreus, carregar). É o carreamento de membros mortos da
colônia para longe.
Nectário extrafloral.
Glândula produtora de néctar, situada fora das
estruturas florais de plantas, que tem associação com
insetos. Foto.
.
Neobiogênese. (Neobiogenesis
-.Ing). (Do neo, grego bios, vida; genesis, começo). Teoria que admite que os
seres vivos evoluiram várias vezes. Veja abiogênese e biogênese.
Neurópteros.
(Ordem Neuroptera) Insetos
holometabólicos, com aparelho bucal mastigador e adaptado a
capturar e devorar outros insetos; suas larvas também são
predadoras, desenvolvendo-se muitas espécies na água de
rios e riachos, sendo outras terrestres; como exemplo temos a
formiga-leão o lixeiro Foto.
.
Neutralismo. (Neutralism - Ing). (Do latim ne, não;
uter, qualquer um; ismus, denota uma circunstância). É a interação
onde duas populações de espécies diferentes
vivem sem interferência.
Nhã-fina. Ver
minguita.
Nhá-pipa. Ver minguita.
Nhã-si.
Ver minguita.
Nígua. Ver Bicho-do-pé.
Ninfa.
(Nymph - ing, Nymphe - Fra). A fase imatura de um inseto
hemimetabólico; normalmente se assemelha a uma versão
em miniatura do adulto.
Nível trófico. Nível,
numa cadeia ou pirâmide alimentar, na qual se insere um
organismo.
Nômade. (Nómada
Pot). Adj m+f do lat nomade. Diz-se da colônia
de formigas-correição quando em sua fase ativa, oposta
a sua fase estacionária, quando não têm sede fixa
e vagueiam errantes.
Nomenclatura binomial.
(Binominal nomenclature - Ing). É o sistema de
nomenclatura em que os organismos têm dois nomes, o primeiro é
o gênero e o segundo a espécie. Devem ser escritos em
itálico, sendo a letra inicial do gênero em maiúsculo.
Ex: Labidus praedator (a correição-da-chuva ou
correição-preta).
Noturno. (Nocturno
Pot).Organismo cujo pico de atividade ocorre durante a noite.
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O
Ocelado. Que tem ocelos ou manchas
ocelares.
Ocelar.
Pertinente ao olho ou se parece com um olho.
Ocellus. Ver ocelo.
Ocelo.
(Ocellus - Ing, Ocello - Ita). (Latim ocellus, olho pequeno.
Plural, ocelli). É um olho simples, ocorrendo normalmente em
grupo de três, no topo da cabeça dos
insetos.
Odonáiades.
Ver náiades.
Odonatos. (Odonates - Fra, Odonati - Ita). (Ordem Odonata). São
as libélulas, insetos de corpo alongado e subcilíndricos,
as quatro asas são alongadas, providas de rica nervação
e membranosas; sua cabeça é provida de dois grandes
olhos compostos e antenas curtas e setáceas. As peças
bucais são do tipo mastigador. A metamorfose é
incompleta. Se dividem em duas subordens: Anisópteros
(Anisoptera) e Zigópteros (Zygoptera). Em alguns paises os odonatos tem o
nome vulgar dado para a subordem, como Libellules e
Demoiselles na França e Dragonflies, Damselflies nos paises de língua inglesa,
que designam respectivamente os Anisópteros e os Zigópteros.
OGM. Ver
Organismo geneticamente modificado.
Olho composto.
(Eye - Ing). É o
conjunto fisiológico formado pela reunião dos omatídeos
e é responsável pela visão, nos insetos.
Foto.
Olho-de-peixe.
Ver libélula.
Olho simples.
Ver ocelo.
Oligófago. Ver
polífago.
Oligotérmico. Organismo
tolerante a baixas temperaturas.
Omatídeo.
É a unidade fisiológica da visão, nos olhos
compostos, e é constituído por córnea, cone
cristalino, célula matiz da córnea, íris,
retínula, rabdoma e membrana basal fenestrada. Externamente é
visto como uma faceta, que pode variar do circular ao
hexagonal.
Oncinha. Ver
formiga-feiticeira.
Onívoro. Ver
pantófago.
Ontófago. Ver coprófago.
Ontogenia. É a alometria aplicada
a um indivíduo, estudando as transformações
sofridas desde a formação até o estado
adulto.
Oófago. Diz-se dos animais que se
alimentam de ovos. Sin. Ovívoro. (Ver também
alimentação).
Oogênese. Origem, formação e
desenvolvimento do óvulo.
Ooteca. Invólucro protetor para o conjunto
de ovos, formado pela secreção das glândulas
vaginais acessórias. Foto.
Ootheca.
Palavra latina (plural, oothecae). Ver ooteca.
Oótoco.
Ver ovíparo.
Orbícula. Ver cosmopolita.
Ordem.
Subdivisão de uma classe ou subclasse, contendo uma família ou um grupo de
famílias aparentadas.
Organismo. Toda entidade
biológica capaz de reproduzir e/ou de transferir material
genético, incluindo vírus, prions e outras classes que
venham a ser conhecidas. (LEI Nº 8.974, DE 5 DE JANEIRO DE 1995)
Organismo geneticamente modificado (OGM).
(GMOs - Ing). Organismo cujo material genético
(ADN/ARN) tenha sido modificado por qualquer técnica de
engenharia genética (LEI Nº 8.974, DE 5 DE JANEIRO DE
1995).
Órgão fotogênico. Ver
fotóforo.
Osmetério. É um processo
bífido em forma de Y, que é emitido pelas lagartas de
Papilionidae (Lepidoptera), ao serem molestadas, o qual exala odor
desagradável e repelente.
Ovíparo. É o
organismo que põe ovos. Sin. Oótoco.
Ovipor. É o ato de
por ovos. Sin. Ovipositar.
Ovipositar. Ver ovipor.
Ovívoro.
Ver oófago.
Ovo. É o resultado da união do óvulo com o gameta
masculino.
Ovo-de-barata. Desta forma
os leigos denominam a ooteca das baratas.
Ovo-de-formiga. Desta
forma os leigos denominam as pupas das formigas, já que seus
ovos são muito pequenos.
