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Índice :

A garganta limpa
A hora de despertar o amor
Amigo - Aquele que ama!
Jesus, Nascido em Belém
Liberdade

Perdão e comunhão
Vida frágil


























A garganta limpa


Em uma tribo da África é costume, no tempo de sementeira, que todos se reúnem para oração e purificação. A oração tem que ser tríplice: em primeiro lugar, pelo chefe da tribo, depois pelos chefes das aldeias, e por fim pelos chefes das famílias. Após as orações, o chefe da tribo produz fogo novo e entrega a cada ancião da aldeia uma acha de lenha acesa, com a qual deve acender uma fogueira na praça principal. Em seguida o ancião da aldeia manda as mulheres para casa, com a ordem de pegarem as vassouras e limparem a casa e de tirarem toda a sujeira, e do fogão toda a cinza e o fogo velho.. Após ajuntarem todo o lixo, carregam-no para fora da aldeia a um lugar designado onde continuará a outra parte, muito importante do ritual. "A purificação das gargantas! Homens e mulheres reúnem-se para "cuspir o que têm na garganta. Eles crêem que os seus antepassados não podem abençoá-los enquanto alguém segura algo na "garganta". Na maioria das vezes trata-se de inveja, calúnia e cobiça. Um daqueles homens confessou ao seu vizinho: "Pensei na minha garganta, como seria bom se suas ovelhas fossem minhas, pois são sadias e boas, enquanto as minhas são fracas e doentias. Mas hoje queremos purificar nossas gargantas e cuspir o que não está bom, para que os antepassados possam nos abençoar". Os dois cospem no chã, e a questão está resolvida. Idênticas são as confissões entre as mulheres. Após purificarem as gargantas, jogam a sujeira das casas num lugar previamente escolhido. Alegremente voltam à aldeia onde recebem do ancião o fogo novo, para iniciarem uma vida nova. Amigo leitor, estamos no início do ano novo e, como seria bom se também pudesse ser o início de uma vida nova, livre de empecilhos e cargas do passado. Se tiver ainda algo na "garganta", faça assim como os membros da tribo na África. Purifique a "garganta" sinceramente com a pessoa contra a qual tem alguma coisa ou contra qual você mesmo pecou. Depois de ter "purificado a garganta", dirija-se ao lugar preestabelecido, ao Cristo crucificado, e deixe com Ele todas as magoas, problemas e pecados. Experimente esta verdade: "Se andarmos na luz, como Ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 Jo 1:7)


Fonte: Luz e Vida


























A hora de despertar o amor


Subtítulo

Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, que não acordeis, nem desperteis o amor, até que este o queira. (Ct 8:4) Esta frase, encontrada no livro de Cantares, é de difícil interpretação. Alguns crêem que é o noivo, pedindo que não acordem a sua amada, que dorme em seus braços, ou é a noiva que pede. Todavia, tenho uma compreensão diferente destes versos, que me ensinou algo importante para a vida. A primeira verdade que há aqui é que O AMOR PODE SER DESPERTADO. A Bíblia distancia-se da visão romântica que apresenta o homem como vítima dos caprichos do amor, representada pela figura do cupido – desferindo setas ao acaso, tornando os seres humanos vítimas indefesas do seu veneno, de forma que nosso coração está sujeito aos caprichos do acaso. Frases como: "Não pude evitar, o amor aconteceu!", ou ainda, "Eu preciso me separar dele (dela). Nosso amor acabou!", refletem esta maneira errônea, romântica, de pensar. O amor nunca vem por acaso (me refiro ao amor que surge entre homens e mulheres), mas é sempre despertado de diferentes maneiras, algumas, completamente irresponsáveis. Por isso se pede às filhas de Jerusalém para poupá-los de acender uma paixão no momento incorreto. A segunda verdade é: HÁ TEMPO CERTO PARA DESPERTAR O AMOR. O pensamento romântico ensina que é bonito sofrer por um amor impossível, inatingível. Despertar sentimentos em tempo não apropriado é encher-se de dores inúteis. Daí vem a palavra "paixão", cujo significado original quer dizer "sofrimento", e não nostalgia por alguém, como hoje interpretamos. É por isso mesmo que nos referimos aos sofrimentos de Cristo com a expressão "Paixão de Cristo". Sofrer por uma causa sem esperança, inútil? Nem pensar! O único sofrimento que vale a pena é aquele que produz vida em nós e nos outros. Cristo não enfrentou a cruz por esporte, mas para dar vida a todos quantos o receberem como seu Senhor e Salvador. Ele jamais enfrentaria a cruz se não houvesse algo que desejasse acima de seu bem estar. É sábio quem se pergunta: É tempo de me envolver emocionalmente com alguém, de maneira responsável? Ou isto resultará apenas em sofrimentos totalmente desnecessários? Quem ama, espera, não atropela as coisas. Amor é algo que devemos sempre dar às pessoas que nos cercam, e este amor deve ser intenso. Mas aquele tipo de vínculo emocional de um homem com uma mulher deve ser manuseado com muito cuidado. Não coloquemos feridas em nosso coração à toa! Os casados devem saber preservar seu coração para o seu cônjuge, sabendo o tempo certo de se chegar a alguém e o tempo certo de se distanciar, antes de ser traído por sentimentos desordenados que sempre surgem no coração dos indisciplinados. O verdadeiro conquistador é aquele que sabe conquistar o seu próprio coração para aquela pessoa que verdadeiramente merece o seu amor.


