J O R N A
L A C A D Ê M I C O
O informativo dos estudantes da
ESEF-UPE Maio-2001
Amigos leitores;
Esta é a 3ª edição do Jornal Acadêmico. Porém é a primeira realizada pela gestão 2000.2/2001.1 “A Luta Continua”. Viemos então com algumas novidades, mas, mantendo o mesmo caráter Democrático, Crítico e Denunciador que já é a marca registrada deste comunicativo. A existência deste espaço depende diretamente da participação da comunidade Esefiana. A participação de vocês é indispensável, tanto para a periodicidade do jornal (hoje semestral) quanto para sua qualidade e aceitação. Vale lembrar que o espaço deste jornal é aberto a todos, independente do vínculo com a Universidade (aluno, professor ou servidor), de ideologias políticas ou qualquer outra característica peculiar a cada um. Esperamos então sua colaboração e sugestões para melhoria do NOSSO Jornal e agradecemos desde já. Queríamos também deixar um forte abraço aos Calouros, que já nos mostraram em sua recepção uma grande qualidade, a criticidade. À todos uma Boa leitura!
A Edição
D.A. e A.A.A.
Desde as últimas eleições o Diretório Acadêmico e a Associação Atlética
vêem trabalhando conjuntamente. O saldo desta parceria tem sido bastante
positivo, confira: Realizamos em Novembro de 2000 um Seminário de Formação
Política que discutiu a relação entre um Projeto Histórico de Sociedade e a Formação
Profissional. Já neste ano apoiamos institucionalmente o Bloco “Só não vou pra
casa”; trouxemos o I CoREEF(Conselho Regional de Entidades de Educação
Física) para a ESEF; garantimos a
participação de representantes no SMEE(Seminário de Movimento Estudantil e
Esportes); realizamos a CALOURESEF 2001.1 juntamente com a abertura dos Jogos
Interperíodos e os próprios Jogos; puxamos três Assembléias dos Estudantes para
discutir a questão do fardamento; a Comitiva EREEF/ENEEF já funciona a todo
vapor e já estamos com outros projetos estruturados ainda para este semestre.
Apesar de tudo sentimos muita falta de uma maior participação dos
alunos. O D.A. e a Associação Atlética estão de portas abertas para todos.
Vamos construir juntos uma nova realidade, dentro e fora da ESEF. Juntos nós
somos mais fortes. Vamos lá!!!!?
D.C.E.-UPE
(Diretório
Central dos Estudantes da UPE)
O Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Pernambuco(DCE–UPE) continua trabalhando, e no período de 06 a 09 de março de 2001, realizou com sucesso o I Fórum Acadêmico Cultural da FFPP (Faculdade de Formação de Professores de Petrolina) que teve a participação de mais de 300 estudantes e teve como o tema central: “Autonomia Universitária e você”; Lá, fizeram parte das discussões, temas como a reforma curricular dos cursos de Biologia e Matemática, Movimentos Sociais e Universidade, o uso da linguagem nas relações sociais, dentre outros.
O DCE continua seu trabalho, o III Congresso dos Estudantes da Universidade de Pernambuco (CONEUPE), realizou-se em Garanhuns (FFPG) no período de 04 a 06 de maio. Acreditamos na necessidade de ampliar as discussões entre as unidades da UPE tendo em vista a perigosa situação que se encontra a Universidade nessa conjuntura neoliberal que põe em risco o ensino superior no estado e no país. Daí, a elaboração de um tema central condizente com tal realidade: “Privatização: o cárcere da educação”.
É dessa forma que o DCE-UPE vê a forma que o
Governo do Estado está tratando o processo de autonomia de nossa universidade.
As discussões não se encerraram, ou melhor, estão apenas começando, pois o III
CONEUPE além de ter um momento deliberativo foi uma oportunidade na qual
discutimos e propomos em nome de uma Universidade cidadã.
(Executiva
Nacional de Estudantes de Educação Física)
Acadêmicos. Os preparativos para o XXII ENEEF estão a todo vapor. A sede(Vitória-ES)
está bem organizada, o que nos leva a acreditar em um dos melhores encontros
dos últimos tempos. Já foram realizados o I e II CoNEEF (Conselho Nacional de
Entidades de Educação Física), onde algumas mudanças na dinâmica do encontro
foram definidas.
