Origens das Principais
categorias de armas de fogo
Nesta página você terá uma resumida descrição das origens
das mais famosas categorias de armas de fogo...
Revólveres:
os revólveres foram criados para substituir as antigas armas de pólvora,
que necessitavam de um tempo maior para a sua recarga. Os revólveres
marcaram a passagem das armas de pólvora para as armas de munições
capsuladas.
Pistolas:
as pistolas foram criadas com o objetivo de acelerar e facilitar a
recarga e garantir uma maior quantidade de munições, em relação
aos revólveres.
Submetralhadoras:
as submetralhadoras foram criadas com o objetivo de proporcionar
ao combatente uma maior capacidade de ação a curtas distâncias,
tendo em mente o baixo desempenho dos antigos fuzis semi-automáticos
ou “de ferrolho”. Com a chegada dos fuzis que possuem o
sistema automático, as submetralhadoras foram tendo cada vez mais
uma menor importância
em meio militar.
Escopetas (Shotguns): durante a Primeira Grande Guerra
(1914 – 1918), onde os combatentes lutavam com uma tenacidade
singular por cada metro de terreno, graças à estupidez de seus
generais, tornou-se comum o uso de trincheiras.
Nesses ataques contra soldados inimigos
entrincheirados, ganhou fama a espingarda que nesse combate a
curta distância com o inimigo, “embolado” um por cima do
outro, fazia um estrago muito maior que o fuzil de ferrolho
convencional e as armas curtas de dotação entre os exércitos em
conflito.
Nessa época tornou-se famosa a Winchester
Modelo 1897 em calibre 12, de ação de bombar (“pump”)
adotada pelos norte-americanos. Ainda hoje essa arma é conhecida
por “trench-gun” (arma de trincheira) devido ao seu formidável
desempenho na época.
Fuzis de assalto (automáticos): durante a Segunda Guerra
Mundial (1939 – 1945) as submetralhadoras eram muito eficientes
a curtas distâncias, devido principalmente à cadência de tiro,
mas seus projéteis não possuíam alcance e nem penetração em
relação aos fuzis. Foi a partir dessa observação que as indústrias
bélicas incorporaram em uma só arma a alta cadência de tiro, e
um projétil com maior penetração e alcance, ou seja, os fuzis
automáticos foram uma “fusão” de uma submetralhadora com um
fuzil semi-automático. Hoje em dia, as armas mais utilizadas por
forças armadas são os fuzis de assalto, devido ao seu desempenho
singular em combates.
Lança-Foguetes (ou lança-rojões): no início
da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), os combatentes
necessitavam de uma arma de emprego individual para alvejarem veículos
blindados, com o objetivo de substituir os antigos canhões
antitanque, que necessitavam de um determinado número de soldados
para transporta-los e possuíam características insatisfatórias
de ação. Para suprir essa necessidade foram criados os lança-foguetes,
que tiveram uma grande e importante participação no desenrolar
da guerra. Atualmente, a grande maioria dos lança-foguetes é
descartável (chamados de lança-rojões), por motivos óbvios de
manutenção e utilização.
Fuzis
“Sniper” (ou fuzis de longo alcance): esses fuzis foram
criados para serem utilizados por atiradores de elite (caçadores
ou Snipers), tendo em mente a necessidade de uma arma adequada
para esta função. Os fuzis Sniper são avaliados de acordo com
os seguintes critérios:
-
Alcance
-
Velocidade do projétil
-
Energia
(stopping power) do projétil
-
Peso da arma
-
Recuo (relacionado diretamente com o peso e o escape
de gases da arma)
Obs.: Foram citados apenas alguns critérios,
pois variam de acordo com o emprego da arma utilizada. Podemos
citar o seguinte exemplo:
-
Atirador de Elite policial: quase sempre são de
ferrolho, devido à segurança de uma possível vítima (refém)
que pode estar ao lado do inimigo. Há uma desconfiança nos fuzis
semi-automáticos em relação ao funcionamento, que podem
acidentalmente efetuar um segundo disparo, podendo alvejar o
inimigo e o refém.
-
Atirador de Elite militar: são na maioria das vezes
semi-automáticos, pois em um combate não há vida de refém em
risco.
(por André_ARMEIRO)