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Narguile
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A origem do Narguile.
Existem diversas hipóteses sobre a origem do narguile.
Elas são feitas levando em conta a Europa, América,
Índia, Pérsia e África. Aqueles que tentam arduamente
descrever a história oficial do tabaco mencionam sua
origem como americana e a transmissão de modalidades
como européia (dos cachimbo comuns até mesmo ao
narguile). Este argumento indica que os Europeus teriam
ensinado aos povos asiáticos e africanos a fumar,
particularmente através de uma tubo. A conseqüência
disso é que antes da chegada do tabaco nenhuma erva foi
inalada na Europa, África ou seja lá onde for.
O Narguile.
O narguile consiste em várias peças: corpo, aro, tubo e
piteira.
Corpo: Esta é a peça central do narguile e se parece com
um decantador. Esta parte é enchida com água. Essa água
limpa a fuligem que é queimada do tabaco e também
absorve a nicotina. Ela é geralmente feita de vidro ou
metal e você pode também encontrar algumas mais
elegantes feitas de porcelana com decorações pintadas em
dourado, prateado ou coloridas em diversas cores.
Aro: O tabaco é colocado no topo do narguile que é
perfurada e coberto com um aro cilíndrico para que a
brasa seja protegida do vento.
Tubo: Tubo que transmite a fumaça do narguile. Pode
haver mais de um tubo em um narguile para que uma ou
mais pessoas possam fumar juntos.
Piteira: Piteira colocada na extremidade do tubo.
Tabaco do Narguile. O tabaco pode ser feito com 2 ou 3
ingredientes principais. O primeiro se chama muessel que
significa literalmente "adoçado". Este nome foi dado
devido ao ingrediente usado como uma espécie de cola
tipo melaço ou mel. O melaço é um subproduto do açúcar.
O segundo ingrediente é o "tumbak" que é propriamente o
tabaco. O terceiro ingrediente seria o "jurak" de origem
indiana, pode ser considerado como uma substância
intermediária entre as primeiras citadas. Esta
substância é muito apreciada na península arábica. As
frutas e óleos seriam também adicionadas ao tabaco.
Narguile na sociedade.
O Narguile é popular com jovens e idosos, homens e
mulheres (embora seja mais fumado por homens na
Turquia). O narguile simboliza a hospitalidade,
serenidade e a harmonia. O Narguile é algo a ser fumado
em grupos. Os fumantes de narguile fumam em grupos para
poderem conversar entre si. Narguile tem uma sentido
coletiva embora o conceito seja individual.
Narguile na Turquia.
Os narguiles foram trazidas para a Anatólia no século
17. Hoje a Turquia não é mais o país onde viveu Pierre
Loti, um grande amante de narguiles.Hoje os lugares para
fumar narguiles, chamados de "bar de narguile" podem ser
contados em dedos. A maioria dos famosos cafés onde a
atmosfera peculiar do narguile prevalecia desapareceu.
Mas há ainda alguns bairros onde alguns cafés
"sobreviveram" em Istambul : eles se encontram perto do
grande bazar, em alguns pontos turísticos e em alguns
bairros específicos de Istambul. Os bars de narguile são
perfumados com o cheiro de várias essências de tabacos
de narguile (rosa, menta, laranja, etc.). Ao fumar, os
turcos tomam também um chá preto turco ou um café turco
e jogam gamão ou baralho. Os turistas geralmente adoram
o chá de maçã. Não é servido bebida alcoólica nestes
bares de narguile. Os turistas são bem-vindos e podem
fumar o narguile e apreciar a atmosfera.
Narguile no Império do Otomano. No Império do Otomano,
as fronteiras sociais deram a alguns viajantes a ilusão
de classes sociais. A sociedade era dividida de acordo
com a riqueza, profissão ou religião. Um promiscuidade
social preocupou até mesmo as autoridades políticas e
religiosas da época. Com isso, seus medos conduziram a
episodios desastrosos como a proibição de café e
tabagismo em cafés, pelo Sultão Murat IV. Com essa
medida, ele queria por fim na inter-relação entre
diversos grupos sociais.
Narguile no mundo.