A ExNEEF está novamente fazendo parte da Comissão Organizadora do
CEPECT (Congresso Estudantil e Popular de Ciência e Tecnologia), que está
previsto para Novembro de 2001 na cidade de Santa Maria-RS.
Foi realizado na UFG (Universidade Federal de Goiânia) o IX
SMEE(Seminário de Movimento Estudantil e Esporte), evento que teve uma
excelente qualidade e contou com a participação de grandes nomes da área, além
de ter originado um Manifesto.
à REGIONAL III
(Nordeste) – Foi realizado na ESEF UPE o I CoREEF (Conselho Regional das
Entidades de Educação Física), onde se encaminharam as questões do VIII EREEF(14
a 17/06) e se discutiu pontos polêmicos que cercam nossa área. O II
CoREEF acontecerá em Maio na UVA(Universidade do Vale do Acaraú) na cidade de Sobral-CE.
“Só não vou pra casa”
O Bloco Carnavalesco “Só não vou pra casa” agradece a presença de professores, alunos e funcionários que prestigiaram nossa festa e ao apoio do D.A. e A.A.A.
Após os recentes fracassos esportivos brasileiros (Copa do mundo de Futebol – 1998 e Olimpíada de Sydney – 2000), temos escutado afirmações do tipo: “A Olimpíada Colegial tem como um dos objetivos primordiais resgatar a importância da Educação Física no currículo escolar e consequentemente valorizar o papel do professor de Educação Física. O COB considera que a prática esportiva é um dos melhores caminhos para a orientação sadia dos jovens na nossa sociedade e a escola é o melhor celeiro para a descoberta de valores” (Nuzman, 2000); “O Ministério está empenhado nessa causa fundamental para o esporte brasileiro. Como parte do projeto de massificação do esporte, a Educação Física voltou a ser valorizada no currículo escolar. Assim, acredito que o Brasil esteja dando um grande passo para construir a nação esportiva que todos desejam” (Nuzman, 2001).
A partir destes dois marcos e, em meio a inúmeros outros
fatos históricos do mundo esportivo, sem isolar-se, é lógico, das demais
dimensões da História Social do País, a Educação Física Escolar passa a ser o
mote, o foco para o desenvolvimento de talentos esportivos nacionais, na
tentativa de formar os futuros campeões olímpicos. Tal discurso/argumentação, sem
necessitar recontar a história da Educação Física na Escola brasileira, remete
a uma Educação Física quase que absolutamente submissa aos códigos da
Instituição Esportiva, na qual a padronização técnica dos gestos esportivos, a
exigência de rendimentos atléticos e outros elementos passaram a definir os
conteúdos deste componente curricular na escola de educação básica na época.
A escola é mesmo este “celeiro” esportivo como dizem ?
Seria o termo “celeiro” a palavra mais adequada para referir-se a um espaço
dito tão importante para o esporte ? O termo “celeiro”, segundo Bueno ( 1980,
p. 244), significa “casa em que se ajuntam e guardam cereais; depósito de
provisões; tulha; silo”. Partindo desta compreensão, seria prudente reconhecer
a escola como local de ajuntamento e tulhas de atletas em potencial ? Penso
que, a começar pelo termo, existe uma impropriedade em reconhecer a escola como
locus para o surgimento de futuros atletas olímpicos e justifico isso por
vários motivos:
1. Os alunos na escola não estão entulhados, isso degenera os
alunos e a própria escola (maior instituição educacional de todos os tempos);
2. A escola hoje possui princípios que tornam-se incoerentes
diante dos princípios do esporte moderno/olímpico, a saber: a escola procura
democratizar suas ações, o esporte é seletivo; a escola busca o desenvolvimento
de uma cultura geral, o esporte exige especialidade; a escola deve lidar com a
diversidade dos alunos, o esporte procura padronizar; a escola intenciona
sociabilizar o conhecimento, o esporte busca estabelecer comparações objetivas
etc;
3. Existem exigências para o desenvolvimento do talento
esportivo que obrigam o cumprimento de princípios do treinamento esportivo com
os quais a escola, por melhor que seja em termos de instalações, recursos e nível
socioeconômico, não é capaz de cumprir, a saber: o esporte trabalha com
individualidade biológica para o desenvolvimento das aptidões físicas e
atléticas, a escola trabalha com a coletividade heterogênea; o esporte precisa
do rendimento máximo corporal, a escola tem no corpo sua fonte de apreensão do
conhecimento; o esporte precisa que seu atleta tenha um bom estado nutricional,
a escola, por mais que ofereça merenda aos alunos (fato que já é questionável,
por ser um paliativo) não possui controle alimentar dos alunos, seja daqueles
que comem, mas não se sabe a qualidade nutritiva, seja daqueles que só comem na
escola;
Reconheço, nestes discursos e nessas iniciativas para a
busca do talento esportivo por via das aulas de Educação Física na escola, indícios
de um oportunismo vulgar, mal intencionado, que não está verdadeiramente
pensando em construir a nação esportiva que todos desejam e sim a que alguns
poucos lucram. Duvido até se estão sendo sinceros em achar ou fazer-nos pensar
que a escola pode superar o fracasso esportivo. Se estão sendo “sinceros” estão
sendo incompetentes, se estão sendo competentes, estão a favor da construção de
que nação esportiva ? Daquela que forma um mero consumidor contemplativo dos
ídolos mitificados que calam as aspirações sociais, e dentre muitas destas, o
acesso à uma educação de qualidade ? ou daquela que formam pessoas que possam
usufruir do esporte como um praticante e sujeito ativo, a começar pela sua
apropriação como um conhecimento elaborado ?
