Introdução

1. História da química orgânica

Diversos compostos orgânicos já eram conhecidos desde antes de Cristo, assim como o álcool, o sabão de cinzas e alguns corantes. Mas os procedimentos semelhantes com os atuais surgiram somente no fim do século XVIII, e o termo "química orgânica" foi criado pelo sueco Torbern Bergman em 1777, mas costuma-se creditar tal mérito à Jöns Jacob Berzelius.

Nessa época a aparente complexidade de substâncias extraídas de animais e vegetais, que eram denominadas "orgânicas", levou os químicos a acreditarem que era necessário uma força presente nos seres vivos para produzir tais substâncias. Essa teoria ficou conhecida como teoria da "força vital".

Mas essa teoria foi abandonada quando, em 1828, o cientista Friedrich Wöhler obteve uréia em laboratório, pelo aquecimento do cianato de amônio.

A partir dessa experiência diversos outros compostos orgânicos começaram a ser sintetizados

2. O que é química orgânica

De acordo com a atual definição:

Química Orgânica é o ramo da química que estuda os compostos do elemento carbono.

Portanto teríamos como compostos orgânicos: metano (CH4), álcool etílico (C2H6O), carbonato de cálcio (CaCO3), etc., certo? Errado! Nem todos os compostos do carbono são considerados orgânicos. Os principais exemplos são: grafita (C(graf)), diamante (C(diam)), monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), ácido cianídrico (HCN) e seus derivados (NaCN,
Ca(CN)2, etc.), ácido carbônico (H2CO3) e seus derivados (Na2CO3, CaCO3, etc.).

Elas não são consideradas orgânicas pois suas características se assemelham mais com os compostos inorgânicos.