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Quem é Emmanuel

A volta de Emmanuel

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Bondade para com todos

Na defesa do verme

O Tesouro

Dar o que se tem

Eutanásia

Genética

Caracteres invertidos

 

 

 

Bondade para com todos
extraído do livro "Lindos casos vol.2" de Ramiro Gama - Edição NG-Lake
Vários materialistas chegaram a Pedro Leopoldo, para assistir à  sessão pública do "LUIZ GONZAGA", numa noite de sexta-feira.
E, desrespeitosos, começaram por dizer que não acreditavam na Doutrina do Espiritismo e que a mediunidade era pura mistificação quando não fosse simplesmente loucura...
Ainda assim, queriam ver os trabalhos do Chico.
O Médium, em concentração, perguntou a Emmanuel:
- O senhor não julga melhor convidarmos esses homens à retirada? Afinal de contas, não admitem nem mesmo a existência de Deus...
- Não pense nisso, - exclamou o orientador - são nossos irmãos. Precisamos recebê-los com bondade e ser-lhes úteis, tanto quanto nos seja possível.
- Mas, - ponderou o Chico - Jesus recomendou-nos não atirar pérolas aos porcos.
- Sim - disse Emmanuel com serenidade e compreensão - o Mestre determinou, não atiremos pérolas aos porcos, todavia não nos proibiu de oferecer-lhes a alimentação compatível com as necessidades que lhes são próprias... Procuremos ajudar a todos e o Senhor fará por nós todos o que seja acertado e justo.
E o Médium, emocionado, guardou a formosa lição.

 

 

 

Na defesa do verme
extraído do livro "Lindos casos vol.2" de Ramiro Gama - Editora NG-Lake
Um confrade entusiasta elogiava o Chico à queima-roupa, ao fim de movimentada sessão pública, e o Médium desapontado, exclamou:
- Não me elogie desta maneira. Isso é desconcertante. Não passo de um verme neste mundo.
Emmanuel, junto dele, ouvindo a afirmação, falou-lhe paternal.
- O verme é um excelente funcionário da Lei, preparando o êxito da sementeira pelo trabalho constante no solo e funciona, ativo, na transmutação dos detritos da terra, com extrema fidelidade ao papel de humilde e valioso servidor da natureza... Não insulte o verme pois, comparando-se a ele, porquanto muito nos cabe ainda aprender para sermos fiéis a Deus, na posição evolutiva que já conseguimos alcançar...
O Médium transmitiu aos circunstantes o ensinamento que recebeu, ensinamento esse que tem sido igualmente assunto de interesse em nossas meditações.

 

 

 

 
 