Prof. Ms. Marcílio Souza Júnior
Dia 8 de março: Dia Internacional da
Mulher.
-Parabéns!
-Obrigada...
Contudo fica a pergunta:
Comemorar o quê? As rosas recebidas? Os cartões, telefonemas? Os sorrisos com
motivo anual? Nós mulheres sabemos que este dia no fundo é igual aos outros
364do ano. E que temos grande parcela da responsabilidade por isso. Concorda?
Vejamos: Às vezes parece que esquecemos o longo caminho que as nossas colegas
de gênero tiveram que percorrer ser contadas como gente, isso mesmo, pois
apenas os homens eram contados nos recenseamentos dos povos mais primitivos, e
para não cantarmos vitória antes do tempo, ainda hoje em alguns lugares da Ásia
e do Oriente Médio, as mulheres simplesmente não existem! Embora a população
continue a crescer (Será que os homens de lá se reproduzem assexuadamente?).
Mas votemos os nossos olhares aqui mesmo para o Brasil: O “Gigante
Adormecido” parece inconsciente quando o assunto é violência contra as
mulheres, direitos trabalhistas, sociais e de qualidade de vida. Parece que,
nessas horas, ser mulher é um agravante a mais! No país do Futebol, da
corrupção e da bunda, as mulheres que querem ser mais que um objeto sexual, tem
que ter peito(com ou sem silicone) para conquistar seu lugar ao sol. As
delegacias “especializadas” no atendimento já são um avanço, mesmo sem longe de
ser um serviço muito bom. As mulheres lentamente vão abrindo os olhos para ver
que não são culpadas quando são estupradas, violentadas tratadas como bicho.
Setenta por cento de todas as ocorrências de violência contra mulheres
acontecem, pasmem, dentro de casa, pelos maridos, companheiros ou namorados.
Embora tenhamos nos “libertado” e saído da cozinha e áreas de serviço para
trabalhar pela vida como homens de saia estudando, trabalhando, cuidando dos
filhos e da casa, assumindo postos em quase todos os tipos de trabalho, antes
dominados por nossos companheiros de espécie, ganhamos em média 40% menos. São
necessárias mudanças nas leis civis e trabalhistas para que situações como esta
deixe de acontecer.
Mesmo assim, algumas de nós
acham melhor se passar ao papel de objeto, ganhando a vida com a bunda e a
coragem. Ficam ricas, algumas, outras ficam pelo caminho da coisificação e
banalização de seus corpos. Não é questão de ser moralista, é que não podemos negar
todas as conquistas femininas em nome de uma sensualidade vulgarizada. Não
podemos permitir a normalização da violência, pois TAPINHA NÃO É DE AMOR, DÓI E
É CRIME, segundo o Fórum Pernambucano de defesa da mulher (S.O.S. Corpo).
Manifestações culturais não podem mascarar nem servir de respaldo para
agressão. Fantasias sexuais à parte, um carinho e RESPEITO não dói. Mas mesmo
assim sua CACHORRA, se você está PREPARADA para ser apenas uma POPOZUDA que
empina a bunda e esquece que ser mulher não é apenas abrir as pernas e gemer,
seja feliz em sua opção. A todas as mulheres que lutaram e lutam por uma vida
melhor, um mundo melhor, um feliz Dia Internacional da Mulher.
