Epitáfio de um Planeta
Lágrimas de âmbar
jorradas do pranto do planeta morto,
cristalizadas na última pedra.
Nas ruínas um bicho carbonizado.
Aldebaran chorou de tristeza,
ferida em sua majestade,
lançou um grito que rasgou o éter - em vão.
Não impediu a destruição
da tenra fruta cósmica.
E o féretro espacial
ficará na memória de quem?
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Textos de Jorge Ribeiro Araújo - Academia Caetiteense de Letras - Caetité - Bahia - 2003 - Todos os direitos pertencem ao Autor