Como criar um canal de comunicação de amorosidade com os filhos e colocar limites sem culpas,
mágoas ou
medo de perdê-los.
Não
confundir o filho com seu comportamento devido ao uso de drogas. A droga
funciona como um "encosto" que usa o corpo de seu filho, sua voz, sua
inteligência, seu conhecimento e sua história de vida, com o objetivo de usar
drogas.
Temos que pensar
várias vezes ao dia:
Amo
meu filho, eu não aceito, é o comportamento dele.
Esta separação, em nossa
cabeça, vai diminuir a mágoa e permitir que lutemos contra as drogas em vez de
bater no nosso filho.
Sempre que formos falar com nossos filhos para elogiar e/ ou corrigir, devemos definir quem é quem nessa relação, e quais suas funções. Sempre temos que começar com as palavras mágicas: Eu sou sua mãe (ou seu pai), você é meu filho (ou filha), e amo muito você, e gostaria... Com esse início de fala, você está definindo o que é uma relação entre um ou uma mãe e seu filho (ou filha), e que é uma relação que tem como base a amorosidade que liga vocês. Você está dando um porquê! Nunca se esqueça que SEMPRE seremos os pais e eles os filhos, não importa a idade.
Abraçar
os filhos no mínimo três vezes ao dia. Não é um abraço espontâneo, é
um abraço planejado,
intencional, estratégico, é o "dever de casa dos pais".
Sempre que abraçar,
mentalizar a ordem:
Nós
temos que aproveitar o que nossos filhos fazem de positivo, e estimulá-los a
continuar fazendo cada vez mais. A melhor maneira para se conseguir isto, é com
elogios.
Como construir um elogio?
1) Identifique o que de
positivo seu filho fez, por menor que tenha sido, mas que seja REAL.
2) Pergunte-se: Qual a
qualidade de um filho que faz uma coisa dessas?
Ex.: Ele é atencioso,
amoroso, cuidadoso etc...? Fale com o filho como você foi...
3) O elogio é justamente a
qualidade, o adjetivo.
4) Após elogiar, é de
fundamental importância dizer como você se sente:
Feliz, contente,
honrado,... com o comportamento dele.
Não esqueça que elogios por
atitudes do passado, são sempre bem vindos. É um reconhecimento!
Use o poder de seus
sentimentos e de sua afetividade. Não converse com seu filho cobrando,
brigando, usando argumentos racionais. Traga o diálogo para a afetividade, fale
na primeira pessoa. Para isso comece sempre o diálogo com a palavra EU!