Triste, passei
a alojá-lo dentro de casa, por ser mais quente, e separado dos demais
porquinhos. Ele comia pouco, o nariz escorria, vomitava, e tinha dificuldades
para respirar. Fiz tudo o que pude, mas apesar disso ele morreu em
poucos dias e me culpei imensamente por não ter sabido tratá-lo
da forma mais adequada.
Sua morte trouxe
tristezas e sofrimento, mas a lembrança dos bons momentos, e os
filhotinhos fizeram-me continuar com ainda mais forças.
Decidi ler e
descobrir tudo o que fosse possível sobre porquinhos-da-índia,
a fim de evitar doenças e garantir-lhes vidas mais longas e felizes.
No entanto, não encontrei nenhum livro ou pessoa que pudessem me
ajudar.
Continuei a percorrer
sozinha a minha jornada, que, por mais longa que tenha sido, hoje estou
certa de que valeu a pena, pois sei que realmente aprendi.
A inspiração
e a paixão por Dindon me guiaram ao longo de todos esses anos; a
saudade me motivou a aprender, e quanto mais compreendia, mais amava esses
animais.
Porquinhos-da-índia
são incríveis, inteligentes e carinhosos, mas ainda muito
mal compreendidos. A maioria dos veterinários chega a recusar-se
a atendê-los, e seus donos, na maior parte crianças, gostam
de seus bichinhos mas carecem de informações sobre eles.
Por essas razões, sinto-me ligada eternamente a esses animais e
obrigada a ajudar as pessoas a compreendê-los melhor.
ATÉ A PRÓXIMA! |