AKJ: Almeida-1753 compatibilizada com a KJB-1611, com grafia e gramática
inspiradas na ACF-1995
LIVRO DE
NEEMIAS
Capítulo 1
1 As palavras
de Neemias, filho de Hacalias. E sucedeu no mês de Quislev, no ano
vigésimo, estando eu em Susã, a fortaleza,
2 Que veio
Hanani, um de meus irmãos, ele e alguns homens de Judá; e perguntei-lhes
acerca dos judeus, a parte
que tinha escapado por ter sido deixada fora do cativeiro, e acerca de Jerusalém.
3 E disseram-me:
Os deixados, aqueles que
foram deixados fora do cativeiro, lá na província, estão
em grande aflição e desprezo; e o muro de Jerusalém fendido
e as suas portas queimadas a fogo.
4 E sucedeu
que, ouvindo eu estas palavras, assentei-me e chorei, e
chorei- lamentando durante alguns
dias; e estive jejuando e orando diante do Deus dos céus.
5 E disse:
Ah! SENHOR, Deus dos céus, o Deus grande e
temido! Que guarda
a aliança e a benignidade para com aqueles que O amam e guardam
os Seus mandamentos;
6 Estejam,
pois, atentos os Teus ouvidos e os Teus olhos abertos, para ouvires a oração
do Teu servo, que eu hoje faço perante Ti, dia e noite, pelos filhos
de Israel, Teus servos; e confessando
os pecados dos
filhos de Israel, que temos pecado contra Ti;
sim, eu e a casa
de meu pai temos pecado.
7 De todo
nos corrompemos contra Ti, e não guardamos os mandamentos, nem os
estatutos, nem os juízos, que ordenaste a Moisés, Teu servo.
8 Lembra-Te,
pois, da palavra que ordenaste a Moisés, Teu servo, dizendo:
Se vós
transgredirdes, Eu vos espalharei entre os povos.
9 Mas se vós retornardes a Mim, e
guardardes os Meus mandamentos, e os
cumprirdes;
então, ainda que os vossos rejeitados estejam na extremidade do céu,
de lá Eu os ajuntarei e os trarei ao lugar que tenho escolhido para
ali fazer habitar o Meu nome.
10 Eles são Teus servos e o Teu povo que resgataste com o
Teu grande poder e
com a Tua forte mão.
11 Ah! Senhor, rogo-Te,
estejam atentos os Teus ouvidos à oração do Teu
servo, e à oração dos Teus servos que desejam temer
o Teu nome; e faze prosperar hoje o Teu servo, e
concede-lhe misericórdia
perante este homem {*}. Então era eu copeiro do rei.
{* o rei}
Capítulo 2
1 Sucedeu,
pois, no mês de Nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes,
que estava posto vinho diante dele (o rei), e eu
levei o vinho e o dei ao rei;
porém eu nunca antes estivera triste diante dele.
2 E o rei
me disse: Por que está triste o teu semblante, pois não estás
doente? Não é isto senão tristeza de coração! Então temi muito grandemente.
3 E disse
ao rei: Viva o rei para sempre! Como não estaria triste o meu
semblante,
estando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e tendo
sido consumidas as suas portas a fogo?
4 E o rei
me disse: Que me pedes agora? Então orei ao Deus do céU,
5 E disse
ao rei: Se é do agrado do rei, e se o teu servo é aceito
em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à
cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a edifique
novamente.
6 Então
o rei me disse, estando a rainha assentada junto a ele: Quanto durará
a tua viagem, e quando voltarás? E aprouve ao rei enviar-me, apontando-lhe
eu um certo tempo.
7 Disse mais
eu ao rei: Se ao rei parece bem, dêem-se-me cartas para os governadores
dalém do rio, para que me permitam passar até que chegue
a Judá.
8 Como também
uma carta para Asafe, guardião da floresta do rei, para que me dê madeira
para fazer as vigas para as portas do paço da casa, para o muro da cidade, e para
a casa em que eu houver de entrar. E o rei mas deu, segundo a boa mão
de Deus sobre mim.
9 Então
fui aos governadores dalém do rio, e dei-lhes as cartas do rei;
e o rei tinha enviado comigo capitães do exército e cavaleiros.
10 O que, tendo ouvido Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, lhes desagradou
com grande
desagrado
que um homem viesse a procurar o bem dos filhos de Israel.
11 E cheguei
a Jerusalém, e estive ali três dias.
12 E de noite
me levantei, eu e alguns poucos homens comigo, e não declarei a
nenhum homem
o que o meu Deus me tinha posto no coração para fazer em Jerusalém;
e não havia comigo cavalgadura alguma, senão
a cavalgadura sobre a qual
eu estava montado.
13 E de noite
saí pela porta do vale, até defronte da fonte do dragão, e
até a porta do montão de esterco, e contemplei os muros de Jerusalém, que
estavam demolidos, e as suas portas, que tinham sido consumidas pelo fogo.
14 E passei à porta da fonte, e ao tanque do rei; e não havia
ali lugar por onde
pudesse passar a cavalgadura que estava debaixo de
mim.
15 Ainda
de noite, subi pelo ribeiro e contemplei o muro; e, virando-me, entrei pela
porta do vale; assim, voltei.
16 E não
souberam os magistrados aonde eu fora nem o que eu fazia; porque ainda
nem aos judeus, nem aos sacerdotes, nem aos nobres, nem aos
governantes,
nem aos mais que faziam a obra, até então tinha eu declarado coisa
alguma.
17 Então
lhes disse: Bem vedes vós a miséria em que estamos,
como Jerusalém
está assolada, e como as suas portas têm sido queimadas a fogo;
vinde,
pois, e edifiquemos novamente o muro de Jerusalém, e não sejamos
mais um opróbrio.
18 Então
lhes declarei como a mão do meu Deus me fora favorável, como
também as palavras do rei, que ele me tinha dito; então disseram:
Levantemo-nos, e edifiquemos. E esforçaram as suas mãos para
este bom trabalho.
19 O que, tendo ouvido Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, e Gesém, o árabe,
zombaram de nós, e desprezaram-nos, e disseram: Que é isto
que fazeis? Quereis rebelar-vos contra o rei?
20 Então
lhes respondi, e disse: O Deus dos céus é Quem nos fará
prosperar; e nós, Seus servos, nos levantaremos e edificaremos;
mas, em Jerusalém, vós não tendes parte, nem justiça, nem
direito.
Capítulo 3
1 E levantou-se
Eliasibe, o sumo sacerdote, com os seus irmãos, os sacerdotes, e
edificaram novamente a porta das ovelhas, a qual consagraram; e
puseram de pé as suas portas, e
até à torre de Meá consagraram, e até à
torre de Hananel.
2 E junto
à mão dele (de Eliasibe) edificaram os homens de Jericó; também
junto à mão dele
edificou Zacur, filho de Imri.
3 E a porta
do peixe foi edificada pelos filhos de Hassenaá;
os quais também lhe colocaram as vigas, e
lhe assentaram as portas
(de madeira) com as suas fechaduras e os seus ferrolhos.
4 E junto à mão dele reparou Meremote, filho de Urias, o filho de Coz;
e junto à mão dele reparou Mesulão, filho de Berequias, o filho de Mesezabeel; e
junto à mão dele
reparou Zadoque, filho de Baana.
5 E junto à mão dele repararam os tecoítas; porém os seus nobres não
fizeram entrar sua cerviz ao serviço de seu Senhor.
6 E a porta
velha repararam-na Joiada, filho de Paséia, e Mesulão, filho
de Besodias; estes a emadeiraram, e puseram de pé as suas portas com as suas
fechaduras e os seus ferrolhos.
7 E junto à mão dele repararam Melatias, o gibeonita, e Jadom, meronotita, homens de Gibeom
e Mizpá, que estavam sob a autoridade do trono do governador deste
lado
{*}
do rio. {* Nota 1Cr 26:30}
8
Junto à mão dele
reparou Uziel, filho de Haraías, um dos ourives; e junto à
mão dele reparou Hananias, filho de um dos
perfumistas; e fortificaram a Jerusalém
até ao muro largo.
9 E junto à mão dele reparou Refaías, filho de Hur, governante da metade de Jerusalém.
10 E junto à mão dele reparou Jedaías, filho de Harumafe,
a saber, defronte de sua casa.
E junto à mão dele reparou Hatus, filho de Hasabnéias.
11 A outra
porção reparou Malquias, filho de Harim, e Hasube, filho de
Paate-Moabe; como também reparou a torre dos fornos.
12 E junto à mão dele reparou Sallum, filho de Haloés, governante da
outra meia
parte de Jerusalém, ele e suas filhas.