O Tesouro
extraído do livro "Chico Xavier - O Santo dos nossos dias" de R.A.Ranieri - Editora Eco
Chico Xavier iniciara suas atividades há quarenta anos numa sala humilde de sua própria casa, de talvez, três metros de largura por pouco mais de comprimento, e ali trabalhara durante trinta anos, quando se mudou para o novo Centro.
Algumas vezes, fizemos palestras naquela sala. Bancos de madeira, setenta a oitenta pessoas acotoveladas, espremidas, suando, porém, cheias de fé e de esperança. De pé, entre o banco que se apertava na parede e a mesa, mal podiamos nos equilibrar, com as pernas semi-curvas. Só o amor nos fazia enfrentar aquela situação.
Chico, porém, ignorando os problemas e as dificuldades, ia escrevendo, escrevendo, recebendo receitas, mensagens, artigos filosóficos, livros, sobre a mesa rústica. Emmanuel, o senador romano, e André Luiz, o médico e cientista, e todos os grandes poetas de nossa língua, desfilavam no tugúrio humilde do profeta. Os anos iam devorando os anos, e o jovem Chico se tornava no velho Chico. A luz, no entanto, descia do Alto em catadupas e inundava o Brasil.
Chico preparava-se para a mudança, quando Emmanuel ponderou grave:
- Meu filho, os livros, nós os continuaremos escrevendo aqui.
- Por quê? - interrogou o médium surpreendido. Por quê?
- Porque, meu filho, as paredes, os bancos, os tijolos e as telhas desta casa humilde guardam um tesouro de vibrações de trinta anos, que não poderão ser construídas na outra casa num dia. Trinta anos de trabalho espiritual impregnaram este ambiente e estas paredes de tal maneira, que se tornaram num tesouro de valor inestimável.
Chico olhou o prédio humilde, que no correr dos anos se transformara no Templo Espiritual do Brasil, visitado por milhares de criaturas, e fitou compreensivamente Emmanuel. De fato, quanto trabalho estava associado àquela casa humilde onde nascera! Quantas lutas e sofrimentos! Quantos espíritos bons, amigos, dia e noite, não vieram encontrá-lo na alegria ou na dor, e não derramaram sobre a sua cabeça pendente o perfume das suas almas benfazejas.
Ali estava quase toda a sua vida. As lágrimas que derramara silenciosas em suas noites de solidão e o bem que Jesus colocara em suas mãos? Ali conhecera o amor de Jesus e o sofrimento dos homens. Não, não poderia abandonar, em verdade, tamanho tesouro.
Assim continuou recebendo os livros naquele local onde tantas vezes Maria João de Deus viera lhe dar coragem e carinho.
Emmanuel ficou feliz porque Chico compreendeu.

 

 

 
Dar o que se tem
extraído do livro "Chico Xavier à sombra do abacateiro"
Em Pedro Leopoldo, apareceu um amigo que se dizia em dificuldade para ressarcir o banco em que trabalhava, por atender dois amigos aos quais havia cedido dois cheques representando uma importância muito grande.
Ele nos contou, na hora da prece, que havia cedido esse dinheiro, que havia sido tocado pela caridade e que os dois amigos não puderam pagar... A direção central do banco estava na iminência de despedi-lo. Pedi a Emmanuel uma palavra. E ele falou, com amor, consolando, que ele explicasse que haveria de trabalhar, que parcelassem a dívida, que pagaria sim, pelos amigos... Mas ele me disse: "Apesar do senhor me reconfortar queria que o senhor me esclarecesse melhor: Eu agi em nome da caridade, fui tocado de oompaixão e agi em nome da caridade que Jesus nos ensinou..." Respondeu Emmanuel: "Em que trecho o senhor se baseou?..."Ele respondeu: "Baseei-me naquele texto que diz que quando alguém te pedir a capa, dê também a túnica..." "Bem... - retrucou o benfeitor espiritual - Jesus falou isso quando a túnica for sua; se o dinheiro era do banco o senhor não podia dar..."

 

 

 

 

 

 

 

Eutanásia
Extraído do livro "Chico, de Francisco" - Adelino da Silveira Editora Cultura Espírita União


Um grupo de pessoas acompanhava o Chico numa de suas visitas a uma senhora que trazia o corpo coberto de chagas. O quadro era tão tocante que  um dos médicos que o acompanhava lhe perguntou:
Chico, a eutanásia não seria uma benção para ela?
Emmanuel, sempre presente, diz ao Chico:
- Diga ao nosso irmão que esta nossa irmã nunca esteve tão bem. Nas três ultimas encarnações, ela se matou e nesta, apesar de todo o seu sofrimento, não pensou uma vez sequer em suicídio.

 

 

Genética
Questão 35 do livro O Consolador:
“As leis da genética encontram--se presididas por numerosos agentes psíquicos que a ciência da Terra está longe de formular, dentro dos seus postulados materialistas. 
Esses agentes psíquicos, muitas vezes, são movimentados pelos mensageiros do plano espiritual, encarregados dessa ou daquela missão junto às correntes da profunda fonte da vida. Eis por que, aos geneticistas, comumente se deparam incógnitas inesperadas, que deslocam o centro de suas anteriores ilações.”