Fonte: Luz e Vida


























Amigo - Aquele que ama!


A raíz da palavra amigo é a palavra amor. Amigo é alguém que te ama de forma consistente. Jesus é o maior exemplo de amigo que temos, pois "Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos." (Jo 15.13). No evangelho de João, capítulo 15, Jesus se dirige aos discípulos e lhes declara a sua amizade (doce, preciosa amizade!). Em seu discurso, deixa transparecer algumas características de uma verdadeira amizade: o amigo é aquele que sabe valorizar a autoridade do outro (v.10). Há uma espécie de sujeição mútua entre verdadeiros amigos. No caso de Jesus, todos reconheciam a sua autoridade. Não havia disputa por poder, por quem sabia mais, por quem mandava mais. Entre iguais, contudo, um assume a liderança, mas é capaz de voltar para o segundo plano com a maior leveza, quando entra numa área onde o outro possui autoridade maior que a dele. Amigo é aquele que está interessado fazer feliz, antes de ser feliz (v 11). Está disposto a servir, a enriquecer o outro. Se alegra em ver a satisfação estampada no rosto de seu amigo. Amigo é aquele que se dá a conhecer, que compartilha planos e sonhos (v15). O amigo é aquele que inclui você em seus planos, que não deixa você de fora quando planeja uma coisa boa, desejável e atraente. O amigo é aquele que toma a iniciativa de se aproximar (v.16). Não fica esperando demais dos outros, é pródigo, busca os outros em vez de ficar esperando que o busquem. Se você se ressente por ter sido "deixado de lado", experimente dar o primeiro passo em direção às pessoas, e sempre de novo repetir este primeiro passo. Garanto que não ficará só. O amigo se alegra em ver o outro crescer como indivíduo (v.16b). Não quer que o amigo tenha uma vida vazia e sem propósito. Está lhe faltando um amigo assim? Então quero lhe apresentar o meu amigo! Ele é sensacional! Nunca falha! É Jesus! Entregue tua vida para Ele, e comece a andar com Ele. Você nunca se arrependerá de tê-lo como amigo!


Fonte: Luz e Vida


























Liberdade


Esta é uma palavra interessante. Ela pertence àquela classe de coisas que não podem nunca ser elevadas à condição de um princípio absoluto. Pois, se o fizermos elas se destroem. Como assim?, você me perguntaria. E eu te responderia que não existe liberdade absoluta. Pois a minha liberdade sempre é condicional. Veja, se eu for completamente, totalmente livre, isto significaria que nada deveria restringir-me de fazer o que quisesse. Mas, existem outros tantos seres humanos iguais a mim, com os mesmos direitos. Logo, logo, os interesses entrariam em conflito, e alguém teria que abrir mão de sua liberdade em favor de outro. Por isso mesmo, não existe a tão propagada liberdade total. Isto é uma ilusão. Todos estamos sob liberdade condicional. Todos nós acabamos sendo servos de algo maior que nós mesmos. O casado já não é dono absoluto de si, mas está aliançado com outra pessoa, a quem presta conta de seus atos, cujas necessidades o obrigam a renunciar a muitas coisas; o pai e a mãe vivem boa parte de sua vida em função dos filhos, ou pelo menos deveriam viver, de modo que já não podem fazer sempre o que querem, pois há muitas necessidades daquelas pequenas criaturas que vêm em primeiro lugar. Aliás, estes dois são exemplos de uma doce servidão. Quem quer se ver livre dos outros para sempre? Só um monstro pensaria assim. A perfeita liberdade implicaria em perfeita solidão. Nenhum relacionamento significativo e verdadeiro deixará de implicar também em uma certa servidão ao outro. Pois o que ama é aquele que coloca o outro acima de seus interesses pessoais. O próprio Senhor Jesus, sendo Deus, e tendo completo direito à liberdade, age assim: "Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos." (Marcos 10:45)
O que me leva a uma outra linha de pensamento: "Não fomos criados para ser absolutamente livres!" Nascemos para ser servos. Deus nos criou para Ele: "Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas." (Ef 2:10). Se fomos criados para servir a Deus, qualquer outra coisa não cumprirá o propósito de nossa existência, e seremos inúteis e infelizes fora da posição para a qual fomos criados. O homem só poderá ser feliz sendo um servo para Deus. "Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor". (Gálatas 5:13)