13 A porta
do vale reparou-a Hanum e os habitantes de Zanoa; estes a edificaram, e
lhe assentaram as portas com as suas fechaduras e os seus ferrolhos, como
também mil côvados do muro, até a porta do montão de
esterco.
14 E a porta
do montão de esterco reparou-a Malquias, filho de Recabe,
governante do distrito
de Bete-Haquerem; este a edificou, e lhe assentou as portas com as suas
fechaduras e os seus ferrolhos.
15 E a porta
da fonte reparou-a Salum, filho de Col-Hosé, governante do
distrito
de Mizpá; este a edificou, e a cobriu, e lhe assentou as portas
com as suas fechaduras e os seus ferrolhos, como também o muro do
tanque de Hasselá, ao pé do jardim do rei, mesmo até aos
degraus que descem da cidade de Davi.
16 Depois
dele edificou Neemias, filho de Azbuque, governante da metade de Bete-Zur,
até defronte dos sepulcros de Davi, até ao tanque que
havia sido feito
e até à casa dos varões- valentes.
17 Depois
dele repararam os levitas, Reum, filho de Bani; junto à
mão dele reparou Hasabias,
governante da metade de Queila, no seu distrito.
18 Depois
dele repararam seus irmãos, Bavai, filho de Henadade,
governante
da outra meia parte de Queila.
19 Junto à mão dele reparou Ezer, filho de Jesuá, governante de Mizpá,
outra porção, defronte da subida à casa das armas, à
esquina do muro.
20 Depois
dele reparou com grande ardor Baruque, filho de Zabai, outra medida, desde
a esquina do muro até à porta da casa de Eliasibe, o sumo sacerdote.
21 Depois
dele reparou Meremote, filho de Urias, o filho de Coz, outra porção,
desde a porta da casa de Eliasibe, até à extremidade da casa
de Eliasibe.
22 E depois
dele repararam os sacerdotes, os homens da campina.
23 Depois
repararam Benjamim e Hasube, defronte da casa
deles; depois deles reparou Azarias,
filho de Maaséias, o filho de Ananias, junto à sua casa.
24 Depois
dele reparou Binui, filho de Henadade, outra porção, desde
a casa de Azarias até à esquina do muro, e até ao canto.
25 Palal,
filho de Uzai, reparou defronte da esquina do muro, e a torre que
sai da casa superior do rei, que está junto ao pátio da prisão; depois
dele reparou Pedaías, filho de Parós.
26 (Ora, os
netinins {*} habitavam em Ofel, até defronte da porta das águas,
para o oriente, e até à torre que sobressai.) {* Escravos sob os
levitas e sacerdotes, a serviço do templo}
27 Depois
repararam os tecoítas outra porção, defronte da torre
grande e que sobressai, e até ao muro de Ofel.
28 Desde acima
da porta dos cavalos repararam os sacerdotes, cada um defronte da sua casa.
29 Depois
deles reparou Zadoque, filho de Imer, defronte da sua casa; e depois dele
reparou Semaías, filho de Secanias, guarda da porta oriental.
30 Depois
dele reparou Hananias, filho de Selemias, e Hanum, o sexto
filho de Zalafe,
outra porção; depois dele reparou Mesulão, filho de Berequias,
defronte da sua câmara.
31 Depois
dele reparou Malquias, filho de um ourives, até à casa dos
netinins {*} e mercadores, defronte da porta de Mifcade, e até
à câmara- elevada do canto.
{* Escravos sob os levitas e sacerdotes, a serviço do templo}
32 E entre
a câmara- elevada do canto e a porta das ovelhas, repararam os ourives e
os mercadores.
Capítulo 4
1 E sucedeu
que, ouvindo Sambalate que edificávamos o muro, ardeu em ira, e
se indignou muito; e escarneceu dos judeus.
2 E falou
na presença de seus irmãos, e do exército de Samaria,
e disse: Que fazem estes fracos judeus? Será permitido
que se fortifiquem?
Sacrificarão {*}? Concluirão a obra num só dia? Vivificarão
eles, dos montões do pó, as pedras que foram queimadas?
{* Historiadores dizem que já haviam sacrifícios em
pequena escala? Portanto, isto deve se referir a sacrifícios em grande escala,
em dedicação aos edifícios que seriam reconstruídos?}
3 E estava
com ele Tobias, o amonita, e disse ele: Ainda que edifiquem, contudo,
subindo
uma raposa, derrubará facilmente o muro de pedra deles.
4 Ouve, ó nosso Deus, pois somos desprezados, e
retorna
sobre as cabeças deles mesmos o opróbrio feito por
eles, e dá-los por presa, na terra do cativeiro.
5 E não
cubras a iniqüidade deles, e não se risque de
diante de Ti o pecado deles, pois Te irritaram na presença dos edificadores.
6 Assim
edificamos o muro, e todo o muro foi ligado ao redor até metade
de sua altura; porque
o povo tinha um coração
voltado para trabalhar.
7 E sucedeu
que, ouvindo Sambalate, e Tobias, e os árabes, e os amonitas, e os
asdoditas, que tanto ia crescendo a reparação dos muros de
Jerusalém que já as roturas se começavam a tapar,
iraram-se sobremodo,
8 E ligaram-se
entre si todos, para virem guerrear contra Jerusalém, e para
fazer-lhe dano.
9 Porém
nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia
e de noite, por causa deles.
10 Então disse Judá: Já desfaleceram as forças dos carregadores, e
os escombros são muitos, e nós não poderemos edificar
o muro.
11 Disseram,
porém, os nossos inimigos: Nada saberão disto, nem verão,
até que entremos bem no meio deles, e os matemos; assim faremos cessar
a obra.
12 E sucedeu que, vindo os judeus que habitavam junto
a eles, dez vezes nos
disseram: Desde todos os lugares de onde vós retornareis
para nós, eles estarão sobre vós.
13 Então
pus guardas nos lugares baixos por detrás do muro e nos lugares altos de idolatria ; e
pus ao povo pelas suas famílias com as suas espadas, com as suas
lanças, e com os seus arcos.
14 E olhei,
e levantei-me, e disse aos nobres, aos magistrados, e ao restante do povo:
Não os temais; lembrai-vos do Senhor, que é grande
e terrível, e pelejai
pelos vossos irmãos, vossos filhos,
vossas filhas,
vossas esposas, e vossas casas.
15 E sucedeu
que, ouvindo os nossos inimigos que já o sabíamos, e que
Deus tinha dissipado o conselho deles, todos voltamos ao muro, cada um
à sua obra.
16 E sucedeu
que, desde aquele dia, metade dos meus jovens- servos
trabalhava na obra, e a outra metade
deles tinha as lanças, os escudos, os arcos e as couraças;
e os governantes estavam por detrás {*} de toda a casa de Judá.
{* aconselhando, encorajando, apoiando,
protegendo}
17 Os que
edificavam o muro, os que traziam as cargas e os que carregavam, cada um
com uma das mãos fazia a obra e na outra tinha as armas.
18 E, dos que estavam edificando,
cada um trazia a sua espada cingida aos lombos, e assim edificavam; e o que tocava
a trombeta estava junto comigo.
19 E disse
eu aos nobres, aos magistrados e ao restante do povo: Grande e extensa
é a obra, e nós estamos apartados sobre
o muro, longe uns dos
outros.
20 No lugar
onde ouvirdes o som da buzina, ali vos ajuntareis conosco; o nosso Deus
pelejará por nós.
21 Assim trabalhávamos
na obra; e metade deles firmemente- empunhava
as lanças desde a subida do amanhecer até
ao sair das estrelas.
22 Também
naquele tempo disse eu ao povo: Cada um com o seu jovem-
servo permaneça dentro de Jerusalém,
para que à noite nos sirvam de guarda, e de dia sejam
para o trabalho.
23 E nem eu,
nem meus irmãos, nem meus jovens- servos, nem os homens da guarda que me seguiam,
nenhum de nós tirávamos as nossas vestes; cada um
as tirava somente para lavar-se {* Ou
"cada homem ia com suas armas à água"}.
Capítulo 5
1 Foi grande, porém, o clamor do povo e de suas
esposas, contra os judeus, seus irmãos.
2 Porque havia
quem dizia: Nós, e nossos filhos e nossas filhas, somos muitos; então
tomemos trigo, para que comamos e vivamos.
3 Também
havia quem dizia: As nossas terras, as nossas vinhas e as nossas casas
temos empenhado, para
adquirirmos trigo por causa da fome.
4 Também
havia quem dizia: Temos tomado emprestado dinheiro até para o tributo
do rei, e isto sobre {*} as nossas terras e as nossas vinhas.
