A MORTE E O ESTADO INTERMEDIÁRIO

   Estado intermediário refere-se à condição dos homens entre a morte e a ressurreição.
   É vital termos respostas práticas para muitas perguntas no momento da morte. Muitos pastores e pais ouvem junto ao túmulo: “Onde a vovó está agora? O que ela está fazendo? Ela já está com Jesus?”

O QUE ACONTECE DEPOIS DA MORTE?

1. A alma dos cristãos vai imediatamente para a presença de Deus.
   A morte é a interrupção temporária da vida no corpo e a separação da alma do corpo. Quando o cristão morre, embora o corpo permaneça na terra e seja sepultado no momento da morte, a alma (ou o espírito) vai imediatamente para a presença de Deus, cheia de alegria. Quando Paulo pensa em morte, ele afirma: “Preferindo deixar o corpo, e habitar com o Senhor” (2Co 5.8). Deixar o corpo é estar com o Senhor, no lar. Ele também diz que seu desejo é “partir e estar com Cristo” (Fp 1:20-23). Jesus também disse ao ladrão que estava morrendo ao lado dele na cruz: “Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43).

a. A Bíblia não ensina a doutrina do purgatório. O fato de que a alma do cristão vai imediatamente para a presença de Deus significa que não existe algo como o purgatório. Na doutrina católica romana, o purgatório é o lugar onde a alma do cristão é purificada do pecado até que esteja pronta para ser aceita no céu. De acordo com essa posição, os sofrimentos do purgatório são dados a Deus como substitutos do castigo pelos pecados que os cristãos mereciam ter recebido, e não receberam.
   Os católicos consideram que os que morreram no estado de impiedade vão direto para o inferno, os que estavam num estado perfeito de graça e penitência, completamente purificados no momento da morte vão direto para o céu. Aqueles que embora em estado de graça, ainda não são espiritualmente perfeitos, ou seja, não estão inteiramente livre dos pecados leves ou não pagaram tudo o que deviam por suas transgressões, vão para o purgatório (Joseph Pohle – Eschatology, 1917, Pág 70).
   Pohle ainda afirma que há três meios pelos quais as almas no purgatório podem ser assistida em seu progresso rumo ao céu pelos que continuam na terra: a missa, as orações e as boas obras. Esses três recursos reduzem o período de sofrimento no purgatório. Quando chega a perfeição espiritual, não restando nenhum pecado leve, a alma é libertada e passa para o céu.
   Essa doutrina é contrária aos versículos a pouco citados, porém os católicos apóiam-se nos livros apócrifos, pricipalmente em Macabeus 12:42-45:
   [Judas Macabeus, o líder das forças judaicas] tendo organizado uma coleta individual, enviou aJerusalém cerca de duas mil dracmas de prata, a fim de que oferecessem sacrifício pelo pecado: agiu assim absolutamente bem e nobremente, com o pensamento na ressurreição. De fato, se ele não esperasse que os que haviam sucumbido iriam ressuscitar, seria supérfluo e tolo rezar pelos mortos. Mas, se considerava que uma belíssima recompensa está reservada par os que adormecem na piedade, então era santo e piedoso o seu modo de pensar. Eis porque ele mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos de seu pecado,
   Vale dizer que esta literatura não tem autoridade com escritura, e não deve ser vista como fonte autorizada de doutrina. Este escritura está contradizendo as declarações claras sobre o partir e estar com Cristo citado à cima, opondo-se a ensinos do NT, sem contar que o texto fala que Judas fez sacrifício expiatório em favor dos mortos, isto também é uma contradição nos ensinos do NT que diz que só Jesus fez expiação em nosso favor.
   Vamos ver alguns versículos que os católicos querem achar apoio para a doutrina do purgatório:
- 2 Tm 1:18 – Os que apóiam esta doutrina dizem que Onesíforo não estava vivo quando foi escrito 2 Tm. Isso porque Paulo não se refere a Onesíforo, mas sim “à casa de Onesíforo” (2 Tm 1:16).
   É complicado basearmos o argumento do purgatório em uma pressuposição, não há provas que possa ser sustentada que Onesíforo já era morto, sem contar que não era raro Paulo expressar o desejo de que algum cristão seja abençoado no Dia do Juízo (1 Ts 5:23)
- Mt 12:32 – Os católicos dizem que este verso deixa aberta a possibilidade de os pecados serem perdoados não apenas neste mundo mas também no mundo que há de vir, mas não indica de maneira nenhuma que os pecados são perdoados na vida futura.
   É forçar de mais a idéia! Dizer que algo não acontecerá numa era vindoura não implica necessariamente que possa acontecer na era vindoura. É o mesmo que dizer ao morrer o tecido muscular da perna não há como fazê-lo viver junto ao corpo e nem depois de arrancada. Daí chegar alguém e querer dizer que estou abrindo precedentes para afirmar que enquanto estiver no corpo está morto, mas depois de arrancado pode até ser restituído.
   O que precisamos para crer no purgatório não é uma declaração negativa e sim uma afirmação que diga que HÁ SOFRIMENTO depois da morte com o propósito de CONTINUAR A PURIFICAÇÃO de quem morre.
- 1 Co 3:15 – Isso fala sobre o juízo final onde nossas OBRAS serão provadas pelo fogo, não nós, por isso não precisamos tecer muitos comentário, pois até a grande maioria dos que crêem nesta doutrina entendem assim.
- Mt 5:26 – Os católicos entendem que este texto ensina uma condição de castigo de tempo limitado no outro mundo. Mas não temos dúvidas de que esta passagem é uma parábola. Jesus está dando um ensino prático sobre a reconciliação dos conflitos humanos e a importância de evitar situações que levem à ira. Nada indica de Jesus estar aplicando isso a vida futura. Para interpretar temos que olhar o contexto, senão estaremos tendo pretextos para afirmar coisas que a Bíblia não afirma.
   Um problema sério nessa doutrina é o fato de ela ensinar que é necessário acrescentar algo a obra redentora em nosso favor, pois esta obra não foi suficiente para pagar a pena por todos os nossos pecados.
   O purgatório indica uma salvação por obras, pois entende-se que os homens farão a expiação, pelo menos parcialmente, por seus pecados. Essa idéia é contraria a muitos ensinos claros da Bíblia, como: (Gal 3:1-14; Ef 2:8, 9).
   Não podemos concordar com doutrinas que tirem dos cristãos o grande consolo de que quando morrerem, irão “partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor”. (Fp 1:23)