Ovovivíparo. É
quando os ovos se desenvolvem e eclodem dentro do trato reprodutor,
dando-se assim a liberação de indivíduos jovens.
Óvulo.
Célula reprodutora feminina, que após a fertilização, forma o ovo.
Digite
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P
Palatável. Pode ser comido.
Sin: comível, comestível.
Palinologia.
(Ing - Palynology). É o estudo dos grãos de pólen
produzidos por plantas sementeiras (angiospermas e gimnospermas) e
esporos (pteridófitas, briófitas, algas e
fungos).
Panela. Nome dado aos compartimentos dos ninhos das
formigas da tribo Attini. Principalmente as saúvas, que têm várias panelas, e
as quenquéns que têm uma só panela .
Pantófagos.
Diz-se dos insetos que
se alimentam de qualquer tipo de alimento (ver também
alimentação).
Papa-mosquito. Ver
libélula.
Papa-pimenta. Ver
potó.
Papa-vento. Ver
libélula.
Paraferomônio. É uma
substância que tem a propriedade de modificar o comportamento,
sem contudo poder ser classificada como feromônio.
Parasito.
(Parasite - Fra). Diz-se dos insetos que consomem alimentos de origem animal
(zoófago), neste caso, alimenta-se durante qualquer fase de
sua vida, do hospedeiro, podendo ou não causar-lhe a morte.
São divididos em endoparasito e ectoparasito (ver também
alimentação).
Parasitóide. (Parasitoïde
- Fra). É o inseto parasito cujos ovos
são colocados em um hospedeiro vivo, no qual a larva se desenvolve, consumindo-o
e eventualmente matando-o.
Partenogênese. (Parthénogénèse
- Fra). É
a reprodução na qual os óvulos se desenvolvem
sem terem sido fecundados.
Patas .
Ver pernas.
Paurometabolia.
(Paurometabola - Ing). (Do grego pauros, pequenas; metabole, mudança). É uma divisão da heterometabolia,
onde o inseto recém eclodido se assemelha ao adulto, com a
diferença da falta de asas e com órgãos sexuais
imaturos. Sin: metamorfose gradual ou metamorfose direta. Ex:
Isoptera e Hemiptera.
Paurometabólico. Inseto que se
desenvolve por paurometabolia.
Paurometábolo. Ver
paurometabólico.
Pediculose. É
a infestação causada pelos piolhos, causando muita
coceira (prurido) e dermatite. (Pubiana manual página 135
http://www.aids.gov.br/assistencia/manualcontroledst.pdf
)
Pedogênese.
É quando um estágio larval ou imaturo de um inseto
possui ovário funcional, cujos óvulos desenvolvem-se
partenogeneticamente.
Pecíolo.
(Petiole - Ing). O
pedúnculo estreito pelo qual o abdome se prende ao tórax,
podendo ter um ou dois nódulos em formigas (Hymenoptera).
Foto.
Percevejo. (Ordem
Hemiptera).
Percevejo-das-gramíneas. (Ordem
Hemiptera, Blissus leucoptero ou
Blissus antillus). Artigo.
http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/divulga/GCD43.html
Percevejo-do-sertão.
Ver barbeiro
Pernas. São os apêndices
torácicos responsáveis pela locomoção
terrestre e/ou aquática nos insetos. Tipicamente as pernas são
compostas por coxa, trocânter, fêmur, tíbia, tarso e
pós-tarso. Sin: patas.
Pernas adesivas. São
encontradas em alguns machos de coleópteros aquáticos e
servem para fixação na cópula.
Pernas
ambulatórias. São pernas que servem para correr ou
andar, não possuindo qualquer modificação
especial. São encontradas em baratas,
moscas, formigas e vespas. Sin: pernas corredoras, pernas
marchadeiras e pernas gressoras.
Pernas coletoras. São
pernas adaptadas para recolher e transportar grãos de pólen,
possuindo uma estrutura denominada corbícula. Estão
presentes em alguns himenópteros.
Pernas corredoras.
Ver pernas ambulatórias.
Pernas escansoriais. São
pernas adaptadas para agarrar nos pelos de hospedeiros de alguns
insetos. Os piolhos são exemplos típicos.
Pernas
escavadoras. Ver pernas fossoriais.
Pernas fossoriais.
São pernas que servem para escavar o solo. Sin: pernas
escavadoras.
Pernas gressoras. Ver pernas
ambulatórias.
Pernas marchadeiras. Ver pernas
ambulatórias.
Pernas nadadoras. Ver pernas
natatórias.
Pernas natatórias. São
pernas que servem para nadar. Possuem fêmur, tíbia
e tarso achatados, e geralmente, com as margens providas de pelos e
esporões. Sin: pernas nadadoras.
Pernas preensoras.
São pernas adaptadas para a captura de outros animais e
insetos. Possuem o fêmur desenvolvido, provido de sulco no qual
se aloja a tíbia que é recurvada.
Pernas
raptadoras. Ver pernas raptatórias.
Pernas
raptatórias. São pernas adaptadas para a captura de
outros insetos. Possuem o fêmur e a tíbia providos de
espinhos e dentes que se encaixam perfeitamente. Sin: pernas
raptadoras.
Pernas saltadoras. Ver pernas
saltatórias.
Pernas saltatórias. São
pernas adaptadas para saltar. Possuem o fêmur e a tíbia
intumescido devido à forte musculatura propulsora. Sin: pernas
saltadoras.
Pernilongo. Ver mosquito.
Pica-fogo. Ver
libélula.
Pimenta. Ver potó.
Piolho.
(Ordens: Hemiptera,
Phthiraptera, Mallophaga e Psocoptera).
Piolho-das-virilhas.
Ver chato.
Piolho-de-corpo.
Ver piolho-humano.
Piolho-de-homem. Ver
piolho-humano.
Piolho-de-onça.
Ver
formiga-feiticeira.
Piolho-de-soldado. Ver
chato.
Piolho-do-púbis.
Ver chato.
Piolho-humano.