{* as terras e vinhas ficavam empenhadas, hipotecadas,
como garantia do empréstimo?}
5 Agora, pois,
a nossa carne é como a carne de nossos irmãos, e nossos filhos
como seus filhos; e eis que estamos pondo em sujeição nossos filhos e nossas filhas para
serem servos; e até algumas de nossas filhas
já foram postas em sujeição, de modo que já não
está no poder de nossas mãos
redimi-las, porque outros
homens têm as nossas terras e as nossas vinhas.
6 Ouvindo
eu, pois, o seu clamor, e estas palavras, muito me indignei.
7 E considerei
comigo mesmo no meu coração; depois contendi com os nobres e
com os magistrados, e disse-lhes: "Emprestais- a- juros,
tomando usura cada homem do
seu irmão!" E designei haver contra eles
uma grande assembléia.
8 E disse-lhes: No limite de nossas posses, temos
resgatado os judeus, nossos irmãos, que foram vendidos
aos gentios; e vós outra
vez venderíeis a vossos irmãos? Ou seriam eles vendidos
a nós?
Então se calaram, e não acharam o que responder.
9 Disse mais:
Não é bom o que fazeis; Porventura não andaríeis
no temor do nosso Deus, por causa do opróbrio dos gentios,
os nossos inimigos?
10 Também
eu, e meus irmãos, e meus jovens- servos,
podemos lhes estar cobrando {*} dinheiro
e trigo. Deixemos este ganho. {* Se foi cobrança de
"taxa", foi para mera sobrevivência e nada mais, o que seria justo, pelos
serviços prestados a eles. Se foi usura, foi baixa, ver v. seguinte.}
11 Restituí-lhes hoje, vos peço, as suas terras, as suas vinhas, os seus olivais
e as suas casas; como também a centésima parte do dinheiro,
do trigo, do mosto e do azeite, que vós exigis deles.
12 Então
disseram: Restituir-lhes-emos, e nada procuraremos deles; faremos assim
como dizes. Então chamei os sacerdotes, e fiz com que eles
(os nobres e magistrados {*}) jurassem que fariam conforme a esta
palavra. {* ver v. 7}
13 Também sacudi (as vestes de) o meu regaço, e disse: Assim Deus
sacuda a todo homem para
fora da sua
casa e do seu trabalho que não cumpra esta palavra, e assim seja
sacudido e esvaziado. E toda a congregação disse: Amém!
E louvaram ao SENHOR; e o povo fez conforme a esta palavra.
14 Também
desde o dia em que foi designado que eu fosse governador
deles na terra de Judá,
desde o ano vinte, até ao ano trinta e dois do rei Artaxerxes, doze
anos, nem eu nem meus irmãos comemos o pão do governador.
15 Mas os
primeiros governadores, que foram antes de mim, oprimiram o povo, e tomaram-lhe
pão e vinho e, além disso, quarenta siclos de prata, como também
os seus jovens- servos dominavam sobre o povo; porém eu assim não fiz,
por causa do temor de Deus.
16 Como também
na obra deste muro fiz reparação, e terra nenhuma compramos;
e todos os meus jovens- servos se ajuntaram ali à obra.
17 Também
dos judeus e dos magistrados, cento e cinqüenta homens, e os que vinham
a nós dentre os gentios que estão ao redor de nós,
se punham a minha mesa.
18 E o que
se preparava para cada dia era um boi e seis ovelhas escolhidas; também
aves se me preparavam e, uma vez a cada dez dias, muito vinho de todas as espécies;
e nem por isso exigi o pão do governador, porquanto a servidão
deste povo era grande.
19 Lembra-te
de mim para bem, ó meu Deus, e de tudo quanto fiz a este povo.
Capítulo 6
1 Sucedeu
que, ouvindo Sambalate, Tobias, Gesem, o árabe, e o resto dos nossos
inimigos, que eu tinha edificado o muro, e que nele já não
restava brecha alguma, ainda que até este tempo não tinha eu posto
de pé as portas nos portais,
2 Sambalate
e Gesem enviaram mensageiros a dizer-me: Vem, e congreguemo-nos juntamente
em alguma das aldeias,
no vale de Ono. Porém intentavam fazer-me mal.
3 E enviei-lhes
mensageiros a dizer: Faço uma grande obra, de modo que não
poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse, e fosse
ter convosco?
4 E do mesmo
modo enviaram mensageiros a mim quatro vezes; e do mesmo modo lhes respondi.
5 Então
Sambalate, do mesmo modo, pela quinta vez, me enviou seu jovem- servo
com uma carta aberta
na sua mão;
6 Na qual
estava escrito: Entre os gentios se ouviu, e Gesem diz: Tu e os judeus
intentais rebelar-vos, por isso edificas o muro; e tu te farás
rei deles segundo estas palavras;
7 E que designaste
profetas, para pregarem de ti em Jerusalém, dizendo: Este é
rei em Judá; de modo que o rei o ouvirá, segundo estas palavras;
vem, pois, agora, e consultemos juntamente.
8 Porém
eu enviei mensageiro a dizer-lhe: De tudo o que dizes coisa nenhuma sucedeu; mas tu,
do teu próprio coração, o inventas.
9 Porque todos
eles procuravam atemorizar-nos, dizendo (entre si): As mãos
deles largarão
a obra, e ela não se efetuará. Agora, pois, ó Deus, fortalece
as minhas mãos.
10 E, entrando
eu em casa de Semaías, filho de Delaías, o filho de Meetabel
(que estava encerrado), disse ele: Vamos juntamente à casa de Deus,
ao meio do templo, e fechemos as portas do templo; porque virão matar-te;
sim, de noite virão matar-te.
11 Porém
eu disse: Porventura um homem como eu fugiria? E quem há, como eu, que entre
no templo para que salve a sua vida? De maneira nenhuma entrarei.
12 E percebi
que não era Deus quem o enviara; mas esta profecia falou
ele (Semaías) contra mim,
porquanto Tobias e Sambalate o subornaram.
13 Para isto
o subornaram, para me atemorizar, e para que eu assim fizesse, e pecasse,
para que tivessem alguma causa para que me
dessem um mau nome, e assim me vituperarem.
14 Lembra-Te,
meu Deus, de Tobias e de Sambalate, conforme a estas suas obras, e também
da profetisa Noadia, e do restante dos profetas que procuraram atemorizar-me.
15 Completou-se,
pois, o muro aos vinte e cinco dias do mês de Elul; em cinqüenta
e dois dias.
16 E sucedeu
que, quando todos os nossos inimigos
ouviram isto, e todos os
gentios que estavam em redor
de nós viram estas coisas, abateram-se muito a seus próprios olhos;
porque reconheceram que o nosso Deus fizera esta obra.
17 Também
naqueles dias alguns nobres de Judá multiplicaram
suas cartas que
iam para Tobias; e as cartas de Tobias vinham para eles.
18 Porque
muitos em Judá lhe eram ajuramentados, porque era genro de Secanias
filho de Ará; e seu filho Joanã tinha tomado (como
esposa) a filha de Mesulão,
filho de Berequias.
19 Também
as boas ações dele contavam perante mim, e fizeram
sair as minhas palavras
até ele; portanto, Tobias escrevia cartas para me atemorizar.
Capítulo 7
1 Sucedeu
que, depois que o muro tinha sido edificado,
e eu tinha colocado de pé as portas, e foram
designados os porteiros, os cantores e os levitas,
2 Então eu dei
a Hanani, meu irmão, e a Hananias, governante da fortaleza,
o encargo sobre Jerusalém;
porque ele (Hananias) {*} era homem fiel e temente a Deus, mais do que muitos.
{* Hananias. "Isto é dito de Hananias, e dado como
razão de se ter confiado tanto a ele. O caráter de Hanani era bem conhecido, e
sua jornada de Jerusalém a Susan foi plena prova de que de coração ele zelava
pelo interesse de Jerusalém. Gill."}
3 E disse-lhes:
Não se abram as portas de Jerusalém até que o sol esteja
quente,
e enquanto eles {*} ali permanecerem
de pé, outros {**} fechem as portas, e vós
trancai-as; e ponham-se guardas escolhidos de
entre os habitantes de Jerusalém, cada
homem na sua guarda, e cada homem
defronte da sua casa. {* os encarregados-chefes
dos portões} {** seus subalternos}
4 E era a
cidade larga de espaço, e grande, porém pouco povo havia
dentro dela; e ainda as casas não estavam edificadas.
