A Mário Quintana
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Textos de Jorge Ribeiro Araújo - Academia Caetiteense de Letras - Caetité - Bahia - 2003 - Todos os direitos pertencem ao Autor
O Poeta, este ousado que responde
Ao apelo da dormente nostalgia
Faz surgir não se sabe nem de onde
A doce comichão que já dormia

E eis que escrevendo poesia
Faz o tempo ir e vir indiferente.
Não é bruxo, no entanto faz magia,
Tira sonhos da cartola de repente

Se todos os homens intranqüilos
Procurassem essa criação humana,
Seria fácil mudar os seus estilos.

Eu gosto de reler Mário Quintana,
Este poeta das minúcias e dos grilos,
Dez, cem, até mil vezes por semana.