SABEDORIA DAS PARÁBOLAS
Huberto Rohden escreve
para a capa da 1a edição do seu livro Sabedoria das parábolas esta
analogia entre as parábolas e a natureza hostil.
 SABEDORIA DAS PARÁBOLAS
Uma visão fantástica de rochedos mortos, sem um vestígio de vida.
            Hiantes abismos e píncaros verticais.
            Um mundo pré-histórico antes do Fiat creador.
            E, no meio desta necrópole de pedras mortas  --  um sorriso de vida, uma planta serena e sorridente...
            Este panorama de violentos contrastes forma o fundo ideal para a estranha sabedoria das parábolas de Jesus, em que se aliam luzes e sombras, suavidades e rigores, vida e morte, verdades duras como diamante e delicadas como flor de pessegueiro.
            A filosofia mística do Nazareno é uma síntese de antíteses tão paradoxalmente verdadeira que, há quase 2000 anos, desafia as mais agudas inteligências e os espíritos mais transcendentais.
            No meio das montanhas terrificas do Cristo Cósmico viceja a humana plantinha de um Jesus de amor e benevolência.
            Um amplexo de majestade e de bondade.
            Os abismos invocam as alturas.a acerbidade das dores se alia à suavidade da alegria.
            Nas páginas deste livro tentamos reviver, na medida do possível, o que o Divino Mestre viveu.
            Convidamos o leitor a adivinhar, em profundo silêncio consciente, o Cristo Cósmico na pessoa humana de Jesus de Nazaré.
  Deserto da     Judéia, região sem vida, e lá viveram os essênios.
No deserto das     montanhas rochosas florescem      cactos. É um sorriso de vida no ambiente hostil.
Iris Helena Gomes
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