(Poux Fra; Primaten Läuse Ale, Men-lice
Ing). (Orden Phthiraptera, família Pediculidae, Pediculus
humanus). É um ectoparasito hematófago que se
especializou para o corpo humano (é exclusivo do ser humano),
sua infestação é conhecida como pediculose, e é
sinônimo de falta de higiene, sendo particularmente severa em
episódios de desordens sociais, como na guerra ou crises
sociais. É vetor do tifo exantemático (Rickettsia
prowazeki), febre recorrente (Borrelia recurrentis) e
febre das trincheiras (Rickettsia quintana). Coloca seus ovos
nas dobras das roupas. Sin: muquirana, mucurana, piolho-de-homem,
piolho-de-corpo, quirana.
Página. Veja também chato.
Piolho-ladro. Ver
chato.
Piolho-pubiano. Ver
chato.
Pito. Ver
libélula.
Pito-da-coisa-ruim. Ver
libélula.
Pito-do-demo. Ver libélula.
Pium.
(Ordem Diptera).
Podó. Ver
potó.
Polenófago. Diz-se dos insetos
que consomem alimento de origem vegetal (fitófago), neste
caso, pólen (ver também alimentação e
palinologia).
Polífago. Diz-se dos insetos que se
alimentam de duas ou mais espécies (ver também
alimentação).
Polifilético. É o
grupo de espécies similares que são oriundas de dois ou
mais ancestrais diferentes.
Polimorfismo. É a
presença de dois ou mais indivíduos estruturalmente e
funcionalmente diferentes em uma mesma espécie.
Pólvora.
(Ordem Diptera). Ver maruim.
POPs. (POPs - Ing). São
poluentes orgânicos
persistentes, compostos químicos produzidos pelo homem,
e seus impactos na saúde humana e no meio ambiente são
devastadores. São bioacumulativos, ou seja, uma vez no corpo
humano, não se degradam facilmente, gerando problemas como
disfunções hormonais, prejuízos ao sistema
nervoso central, danos aos rins, hepatotoxicidade, alterações
dos níveis de hormônio, do sistema reprodutivo e indução
ao aborto em fases iniciais de gravidez, entre outros. Os "12
Sujos", como são conhecidos, são: dioxinas,
furanos, PCBs, hexaclorobenzeno, mirex (Dechlorane, Kepone,
Ferriamicide, e GC 1283), heptacloro, DDT, dieldrin, clordano,
toxafeno, aldrin e endrin. Sin: sujos.
Potó. (Latigazo - Peru).
(Ordem
Coleoptera, família Staphylinidae). Do tupi potó, são
besouros estafilinídeos, que se caracterizam por serem longos
e delgados, com élitros curtos, e ao correr mantêm o
ápice do abdome erguido. São predadores ativos. Os do
gênero Paederus, que segregam líquido cáustico,
podem ocasionar sérias queimaduras na pele humana. Sin:
bicho-de-fogo, caga-fogo, caga-pimenta, papa-pimenta, pimenta,
fogo-selvagem, podó, potó-grande, potó-pimenta,
trepa-moleque, tucura.
Potó-grande. Ver potó.
Praga.
Nome pelo qual é conhecido o inseto que compete com o
homem por recursos naturais, consome suas lavouras, destrói
suas propriedades ou ataca suas criações. Deve se ter
em mente que os insetos praga têm atuação tanto
maior quanto mais alterado é o ecossistema (por exemplo, na
floresta tropical primária em que moro, a tão temida
praga da formiga quenquém apenas presta um serviço
natural, reciclando os nutrientes das folhas caídas com o
auxilio de suas culturas de fungos, arejando as densas copas das
árvores para aumentar a insolação nos estratos
arbóreos inferiores. Pude observar uma aparente predileção
pela planta parasita erva-de-passarinho, família das
lorantáceas, e suas sementes, o que é uma explicação
para seu controle numérico e de tamanho. Por sua vez a
quenquém é controlada por seus inimigos naturais,
tatus, moscas parasitóides, etc).
Predador. (Prédateur -
Fra).
Diz-se dos insetos que consomem alimentos de origem animal (zoófago),
neste caso, presas vivas. Pode ser um predador verdadeiro,
parasitóide, parasita ou herbívoro que consome partes
de plantas (ver também alimentação).
Predatismo.
É a interação
desarmônica, na qual um indivíduo (predador) ataca, e
devora outro (presa) de espécie diferente.
Preparadores.
(Primer pheromone - Ing). São feromônios que agem
na fisiologia do organismo, exercendo efeito mais prolongado e mais
lento.
Presa. Organismo
que é consumido e eventualmente morto por um
predador.
Preservação. Conjunto de
métodos, procedimentos e políticas que visem a proteção
a longo prazo das espécies, habitats e ecossistemas,
além da manutenção dos processos ecológicos,
prevenindo a simplificação dos sistemas naturais (LEI
No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000).
Princesa.
(Virgin queen - Ing). É a forma feminina reprodutiva e
virgem das abelhas e da maioria das formigas; após a
fecundação é chamada de rainha.
Procotó.
Ver barbeiro.
Proferomônio. São
precursores ou componentes de feromônios obtidos em
laboratório. São bem estáveis, e são
usados para evitar a degradação prematura nas
formulações de feromônios.
Pronoto. É
a placa endurecida da parte dorsal do protórax.
Foto.
Propagação.
É o deslocamento de indivíduos de uma população
dentro do seu habitat.
Protocooperação. É
a interação entre duas espécies, não
obrigatória, com benefício mútuo.
Protórax.
O primeiro dos três seguimentos torácicos.
Pseudo-halteres.
São as asas anteriores atrofiadas dos machos de
Strepsiptera.
Pulga-de-areia. Ver Bicho-do-pé.
Pupa.
(Pupe - Fra).
(Do latim pupa, menina. Plural pupae),. É o estágio
intermediário nos insetos holometabólicos, onde ocorre
a metamorfose. Os tipos de pupa são: pupa livre ou exarada,
pupa obtecta, que por sua vez se divide em obtecta nua e obtecta
fixa-nua e, finalmente, pupa croactada.
Pupa croactada. É
uma pupa que permanece na última exúvia larval. Ex:
Diptera.
Pupa livre. É a pupa que tem os apêndices
bem visíveis e afastados do corpo. Ex: Coleoptera.
