Divindades Germânicas


Gefjon: "A Doadora", as vezes dizem que é Fréia. Protegia a virgindade e a fecundidade. Era mais venerada na ilha de Seeland, que tem uma lenda particular.
Um antigo rei da Suécia, Gylfi, impressionado com o poder de magia da divindade deu lhe o território "que os bois pudesem carregar" e então Gefjon transforma seus quatro filhos em super-bois, que arrancam um enorme pedaço de terra e o levam para o mar, fazendo a ilha de Seeland e o lago Maelar.

Loqui: A figura mais complexa da mitologia nórdica. Vive junto dos Ases, às vezes é conselheiro dos deuses, mas, comumente, volta seu espírito maléfico contra os próprios deuses e deusas; seu espírito muito ágil está sempre em movimento; ninguém pode se gabar de o conhecer perfeitamente: muda como o vento. Ele era pequeno, lesto, de olhos vivos e malignos, personagem sedutora, eloqüente e descarado; consta que seduziu todas as deusas e com todas dormiu; ao depois, gloriava-se dessa façanha junto aos maridos enganados; não se assemelha a nenhum dos demais deuses, Ases ou Vanes. Quase nada sabemos de seus irmãos; Consideravam Lóqui um espírito do fogo; nos países escandinavos, associam freqüentemente seu nome a fenômenos em que entra o fogo; na Noruega, quando o fogo crepita, diz-se que Lóqui bate nos filhos.
Vivo e brilhante como o fogo, assume as mais diversas feições e com Odin partilha o gosto pelas metamorfoses; muitas vezes se transformou em mulher, um dos disfarces que mais amava; como a Fortuna, nunca se sabe qual ser  seu proceder: ora foge, ora volta, para depois se sumir e, quando menos se espera, retorna triunfante; sua malícia não tem limites; age segundo o qual "os fins justificam os meios" conhece todas as fraquezas e todas as faltas dos demais deuses, e delas faz uso quando lhe convém. Tem, numa montanha, um misterioso observatório, de onde vê tudo sem ser visto por ninguém; sua curiosidade é insaciável; inventivo e atrevido, gosta de provocar e de ferir a honra dos deuses e deusas; tagarela e linguarudo, calunia e denuncia, perturba tudo e mente descaradamente, desleal, não respeita as regras do jogo (os deuses germanos eram loucos pelo jogo); tem parentesco com os Gigantes e engendrou os grandes monstros que atemorizam os deuses, como a serpente Midgard e o lobo Fenrir.
Esta personagem inquietante parece ser de criação mais recente e pertence exclusivamente ao mundo escandinavo.
Algumas das Enrascadas de Lóqui

    Nornas: São três fiandeiras que decidem o destino dos homens (assim como as parcas gregas). Conheciam os preceitos ancestrais, os costumes imemoriais e, assim, sabiam o que devia acontecer a cada um. Elas também decidem os destinos dos deuses. Elas nasceram da Fonte Urd, são de grande sabedoria e se chamam (Quem conhece o desenho Oh my godness vai reconhecer!): Urd no desenho 'OH! my godness' Skuld no desenho 'OH! my godness'
  1. Urd: Que conhecia o passado.
  2. Skuld: Sabe o que ainda virá.
  3. Werdandi: Está a par do presente

Ondinas: Divindades elementares (das águas), de ambos sexos que tem importante papel nos romances alemães medievais. Eram belas e sedutoras, semtavam-se à beira de mares e rios, para pentear os cabelos de ouro. E, quando apaixonadas por um ser humano, o arrastavam para o fundo das águas. Elas seriam mais ou menos as sereias.

Ull: Substituiu Odin, quando este foi afastado do cargo de chefe dos deuses. Seu reinado durou apenas 10 anos pois Odin o expulsou. Ull foi para a Suécia, onde consegui fama de feiticeiro e mago. Diz-se que tinha gravado num osso formulas mágicas tão poderosas que se podia usar o osso para atravessar os mares.

Valquírias:São quem decide o destino dos guerreiros. Escolhem quem vencerá os combates e ajudam a decidir quem vai para Válala.
Elas eram cavaleiras mágicas enviadas do céu representadas por virgens graciosas com plumagem de cisne, capazes de voar pelos céus; Elas se sentavam na beira de lagos calmos perto de florestas. Se um humano pegasse sua plumagem ela se tornaria sua escrava; os Nibelungen trazem o eco dessa crença: o feroz Hágen, procurando atravessar o Danúbio, ouviu subitamente um ligeiro marulhar e chapinhar d'água; aproximando-se sorrateira e dissimuladamente da margem do rio, percebeu duas virgens que se banhavam na corrente e que tinham deposto a plumagem de cisne na praia. Hágen consentiu em devolver as penas somente depois que ouviu delas a sorte que o Destino reservava ao exército burgúndio em marcha para o país dos hunos. A Valquíria Brunilda, heroína da parada, atraiu sobre si a cólera de Odin por se ter deixado surpreender por um homem. Ela, um dia, tinha descido do céu em companhia de oito irmãs; na terra, depuseram as asas de cisne. Sobrevém o rei Agnar, que delas se apodera e as esconde num carvalho: as Valquirias, então, estavam à sua discrição e ele as obrigou a que lhe assistissem numa batalha contra Hjalmgunnar. Ora, este era favorito de Odin, que já havia decidido lhe conceder a vitória. Irritado por se ver contrariado, Odin puniu Brunilda: picou-a com a espada mágica e mergulhou-a num profundo sono, fechando-a num castelo cercado de chamas, onde ela cessou de ser Valquíria e só poderia viver uma vida terrestre. Somente poderia desposar o herói sem temor que ousasse transpor as chamas que a separavam do mundo exterior com o cavalo; este herói será Siegfried.