5 Então
o meu Deus me pôs no coração que eu ajuntasse os nobres,
os magistrados e o povo, para que fossem registrados
segundo suas genealogias; e achei o livro
da genealogia dos que subiram primeiro, e assim
achei escrito nele:
6 Estes são
os filhos da província {*}, que subiram dos exilados do exílio- em-
cativeiro, que
Nabucodonosor, rei de Babilônia, levara- em- cativeiro-
de- exílio; e voltaram para Jerusalém
e para Judá, cada homem para a sua cidade,
{* Judéia}
7 Os quais
vieram com Zorobabel, Jesuá, Neemias, Azarias, Raamias, Naamani,
Mordecai, Bilsã, Misperete, Bigvai, Neum, e Baana; este é o
número dos homens do povo de Israel.
8 Foram os
filhos de Parós: dois mil, cento e setenta e dois.
9 Os filhos
de Sefatias: trezentos e setenta e dois.
10 Os filhos
de Ará: seiscentos e cinqüenta e dois.
11 Os filhos
de Paate-Moabe, dos filhos de Jesuá e de Joabe: dois mil, oitocentos
e dezoito.
12 Os filhos
de Elão: mil, duzentos e cinqüenta e quatro.
13 Os filhos
de Zatu: oitocentos e quarenta e cinco.
14 Os filhos
de Zacai: setecentos e sessenta.
15 Os filhos
de Binui: seiscentos e quarenta e oito.
16 Os filhos
de Bebai: seiscentos e vinte e oito.
17 Os filhos
de Azgade: dois mil, trezentos e vinte e dois.
18 Os filhos
de Adonicão: seiscentos e sessenta e sete.
19 Os filhos
de Bigvai: dois mil e sessenta e sete.
20 Os filhos
de Adim: seiscentos e cinqüenta e cinco.
21 Os filhos
de Ater: de Ezequias, noventa e oito.
22 Os filhos
de Hassum: trezentos e vinte e oito.
23 Os filhos
de Bezai: trezentos e vinte e quatro.
24 Os filhos
de Harife: cento e doze.
25 Os filhos
de Gibeom: noventa e cinco.
26 Os homens
de Belém e de Netofa: cento e oitenta e oito.
27 Os homens
de Anatote: cento e vinte e oito.
28 Os homens
de Bete-Azmavete: quarenta e dois.
29 Os homens
de Quiriate-Jearim, Quefira e Beerote: setecentos e quarenta e três.
30 Os homens
de Ramá e Geba: seiscentos e vinte e um.
31 Os homens
de Micmás: cento e vinte e dois.
32 Os homens
de Betel e Ai: cento e vinte e três.
33 Os homens
do outro Nebo: cinqüenta e dois.
34 Os filhos
do outro Elão: mil, duzentos e cinqüenta e quatro:
35 Os filhos
de Harim: trezentos e vinte.
36 Os filhos
de Jericó: trezentos e quarenta e cinco.
37 Os filhos
de Lode: Hadide e Ono, setecentos e vinte e um.
38 Os filhos
de Senaá: três mil, novecentos e trinta.
39 Os sacerdotes:
Os filhos de Jedaías, da casa de Jesuá: novecentos e setenta
e três.
40 Os filhos
de Imer: mil e cinqüenta e dois.
41 Os filhos
de Pasur: mil, duzentos e quarenta e sete.
42 Os filhos
de Harim: mil e dezessete.
43 Os levitas:
Os filhos de Jesuá, de Cadmiel, dos filhos de Hodeva: setenta e
quatro.
44 Os cantores:
Os filhos de Asafe: cento e quarenta e oito.
45 Os porteiros:
Os filhos de Salum, os filhos de Ater, os filhos de Talmom, os filhos de
Acube, os filhos de Hatita, os filhos de Sobai: cento e trinta e oito.
46 Os
netinins {*}: Os filhos de Zia, os filhos de Hasufa, os filhos de Tabaote,
47 Os filhos
de Queros, os filhos de Sia, os filhos de Padom, {*
escravos sob os levitas e sacerdotes, a serviço do templo}
48 Os filhos
de Lebana, os filhos de Hagaba, os filhos de Salmai,
49 Os filhos
de Hanã, os filhos de Gidel, os filhos de Gaar,
50 Os filhos
de Reaías, os filhos de Rezim, os filhos de Necoda,
51 Os filhos
de Gazão, os filhos de Uzá, os filhos de Paseá,
52 Os filhos
de Besai, os filhos de Meunim, os filhos de Nefussim,
53 Os filhos
de Bacbuque, os filhos de Hacufa, os filhos de Harur,
54 Os filhos
de Bazlite, os filhos de Meída, os filhos de Harsa,
55 Os filhos
de Barcos, os filhos de Sísera, os filhos de Tamá,
56 Os filhos
de Nezia, os filhos de Hatifa.
57 Os filhos
dos servos de Salomão, os filhos de Sotai, os filhos de Soferete,
os filhos de Perida,
58 Os filhos
de Jaalá, os filhos de Darcom, os filhos de Gidel,
59 Os filhos
de Sefatias, os filhos de Hatil, os filhos de Poquerete-Hazebaim, os filhos
de Amom.
60 Todos os
netinins {*} e os filhos dos servos de Salomão
foram trezentos
e noventa e dois. {*
escravos sob os levitas e sacerdotes, a serviço do templo}
61 Também
estes (seguintes) subiram de Tel-Melá, e Tel-Harsa, Querube, Adom, Imer
(porém não puderam declarar com provas que
a casa de seus
pais e a semente deles, eram de
Israel ):
62 Os filhos
de Dalaías, os filhos de Tobias, os filhos de Necoda: seiscentos
e quarenta e dois.
63 E dos sacerdotes:
os filhos de Hobaías, os filhos de Coz, os filhos de Barzilai, que
tomara por esposa uma das filhas de Barzilai, o gileadita, e que foi chamado
pelo nome delas.
64 Estes buscaram
o seu registro entre aqueles que foram registrado
segundo suas genealogias, porém ele não foi
achado; então, como imundos, foram excluídos do sacerdócio.
65 E o tirsata
<governador>
lhes disse que não comessem das coisas sumamente consagradas, até que se
postasse de pé um sacerdote com Urim e Tumim.
66 Toda esta
congregação junta foi de quarenta e dois mil, trezentos e sessenta,
67 Afora os
seus servos e as suas servas, que foram sete mil, trezentos e trinta e
sete; e tinham duzentos e quarenta e cinco cantores e cantoras.
68 Os seus
cavalos: setecentos e trinta e seis; os seus mulos: duzentos e quarenta
e cinco.
69 Camelos:
quatrocentos e trinta e cinco; jumentos: seis mil, setecentos e vinte.
70 E uma parte
dos chefes dos pais fez doações para a obra. O tirsata
<governador> deu para o tesouro,
em ouro, mil dracmas, cinqüenta bacias, e quinhentas e trinta vestes
sacerdotais.
71 E alguns
mais dos chefes dos pais deram para o tesouro da obra, em ouro,
vinte mil dracmas, e em prata, duas mil e duzentas libras.
72 E o que
deu o restante do povo foi, em ouro, vinte mil dracmas, e em prata, duas
mil libras; e sessenta e sete vestes sacerdotais.
73 E habitaram
os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, alguns do povo, os
netinins
{*}, e todo o Israel, nas suas cidades. {*
escravos sob os levitas e sacerdotes, a serviço do templo}
Capítulo 8
1 E, chegado
o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades,
todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante
da porta das águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse
o livro da lei de Moisés, a qual o SENHOR tinha ordenado a Israel.
2 E Esdras,
o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, tanto de homens
como de mulheres, e perante todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro
dia do sétimo mês.
3 E leu nele (no
livro) diante da praça que está diante da porta das águas,
desde o alvorecer até ao meio dia, perante homens, e mulheres, e os que
podiam entender; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da
lei.
4 E Esdras,
o escriba, estava sobre um púlpito {*} de madeira, que fizeram para
aquele fim; e estavam em pé junto a ele, à sua mão direita, Matitias, Sema, Anaías, Urias, Hilquias e Maaséias; e à
sua mão esquerda, Pedaías, Misael, Melquias, Hasum, Hasbadana,
Zacarias e Mesulão. {* plataforma alta, para orador}
5 E Esdras
abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque
ele estava acima
de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé.
6 E Esdras
bendisse ao SENHOR, o grande Deus; e todo o povo respondeu: Amém,
Amém! levantando as suas mãos; e inclinaram suas cabeças,
e adoraram ao SENHOR, com os rostos em terra.
7 E Jesuá,
Bani, Serebias, Jamim, Acube, Sabetai, Hodias, Maaséias, Quelita,
Azarias, Jozabade, Hanã, Pelaías, e os levitas faziam o
povo entender a lei; e o povo estava
em pé no seu lugar.