b. A Bíblia não ensina a doutrina do “sono da alma”. O fato de que a alma dos cristãos vai imediatamente para a presença de Deus também significa que a doutrina do sono da alma está errada. Essa doutrina ensina que quando os cristãos morrem, eles entram em um estado de existência inconsciente e que voltarão à consciência somente quando Cristo voltar e ressuscitá-los para a vida eterna.
   As pessoas baseiam-se no fato de a Bíblia falar diversas vezes do estado da morte como “dormir” ou “adormecer” (Mt 9:24; 27:52; Jo 11:11; At 7:60; 13:36; 1 Co 15:6, 18, 20, 51; 1 Ts 4:13; 5:10).
   Devemos entender que quando as escrituras falam da morte como “dormir” trata-se apenas de uma metáfora usada para indicar que a morte é apenas temporária para o cristão, como é temporário o sono ou um eufemismo para minimizar a dura realidade.
   Vemos isso claramente , por exemplo na morte de Lázaro. Jesus diz: “nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo” (Jo 11:11). Jesus não diz que a alma de Lázaro adormeceu e nem texto Bíblico nenhum afirma que a alma de alguém está dormindo ou inconsciente. João prossegue a narrativa “Jesus, porém, falava com respeito a morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. Então Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu” (Jo 11:13,14).
   Para que alguém possa provar que a doutrina do Sono da Alma é verdadeira deverá achar textos bíblicos que afirmem que, ao morrer alguém está com a sua ALMA dormindo ou inconsciente.
   No entanto existem alguns textos que PERECEM ensinar que os mortos não estão conscientes (Sl 6:5; 115:17[veja porém o Vs. 18]; Ec 9:10; Is 38:19).
   Estes textos que indicam que os mortos não louvam a Deus, ou que a atividade consciente cessa depois da morte, devem ser entendidas da perspectiva da vida neste mundo. De nossa perspectiva, uma vez que a pessoa esteja morta, ela não se envolve mais com atividades como essas. Mas o salmo 115 apresenta a perspectiva plena do que estamos falando. “Os mortos não louvam o Senhor, nem os que descem à região do silêncio”, agora preste atenção! “Nós porém, bendiremos o Senhor, desde agora e para sempre. Aleluia!” Desde agora e para sempre é ato contínuo, ininterrupto.
   Como pode, o salmista afirmar que os mortos não louvam e depois afirmar que bendirá o senhor desde agora e para sempre. Isso corrobora com a idéia formulada acima.
   Sem contar que aprendemos quando olho para os textos já estudados (2 Co 5:8; Fp 1:23; Lc 23:43) vemos que o NT não deixa dúvidas de que a alma do cristão vai imediatamente a presença de Deus e desfruta da comunhão com Ele ali conscientemente. Ap 6:9-11 e 7:9-10 também mostram claramente as almas (ou espírito) dos mortos que foram para o céu orando e adorando a Deus.
   Todos estes versículos do NT negam a doutrina do sono da alma, pois deixam claro que a alma do crente experimenta comunhão consciente com Deus no céu imediatamente depois da morte.
   Para fechar o assunto podemos ver a passagem do rico e do Lázaro que mostra exatamente como se sucede imediatamente depois da morte (Lc 16:20-31).

