Por: jaime nunes mendes
Conta-se, segundo uma lenda antiga, que um certo rei recebeu uma visita muita detestável: era a morte, tipicamente vestida de preto com uma foice na mão.
- Vim buscá-lo, disse a morte. O seu tempo de regalia chegou ao fim. Prepare-se, pois dentro de 48 horas partirás comigo para a eternidade.
O rei, aterrorizado, pediu a um de seus súditos que trouxessem o mais veloz dos cavalos do reino. Tão logo arreou o animal, saiu em disparada, sem destino, para fugir da morte.
Após doze horas sem parar, o cavalo, ofegante e faminto, desmaiou na beira do caminho. Imediatamente, o rei conseguiu outro cavalo, e continuou em fuga. Porém, passadas outras 12 horas, este outro cavalo, não resistindo o cansaço, caiu do mesmo modo que outro. Com tenaz persistência e ainda apavorado, arrumou outro cavalo e prosseguiu, sem rumo, um caminho desconhecido. Contudo, o que aconteceu com os cavalos anteriores, repetiu-se com este último após outras doze horas. Restavam apenas mais doze horas para a chagada da indesejada das gentes. O rei não desistiu. Montado no quarto cavalo, saiu velozmente para um destino incerto. Deram mais 12 horas, e o rei, crendo ter escapado da morte, desceu do cavalo e deitou-se relaxadamente debaixo de uma frondosa árvore. Mas, eis que de repente, aparece, por trás da árvore, nada mais nada menos do que ela, a morte, com soberbo sorriso:
- Muito bem , meu rei! Disse ela ironicamente. E continuando: - Eu o aguardava exatamente aqui e nesta exata hora. Venha comigo...
MORAL DA HISTÓRIA
Não se pode fugir da morte. Todos têm sua hora. Contudo, quem tem Cristo como esperança máxima, um dia triunfará sobre ela, e reinará para sempre com o Cordeiro Santo de Deus. Cumprir-se-á as Escrituras: “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” (1 Co. 15:55).
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