Pupa
obtecta. É a pupa que tem os apêndices intimamente
ligados ao corpo. Ex: Lepidoptera, onde são conhecidas como
crisálidas.
Pupa obtecta fixa-nua. É a pupa
obtecta que está fixa a um substrato pelo cremaster.
Pupa
obtecta nua. É a pupa obtecta que não está
presa a nenhum substrato.
Pupário. É um
envoltório formado pelo endurecimento da pele, para proteger a
pupa.
Puparium. Palavra latina. Plural puparia, Ver
pupário.
Pulverizador. Em apicultura, é o
instrumento utilizado para aspergir farinha de trigo sobre as abelhas
ladras, em um episódio de saque. Ver também borrifador.
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Q
Quarentena. Período
de isolamento para prevenir a propagação de uma doença.
Este período era inicialmente de 40 dias, mas atualmente
difere com o tipo de doença.
Quelado.
Estrutura semelhante a pinça, com duas garras
oponíveis.
Quenquém.
(Leaf cutter - Ing). (Ordem
Hymenoptera, família Formicidae, subfamília
Myrmicinae, gêneros Acromyrmex, Trachymyrmex, Mycocepurus e
Serycomyrmex). Por este nome são conhecidas as formigas
de características anatômicas e hábitos muito
próximos às saúvas (afinal pertencem à
mesma tribo Attini). As colônias das espécies do gênero
Acromyrmex são menores que os de suas parentes Atta,
e possuem normalmente apenas uma panela, possuem algumas castas de
soldados e operárias que protegem e executam as tarefas,
principalmente a de cultivo dos fungos que as alimentam e que são
cultivados em folhas mascadas de várias espécies
vegetais. Sin: carregadeira, cortadeira, formiga-cabeçuda,
formiga-carregadeira, formiga-cortadeira, formiga-de-mandioca,
formiga-de-roça, formiga-picadeira, jardineira, picadeira,
roceira. De acordo com a espécie, têm nomes próprios
como: quenquém-de-cisco, quenquém-mineira,
etc.
Quimioreceptor.
(Chemoreceptor - Ing). (Do grego chemeia,
transmutação; latim recipere, para receber). É
um órgão sensitivo, adaptado para perceber sinais
químicos.
Quimiotropismo. É o tropismo
relacionado a uma substância química.
Quirana. Ver
piolho-humano.
Quitina. Polissacarídeo
nitrogenado com a fórmula C32H54N4O21,
que ocorre na cutícula dos artrópodes.
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R
Rainha.
(Queen - Ing, Reina - Esp). 1(Ordens Hymenoptera e Isoptera). É
a progenitora da colônia, normalmente também é a
sua fundadora.
Rancho. Ver sirgaria.
Raptatória.
(Raptatorial - ing). Primeiro par de pernas do louva-a-deus. O
fêmur e a tíbia possuem perfeita adaptação,
além de numerosos espinhos que auxiliam na apreensão do
alimento.
Razão sexual. (rs). É a
proporção entre o número de fêmeas e a
soma do número de machos e fêmeas. rs = nº fêmeas/
nº machos + nº fêmeas.
Realimentação.
(Feedback Ing). Qualquer mecanismo ou sistema de
autocontrole, que explica como um órgão ou organismo
passa a funcionar em determinado momento, sob certa circunstância,
e pára de funcionar, evitando sua sobrecarga ou excesso de
trabalho em outro momento, numa nova circunstância. Sin:
mecanismo de realimentação,
retroalimentação.
Recuperação.
Restituição de um ecossistema ou de uma população
silvestre degradada a uma condição não
degradada, que pode ser diferente de sua condição
original. (LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000).
Recurso
ambiental. A atmosfera, as águas interiores, superficiais
e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo,
o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora. (LEI No
9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000).
Recursos biológicos.
Compreende recursos genéticos, organismos ou partes
destes, populações, ou qualquer outro componente
biótico de ecossistemas, de real ou potencial utilidade ou
valor para a humanidade.(Convenção de Diversidade
Biológica)
Recursos genéticos. Significa
material genético de valor real ou potencial.(Convenção
de Diversidade Biológica).
Reotropismo. É o
tropismo relacionado a correntezas aquáticas.
Rapelho.
Ver lacrainha.
Restauração. Restituição
de um ecossistema ou de uma população silvestre
degradada o mais próximo possível da sua condição
original. (LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000).
Retroalimentação.
Ver realimentação.
Rizófago. Diz-se
dos insetos que consomem alimento de origem vegetal (fitófago),
neste caso, raízes (ver também
alimentação).
Rola-bosta.
(Dung beetle, Tumblebugs - Ing, Scarabée bousier - Fra).
(Ordem Coleoptera, família Scarabaeidae). Diz-se dos besouros
que têm como estratégia reprodutiva fazer uma ou várias
bolas de estrume, as quais são enterradas e sobre as quais
depositam seus ovos. Sin: bosteiro, escaravelho,
vira-bosta.
Rola-bosta-africano. Ver
besouro-africano.
Rondão. Ver barbeiro.
Rostro.
(Rostrum - Ing). Do
latim rostrum, bico. 1- Bico ou probóscide de inseto
sugador, 2- Bico ou tromba do gorgulho (Ordem
Coleoptera, Família Curculionidae). Foto.
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S
Sabitu. Ver bitu.
Sabotagem. Ver comportamento de
sabotagem.
Saltatória. São as pernas
posteriores dos gafanhotos, grilos, esperanças e pulgas.
Possuem o fêmur e a tíbia bastante desenvolvidos e
alongados.
Saprófago. (Saprophage - Fra). Diz-se dos insetos que se
alimentam de materiais em decomposição, de origem
vegetal ou animal (ver também
alimentação).
Sarassará-de-pernas-ruivas.
(Ordem hymenoptera,
família Formicidae, Camponotus rufipes). Por este nome
são conhecidas as formigas sarassarás ou sararás
que apresentam as pernas arruivadas. As operárias variam de
5mm à 7mm e os soldados de 9mm à 10mm, a rainha mede
13mm. Seus ninhos são construídos em ocos de árvores,
sob pedras ou sobre o solo utilizando pequenos gravetos (ciscos).
