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A ORIGEM DO UNIVERSO Por: jaime nunes mendes “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn. 1:1). Segundo os criacionistas, Deus é o Criador do universo e de todos os seres vivos que nele habita. Já de acordo com os evolucionistas, o universo e os seres vivos surgiram de uma explosão inicial ocorrida há cerca de 15 bilhões de anos, conhecida por Big Bang. Conforme dizem, no início (no tempo zero) e numa temperatura infinita, o universo começou a inflar com uma temperatura de 100 decilhões de graus. Aos poucos esta inflação foi diminuindo e, a partir de uma temperatura de 1 octilhão de graus, passou a surgir partículas exóticas e quarks, no tempo de 1 milésimo de segundo. Já com uma temperatura reduzida a 1 trilhão de graus, passou a se formar, a partir de quarks, outras partículas chamadas nêutrons e prótons, enquanto a temperatura foi reduzida para 10 milhões de graus. Dos nêutrons e prótons originam-se o hélio e núcleos leves de átomos, culminando na condensação das Galáxias, a uma temperatura de 3.000 graus. Então surgiu o universo! Bem. Embora esta versão seja a mais aceita entre os evolucionistas, não existe um consenso entre eles acerca desta teoria. Com as novas descobertas realizadas pelo telescópio Hublle, inúmeras dúvidas começaram a surgir. Por exemplo, a do astrofísico Alexei Filippenko, da Universidade da Califórnia, em Bekerley – EUA, que afirmou não compreender como estão sendo encontradas estrelas mais antigas que o próprio universo. Outra dúvida diz respeito à continuidade da expansão do universo: vai ter fim? Para espanto dos cosmodiólogos, existe mais gravidade em atividade do que aquela gerada por todas as galáxias e estrelas visíveis: o que gera essa força? Existe matéria invisível? Não obstante o fundo do universo pareça uniforme, recentes medições parecem sugerir que, numa certa direção, ele se porta de maneira diferente. O que estaria arrastando a terra, o sol e inúmeras outras galáxias e estrelas? Já na linha criacionista, o cientista Duane T. Gish, numa palestra realizada na Universidade de São Paulo, ao tratar da teoria do Big Bang, declarou, com visível ironia: “Para explicar esse ovo cósmico, faltaria uma galinha cósmica”. E mais adiante: “A vida não pode ter surgido naturalmente. Só existe outra opção: foi criada sobrenaturalmente”. É sabido que um dos motivos pelos quais a maioria dos cientistas rejeita a idéia de que o universo foi obra de um Ser Todo-Poderoso consiste no fato de que não se pode comprovar isto na prática, ou melhor, no laboratório. A revelação, dizem, não pode ser considerada algo científico. Dessa forma, ignoram taxativamente a Bíblia como verdade sagrada. Todavia, até que ponto a crença numa explosão imaginária não passa de uma “revelação”? Como é possível provar, no laboratório, que houve há bilhões de anos uma explosão de tal e tal forma que culminou com a criação de um mundo tão naturalmente perfeito? Em que é mais suscetível crer: na criação do universo por mãos de um Arquiteto Sobrenatural ou pelo mero acaso? Imaginemos o sistema solar: os planetas, os satélites, os asteróides, os cometas e toda uma imensidão de partículas existentes no espaço! Como algo tão complexo e tão harmoniosamente perfeito esteja em tão constante equilíbrio sem que haja uma desordem total ou o caos? Imaginemos o planeta terra girando em 23 horas e 56 minutos em torno de um eixo, numa trajetória quase circular, a uma distância média de 149,6 milhões de quilômetros do sol! Será que tamanha perfeição foi mera conseqüência de uma explosão? Imaginemos o sol com toda a sua grandeza física, existindo numa distância média da terra aproximada em 150 milhões de quilômetros a ainda assim manter as condições terrestres, especificamente a temperatura superficial da terra dentro dos limites necessários à vida! Como o acaso pode manter em tão perfeita ordem algo tão magnífico? Imaginemos todas as massas do universo exercendo forças umas sobre as outras, e os planetas girando em torno do sol, descrevendo suas órbitas e tudo tão harmoniosamente! Uma suposta explosão seria a causa de algo tão extraordinário assim? Imaginemos o ar, invisível e sem cheiro, o qual permanece sempre preso à terra! Experimentemos ficar cinco minutos sem respirar e vejamos a sua importância! Então isso é também obra do acaso? Imaginemos á água cobrindo cerca de 70% da superfície da crosta terrestre, mantendo em absoluto equilíbrio a vida! Seria também isto fruto de uma remota explosão? Todo este extraordinário complexo cósmico teria surgido do nada? As maravilhas da natureza, os seres vivos e tudo que existe pode ser obra do acaso? Quem deu o impulso inicial para que a terra girasse em torno do sol, num movimento contínuo? O acaso? Uma explosão? Não! O universo não pode ter surgido do nada! Como afirmou Albert Einstein: “Todo aquele que se dedica ao estudo da ciência chega a convencer-se de que nas leis do universo se manifesta um Espírito sumamente superior ao homem, e perante o qual nós, com os nossos poderes limitados, devemos humilhar-nos”. Já Isaac Newton, considerado o pai de física clássica e o descobridor da Lei da Gravitação, escreveu: “Esta elegantíssima coordenação do sol, das estrelas, dos planetas e dos cometas não pode ter outra origem que o plano e o império do Ser dotado de inteligência e de poder, que tudo domina, não como alma do mundo, mas como Senhor de todas as coisas: eterno, infinito, onipotente, onisciente”. Outro cientista, que também confessou esta verdade, foi Hans Christian Oersted. Disse ele: “Todo estudo aprofundado da Natureza leva a Deus. Tudo o que existe é obra incessante de Deus, obra que a infinita perfeição de sua sabedoria imutável imprimiu seu sigilo. É esta ação perpétua da divina sabedoria e sua eterna identidade consigo mesmo que a observação científica batiza com o nome de leis da natureza... A contemplação do mundo estrelado nos deve ensinar que nada somos diante de Deus, mas que somos alguma coisa por sua bondade”. Imaginemos, enfim, o corpo humano realizando incríveis façanhas de engenharia, química e física que nenhuma máquina projetada pelo homem possa realizar! Imaginemos o cérebro com seus bilhões de neurônios, agindo de modo perfeito, tornando a comunicação dos organismos ininterrupta até mesmo durante o sono! Imaginemos mais de 50 milhões de mensagens nervosas enviadas e recebidas por este órgão, e de tal forma que, indo e vindo pelas várias partes do corpo, garantem a distribuição de oxigênio pelos pulmões, a constante manutenção da temperatura no organismo e fazendo com que o coração permaneça em permanente batimento. Imaginemos ainda este órgão humano, o coração! Embora pese apenas cerca de 500 gramas numa pessoa adulta, faz com que a vida seja uma maravilhosa realidade! Seria tudo isso capricho do acaso? Não! O universo não poderia ser auto-existente! Como declarou Platão: “Para crer em Deus, basta erguer os olhos ao céu”. Porém, como disse Vítor Hugo: “Há quem negue o infinito. Alguns negam o sol: são os cegos”. ...VOLTAR |