FONTE:www.lagoinha.com
ENTREVISTA DAVID QUINLAN

“Não olhem para mim, olhem para Cristo”

David Quinlan fala sobre suas indicações ao Troféu Talento 2004


Com muita simplicidade David e Bebel Quinlan – do Ministério Paixão, Fogo e Glória – atenderam à equipe do Lagoinha.com no escritório do Ministério, em Belo Horizonte. O assunto? Algo pouco conhecido e costumeiro na vida de David: as seis indicações ao Troféu Talento 2004, nas categorias de “Melhor CD Ao Vivo”, “Melhor Intérprete Masculino”, “Melhor CD Adoração e Louvor”, “Cantor do Ano”, “Artista Destaque 2003”, “CD do Ano”. A respeito das indicações, David encarou com surpresa e brincou: “Fiquei sabendo por intermédio da minha esposa. E para mim foi uma surpresa, pois é a primeira vez que sou indicado para alguma coisa na vida”. Se para David as indicações foram uma surpresa, certamente para o povo de Deus foi um reconhecimento mais do que justo, pois David Quinlan, é, hoje, um dos conhecidos nomes da adoração no Brasil e no mundo. Em entrevista exclusiva ao portal Lagoinha.com David comentou sobre a expectativa das indicações ao Troféu Talento 2004, e também sobre o seu ministério.

Lagoinha.com: Pela primeira vez, você foi indicado ao Troféu Talento. Como você recebeu a notícia das seis indicações? O que elas significaram para você e o seu ministério?
David Quinlan: Realmente é a primeira vez que sou indicado a algum prêmio. Para mim foi uma surpresa agradável, pois eu não esperava por isso. Vejo este prêmio como algo recompensador pelo fato das pessoas estarem se identificando com a adoração. Eu creio que elas não se identificam com o talento que Deus tem me dado, mas sim com o clamor que há nos cânticos. Porque os nossos CDs são bem diferentes. Recebemos várias ligações de rádios e pessoas diversas falando que o nosso trabalho é bem legal, mas ao mesmo tempo atípico; já que ao invés de uma canção ter 3 ou 4 minutos, têm em média a duração de 10 ou 12 minutos. Creio que não é algo com o nosso talento, mas sim com o clamor que Deus tem colocado no coração de uma nova geração. Um clamor que diz: “Deus, eu quero usar o que o Senhor tem me dado para arrebatar o seu coração”. As pessoas têm se identificado com isso, e um clamor diferente tem sido reerguido na nação brasileira. Temos visto apenas um começo daquilo que Deus tem para nós, para aqueles que o amam. Alegro-me pelo simples fato das pessoas estarem se identificando com algo mais do que meramente o talento. Percebo que não é o talento que faz a diferença, mas a unção; e a unção vem mediante um “preço”. O fato de alguém cantar bem não fará diferença na vida de uma pessoa que está triste e amargurada. Porém, quando há a unção de Deus, as coisas acontecem. Em função disso, eu fico feliz com essas indicações, foi realmente uma surpresa para mim.

Lagoinha.com: O que você percebe de especial no CD “Abraça-me”, CD este que fez com que você recebesse as seis indicações?
David Quinlan: Isso também foi uma surpresa para todos nós do Ministério. Os nossos CDs enfatizam o lado “clamor” e “paixão”, por isso não tentamos encaixar as músicas em três minutos, mas damos liberdade àquilo que há em nosso coração que vem direto de Deus. Este CD eu posso dizer que foi um dos mais simples que nós já produzimos, contudo, ele possui do início ao fim um clamor: “Deus eu quero mais de Ti”; “Abraça-me, Senhor”. Quando este CD saiu, no ano passado, ficamos surpreendidos com o que Deus fez por meio dele. Eu creio que cada vez mais as pessoas estão se identificando com este desejo de intimidade.