Suas pupas (erroneamente chamadas de ovos pelos leigos) são
muito procuradas para alimentação de pássaros em
cativeiro. Alimentam-se de restos de insetos e de líquidos
açucarados produzidos por vários Hemípteros
(Foto.),
tais como percevejos, cigarrinhas e pulgões, são
grandes apreciadoras do néctar de nectários
extra-floral, adoram mel, o que causa grande transtorno aos
apicultores, pois para obtê-lo atacam as colméias
levando de quebra suas larvas; a forma que o apicultor tem para se
defender é utilizar funis ou outra proteção na
base da colméia. São formigas fáceis de manter
em cativeiro.
Saúva. (Leaf
cutter, Leafcutting, Parasol ant Ing; Hormiga cortadora de
hojas - Argentina; Wiwi Nicaragua, Bibijagua Cuba;
Hormiga arriera, Zompopo - Mexico; Bachac Trinidad; Bachaco -
Venezuela). (Ordem
hymenoptera, família Formicidae, subfamília
Myrmicinae, gênero Atta). Por este nome são
conhecidas algumas das mais organizadas e bem sucedidas formigas. As
colônias de algumas espécies são divididas em
várias castas de soldados e operárias, que protegem e
executam as tarefas, principalmente a de cultivo dos fungos que as
alimentam e que são cultivados em folhas mascadas de várias
espécies vegetais. Daí vêm os problemas que
causam, desfolhando, as vezes em um dia, um pequeno cultivar, o que
motivou o naturalista Francês Augustin César Prouvençal
de Saint-Hilaire (1779 -1853) a citar a bombástica frase: ou o
Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o
Brasil. Suas colônias são subterrâneas e divididas
em vários compartimentos (panelas) interligados e que servem a
diversos fins. Suas fêmeas aladas são chamadas de tanajuras os machos de bitu
e seu ninho de sauveiro. Sin: cabeçuda, carregadeira, cortadeira,
formiga-cabeçuda, formiga-carregadeira, formiga-cortadeira,
formiga-de-mandioca, formiga-de-roça, formiga-de-saúva,
formiga-picadeira, formiga-saúva, jardineira, picadeira,
roceira, saúba, formiga-pára-sol. De acordo com a espécie e subespécie
têm nomes próprios como: saúva-mata-pasto,
saúva-limão, saúva preta, etc. Veja também
formiga-isaú.
Saúva-preta.
(Ordem hymenoptera, família Formicidae, subfamília
Myrmicinae, Atta robusta). É
uma habitante das áreas de restinga desde a cidade do Rio de
Janeiro, até o norte do Espírito Santo, e é um
inseto muito raro e consta da lista de animais brasileiros ameaçados
de extinção.
Sauveiro.
(Allí zompopera - Nicarágua). Por esse nome é conhecido o ninho das formigas saúvas.
Savitu.
Ver bitu.
Seda.
É
uma substância secretada pela larva do bicho-da-seda, que ao contato com o ar
endurece em forma de fio fino e brilhante. É composta por fibroína e sericina.
Sementagem.
Em sericultura é assim que se chama a produção
de larvas a partir dos ovos de bicho-da-seda.
Semioquimícos.
São as substâncias químicas que
transportam informações entre os organismos. Também
podem transportar toxinas e nutrientes.
Sericicultura. Ver
sericultura.
Sericultura.
(Do latim seris, seda; cultura, no sentido de cuidar). É
a arte de criar e cuidar das lagartas de bicho-da-seda, para delas
obter os produtos sericícolas, tais como a seda ou farinha de
crisálida. Sin: sericicultura. Página
http://www.oni.escuelas.edu.ar/olimpi98/Sericultura/
Serpente-voadora.
Ver jaquiranabóia.
Sico. Ver
Bicho-do-pé.
Simbionte. Um
organismo que vive em simbiose com outro organismo.
Simbiose.
1- Relações interespecíficas harmônicas,
com benefícios mútuos entre os seres vivos. 2- Uma
associação estreita e permanente entre organismos de
espécies diferentes.
Sinantropia. São
espécies que procuram o convívio humano. Ver
domiciliação.
Sinhazinha. Ver
minguita.
Sinônimo. Um
de dois ou mais nomes que recebeu uma única espécie. O
nome mais antigo normalmente é o que prevalece.
Sinomônio.
É uma substância ou mistura química de
substâncias usadas em comunicação (infoquímicos)
no meio de indivíduos que pertencem a espécies
diferentes. Evoca uma resposta que é adaptativa, favorável
para o emissor e para o receptor. Ex: várias plantas utilizam
sinomônios para atraírem predadores, para debelar
insetos herbívoros.
Sirgaria. Diz-se das instalações
destinadas à criação das lagartas do
bicho-da-seda. Sin: rancho, barracão.
Sirgo. Ver
bicho-da-seda.
Sistemática. É a ciência
que estuda a diversidade dos seres vivos, assim como seus padrões
de parentesco e evolução. A sistemática inclui a
taxonomia e a filogenia. Página do projeto
Tree of Life.
Sitófago. Diz-se dos
insetos que consomem alimento de origem vegetal (fitófago).,
neste caso, sementes (ver também alimentação)
Sociedade. É a associação
intraespecífica, onde o individuo atua como uma parte do
todo.
Sociotomia.
(Sociotomy, Colony fission - ing). É o processo de
formação de novas colônias em alguns insetos
sociais; em Hymenoptera se caracteriza pela saída de uma fêmea
fertilizada (rainha) acompanhada de várias operárias.
Como exemplos temos as abelhas Apis mellifera e as formigas
Eciton. Veja também: enxameação, vôo
nupcial e vôo de dispersão.
Subordem. A
maior subdivisão de uma ordem, contendo um grupo de famílias
aparentadas.
Subclasse.
(Subclass - Ing). A maior subdivisão de uma classe,
contendo um grupo de ordens aparentadas.
Subfamília.
(Subfamily - Ing). A maior subdivisão de uma família,
contendo um grupo de tribos ou gêneros aparentados. Os nomes
das subfamílias são seguidos do sufixo
-nae.
Subfilo. A maior subdivisão
de um filo, contendo um grupo de classes aparentadas.
Subespécie.