Narguile no mundo. O Narguile ainda é usado em vários
países no mundo, tal como Líbano, Síria, Jordão, Grécia,
Egipto, Líbia, Tunísia, Iêmen, Irã, Índia, Afeganistão e
China. Em alguns destes países o narguile é bem mais
popular do que na Turquia. A Síria possui uma próspera
indústria de produtos de narguile e exporta uma
variedade impressionante de narguiles para muitos países
da região. Hoje no Egito, mais do que em qualquer outro
país, narguiles são exibidos por toda parte. Uma
pergunta interessante seria se a produção de filmes no
país, transmitida em massa na escala regional, pudesse
influenciar o comportamento de fumantes em outros
países. Tais comportamentos seriam a origem do
renascimento da cultura do narguile em paises como a
Tunísia, Síria, Líbano e Jordão.
Atualmente no Irã, o estilo de vida compartilha ao uso
do narguile. Por exemplo, em Darban, uma cidade pequena
no sul de Teerãn, as mulheres, sozinhas ou acompanhadas
com seu marido ou mãe, se encontram nos cafés
tradicionais, em uma atmosfera de feriado: sentam-se em
um tapete, bebem chá, comem algumas sementes de
gira-sol, fumam um narguile e conversam. A Índia é
conhecida historicamente pelo uso do hookah. Em 1840, o
Narguile era muito comum durante jantares, na mesa de
oficiais militares, e seu gorgolejar era típico de ser
ouvido até tarde da noite. Os indianos mais idosos
manterão este costume ao viajar ao exterior. O narguile
chinês tem uma forma muito peculiar: parece com grande
um isqueiro decorado. Seu corpo pequeno é projetado para
encaixar pequenos pedaços de tabacos em dois ou três
lugares diferentes
Texto:
Retirado da Web. Pesquisa em varias paginas.
Autores: Desconhecidos
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Cultura egipsia no Artesanato.
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O
Egito é o berço da mais antiga civilização, a egípcia.
O estudo dessa civilização tornou-se possível após 1822
quando da decifração dos hieróglifos*.
Os egípcios foram grandes construtores, erguendo casas e
palácios com Tijolos e madeira. Recursos técnicos que
talvez tenham trazido à Mesopotâmia. As pedras eram
reservadas para a construção de túmulos. Eram hábeis na
arte de esculpir em pedras, fabricavam jóias de ouro,
pedras semipreciosas e esmalte, e descobriram o papiro, que
servia para a escrita. Desenvolveram conhecimentos e
medicina e iniciaram investigações matemáticas, mais
tarde desenvolvidas pelos gregos. Porem, onde os egípcios
mais se destacaram foi na construção de túmulos, as pirâmides
em geral em honra dos faraós. Contando com materiais
rudimentares, porém com fartura de mão-de-obra, construíram
verdadeiros monumentos de arquitetura, como as pirâmides de
Quéfren, Quéops e Miquerinos que ficam na cidade de Gizé.
A arte egípcia em sua maior parte homenageava os mortos,
sepultadas com os objetos julgados necessários paia a vida
no além. Muitos faraós eram enterrados em túmulos
escavados em rochas, outros tinham o corpo conservado pelo
embasamento. Os egípcios eram politeístas. Osíris, deus
dos mortos, segundo eles desposara sua irmã, Íris, sendo
morto por Seth; seu filho Horus, porém, ressuscitou-o.
Horus, deus do firmamento e da chuva, reinava sobre os
viventes, representado por um falcão. Havia o costume de
representar o deus sob a forma antropozoomorfa*, Ra era o
deus sol de Heliópolis; quando Tebas se tornou a capital
(11.ª dinastia), Amon, o deus da cidade ficou sendo
Amon-Ra, o rei dos deuses. Em 1.340 a.C., o faraó
Akhenaton, instituiu o culto a um só deus - Aton - o sol, e
mandou construir a nova Capital em Telel Anarna.
Tutankhamon, seu sucessor, restabeleceu os antigos deuses, e
seu túmulo foi o que abrigou a maior quantidade de tesouros
no Egito. O último faraó egípcio, Nectanebo morreu em 341
a.C.
Texto:
Retirado da Web. Pesquisa em varias paginas.
Autores: Desconhecidos
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Cultura Indigena no Artesanato |
Um povo que historicamente manejou os recursos naturais, provocando poucas perturbações ambientais até a chegada dos conquistadores europeus. Embora vários tenham se envolvido com formas predatórias de exploração desses recursos deve-se reconhecer que o fizeram submetidos a pressões. Ainda se estuda a possibilidade do ambiente sustentável, uma chance dos índios equacionarem no futuro o domínio de terras. Reduzidos em população e sempre sujeitos a frentes de expansão econômica, seguem em busca de um lugar nos projetos de futuro nos países onde sobrevivem. Estima-se que na época do descobrimento 5 milhões de índios habitavam o território brasileiro. Hoje um número em torno de 350 mil índios.