Bebel Quinlan: No ano de 2002, nós tínhamos o desejo de realizar a “Conferência Paixão, Fogo e Glória” em BH, nesta época eu estava grávida da Angel. Eu sentia algo muito forte no meu espírito que nós deveríamos marcar esta conferência exatamente no período que ela estivesse nascendo, pois seria algo profético em nosso ministério. Durante muito tempo recebemos várias palavras proféticas – tanto vindas do Brasil quanto de fora – que Deus iria dar canções para o David. Por saber que este momento seria muito especial, já que teríamos a grata alegria do nascimento da nossa filha caçula. A propósito, a capa do CD está com o rostinho dela! Nos dias que antecederam a conferência, Deus levou David a novos lugares, onde creio que as canções começaram a fluir sobrenaturalmente. Eu pude, então, ver a profecia se cumprindo sobre as nossas vidas. Sendo assim, fizemos questão de registrar esse momento por meio da gravação do “Abraça-me”. Este CD é um divisor de águas no nosso Ministério, percebo que é isso que o faz tão especial.

David Quinlan: Inclusive esta canção “Abraça-me”, foi me dada por Deus de uma maneira muito especial. No dia em que a Angel nasceu, não pude ficar no hospital tive que deixar tanto a Bebel quanto a nossa linda menina lá. Lembro-me que voltei para a minha casa cheio de saudades. Eu me perguntava: “Puxa, por que eu estou aqui, por que não estou lá com elas?”. Eu entrei no meu escritório, peguei o violão e comecei a tocar e a pensar: “Gostaria tanto de estar lá com ela nos braços, beijando-a e amando-a”. Nesse tempo me veio à mente a seguinte figura: eu, sentado com minha filha no colo, e uma voz me dizendo assim: “Essa figura que você está vendo é a que vem do meu coração quando eu estou assentado, e você no meu colo”. Deus falou comigo naquele momento! Naquele instante começou a gerar em mim um ambiente gostoso. Comecei a tocar e a cantar... Assim nasceu a canção “Abraça-me”. Eu desejoso de abraçar a minha filha, Deus desejoso de me abraçar... Então foi um abraço grande (risos) que deu nessa canção.

Lagoinha.com: O Troféu Talento está na sua 9ª edição. Este ano a “adoração” marcou presença com as indicações de alguns ministros de louvor de renome no Brasil. Como você vê essa mudança na mentalidade das pessoas em relação à adoração? Por que ela tem crescido tanto no Brasil?
David Quinlan: Creio que esta mudança é profética, pois tanto no livro de Amós quanto no livro de Atos está escrito que nos últimos dias Deus restauraria a Casa de Davi. A Casa de Davi era um lugar sem barreiras, uma tenda pequena. Não era como o tabernáculo de Moisés nem como o templo de Salomão; não havia divisórias, era um lugar de adoração. Lugar onde por 33 anos ininterruptos houve um povo adorando ao Senhor 24 horas por dia. Por isso eu creio que o que está acontecendo hoje é profético. Uma nova geração... e quando eu digo “nova” eu não estou limitando essa geração a jovens, e sim a pessoas que possuem um clamor diferente no seu coração. Um clamor que diz: “Eu leio sobre a Igreja Primitiva e descubro que foi tremendo, maravilhoso e que hoje, embora estejamos vivendo uma bênção, estamos aquém daquela unidade, daquela paixão, daquela entrega, daquela comunhão e do temor que havia na Igreja primitiva”. O povo está começando a dizer: “Queremos mais de ti Senhor.... mais... mais...” Mas como nós podemos usufruir dessa fartura a mais que o Senhor tem para nós? Temos aprendido, então, que uma das coisas que mexe com o coração de Deus é a adoração. A adoração é uma entrega, uma abertura de coração, um momento no qual você tira os olhos de si mesmo e volta os olhos para Deus, enfim, um arrebatar de coração. Uma nova geração que possui um clamor em seu coração tem levantando e dito: “Deus, queremos arrebatar o seu coração para que o Senhor venha a faça a diferença em nossa vida”. Para muitos de nós, isso é algo novo. Estamos vivendo um momento profético no qual temos visto a Palavra do Senhor se cumprindo diante dos nossos olhos. Eu creio que não existe outra saída. A nação brasileira está sendo “sacudida” por ministérios como o da Ana Paula Valadão Bessa, do pastor Antônio Cirilo, Mike Shea e Davi Silva, o da pastora Ludmila Ferber e tantos outros ministérios específicos que Deus tem levantado em função de levar a nação a adorar a Deus. Estamos cumprindo a “agenda” de Deus aqui na terra. Isso me deixa muito feliz porque nos mostra que o nosso Amado Noivo está cada vez mais próximo, está verdadeiramente movendo a sua Igreja para que ela possa se levantar vitoriosa, vencedora, vivendo verdadeiramente aquilo que Deus tem para nós nesses dias. Eu creio que é em função disso que a adoração tem crescido no Brasil, o povo tem percebido e entendido a mensagem que tem sido pregada no Brasil e ao redor das nações. Você percebe que a palavra que está sendo pregada é essa: “Vamos adorar, vamos fazer os céus se abrirem, gastar tempo com Deus”. E quando eu falo em adoração, eu não falo somente em música, pois ela é apenas um meio que temos para arrebatar o coração de Deus. Eu falo de uma vida separada, de busca diária, não apenas quando você se reúne na Casa de Deus, mas de uma vida intensa com ele.