Subdivisão de uma espécie, usualmente uma raça
geográfica. As diversas subespécies de uma espécie
não são muito diferentes umas das outras, apresentam
formas intermediárias e são capazes de se reproduzir
entre si.
Succívoro. Diz-se dos insetos que consomem
alimento de origem vegetal (fitófago)., neste caso, seivas
(ver também alimentação).
Sujos. Ver
POPs.
Superparasitóide.
(Superparasitoid - Ing). 1) É um parasitóide
que produz vários descendentes por hospedeiro individual. 2) É
a oviposição em um hospedeiro previamente parasitado,
por um parasitóide de mesma espécie. 3) É o
parasitismo em um hospedeiro por mais larvas do que as que podem
chegar até a maturidade.
Supercolônia.
(Supercolony - Ing).É
a união de milhares (algumas vezes milhões) de colônias
com pouca variação genética, o que faz com que
os indivíduos colaborem, como se fossem da mesma colônia
(população unicolonial). Como exemplo temos a
formiga-argentina (Iridomyrmex humilis = Linepithema
humile), que na América
do Sul não é ecologicamente dominante, por apresentar
agressão para com indivíduos de outras colônias,
porém introduzida na América do Norte, se comporta como
Supercolônia, com grande fluxo de operárias e mesmo de
rainhas, tornando-se, assim, dominante para com as formigas nativas.
Artigo
114KB pdf - Reduced genetic variation and the success of an invasive
species -.PNAS 97: 5948 - 5953
Superfamília.
Categoria taxonômica que engloba duas ou mais famílias.
Nomes de superfamília são seguidos do sufixo -oidea.
Superorganismo. É
um grupo de organismos que agem e se comportam como um único
ser vivo. E como exemplos temos o nosso próprio planeta e
algumas colônias de insetos.
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T
Tachi. Ver
formiga-de-novato.
Taçuíra. (Ordem
hymenoptera, família Formicidae). Do tupi ta'siwa. Ver
Formiga-de-fogo.
Taçura.
Ver Bicho-do-pé.
Tajipucu.
Ver
formiga-feiticeira.
Tanajura.
(Chicatana, Nucú - México). (Ordem hymenoptera,
Família Formicidea, Gênero Atta). Por esse nome é conhecida a fêmea
alada das formigas saúvas. Sin. Içá, tanajura-manteiga. O macho é conhecido
como bitu.
Tanajura-manteiga.
ver tanajura.
Tanatose.
É o ato
de defesa em que o inseto se finge de morto.
Tandem.
Indivíduos alinhados, um atrás do outro, podendo estar
ligados ou presos.
Tangerina. Ver libélula.
Tanoca.
Ver formiga-correição.
Taoca. Do tupi ta'oka.
Ver formiga-correição.
Tapicuim. Ver
falça-tocandira.
Tarso. É a porção
da perna, logo após a tíbia. E possui mais de um
segmento, em insetos. Foto.
Tataíra.
(Ordem Hymenoptera,
super-família Apoidea, Oxitrigona tataira cagafogo e O.
obscura). Do tupi tata'ira tata fogo + ira
abelha. São conhecidas também por caga-fogo, devido ao
fato de serem muito agressivas e, quando mordem, secretam um líquido
muito cáustico que causa muito ardor. Nidificam em ocos de
árvores. Sin: abelha-de-fogo, caga-fogo, abelha-caga-fogo,
bota-fogo, abelha-bota-fogo. Foto.
Tatuquira.
Ver
birigui.
Taxi. Ver
formiga-de-novato.
Taxia Uma
resposta dirigida, que envolve o movimento de um animal para perto ou
longe de um estimulo.
Taxionomia. (Do grego taxis,
arranjo ; nomos, lei). É
o ramo da biologia voltado para a classificação dos
seres vivos. Tem como tarefa a criação das regras de
nomenclatura. Sin: biotaxia, taxonomia.
Taxonomia.
Ver taxionomia.
Tégmina.
É a asa anterior espessada e coriácea. É
encontrada nas ordens Blattodea, Mantodea, Orthoptera e
Phasmida.
Telítoca. Ver
Telitoquia.
Telitoquia. (Do grego. thelys, fêmea; tokos,
nascimento). (Thelyotoky - Ing). É a reprodução por
partenogênese, que gera apenas fêmeas. Ver também arrenotoquia.
Tenro. Termo aplicado a um inseto
pálido, de corpo mole, logo após a muda ou
eclosão.
Tergo. A superfície dorsal de
qualquer segmento do corpo.
Térmita. Ver
cupim.
Térmite. Ver cupim
Termitologia. (Termitology
- Ing). É
o ramo da entomologia, que estuda as térmitas
(cupins).
Termitólogo. É o entomólogo
que faz o estudo científico das térmitas
(cupins).
Termotropismo. É o tropismo
relacionado à temperatura.
Tesoura. Ver
lacrainha.
Tesourinha. Ver lacrainha.
Tíbia. É
o quarto segmento da perna, e se localiza entre o fêmur e o
tarso. Foto.
Tignotropismo.
É o tropismo relacionado ao contato com superfícies
adjacentes. Ex: baratas em frestas.
Timbale.
(Tymbal - ing). Uma placa esclerosada no órgão
produtor de som das cigarras.
Tirambóia.
Ver jaquiranabóia.
Tiranabóia.
Ver jaquiranabóia.
Tocainará. Ver
tocandira.
Tocandera. Ver
tocandira.
Tocandira.
(Hormiga bala - Esp, Bullet ant - Ing). (Ordem hymenoptera,
Família Formicidea, Paraponera clavata Fabr). Do tupi
tukãdi, fere muito. Comum na Amazônia,
de coloração preta, e atingindo até 22mm, possui
peçonha muito ativa, produzindo ferroadas muito dolorosas,
capaz de causar vômito. É utilizada, pelos indígenas
da região, para a emancipação dos adolescentes,
onde várias são agrupadas em um colete de folhagem, que
é amarrado ao tórax do iniciado. Desta forma também
é usada na terapêutica indígena, e é
chamado de maraké, entretanto a variante mais usada na
emancipação é em forma de luva recheada de
formigas chamado de tiptip. Variações: tocanera,
tocandera, tocainará, tocanguira, tocanquibira, tucandira.