Isaelce
Borba Santos (6º Período)
Mordomo
de Luxo
Ah! Que maravilha, ter alguém para entregar-me o
copo que está ao meu alcance, para que eu beba minha água. Carimbe o meu
informe, e não esqueça de colocar a fita e só para não perder o costume pô-lo
no quadro de aviso.
Ei, onde você vai? Fazer prova? Estudar? Tomar
banho?
Só depois de fazer a minha carteira, é que estou com
pressa, tenho que lanchar. Já você não precisa, caso vá; seja breve, ainda há
muito que fazer. Como cuidar dos meus interesses sem que eu reconheça seu
esforço e é claro ficando calado todas as vezes que eu criticar.
Como é bom ter um Mordomo de Luxo, ao meu dispor.
Claro nem sempre tem água e algumas vezes não o encontro em seu ”posto”. Meu
mordomo é relaxado ou estou sempre esquecendo que ele é acadêmico igual a mim.
As pessoas do Diretório são representantes legais dos
estudantes, ou seja lutam por uma melhoria no status quo; em contra partida a
maioria dos estudantes não conseguem ultrapassar o conceito de que o Diretório
é o local dos seus “Mordomos de Luxo”.
Magna Katariny (6o Período)
Abaixo a Repressão!!!
Cordel Maluco Beleza.
Tô aqui pra escrevê, que é pro mó de ocê lê.
Vou falá no meu cordel de um cara que eu
tiro o chapéu.
Certa vez esse cara disse que tudo era tolice, e que mesmo em rebolo o ”ouro é de tolo”.
Esse cara em
seu dissernimento disse que não ia
ficar no apartamento, com medo da uma tá
de sombra sonora de disco voadô, que
vinha de lá avassaladô.
“É o povo em movimento contra as cercas da
concentração, com um sorriso de felicidade e a história na palma da mão”. I
Oficina de Músicos do MST.
Êta
caba da peste, num pricisô nem de
teste, para vê que essa peste no mundo ia caí e num ia dá tempo nem pra se sacudí.
E dá-le miséra, é o povo sem terra e a
terra sem povo. E neguim butando o
dinheiro no bolso sem fazer nenhum esforço.
Ô cába danado, que vivendo no passado,
pensô adiantado e ficou foi arretado.
Viva Raul
Seixas, que não se meteu com as bestas, e hoje do andar de cima alumia as minha
rima, fazendo agente entendê a beleza
continuando nossa peleja.
Eduardo Granja (6º Período).
“Já negaram tudo que bem pouco resta. Nova teoria já
dizem que tem. Tentam iludir os que tudo fazem, pra que se acomodem e parem
também.” Ademar
Bogo(Proj. Arte em Movimento-MST).
E nossa vida...
Quem um dia entenderá?
Muitas são sofridas, outras
estão ao deus dará.
Nesse instante quantos estão
em prantos?
Em lugares exóticos, ou quem
sabe usando tóxico.
Nessa vida tão discrepante,
cada dia mais alucinante,
Fico a me perguntar...
Meu Deus aonde vamos chegar?
É preciso ter peito e ouvir
bastante o coração.
Uma criança chora sem leito,
caramba que situação!
E nas ruas...
Quantas crianças puras e
nuas, Umas cheiram cola, outras jogam bola.
Fico a pensar o que fazer,
ou como devo agir.
Todos tem que saber que a
vida está por vir.
Passo então a refletir.
Como andam minhas ações, o
que estou a sentir e como se cantam as canções.
As crianças estão a nos
ensinar, resta cada um de nós olharmos a necessidade de amar aqueles que tão
próximos não conseguimos visualizar.
E amanhã o que você fará?
Eu ainda não sei.
Só sei que vou AMAR.
Prof.º Luiz André “TUBI” Gomes.
Quem
lembra da História do CU... ?
Alguns anos atrás, aqui mesmo na ESEF, espalhou-se um panfleto com a seguinte frase: “Cuidado com o CU...”. Este panfleto foi veiculado pelas pessoas que faziam parte do D.A. naquela época. Toda comunidade Esefiana ficou bastante ansiosa para saber o que era o “CU...”, quando num belo dia o mistério acabou. O CU... nada mais era que o Currículo da ESEF, que estava em processo de reformulação na época.