Para compor um acervo representativo deste vasto país, os artefatos indígenas com sua beleza trazem sua marca fundamental para a cultura brasileira, expressam o universo da arte popular do país.
Além disso trazem um pouco da história destas tribos que
sofreram no decorrer dos anos, e vem lutando para
sobreviver e manter sua cultura e origens.
Ocorre as peças são uma fonte de renda importante para alguns grupos, visto que a arte plumária é mais valorizada do que o artesanato com sementes e fibras. As peças são vendidas nas próprias lojas Arteíndia, da Funai, em diversos pontos do país, onde são adquiridas por estrangeiros.
As penas e as peles de algumas aves são usadas para fazer brincos, braçadeiras e testeiras. O urubu rei e alguns gaviões são procurados só para tirar a penugem, que é usada como enfeite em festas e cerimoniais. Para mostrar sua habilidade, as vezes o caçador pendura perto de sua rede caveiras e ossos dos bichos mortos por ele.
De acordo com as leis vigentes, os indígenas tem o direito de caçar fauna silvestre para se alimentar e confeccionar seu artesanato cerimonial, mas não podem comercializar peças com produtos ou sub-produtos da fauna silvestre, como é o caso dos cocares e adornos feitos com penas de araras, papagaios e gaviões reais. A proibição é objeto da portaria 93/98, do Ibama, em vigor, e se aplica tanto ao comércio interno quanto ao externo, ressalvados os casos de venda a museus ou instituições de pesquisa.
Confecção e Materiais
Os Yanomami utilizam diversos materiais e executam vários tipos de trançado. Com cipó-titica fazem: paneiros (cestos) de malha fechada e larga e tipiti em forma de cesto. Com folhas de najá (arvore) fazem as portas da maloca. Com folhas de tucumã (arvore) fazem os abanos. Com arumã (arvore) executam tipitis usados para espremer a água da mandioca. Para carregar as crianças no colo ou nas costas, usam tipóias geralmente feitas de envira e, às vezes, de faixas de fibra de bananeira ou de outros vegetais.
As redes podem ser confeccionadas com fibras de envira, cipó-titica ou algodão. As cordas são feitas com fibra de curauá ou envira. Alguns Yanomami devido ao contato com os não índios, já estão começando a fazer os punhos das redes de algodão. O fuso para fiar o algodão é formado por uma haste de madeira dura enfiada num disco, que pode ser feito com casco de jabuti, tracajá, osso de pirarara, pacamu (peixes), cabaça e ainda o beiju seco.
Com o barro fazem panelas - em geral de forma levemente cônica, com o fundo arredondado - e pratos chatos para cozinhar o beiju; para esse fim usam também chapas de pedra (hoje muito raro).
Utensílios e Adornos
Entre os instrumentos de trabalho encontramos: mandíbula de queixada, caititu ou catitu, com a qual se alisa o arco; taboquinha (planta), usada no lugar de faca e tesoura; casco de pintado, para afiar os dentes de cutia dos formões. Para recolher pupunha, os Yanomami sobem a árvore por meio de dois engenhos feitos com paus roliços amarrados com cipó em forma de xis; estes permitem subir sem encostar na árvore cheia de espinhos. Para subir nas arvores sem espinhos usam a peconha ou paconha feitas de vários tipos de cipós o outras fibras.
O arco é feito com madeira de pupunha ou bacaba (arvore) e sua corda é de curauá (planta). As flechas são feitas com cana-de-flecha e penas de mutum (pássaro) amarradas com fio de algodão. As pontas das flechas são de taboca (planta), envenenadas com "yakoana" para bichos grandes como anta, queixada e veado. Para os macacos usam as pontas de madeira e o osso da canela do macaco amarrada a uma haste de madeira resistente. Já para aves pequenas e peixes, usa-se madeira com várias formas de forquilha. O estojo para carregar as pontas é de taboca com tampa de couro, e é pendurado ao pescoço com corda de curauá, envira ou algodão.
Texto:
Retirado da Web. Pesquisa em varias paginas.
Autores: Desconhecidos
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Zeca_Cardoso
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