8 E leram
no livro, na lei de Deus, distintamente, explicando o sentido,
e fizeram com
que entendessem a leitura.
9 E Neemias,
que era o tirsata
<governador>, e o sacerdote Esdras, o escriba, e os levitas que
ensinavam ao povo, disseram a todo o povo: Este dia é consagrado ao
SENHOR vosso Deus, então não choreis- lamentando, nem choreis. Porque
todo o povo chorava, ao ouvir as palavras da lei.
10 Disse-lhes
mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções
aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é
consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais;
porque a alegria do SENHOR é a vossa força.
11 E os levitas
fizeram calar a todo o povo, dizendo: Calai-vos; porque este dia é
santo; por isso não vos entristeçais.
12 Então
todo o povo se foi a comer, a beber, a enviar porções e a fazer
grande regozijo; porque entenderam as palavras que lhes declararam.
13 E, no segundo dia, ajuntaram-se os chefes dos pais de todo o povo, os sacerdotes
e os levitas, a Esdras, o escriba; e isto para
entenderem as palavras da
lei.
14 E acharam
escrito na lei, a qual o SENHOR ordenara
por meio da mão {*} de Moisés,
que os filhos de Israel habitassem em cabanas de ramos,
durante a solenidade- da- festa,
no sétimo mês. {* o
servir}
15 E que publicassem,
e fizessem passar pregão por todas as suas cidades, e em Jerusalém,
dizendo: Saí ao monte, e trazei ramos de oliveiras, e ramos de
oliveiras bravas,
e ramos de murtas, e
folhas de palmeiras, e ramos de árvores espessas,
para fazer cabanas de ramos, como está escrito.
16 Saiu, pois,
o povo, e os trouxeram, e fizeram para si cabanas- de- ramos, cada homem
sobre o terraço de sua casa,
nos seus pátios, e nos átrios da casa de Deus, na praça
da porta das águas, e na praça da porta de Efraim.
17 E toda
a congregação dos que voltaram do cativeiro fizeram cabanas-
de- ramos,
e habitaram sob as cabanas- de- ramos, porque nunca fizeram assim os filhos de Israel,
desde os dias de Josué, filho de Num, até àquele dia;
e houve mui grande alegria.
18 E, de dia
em dia, ele (Esdras) leu no livro da lei de Deus, desde o primeiro dia até
ao derradeiro
dia; e celebraram a solenidade- da- festa sete dias; e, no oitavo
dia, houve uma solene
assembléia, segundo a ordenança.
Capítulo 9
1 E, no dia
vinte e quatro deste mês, ajuntaram-se os filhos de Israel com jejum
e com panos de saco, e traziam terra sobre si.
2 E a semente
de Israel se apartou de todos os filhos- e- filhas
de estrangeiros, e puseram-se em pé,
e fizeram confissão pelos seus pecados e pelas iniqüidades de
seus pais.
3 E, levantando-se
no seu lugar, leram no livro da lei do SENHOR seu Deus uma quarta parte
do dia {*}; e na outra quarta parte fizeram confissão, e adoraram ao SENHOR
seu Deus.
{* 12h/4 = 3h}
4 E Jesuá,
Bani, Cadmiel, Sebanias, Buni, Serebias, Bani e Quenani se puseram em pé
sobre os degraus dos levitas, e clamaram em alta voz ao SENHOR Deus
deles.
5 E os levitas (a
saber, Jesuá, Cadmiel, Bani, Hasabnéias, Serebias, Hodias, Sebanias
e Petaías) disseram: Levantai-vos, bendizei ao SENHOR vosso Deus
de eternidade em eternidade; e bendigam o Teu glorioso nome, que está
exaltado sobre toda a bênção e louvor.
6 Tu, só
Tu és SENHOR; Tu fizeste o céu, o céu dos céus,
e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os
mares e tudo quanto neles há, e Tu os conservas com vida a todos;
e o exército do céU Te adora.
7 Tu és
o SENHOR, o Deus, que elegeste a Abrão, e o tiraste de Ur dos caldeus,
e lhe puseste por nome Abraão.
8 E achaste
o seu coração fiel perante Ti, e fizeste com ele a aliança,
de que darias à sua semente a terra dos cananeus, dos
heteus, dos amorreus, dos perizeus, dos jebuseus, e dos girgaseus; e
cumpriste
as Tuas palavras, porquanto és justo.
9 E viste
a aflição de nossos pais no Egito, e ouviste o clamor
deles junto
ao Mar Vermelho.
10 E mostraste
sinais e prodígios sobre Faraó, e
sobre todos os seus servos, e sobre
todo o povo da sua terra, porque soubeste que soberbamente os trataram;
e assim fizeste para Ti
nome, como hoje se vê.
11 E o mar
fendeste perante eles, e passaram pelo meio do mar, em seco; e lançaste
os seus perseguidores nas profundezas, como uma pedra nas águas
violentas.
12 E guiaste-os de dia numa coluna de
nuvem, e de noite numa coluna de
fogo, para lhes dar luz no caminho por onde haviam de ir.
13 E sobre
o monte Sinai desceste, e do céU falaste com eles, e deste-lhes
juízos retos e leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons.
14 E o Teu
santo sábado lhes fizeste conhecer; e preceitos, estatutos e lei
lhes mandaste por meio
da mão {*} de Moisés, Teu servo.
{* o servir}
15 E pão
do céU lhes deste para a fome
deles, e água da penha lhes produziste
para a sede deles; e lhes disseste que entrassem para possuírem a terra
pela qual alçaste a Tua mão, que lhes havias de dar.
16 Porém
eles e nossos pais se houveram soberbamente, e endureceram a sua cerviz,
e não deram ouvidos aos Teus mandamentos.
17 E recusaram
dar-Te ouvidos, e não se lembraram das Tuas maravilhas, que fizeste
no meio deles,
e endureceram a sua cerviz e, na rebelião deles,
designaram
um capitão (sobre eles),
a fim de voltarem para a servidão deles; porém Tu
és um Deus pronto a perdoar,
gracioso e misericordioso, tardio em irar-Te, e grande em beneficência,
e não os desamparaste.
18 Ainda mesmo
quando eles fizeram para si um bezerro de fundição, e disseram:
Este é o teu Deus, que te tirou do Egito; e cometeram grandes
provocações;
19 Todavia
Tu, pela multidão das Tuas misericórdias, não os deixaste
no deserto. A coluna de nuvem nunca se apartou deles de dia, para os guiar
pelo caminho, nem a coluna de fogo de noite, para lhes mostrar a luz; e
lhes mostrar o caminho por onde haviam de ir.
20 E deste
o Teu bom Espírito, para os ensinar; e o Teu maná não
retiraste da boca deles; e água lhes deste na sede
deles.
21 De tal
modo os sustentaste quarenta anos no deserto, que nada lhes faltou; as suas
roupas não se envelheceram, e os seus pés não se incharam.
22 Também
lhes deste reinos e povos, e os repartiste em territórios; e eles
possuíram a terra de Siom, a saber, a terra do rei de Hesbom, e
a terra de Ogue, rei de Basã.
23 E multiplicaste
os seus filhos como as estrelas do céu, e trouxeste-os à
terra a qual tinhas prometido a seus pais que nela entrariam para a possuírem.
24 Assim os
filhos entraram e possuíram aquela terra; e humilhaste perante eles os habitantes
da terra, os cananeus, e lhos entregaste na mão, como também
os reis e os povos da terra, para fazerem deles conforme a vontade
deles.
25 E tomaram
cidades fortificadas e terra fértil, e possuíram casas cheias
de todas a boas coisas, cisternas cavadas, vinhas e olivais, e árvores
frutíferas, em abundância; e comeram e se fartaram e engordaram
e viveram em delícias, pela Tua grande bondade.
26 Porém
mostraram desobediência, e se rebelaram contra Ti, e lançaram a Tua lei para
trás das suas costas, e mataram os Teus profetas, que protestavam
contra eles, para que voltassem para Ti; assim fizeram grandes
provocações.
27 Por isso
os entregaste na mão dos seus adversários, que os angustiaram;
mas, no tempo de angústia deles, clamando
eles a Ti,
Tu lhes deste ouvido desde o céU; e, segundo a
multidão das Tuas misericórdias, lhes deste libertadores
que os libertaram da mão de seus inimigos.
28 Porém,
em tendo repouso, tornavam a fazer o mal diante de Ti; e Tu os deixavas
na mão dos seus inimigos, para que dominassem sobre eles; e,
voltando eles atrás e clamando a Ti, Tu
lhes deste ouvido desde
o céU e, segundo a
Tua misericórdia, os livraste muitas vezes.