O objetivo dos membros do D.A. era apenas envolver os alunos com as questões da reforma curricular, já alertando uma possível conseqüência da má elaboração do mesmo. Porém algumas pessoas não entenderam assim, e por isso os alunos foram levados ao departamento. Tinha até quem quisesse que os alunos fossem desligados da Universidade, imagine. Mas eles foram “absolvidos”.
Gente a minha intenção em contar essa história é a mesma dos integrantes do D.A. daquela época, pois estamos em um novo processo de Reformulação curricular e não podemos ficar alheios a isto. A Comissão de Currículo da ESEF está retomando seus trabalhos. O acesso é livre a todos que fazem a ESEF. Participe, esta mudança afetará você diretamente. Seja agente de sua própria história e da historia da Educação Física na ESEF.
Eduardo Granja (6º Período).
O que o Governo do Estado quer fazer com a UPE.
Numa
tentativa clara de desmobilizar alunos, professores e servidores da UPE, no
começo do mês de abril o Governo do Estado de Pernambuco divulgou alguns
cartazes pela universidade, dizendo que não pretende privatizar a UPE, não vai
aumentar as mensalidades e nem diminuir o repasse de verba.
Em
contra partida, segundo o projeto de autonomia proposto pelo Governo, “a UPE
deve incrementar suas receitas para atingir 40% do orçamento inicialmente”,
isto implicaria sem dúvida em grandes aumentos de mensalidades. O fato do
Governo não reajustar o repasse de verba a UPE também implica em diminuição de
receita e apoio financeiro, tendo em vista a desvalorização da moeda, a volta
progressiva da inflação e o aumento contínuo das taxas de juros. Inclusive, é
por conta disso que os créditos que pagamos nas nossas mensalidades vem sendo
frequentemente reajustado. De acordo com tal projeto o Governo ainda fica com o
direito de indicar os dirigentes da Universidade, acabando com as eleições para
Reitor e Diretor.
Em
linhas gerais, O Governador e sua equipe quer controlar ideologicamente a UPE e
quer que os alunos e a Universidade paguem por isso.
Vamos
nos mobilizar e resistir! Manter a UPE Pública e Gratuita é uma obrigação do
Estado! NÃO ABRIMOS MÃO!!!
Diretório Acadêmico
ESEF-UPE.
Ø
Reunião do D.A. – Toda 3ª Feira as 18:30.
Ø
Grupo Alternativo “Buli Cum Tu” – Toda 3ª
Feira as 12:30.
Ø
Jornada Preparatória para o CONBRACE – 23 a
25 de Agosto – Centro de Educação da UFPE.
Ø
CONBRACE – 21 a 26 de Outubro.
Ø
Festa da INTREGAÇÃO – mês de Junho.
Ø
Jogos Universitários de PE – de 05 a 27 de
Maio – Vamos torcer pela Associação Atlética da ESEF.
Ø
Reunião do Grupo de Estudos Etnográficos-
LAPED-ESEF-UPE – Toda 5ª Feira as 19:00.
Ø
I Encontro Pré-EREEF – 12 de Maio–
ESEF-UPE.
Ø
Reunião da Comissão de Currículo – Toda 2ª
Feira - Sala da Vice Direção da ESER.
Ø
Palestra sobre CULTURA CORPORAL, com
Michele Ortega Escobar. Dia 7 de Maio as 16:00, no Auditório da FENSG.
Ø
ENEEF–22 a 29 de Julho–Vitória-ES
Ø
EREEF-14 a 17 de Junho-Aracaju-SE
Este é um novo espaço do nosso Jornal. Ë um
espaço de comunicação direta entre a Edição e você leitor. Este espaço é seu.
Solte o verbo! Pode escrever sobre o que você quiser, metendo o pau ou
elogiando a Reitoria, a Direção da ESEF, os professores, os funcionários, os
colegas, o D.A., o Presidente da República, Políticos, etc.
Pedimos apenas o seu retorno,
identificando-se ou não. Recorte o espaço abaixo, deposite na urna de sugestões
do D.A. e confira seu desabafo na próxima edição. Valeu Pessoal!
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anexar folhas).
“(...)
Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério,
com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, inviabilizando o
amor.
Se a educação sozinha não transforma a
sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Se a nossa opção é progressista,
se estamos a fazer da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do
direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação,
não temos outro caminho senão viver plenamente a nossa opção.
Encará-la, diminuindo assim a distância
entre o que dizemos e o que fazemos(...)”
Profº
PAULO FREIRE.
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