Fonte: Luz e Vida


























Perdão e comunhão


Meu filhinho cometeu um erro. Parece ter algo que o incomoda. Meia hora atrás falava comigo com plena confiança. Agora tudo está mudado. Ele permanece enfurnado em um canto da casa.

Por mais que prometi perdoar sua falta se a confessasse, seu orgulho e obstinação o impedem de fazê-lo. Onde está a alegria de pouco tempo atrás? Desapareceu. Por quê? Porque a comunhão entre nós se interrompeu. E a relação que existia entre nós dois, a quase meia hora atrás, também estaria interrompida? Por certo que não! Sua relação depende de seu nascimento. Em troca, sua comunhão depende de sua conduta.

Pouco depois o menino volta com o coração quebrado e reconhece sua falta. Comprovo que detesta tanto quanto eu sua maldade e desobediência. Então eu o tomo em meus braços e o beijo. Sua alegria voltou porque foi restabelecida a comunhão.

Não deixemos que nada nos separe do Senhor. E se em nosso andar diário nos extraviarmos de novo, peçamo-lhe que nos ensine a voltar novamente a ele.



Fonte: Luz e Vida


























Vida frágil


Numa tarde de sábado estava pronta para regar as flores do meu jardim quando um dos vizinhos veio trazer uma notícia que eu demorei para acreditar. A nossa outra vizinha havia deixado a sua querida família naquela tarde. Tudo havia acontecido muito rápido. Muitos dos nossos vizinhos haviam falado com ela, e um pouco mais tarde daquele mesmo dia ela havia partido deixando sua família, e nós os vizinhos perplexos e com o coração partido de tristeza. A vida é frágil, muito frágil e sem saber a hora ou o momento certo as pessoas bem próximas vão embora e quem sabe, só na eternidade as veremos novamente. Fazer-se presente na vida das pessoas, doar-se, viver bem com os outros, usufruir a vida é necessário. Mesmo que venhamos a ter discussões, não vamos perder tempo em fazer as pazes o mais rápido possível, não vamos deixar para amanhã, porque nunca vamos saber o que pode acontecer daqui a algumas horas. Triste, muito triste, é quando pessoas amadas e especiais vão embora, mas pior ainda é ficar com um peso terrível em nossos corações e, debruçados sobre o caixão, lamentarmos amargamente, arrependidos de não termos sido presentes na vida das pessoas, não termos tido tempo em nos reconciliarmos, de não termos falado sobre amor de Deus... "Vocês querem aproveitar a vida? Querem viver muito e ser felizes? Então procurem não dizer coisas más e não contem mentiras. Afastem-se do mal e façam o bem; procurem a paz e façam tudo para alcançá-la." (Sl 34.11-14)


Fonte: Luz e Vida


























Jesus, Nascido em Belém


"E tu, Belém Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade... Ele se manterá firme, e apascentará o povo na força do Senhor, na majestade do nome do Senhor seu Deus; e eles habitarão seguros, porque agora será ele engrandecido até os confins da terra. Este será a nossa paz" (Miquéias 5.2,4-5 – 700 a.C.).

"Então convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer. Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta: E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel" (Mateus 2.4-6).

Uma vez por ano, no Natal, é dada ao mundo uma lembrança significativa do ponto até onde Deus pode chegar para manter uma promessa e cumprir uma profecia ao pé da letra.