29 E testificaste
contra eles, para que Tu os trouxesses de volta à Tua lei; porém eles se houveram
soberbamente, e não deram ouvidos aos Teus mandamentos, mas pecaram
contra os Teus juízos, pelos quais o homem que os cumprir viverá;
deram um ombro rebelde e que se retira, endureceram a sua cerviz, e não
quiseram dar ouvidos.
30 Porém
estendeste a Tua benignidade sobre eles por muitos anos, e testificaste
contra eles pelo Teu Espírito,
por meio da mão {*} de Teus profetas.
Contudo, não lhes
deram ouvidos; por isso os entregaste nas mãos
dos povos das terras. {* o servir}
31 Mas,
por causa da multidão das
Tuas misericórdias, não os destruíste nem desamparaste,
porque és um Deus clemente e misericordioso.
32 Agora,
pois, ó nosso Deus, o grande, o poderoso, e
o terrível Deus, que guardas
a aliança e a misericórdia, não
pareça pouca diante de Ti
toda a aflição que alcançou a nós, aos nossos
reis, aos nossos príncipes, aos nossos sacerdotes, aos nossos profetas,
aos nossos pais, e a todo o Teu povo, desde os dias dos reis da Assíria
até este dia de hoje.
33 Porém
Tu és justo em tudo quanto tem vindo sobre nós; porque Tu
tens procedido segundo a verdade, e nós temos agido impiamente.
34 E os nossos
reis, os nossos príncipes, os nossos sacerdotes, e os nossos pais,
não guardaram a Tua lei, e não deram ouvidos aos Teus mandamentos
e aos Teus testemunhos, que testificaste contra eles.
35 Porque
eles não Te serviram nem na
realeza deles, nem em Tua muita abundância de bens que lhes
deste, nem na terra espaçosa e fértil que puseste diante
deles, nem voltaram atrás de suas más obras.
36 Eis que
hoje somos servos; e até na terra que deste a nossos pais, para
comerem o seu fruto e o seu bem, eis que somos servos nela.
37 E ela multiplica
os seus produtos para os reis, que puseste sobre nós, por causa
dos nossos pecados; e conforme a vontade deles dominam sobre os nossos corpos
e sobre o nosso gado; e estamos numa grande angústia.
38 E, por causa de tudo isto,
fizemos uma firme aliança, e escrevemos isto; e selaram-na os nossos
príncipes, os nossos levitas e os nossos sacerdotes.
Capítulo 10
1 E os que
selaram (a aliança) foram: Neemias, o tirsata
<governador>, filho de Hacalias, e Zedequias,
2 Seraías,
Azarias, Jeremias,
3 Pasur, Amarias,
Malquias,
4 Hatus, Sebanias,
Maluque,
5 Harim, Meremote,
Obadias,
6 Daniel,
Ginetom, Baruque,
7 Mesulão,
Abias, Miamim,
8 Maazias,
Bilgai, Semaías: estes eram os sacerdotes.
9 E os levitas:
Jesuá, filho de Azanias, Binui, dos filhos de Henadade, Cadmiel,
10 E seus
irmãos: Sebanias, Hodias, Quelita, Pelaías, Hanã,
11 Mica, Reobe,
Hasabias,
12 Zacur,
Serebias, Sebanias,
13 Hodias,
Bani e Beninu.
14 Os chefes
do povo: Parós, Paate-Moabe, Elão, Zatu, Bani,
15 Buni, Azgade,
Bebai,
16 Adonias,
Bigvai, Adim,
17 Ater, Ezequias,
Azur,
18 Hodias,
Hasum, Bezai,
19 Harife,
Anatote, Nebai,
20 Magpias,
Mesulão, Hezir,
21 Mesezabeel,
Zadoque, Jadua,
22 Pelatias,
Hanã, Anaías,
23 Oséias,
Hananias, Hassube,
24 Haloés,
Pilha, Sobeque,
25 Reum, Hasabná,
Maaséias,
26 E Aías,
Hanã, Anã,
27 Maluque,
Harim e Baaná.
28 E o restante
do povo, os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, os
netinins
{*}, todos os que se tinham separado dos povos das terras para a
lei de Deus, e suas esposas,
e seus filhos, e suas filhas, todos os que tinham
conhecimento e que tinham entendimento, {* Escravos sob os levitas
e sacerdotes, a serviço do templo}
29 Firmemente
aderiram a seus irmãos os mais nobres dentre eles, e
entraram em acordo numa maldição e num juramento, de que andariam na lei de Deus, a
qual foi
dada por meio da mão {*}
de Moisés, servo de Deus; e de que guardariam
e cumpririam todos os mandamentos do SENHOR nosso Senhor, e os Seus juízos
e os Seus estatutos;
{* o servir}
30 E que não
daríamos as nossas filhas aos povos da terra, nem tomaríamos as
filhas deles para os nossos filhos.
31 E que,
trazendo os povos da terra no dia de sábado mercadorias
ou qualquer grão para venderem, nada compraríamos deles no sábado,
nem no dia santificado; e que, durante o sétimo ano,
abandonaríamos a terra {*} e a cobrança
de débito de toda e qualquer mão. {**}
{* Para ela descansar, os pobres colhendo o que porventura
produzisse ela por si só, Lv 25:4} {** Dt 15:2}
32 Também
sobre nós mesmos fizemos ser erguidos preceitos, impondo-nos cada ano a terça
parte de um siclo, para o serviço da casa do nosso Deus;
33 Para os
pães da proposição, para a contínua oferta de alimentos,
e para o contínuo holocausto dos sábados, das luas novas,
para as festas fixas, para as coisas sagradas, e para
as ofertas
pelo pecado, para fazer expiação por Israel, e para toda a obra da
casa do nosso Deus.
34 Também
lançamos sortes entre os sacerdotes, os levitas, e o povo, acerca da
oferta da lenha que se havia de trazer à casa do nosso Deus, segundo
as casas de nossos pais, a tempos determinados, de ano em ano, para se
queimar sobre o altar do SENHOR nosso Deus, como está escrito na
lei.
35 Que também
traríamos as primícias da nossa terra, e as primícias
de todos os frutos de todas as árvores, de ano em ano, à
casa do SENHOR.
36 E os primogênitos
dos nossos filhos, e os do nosso gado, como está escrito na lei;
e que os primogênitos do nosso gado e das nossas ovelhas traríamos
à casa do nosso Deus, aos sacerdotes, que ministram na casa do nosso
Deus.
37 E que as
primícias da nossa massa (de pão) e as nossas ofertas alçadas,
e as primícias do fruto
de toda a árvore, de mosto e
de azeite, traríamos aos sacerdotes,
às câmaras da casa do nosso Deus; e os dízimos da
nossa terra aos levitas; e que os levitas
receberiam os dízimos
em todas as cidades, da nossa lavoura.
38 E que o
sacerdote, filho de Aarão, estaria com os levitas quando
os levitas recebessem
os dízimos, e que os levitas trariam os dízimos dos dízimos
à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro.
39 Porque
àquelas câmaras os filhos de Israel e os filhos de Levi devem
trazer ofertas alçadas do grão, do mosto e do azeite; porquanto
ali estão os vasos do santuário, como também os sacerdotes
que ministram, os porteiros e os cantores; e que assim não desampararíamos
a casa do nosso Deus.
Capítulo 11
1 E os governantes
do povo habitaram em Jerusalém. Porém o restante do povo
lançou sortes, a fim de tirar um de dez
para habitar na santa cidade
de Jerusalém, e nove partes para habitar nas outras cidades.
2 E o povo
bendisse a todos os homens que voluntariamente se ofereciam para habitar
em Jerusalém.
3 E estes
são os chefes da província de Judéia
{*} os quais habitaram em Jerusalém. Porém nas cidades de Judá habitou cada homem na sua possessão
na cidade deles, a saber: Israel {**}, os sacerdotes, os levitas, os
netinins
{***},
e os filhos dos servos de Salomão. {* O rei da
Babilônia reduzira Israel e Judá a uma província única do seu império, chamada Judéia, e isso
continuou sob o rei persa} {** "Israel: este nome geral, que designava os
descendentes de Jacó antes da infeliz divisão em dois reinos ao tempo de Roboão,
foi restaurado depois do cativeiro, os israelitas sendo então unidos aos judeus,
e todos os traços de sua anterior separação sendo apagados." Jamieson et al.}
{*** Escravos sob os
levitas e sacerdotes, a serviço do templo}
4 Portanto, habitaram em Jerusalém alguns dos filhos de Judá e dos filhos
de Benjamim. Dos filhos de Judá, Ataías, filho de Uzias,
filho de Zacarias, filho de Amarias, filho de Sefatias, filho de Maalaleel,
dos filhos de Perez;
5 E Maaséias,
filho de Baruque, filho de Col-Hoze, filho de Hazaías, filho de
Adaías, filho de Joiaribe, filho de Zacarias, filho de Siloni.