c. Devemos orar pelos mortos? Finalmente, o fato de que as almas dos salvos vai imediatamente para a presença de Deus mostra que não devemos orar pelos mortos. Embora essa idéia seja ensinada em 2Macabeus 12.42-45, ela não é ensinada em nenhum texto bíblico. Além disso, não há indicação de que tenha sido prática de nenhum cristão da época do Novo Testamento, nem deveria tê-lo sido. Quando os salvos morrem, vão para a presença de Deus e entram em um estado de perfeita felicidade com ele.
   A recompensa celestial final será baseado no que tiver feito nesta vida (Mt 25:31-46; Rm 2:5-10; 2Co 5:10) e a alma dos descrentes vai, depois da morte, para um lugar de castigo e separação eterna da presença de Deus. Orar pelos mortos, portanto, é simplesmente orar por algo que Deus disse que já está decidido, porque a pessoa em vida determinou, pelos seus atos, o seu destino.

2. A alma dos descrentes vai imediatamente para o castigo eterno.
   A Bíblia nunca nos incentiva a pensar que haverá segunda chance de aceitar Cristo depois da morte. Na verdade, o quadro é exatamente o oposto. A passagem em que Jesus fala do rico e de Lázaro não dá esperanças de que seja possível passar do inferno para o céu depois da morte, apesar de ter o rico clamado no inferno: “Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama”. E Abraão respondeu: “E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós” (Lc 16.24-26).
   Quando lemos (Hb 9:27) verificamos que logo após a morte vem o juízo, não vemos uma situação intermediária para que esta pessoa seja julgada. Além do mais, a Bíblia nunca apresenta o juízo final como dependente de algo feito depois da morte, mas somente do que aconteceu nesta vida (Mt 25:31-46; Rm 2:5-10; 2Co 5:10).
   A idéia de que se pode ter uma segunda chance de aceitar a Jesus depois da morte destruiria quase toda motivação de evangelização e da atividade missionária, sem contar que não seria coerente com o zelo missionário da igreja do NT, principalmente do apóstolo Paulo.
   Jesus não deixa dúvidas quanto ao destino do crente e do descrente (Mt 25:41, 46; Ap 14:11; 20:10). Esse texto também deixa claro que não podemos aceitar a DOUTRINA DA ANIQUILAÇÃO, que afirma que os não crentes, logo após a morte, ou ainda depois de sofrer por algum tempo, simplesmente deixarão de existir3. Será que os justos do Antigo Testamento foram imediatamente para a presença de Deus?

Alguns têm dito que, embora a alma dos salvos desde a ressurreição de Cristo vão imediatamente para a presença de Deus no céu, os que morreram antes da ressurreição de Cristo não, mas foram para determinado lugar, aguardando que a obra redentora de Cristo fosse completada. Às vezes isso é chamado de limbo que significa “limite, fronteira”, ou seja, lugares no limite do inferno, onde as pessoas estão excluídas da presença de Deus, mas também não experimentam sofrimento consciente. Esta posição é comum para católicos e alguns luteranos. Parte dessa doutrina vem da interpretação de que Cristo tenha descido ao inferno entre outras interpretações. Vamos agora ver alguma coisa sobre esta idéia que é tomada como base, principalmente, a passagem de 1Pe 3:18-20.
Pedro diz que Cristo foi “morto na carne, mas vivificado no espírito, no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão, os quais noutro tempo foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava à arca?”
Essa passagem é muito intrigante para muitos e são tiradas várias conclusões, mas vamos comentar algumas afirmativas, dizendo por que nós cremos nestas afirmativas.

ISSO NÃO FALA DE CRISTO PREGANDO NO INFERNO
Vejam que Pedro não diz que Cristo pregou aos espíritos em geral, mas só aos que “noutro tempo foram desobedientes... e enquanto se preparava à arca”. Percebe que tal público é muito limitado, parece estranho Jesus ter proclamado o seu triunfou ou dado uma segunda oportunidade somente a esses e não a todos. Então pelo fato do grupo ser bem restrito e específico, não pode ter sido em todo inferno.