Sin: chia-chia, vinte-e-quatro (em alusão ao tempo de dor da
sua ferroada), saracutinga, tracutinga, tracuxinga, formigão,
formigão-preto. Outros nomes indígenas: ipurotó
(Naruoto), man (Ualapiti), men (Mehinaku e Uaurá), menái
e nâna (Pareci), rundara (Suiá), tapinhaim ou tapiaí
(Uabois), tletatagliçu ou tletataglizu (Nambiquara), tocanuro
(Trumai), tocanüt (Auetí), tsike (Matipu) e Tsikê
(Kuikuro e Kalapalo).
Tocanera. Ver
tocandira.
Tocanguira. Ver
tocandira.
Tocanquibira Ver
tocandira.
Torcel. Ver berne.
Torácico.
1. Pertencente ou relativo ao tórax. 2. Pertencente ou
relativo aos torácicos.
Torácicos. Animais
pertencentes aos artrópodes (arthropoda), crustáceos
(crustacea), cirrípedes (cirripedia), da ordem thoracica, que
se caracteriza por ter o corpo revestido por um manto, com seis pares
de apêndices no tronco. Ex: cracas
Tórax.
(Thorax - Ing).Uma das três divisões principais
do corpo dos insetos. Fica situada entre a cabeça e o abdome,
e onde ficam as pernas e asas. Foto.
Tracutinga.
Ver tocandira.
Tracuxinga.
Ver tocandira.
Traquéia.
(Trachea - Ing). (Do latim trachia, traquéia. Plural, tracheae). Um dos tubos que penetram o corpo dos insetos e levam
gases para os vários órgãos. São
elásticos e espiralares. Eles são abertos ao ar pelos
espiráculos.
Trepa-moleque. Ver potó.
Triângulo
ocelar. Área triangular delimitada pelos ocelos,
ligeiramente elevada.
Tribo. É a subdivisão
de uma subfamília, contendo gêneros aparentados. Os
nomes das tribos são seguidos do sufixo
-ini.
Trocânter. É o segundo
segmento da perna e se localiza entre a coxa e o fêmur.
Foto.
Tropismo.
Consiste na orientação de um animal em relação
a um estímulo, que pode ser positivo, quando se aproxima do
estímulo, ou negativo, quando se afasta do estímulo.
Tucura.
Ver potó.
Tunga. Ver Bicho-do-pé.
Tungíase.
(Tungiasis Ing). É a lesão causada pelo
bicho-do-pé, e serve como porta de entrada a uma grande
variedade de infecções bacterianas ou por fungos, tais
como o tétano (Clostridium tetani), gangrena gasosa
(Clostridium perfringens) e micoses (Paracoccidioides
braziliensis).
Tungidíase. Ver tungíase.
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U
Umeral.
Porção do corpo localizada anterior e basilar à
asa.
Úmero. O ângulo lateral do pronoto em
hemiptera.
Unidade de conservação. espaço
territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas
jurisdicionais, com características naturais relevantes,
legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos
de conservação e limites definidos, sob regime especial
de administração, ao qual se aplicam garantias
adequadas de proteção. (LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE
2000).
Unissexual.
(Unissexual - Ing). (Do latim unus, um; sexus,
sexo). 1) espécie em que só existem fêmeas,
portanto são partenogênicas. Ex: algumas espécies
de bicho-pau. 2) geração em que só existem
fêmeas em espécie que ciclicamente produzem machos. Ex:
pulgões.
Univoltino.
(Univoltine - Ing). (Do latim, unus, um; Italiano, volta,
tempo). Organismo que só tem uma geração
anual.
Ura. Ver berne.
Urômero.
É o nome dos segmentos do abdome do inseto.
Uso
direto. Aquele que envolve coleta e uso, comercial ou não,
dos recursos naturais. (LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000).
Uso
indireto. Aquele que não envolve consumo, coleta, dano ou
destruição dos recursos naturais, (LEI No 9.985, DE 18
DE JULHO DE 2000)
Uso sustentável. Exploração
do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos
ambientais renováveis e dos processos ecológicos,
mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de
forma socialmente justa e economicamente viável.(LEI No 9.985,
DE 18 DE JULHO DE 2000), ver sin. Utilização
sustentável.
Utilização sustentável.
Significa a utilização de componentes da
diversidade biológica de modo e em ritmo tais que não
levem, no longo prazo, à diminuição da
diversidade biológica, mantendo assim seu potencial para
atender as necessidades e aspirações das gerações
presentes e futuras. (Convenção de Diversidade
Biológica), ver sin. Uso sustentável.
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V
Vagabunda. Ver
formiga-de-ferrão.
Vaga-lume. (Cucayo - México; Luciérnagas - Nicaragua, Esp; Quiebra-plata -
Nicaragua).
Vaquinha. (Ordem
Coleoptera, famílias Chrysomelidae, Meloidae, Scarabaeidae e
Tenebrionidae). Nome dado a vários besouros destas famílias,
normalmente de belas cores, que consomem plantas cultivadas.
Ventral.
Relativo ao ventre.
Veneno de abelha. Ver
apitoxina.
Ventre. (Venter - Ing). (Do latim, venter,
barriga). 1. O abdome. 2. A superfície ventral do abdome, ou
seja, oposta ao dorso.
Vespa. (Avispa
- Esp, Wasp - Ing, Guêpe - Fra, Echte Wespen - Ale, Vespe - Ita). (Ordem
hymenoptera).
Vespa-de-rodeio.
Ver mamangaba.
Vespão. (Ordem hymenoptera,
famílias Pompilidae, Scolytidae 'vespas' e Apidae,
Anthophoridae 'abelhas' ). 1)São as grandes vespas caçadoras
de outros insetos, os quais são anestesiados e levados para
seus ninhos para servirem de alimento a suas larvas. 2) São as
grandes mamangabas.
Vísceras.
(Vicera - Ing). (Do latim vicera, intestinos). São
os órgãos internos do corpo.
Vinte-e-quatro.
Ver tocandira.
Vira-bosta. Ver rola-bosta.
Vitu. Ver
bitu.
