| A FONTE DO POETA |
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| Textos de Jorge Ribeiro Araújo - Academia Caetiteense de Letras - Caetité - Bahia - 2003 - Todos os direitos pertencem ao Autor |
| Ah! Se eu pudesse como fez Vinícius Beber na fonte que bebeu Camões Deixar fluir amores e paixões Das alturas de meus precipícios. A fonte é bela quando empresta o brilho E cada um que bebe leva sua marca Bebeu Camões onde bebeu Petrarca Bebeu Dante na fonte de Virgílio. A sede é grande, pois a fonte é bela. E ao matar a ânsia que me mata Maior fascínio sentirei por ela. E se eu beber a minha cota exata Do puro néctar dessa aquarela Farei poemas de beleza inata. |