ISSO NÃO FALA DE CRISTO PREGANDO A ANJOS DECAÍDOS
Muitos falam destes espíritos em prisões serem espíritos demoníacos, anjos decaídos, e a esses, Cristo proclamou condenação.
Se percebermos bem, Pedro destaca pessoas hostis, não demônios, no contexto (1Pe 3:14-16). Sem contar que não conseguimos encontrar a idéia de que os anjos pecaram “enquanto se preparava à arca”. Não há nada disso no relato de Gênesis sobre a construção da arca.
Portanto se torna difícil esta passagem falar de Cristo pregando a anjos caídos.

ISSO NÃO FALA DE CRISTO PROCLAMANDO LIBERTAÇÃO AOS SANTOS DO AT
Outra explicação é que Cristo, após a sua morte, foi proclamar libertação aos crentes do AT que não tinham conseguido entrar no céu antes que se completasse a obra redentora de Cristo.
O problema é que o texto não diz que Cristo pregou aos que eram crentes ou fies a Deus, mas, aos que “noutro tempo foram desobedientes”, e mais, Pedro não fala dos crentes do AT em geral, mas os que foram desobedientes “nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca”.
E mais a Bíblia nunca dá a entender que os crentes do AT, quando morriam, não tinham acesso a Deus de imediato, porque seus pecados foram perdoados pela confiança no Messias que viria. (Gn 5:24; 2Sm 12:23; Sl 16:11; 17:15; 23:6; Ec 12:7; Mt 22:31,32; Lc 16:22; Rm 4:1-8; Hb 11:5).

UMA EXPLICAÇÃO SATISFATÓRIA DESTA PASSAGEM
A explicação mais satisfatória de 1Pe 3:19,20 é a proposta por Agostinho: a passagem refere-se não a algo que Cristo fez entre sua morte e ressurreição, mas ao que fez “no âmbito espiritual da existência” (ou “pelo espírito”) nos dias de Noé. Quando Noé estava construindo a arca, Cristo “em espírito” estava pregando por meio de Noé aos incrédulos hostis em torno dele. Essa concepção encontra apoio de duas outras declarações de Pedro. Em 1Pe 1:10,11; mostra o “Espírito de Cristo” falando nos profetas do AT, isso mostra como era fácil para Pedro pensar que o “Espírito de Cristo” também estava falando por meio de Noé. Em 2Pe 2:5, Pedro chama Noé de “pregador da justiça”. Assim parece que quando Cristo “pregou aos espíritos em prisão” ele o fez por intermédio de Noé nos dias anteriores ao dilúvio.
Pedro chama de “espíritos em prisão” as pessoas que Cristo pregou por meio de Noé, porque estão agora na prisão do inferno, ainda que não fossem só “espíritos”, mas pessoas sobre a terra quando se fez a pregação. Outras traduções usam “aos espíritos agora em prisão”. É como se eu dissesse “conheci o presidente quando ele era universitário”, é uma declaração apropriada, ainda que ele não fosse presidente quando estava na faculdade.

Mas os justos do AT foram imediatamente para a presença de Deus ou não?

Não há muitos textos bíblicos que falam sobre esta questão, mas os versículos que nos dão alguma indicação do estado deles apontam todos na direção do regozijo consciente imediato na presença de Deus, sem um tempo de espera afastado de Sua presença. “Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si” (Gn 5.24; Cf Hb 11:5). Elias não foi levado para os limites do inferno, mas “subiu ao céu num redemoinho” (2Re 2:11). Talvez alguém possa afirmar que os casos de Enoque e Elias sejam casos à parte, por terem sido transladados e como não viram a morte puderam ter o privilégio de ir diretamente para o céu, o que não aconteceu com os outros. Então, verifique em Mt 17.3, que Moisés e Elias aparecem, falando com Jesus, e Moisés não foi transladado ou arrebatado, mas verdadeiramente morreu (Dt 34.7; Jd 9). Jesus responde os saduceus, lembrando-lhes do que Deus disse: “Eu sou o Deus de Abraão de Isaque e de Jacó”, e prossegue: ”Ele não é Deus de mortos, e sim de vivos” (Mt 22:32), o que implica que Abraão, Isaque e Jacó estavam vivos naquele exato momento e que Deus era o Deus deles. Além disso, na passagem do rico e do Lázaro, Jesus não diz que Lázaro está inconsciente ou num lugar aguardando alguma redenção, mas apresenta as palavras de Abraão sobre Lázaro: “... agora, porém, aqui, ele está consolado”. O lugar aprazível que Abraão e Lázaro estão e que o rico ansiava estar não me parece os limites do inferno. É importante notar que isto ocorreu antes da ressurreição de Cristo, Lázaro estava na mesma situação dos santos do AT.
Portanto, acreditamos que os salvos do AT também foram imediatamente para o céu e desfrutaram de comunhão com Deus depois da morte.