6 Todos os
filhos de Perez, que habitaram em Jerusalém, foram quatrocentos
e sessenta e oito homens valentes.
7 E estes
são os filhos de Benjamim: Salu, filho de Mesulão, filho de Joede,
filho de Pedaías, filho de Colaías, filho de Maaséias,
filho de Itiel, filho de Jesaías.
8 E depois
dele Gabai e Salai, ao todo novecentos e vinte e oito.
9 E Joel,
filho de Zicri, era superintendente sobre eles; e Judá, filho de Senua,
era o segundo sobre a cidade.
10 Dos sacerdotes:
Jedaías, filho de Joiaribe, Jaquim,
11 Seraías,
filho de Hilquias, filho de Mesulão, filho de Zadoque, filho de Meraiote,
filho de Aitube, o governante da casa de Deus,
12 E seus
irmãos, que faziam a obra na casa, eram oitocentos e vinte e dois; e Adaías,
filho de Jeroão, filho de Pelalias, filho de Anzi, filho de Zacarias,
filho de Pasur, filho de Malquias,
13 E seus
irmãos, chefes dos pais, duzentos e quarenta e dois; e Amassai, filho
de Azareel, filho de Azai, filho de Mesilemote, filho de Imer,
14 E os irmãos
deles,
poderosos
homens de valor, cento e vinte e oito, e
o superintendente sobre eles era Zabdiel, filho de Gedolim
<Grande Homem>.
15 E dos levitas:
Semaías, filho de Hassube, filho de Azricão, filho de Hasabias,
filho de Buni;
16 E Sabetai,
e Jozabade, dos chefes dos levitas, presidiam sobre a obra de fora da casa
de Deus.
17 E Matanias,
filho de Mica, filho de Zabdi, filho de Asafe, era o chefe que
começava a dar
ações de graças na oração, e Bacbuquias,
o segundo de seus irmãos; depois Abda, filho de Samua, filho de Galal,
filho de Jedutum.
18 Todos os
levitas na santa cidade, foram duzentos e oitenta e quatro.
19 E os porteiros,
Acube, Talmom, com seus irmãos, os guardas das portas, cento e setenta
e dois.
20 E o restante
de Israel, dos sacerdotes e levitas, habitou em todas as cidades de Judá,
cada homem na sua herança.
21 E os
netinins
{*}, habitaram em Ofel <a Torre>; e Zia e Gispa presidiam sobre os
netinins
{*}. {* Escravos sob os levitas e sacerdotes, a
serviço do templo}
22 E o superintendente
dos levitas em Jerusalém foi Uzi, filho de Bani, filho de Hasabias,
filho de Matanias, filho de Mica. Dos filhos de Asafe, os cantores
eram sobre o
serviço da casa de Deus.
23 Porque
havia um mandado do rei acerca deles, e uma certa porção
(de provisão) era para os cantores,
cada qual no seu dia.
24 E Petaías,
filho de Mesezabeel, dos filhos de Zera, filho de Judá, estava à
mão do rei, em todos os negócios concernentes ao povo.
25 E, quanto
às aldeias com os seus campos, alguns dos filhos de Judá
habitaram em Quiriate-Arba e nas aldeias da sua jurisdição,
e em Dibom, e nas aldeias da sua jurisdição, e em Jecabzeel
e nas suas aldeias,
26 E em Jesuá,
e em Molada, e em Bete-Pelete,
27 E em Hazar-Sual,
e em Berseba e nas aldeias da sua jurisdição,
28 E em Ziclague,
em Mecona e nas aldeias da sua jurisdição,
29 E em En-Rimom,
em Zora e em Jarmute,
30 Em Zanoa,
Adulão e nas suas aldeias, em Laquis e nos seus campos, em Azaca e
nas aldeias da sua jurisdição. Acamparam-se desde Berseba até
ao vale de Hinom.
31 E os filhos
de Benjamim habitaram desde Geba, em Micmás, Aia, Betel e nas
aldeias
da sua jurisdição,
32 E em Anatote,
em Nobe, em Ananias,
33 Em Hazor,
em Ramá, em Gitaim,
34 Em Hadide,
em Zeboim, em Nebalate,
35 Em Lode
e em Ono, no vale dos artífices,
36 E dos levitas havia grupos tanto em Judá
como em Benjamim.
{* Levitas espalhados = melhor ensinamento ao povo}
Capítulo 12
1 Estes são
sacerdotes e levitas que subiram com Zorobabel, filho de Sealtiel, e com Jesuá: Seraías, Jeremias, Esdras,
2 Amarias,
Maluque, Hatus,
3 Secanias,
Reum, Meremote,
4 Ido, Ginetoi,
Abias,
5 Miamim,
Maadias, Bilga,
6 Semaías,
Joiaribe, Jedaías,
7 Salu, Amoque,
Hilquias, Jedaías; estes foram os chefes dos sacerdotes e de seus
irmãos, nos dias de Jesuá.
8 E os levitas são: Jesuá, Binui, Cadmiel, Serebias, Judá, Matanias; este e seus
irmãos presidiam sobre os cânticos de louvor.
9 E Bacbuquias
e Uni, seus irmãos, estavam defronte deles, nas guardas {*}.
{* locais de serviço- vigilância, em pé? turnos?}
10 E Jesuá
gerou a Joiaquim, e Joiaquim gerou a Eliasibe, e Eliasibe gerou a Joiada,
11 E Joiada
gerou a Jônatas, e Jônatas gerou a Jadua.
12 E, nos dias
de Joiaquim, foram sacerdotes, chefes dos pais: de Seraías: Meraías;
de Jeremias: Hananias;
13 De Esdras: Mesulão; de Amarias: Joanã;
14 De Maluqui: Jônatas; de Sebanias: José;
15 De Harim: Adna; de Meraiote: Helcai;
16 De Ido:
Zacarias; de Ginetom: Mesulão.
17 De Abias: Zicri; de Miamim e de Moadias: Piltai;
18 De Bilga: Samua; de Semaías: Jônatas;
19 E de Joiaribe: Matenai; de Jedaías: Uzi;
20 De Salai:
Calai; de Amoque: Éber;
21 De Hilquias: Hasabias; de Jedaías: Natanael.
22 Dos levitas,
nos dias de Eliasibe, foram inscritos como chefes de pais, Joiada, Joanã
e Jadua; como também os sacerdotes, até ao reinado de Dario,
o persa.
23 Os filhos
de Levi foram inscritos, como chefes de pais, no livro das crônicas,
até aos dias de Joanã, filho de Eliasibe.
24 Foram,
pois, os chefes dos levitas: Hasabias, Serabias, e Jesuá, filho
de Cadmiel; e seus irmãos estavam defronte deles, para louvarem e
darem graças, segundo o mandado de Davi, homem de Deus;
uma guarda defronte de outra
guarda.
25 Matanias,
Bacbuquias, Obadias, Mesulão, Talmom e Acube, eram porteiros, que
faziam a guarda às tesourarias das portas.
26 Estes viveram
nos dias de Jeoiaquim, filho de Jesuá, o filho de Jozadaque; como
também nos dias de Neemias, o governador, e do sacerdote Esdras,
o escriba.
27 E, na dedicação
dos muros de Jerusalém, as pessoas buscaram os levitas de todos os seus lugares,
para trazê-los
a Jerusalém, a fim de fazerem a dedicação com alegria,
com louvores e com canto, saltérios, címbalos e com harpas.
28 E assim
ajuntaram os filhos dos cantores, tanto da campina dos arredores de Jerusalém,
como das aldeias de Netofati;
29 Como também
da casa de Gilgal, e dos campos de Geba, e Azmavete; porque os cantores
tinham edificado para si aldeias nos arredores de Jerusalém.
30 E purificaram-se
os sacerdotes e os levitas; e logo purificaram o povo, as portas e o muro.
31 Então
eu fiz subir os príncipes de Judá sobre o muro, e ordenei
duas grandes companhias daqueles que davam
louvores, das quais uma ia à mão direita sobre o muro
do lado da porta do montão de esterco.
32 E após
ele ia Hosaías, e a metade dos príncipes de Judá.
33 E Azarias,
Esdras e Mesulão,
34 Judá,
Benjamim, Semaías e Jeremias.
35 E alguns dos filhos
dos sacerdotes, com trombetas; a saber, Zacarias, filho de Jônatas, filho
de Semaías, filho de Matanias, filho de Micaías, filho de
Zacur, filho de Asafe.
