* ZILCA


Bem eu lembro, Zilca querida...

- Quando ainda era noite a minha vida,
> Surgistes... qual estrela de raios dourados,
E, o que eram trevas, se iluminou;

Bem eu lembro, Zilca querida,
A trilha comum, desde o ponto de partida...
- Um meu degredo...
- Um meu segredo...

Entre todos os meus amores sonhados,
Tu és o néctar eterno... Que me cativou!

Lembra?...

Só sou, aquilo que sou,
Só isto, nada mais;
Mas, tua meiguice roubou,
Este rebento de meus pais...

Bem eu lembro, Zilca querida;
O amarescente indesejável da hora sofrida...
Uma tua censura...
Uma tua candura...
A cobrir de flores, os corações arrasados,
Que, a lutarem sós, tu jamais deixou;

Bem eu lembro, Zilca querida...

Se eu te amo porque te quero,
Mais te quero porque te amo...

Se eu sou silêncio, se sou cruz,
Tu és o amor, tu és a luz!

***********
(*) - (do teu... “Andinho”,
com todo AMOR!)


FERNANDO JOSÉ TRICERRI






(Direitos autorais reservados)
É proibida a cópia e a publicação em outras páginas,
sem a prévia autorização.