Vivíparo.
(Viviparous - Ing). (Do latim vivus, vivendo; parere, para
procriar). Dá origem a formas jovens vivas, sem por
ovos.
Vírus. (Do latim vírus, veneno).
Agente infeccioso, normalmente invisível à microscopia
óptica, e que tem como característica só se
reproduzir dentro das células de um hospedeiro, e por isso não
pode ser classificado como um ser vivo, porém é um
importante 'anexo à vida', controlando altas densidades
populacionais.
Vôo
de dispersão. (Dispersal
flight
- Ing). É o
deslocamento aéreo efetuado pelos reprodutores alados maduros
de insetos sociais, com o objetivo de encontrarem seus parceiros
sexuais, para copularem, e assim com a fêmea fertilizada formar
uma nova colônia. Normalmente no caso dos cupins (Isoptera),
macho e fêmea dividem o trabalho da formação da
nova colônia e no caso das formigas (Hymenoptera Formicidae),
normalmente apenas a fêmea executa esta tarefa. Veja também
sociotomia, enxameação e vôo nupcial.
Vôo
nupcial. (Vuelo nupcial - Esp). É o
deslocamento aéreo efetuado pelos reprodutores alados maduros
de insetos sociais, com o objetivo de encontrarem seus parceiros
sexuais, para copularem. Este termo é comumente utilizado,
para a abelha Apis mellifera, que após copular com
alguns machos (zangões), volta a sua colônia de origem,
para a enxameação. Veja também sociotomia,
enxameação e vôo de dispersão.
Vunvum.
Ver barbeiro.
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W,
X, Y e
Z
Xenobiose.
(Xenobiosis - Ing). (Do grego xenos, convidado,
estranho; biosis, vivendo). É uma relação de
comensalismo entre formigas, na qual uma colônia de uma espécie
vive no ninho de uma colônia de outra espécie, tendo
livre trânsito, e obtendo alimento pela regurgitação
da espécie anfitriã, porém mantêm suas
ninhadas independentes.
Xerófilo.
(Do grego xeros, seca; philein, amar). É o
inseto que vive em locais de baixa umidade.
Xilófago.
(Xylophage, Llignivoreignivore - Fra; Xylophagous,
Lignivorous - Ing; Holzfressend).
(Do grego xylon, madeira; phagein,
comer). Diz-se do inseto que consome alimento de origem vegetal
(fitófago), neste caso, o lenho da madeira, onde abrem
galerias (ver também alimentação). Exemplo:
Cupim. Foto.
Xilobionte.
É o inseto que vive no lenho da árvore.
Xiquexique.
Ver Bicho-do-pé.
Zabumba. Ver libélula.
Zangão.
(Drone - Ing). (Ordem Hymenoptera). Abelha macho, em uma
colônia. É dependente das operárias para se
alimentar e se defender. Sua única função é
fecundar as princesas.
Zig-zag. Ver libélula.
Zigue-zague.
Ver libélula.
Zona de amortecimento. O entorno de
uma unidade de conservação, onde as atividades humanas
estão sujeitas a normas e restrições
específicas, com o propósito de minimizar os impactos
negativos sobre a unidade. (LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE
2000).
Zoófago.
(Zoophage - Fra, Zoophagous - Ing). (Do grego zoon, animal; phagein,
comer). Diz-se dos insetos que consomem alimento de origem
animal e podem ser divididos em: carnívoro, predador, canibal,
hematófago, parasito, coprófago e detritívo (ver
também alimentação).
Zoologia. Ramo da
biologia que estuda tudo que é relacionado com a vida dos
animais.
Zumbi. Ver minguita.
Zunga. Ver
Bicho-do-pé.
Zungue. Ver Bicho-do-pé.
Zunja.
Ver Bicho-do-pé.
Abreviaturas: Ale - Alemão, Esp - Espanhol, Fra - Francês, Ing -- IInglês, Ita - Italiano, Lat - Latim, Pot - Português de Portugal.
sin - sinônimo(s).
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portuguesa básica:
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de Assis. M. Mariconi, 1970 Editora Agronômica CERES.
Biologia
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Secretaria da Agricultura, Industria e Commercio do Estado de São
Paulo.
Besouros e Seu Mundo, Celso
L Godinho Jr's, ediçôes personalizadas.
Borboletas
Beleza e comportamento das espécies brasileiras, L. S.
Otero e L. C. Marigo, 1990 CHASE.
Borboletas Livro do
Naturalista, Luiz Soledade Otero, 1986 FAE.
Coletânea
de nomes populares de insetos do Brasil, Zundir José
Buzzi, 1994 Curitiba-Paraná.
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de Termos Técnicos de Entomologia, Zundir José
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Criação racional de
abelhas, Pedro Luís Van Tol Filho, 1961 Edições
Melhoramentos.
Cupim
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Sidney Milano e Luiz Roberto Fontes, 2002
Cupins
o Desafio do Conhecimento, editores: Luis Roberto Fontes e Evoneo
Berti Filho, 1998, FEALQ.
Dicionário de Apicultura "ABC
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É Fácil Criar
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emprego no Combate às Pragas, Francisco de Assis. M.
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Editora Nova Fronteira.
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Purdue
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<http://www.entm.purdue.edu/entomology/courses/306/306glossaryam.html>
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<http://antbase.org/databases/glossary_files/glossary_A.htm>
Utoronto
Termite Glossary <http://www.utoronto.ca/forest/termite/glossary.htm>
Outros
recursos:
Tree of Life Web
Project
Parassitologia Veterinaria Glossario
Lista das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção 2003
Dicionário
Virtual de Ornitologia
Legislação
ambiental
Convenção sobre Diversidade Biológica.
Versão em português em HTML
ou PDF,
ou em inglês http://www.biodiv.org
Obs:
As definições, quando seguidas de lei nº, decreto
nº, etc, são copias fiéis destes instrumentos
legais, e só devem ser transcritas integralmente.
Colaboradores:
Dr.
Luiz Roberto de Oliveira Fontes, nos verbetes assinalados com:
http://www.cupim.net..
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glossário desde 10- 04 - 2006,
NA REDE DESDE JUNHO DE 2001
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