36 E seus
irmãos, Semaías, e Azareel, Milalai, Gilalai, Maai, Natanael,
Judá e Hanani, com os instrumentos musicais de Davi, homem de Deus;
e Esdras, o escriba, ia adiante deles.
37 Indo assim
para a porta da fonte, defronte deles, subiram as escadas da cidade de
Davi, onde começa a subida do muro, desde cima da casa de Davi,
até à porta das águas, do lado do oriente.
38 E a segunda companhia daqueles que davam
louvores ia defronte deles, e eu após ele; e a metade do povo ia sobre o
muro, desde além da torre dos fornos, até à muralha larga;
39 E desde
acima da porta de Efraim, passaram por cima da porta velha, e
por cima da porta do peixe,
e pela torre de Hananeel e a torre de Meá, até à porta
das ovelhas; e pararam à porta da prisão.
40 Então
ambas as companhias daqueles que davam louvores pararam na casa de Deus; como também eu, e a metade
dos magistrados comigo.
41 E os sacerdotes
Eliaquim, Maaséias, Miniamim, Micaías, Elioenai, Zacarias
e Hananias, com trombetas.
42 Como também,
Maaséias, Semaías, Eleazar, Uzi, Joanã, Malquias, Elão
e Ezer; e faziam-se ouvir os cantores, juntamente com Jezraías,
o superintendente deles.
43 E, no mesmo dia, sacrificaram grandes sacrifícios e se alegraram; porque Deus os
alegrara com grande alegria; e até as esposas e os
filhos se alegraram,
de modo que a alegria de Jerusalém se ouviu até de longe.
44 Também
no mesmo dia se nomearam homens sobre as câmaras, para os tesouros,
para as ofertas alçadas, para as
primícias, para
os dízimos, para ajuntarem nelas, dos campos das cidades,
as porções designadas pela lei para os sacerdotes
e para os levitas; porque Judá estava alegre por causa dos sacerdotes
e dos levitas que ali postavam-se de pé (para servir).
45 E tanto os cantores como os porteiros guardavam a
observância do encargo do Deus deles, a saber, o encargo da purificação,
conforme ao mandado de Davi e de seu filho Salomão.
46 Porque
já nos dias de Davi e Asafe, desde a antiguidade, havia chefes dos
cantores, e dos cânticos de louvores e de ações de graças
a Deus.
47 Por isso
todo o Israel, já nos dias de Zorobabel e nos dias de Neemias, dava
as porções dos cantores e
dos porteiros, a cada dia
sua porção;
e (todo o Israel) separava à parte
as coisas santificadas para
uso dos levitas, e os levitas as
separavam à parte para uso
dos filhos
de Aarão.
Capítulo 13
1 Naquele
dia foi lido no livro de Moisés, aos ouvidos do povo; e achou-se escrito
nele que os amonitas e os moabitas não entrassem jamais na congregação
de Deus,
2 Porquanto não tinham saído ao encontro dos filhos de Israel com pão e
água; antes contra eles assalariaram Balaão para os amaldiçoar;
porém o nosso Deus transformou a maldição em bênção.
3 Sucedeu,
pois, que, ouvindo eles esta lei, apartaram de Israel
toda a multidão mista.
4 Ora, antes
disto, Eliasibe, sacerdote, que presidia sobre a câmara da casa
do nosso Deus, se tinha aparentado com Tobias;
5 E lhe
tinha preparado uma câmara grande, onde dantes se depositavam as ofertas de alimentos,
o incenso, os utensílios, os dízimos do grão, e do mosto,
e do azeite (que haviam sido ordenadas serem dadas para os levitas, cantores e porteiros), como
também a oferta alçada para os sacerdotes.
6 Mas durante
tudo isto não estava eu em Jerusalém, porque no ano trinta
e dois de Artaxerxes, rei de Babilônia, fui ter com o rei; mas após
alguns dias tornei a obter licença do rei.
7 E, voltando
a Jerusalém, compreendi o mal que Eliasibe fizera para
beneficiar Tobias, em preparar-lhe
uma câmara nos pátios da casa de Deus.
8 O que muito
me desagradou; de modo que lancei todos os móveis da
família de Tobias
fora da câmara.
9 E, ordenando-o
eu, purificaram as câmaras; e tornei a trazer para ali os utensílios
da casa de Deus, com as ofertas de alimentos e o incenso.
10 Também
entendi que as porções dos levitas não se lhes
tinham sido dadas, de maneira
que os levitas e os cantores, que faziam a obra, tinham fugido cada homem
para a sua terra.
11 Então
contendi com os magistrados, e disse: Por que se desamparou a casa de Deus?
Porém eu os ajuntei, e os restaurei no seu posto.
12 Então
todo o Judá trouxe aos celeiros os dízimos do grão, do mosto e do
azeite.
13 E por tesoureiros
pus sobre os celeiros a Selemias (o sacerdote) e a Zadoque (o escrivão)
e a Pedaías, dentre os levitas; e com eles Hanã, filho de Zacur,
o filho de Matanias; porque foram reconhecidos como fiéis;
e o ofício deles era dividir porções
para seus irmãos.
14 Por isto,
Deus meu, lembra-te de mim e não risques as beneficências que
eu fiz à casa de meu Deus e ao serviço dela.
15 Naqueles
dias, vi em Judá os que, ao sábado, pisavam lagares e traziam
feixes que carregavam sobre os jumentos, como também vinho, uvas
e figos, e toda a espécie de cargas, que traziam a Jerusalém
no dia de sábado; e protestei contra eles no dia em que vendiam
mantimentos.
16 Também
habitavam em Jerusalém tírios, os quais traziam peixe e toda
espécie de
mercadoria, que vendiam no sábado aos filhos de Judá, e em
Jerusalém.
17 E contendi
com os nobres de Judá, e lhes disse: Que mal é este que fazeis,
profanando o dia de sábado?
18 Porventura
não fizeram vossos pais assim, e não trouxe o nosso Deus todo
este mal sobre nós e sobre esta cidade? E vós fazeis que
venha um aumentar do ardor de Sua ira sobre Israel,
por profanardes vós o sábado.
19 Sucedeu,
pois, que, quando as portas de Jerusalém
começaram a escurecer antes
do sábado, ordenei que as portas fossem fechadas; e ordenei que não
as abrissem até que fosse passado o sábado; e pus às portas
alguns de meus jovens- servos, para que nenhuma carga entrasse no dia de sábado.
20 Então
os negociantes e os vendedores de toda espécie de mercadoria passaram a noite fora
de Jerusalém, uma ou duas vezes.
21 Protestei,
pois, contra eles, e lhes disse: Por que passais a noite defronte do muro?
Se outra vez o fizerdes, hei de lançar mão de vós. Daquele
tempo em diante não vieram no sábado.
22 Também
disse aos levitas que se purificassem, e viessem guardar as portas, para
santificar o
dia do sábado. Nisto também, Deus meu, lembra-Te de
mim e poupa-me segundo a
multidão da Tua benignidade.
23 Vi também
naqueles dias judeus que tinham feito morar com eles mulheres asdoditas, amonitas
e moabitas.
24 E seus
filhos falavam meio asdodita, e não podiam falar judaico, senão
segundo a língua de povo e povo.
25 E contendi
com eles, e os amaldiçoei e espanquei alguns deles, e lhes arranquei
os cabelos, e os fiz jurar por Deus, dizendo: Não dareis mais vossas
filhas a seus filhos, e não tomareis mais suas filhas, nem para vossos
filhos nem para vós mesmos.
26 Porventura
não pecou nisto Salomão, rei de Israel, não havendo entre muitas nações rei
semelhante a ele, e sendo ele amado de seu Deus, e pondo-o Deus rei sobre todo o
Israel? Contudo, até mesmo a ele as mulheres estrangeiras
fizeram pecar.
27 E dar-vos-íamos
nós ouvidos, para fazermos todo este grande mal,
transgredindo contra
o nosso Deus, fazendo morar com eles mulheres estrangeiras?
28 Também
um dos filhos de Joiada, filho de Eliasibe, o sumo sacerdote, era genro
de Sambalate, o horonita, por isso o cacei-
fazendo- fugir de mim.
29 Lembra-te
deles, Deus meu, pois contaminaram o sacerdócio, como também
a aliança do sacerdócio e dos levitas.
30 Assim os
limpei de todos os estrangeiros, e designei os cargos dos sacerdotes e dos
levitas, cada homem na sua obra.
31 Como também
para com as ofertas de lenha em tempos determinados, e para com as primícias;
lembra-te de mim, Deus meu, para bem.