Lagoinha.com: O seu estilo foi sempre de adorador?
David Quinlan: Eu tinha sete anos de idade quando meu pai me ensinou a tocar violão e a minha mãe me ensinou a cantar. Quando me tornei adolescente, fiz parte de algumas bandas. Na época eu cantava, mas não havia um entendimento profundo do que eu estava fazendo. Hoje, na minha vida, existe um busca para o entendimento. Eu consigo respaldar as “loucuras” que faço hoje com a Palavra de Deus. Naquela época eu cantava somente por cantar, porque era bonito, porque dava ibope e porque as pessoas gostavam. Porém, a partir dos 21 anos conheci o Dan e a Marti Duke do Ministério “Uma chamada para as Nações”. Eles olharam para mim e acreditaram no potencial que Deus havia me dado. Eles começaram a investir em mim e a minha mentalidade foi mudando totalmente. Eu nunca desejei gravar CDs e ser conhecido nessa área. Tudo isso para mim é surpreendente, pois eu não tive esse pensamento: “Eu quero ser conhecido no Brasil”. Eu nunca tive isso em mente, e creio que ministros de louvor como o pastor Cirilo, a Ana Paula Valadão e tantos outros, não desejaram isso, pois essa geração é aquela que não olhou para o reconhecimento e disse: “Esse é o meu alvo”. Não. Nosso alvo é Deus. O que essa nação precisa não é de mais um cantor, um artista, o que nós precisamos é de uma Noiva, uma Igreja que se levanta com um único clamor: “Deus sara esta nação”. Esse é o meu clamor.

Lagoinha.com: Deixe uma mensagem a todos os internautas do portal Lagoinha.com.
David Quinlan: É muito importante para as pessoas que estão lendo, entender a estação da qual estamos vivendo: um período profético no qual nós estamos vendo a Igreja levantar homens e mulheres ao redor desse planeta com um clamor apenas: “Não olhem para mim, olhem para Cristo em mim a esperança de glória; olhem para aquele que fez a diferença em mim; olhem para aquele que habita em mim”. A Igreja está se levantando, se fortalecendo, mas tem mais... E este mais do qual eu falo virá mediante uma busca maior, uma entrega maior, uma rendição maior do povo de Deus. Eu creio que o Brasil está por ver o maior avivamento já visto em toda história do Cristianismo. Precisamos nos posicionar na verdade. E a verdade é Cristo em nós a esperança de glória.

Ana Paula Costa
anapaulacosta@lagoinha.com

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O congresso feito em Fortaleza PAIXÃO FOGO E GLORIA/maio 2004 , foi uma verdadeira chuva de bênçãos. Um dos participantes do envento Ronald Maia, ficou maravilhado com tudo que viu e sentiu. Dentre muitas coisas aprenditas uma foi fundamental para o crescimento de todos que ali foram.
Deus quer que o conheçamos de uma forma intensa e apaixonada e ele fará hoje maravilhas no meio do seu povo. Dentre muitas experiências contadas no congresso, uma foi impactante e tocou-me profundamente. David falou que em culto realizado próximo a data da queda das torres, um homem o chamou para conversar em particular. Nesta conversa o confessou que era também um homem bomba e que teria sido treinado desde criança para uma missão parecida com a da QUEDA DAS TORRES. No final da conversa ele falou que com o que ele tinha sentido no momento do louvor ele queria conhecer Jesus. Hoje ele é Servo de Jesus , pra glória de Deus.
O Senhor habita no meio dos louvores.
Ir. Mário César

 

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