O profeta Miquéias, contemporâneo e amigo de Isaías, foi usado por Deus para acrescentar várias peças estratégicas ao quebra-cabeça da profecia messiânica que vinha sendo desenvolvido ao longo dos séculos da história judaica. No quinto capítulo de seu livro, Miquéias registra uma das mais específicas predições a respeito do Messias vindouro. Seu local de nascimento deveria ser uma vila obscura na província da Judéia, na Palestina; na cidade em que o rei Davi havia nascido, a cidade de Belém.

Os estudiosos judeus e cristãos que têm aceito o conceito de um Messias pessoal, com quase total unanimidade, entendem que essa passagem se refere ao local de onde o Messias surgiria. O antigo Targum Jonathan comenta a respeito da profecia de Miquéias: "De ti, Belém, o Messias surgirá diante de mim, para exercer domínio sobre Israel, Este cujo nome tem sido falado desde os dias da eternidade" (Mq 5.2).

O moderno padrão judaico de autoridade para interpretação é uma coleção de comentários do Velho Testamento chamada de Soncino. Lá consta o seguinte a respeito dessa notável predição: "Esta profecia sobre o Messias é comparável com a mais famosa profecia sobre o tronco de Jessé em Isaías 11.1. A fim de confortar o povo diante de sua situação calamitosa, Miquéias profetiza a vinda dAquele que viria de Belém (ou seja, da casa de Davi), o qual, na força do Senhor, restabelecerá Israel à sua terra e reinará sobre o povo em nome de Deus, em paz eterna."

Homens Sábios O Procuraram e Ainda O Procuram!

Era tão conhecido o fato de que essa passagem predizia a origem do Messias, que quando os sábios gentios, algumas vezes também chamados de magos, vieram da Mesopotâmia para a corte de Herodes procurando encontrar o local de nascimento do Messias judeu, Herodes chamou os teólogos de Israel. Quando perguntou a esses líderes judeus onde o seu Messias deveria nascer, eles responderam sem hesitação: "Em Belém da Judéia... porque assim está escrito por intermédio do profeta", e prosseguiram citando a profecia de Miquéias para Herodes.

Tudo Nas Mãos de Deus

Durante estes 2000 anos, nunca houve qualquer questionamento sobre o local onde Jesus nasceu. Todos sabem que Sua cidade natal foi Belém. Mas são realmente surpreendentes as circunstâncias que levaram Sua mãe a chegar a Belém no tempo exato para que Ele nascesse lá. Pouco tempo antes de Seu nascimento, Maria estava vivendo em Nazaré, na cidade onde ela e José tinham o seu lar. Quatro anos antes, o imperador romano, César Augusto, decidiu impor um imposto especial sobre algumas das províncias conquistadas. E isso foi precedido por um recenseamento geral, o qual exigia que cada um retornasse à cidade de seus antepassados tradicionais.

Os judeus se ofenderam com a idéia de um novo imposto, enviando, assim, uma comissão a Roma a fim de protestar diante do imperador, já que Quirino, governador local da Síria, não tinha a autoridade para resolver o problema. Aqueles eram dias em que comunicação e viagens demoravam muito. A comissão, no final, falhou em sua tentativa e os judeus tiveram que se submeter ao recenseamento e ao pagamento do imposto extra. O tempo que os coletores de impostos oficiais levaram para vir rumo ao Oriente, de cidade em cidade, de província em província, provocou um atraso exato, no curso natural dos eventos, de tal maneira que, quando o recenseamento finalmente foi feito na Judéia, e Maria e José foram forçados a viajar para a cidade de seus antepassados, Belém, havia chegado o tempo certo também para que Maria desse à luz ao bebê Jesus.

Nem Maria, nem César, nem os coletores de impostos romanos estavam no controle do tempo, e muito menos no controle da situação. O Deus que reina sobre o mundo tinha a Sua mão no leme do barco, e Ele literalmente "moveu os povos do mundo e determinou o tempo de cada dia, de tal maneira que Maria e José chegaram a Belém no momento exato para que Jesus, o Messias escolhido, nascesse no lugar certo, o lugar designado pelo dedo infalível da profecia!"* (Hal Lindsey)


Fonte: Por Hal Lindsey, extraído e adaptado do livro O Messias – Esperança Para o Futuro. Para maiores informações, sugerimos consultá-lo.

* Messiah in Both Testaments (O Messias em Ambos os Testamentos), por Fred John Meldau, p.29.