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— 10º
Capítulo
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os segredos de tom riddle
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hegando à casa de Sirius no largo Grimaldd nº. 12, Harry logo pensou em
seu padrinho tão gentil e protetor. O Sr. Weasley tirou a varinha, se
certificou se alguém estava olhando, e logo murmurou algo que ninguém
conseguira entender, com que fez uma casa entre o número 11 e 13
aparecer do nada, apertadinha e discreta. Harry vira essa cena da última
vez que tinha ido na sede, á dois anos atrás.
Ao entrar a Sra. Weasley já estava com o jantar preparado esperando
todos. Harry estava sorridente e bobo ao ver a casa de seu padrinho ali
embaixo de si, todo o plano de conseguir enganar o Sr. Weasley tinha
funcionado, e ainda estava com os pertences de Voldemort debaixo dos
braços.
– Onde foi que vocês se meteram? — Perguntou Molly conseguindo falar
mais alto que a mãe de Sirius. — Estávamos esperando por vocês. Andem
todos vocês direto para a mesa.
– Nós ficamos entretidos na loja de Fred e Jorge, querida. — Explicou-se
o Sr. Weasley indo com Molly e Tonks para a cozinha, deixando os garotos
pasmos com a limpeza do local na sala de entrada.
A câimbra já não deixa Harry em paz, seu braço estava dormente por falta
de movimento, o garoto olhou para cara dos amigos e saiu correndo pro
quarto, onde lembrou que ficara da última vez. Molly havia arrumado
tudo, não tinha teias de aranha, nem móveis quebrados. Harry passou no
corredor de cabeças de elfos como se estivesse mais uma vez fugindo do
Rabo-Cornéo Húngaro. Ao chegar em seu quarto, guardou a mala debaixo de
uma cama cheirosa, aquela não parecia a antiga casa de Sirius. Harry
voltou correndo para o jantar antes que notassem sua falta.
Durante todo a refeição, Hermione não parava de cutucar Harry para que
terminasse de comer rápido, queria poder subir ou quarto e escutar todos
os detalhes da história da tal mala e de R.A.B.
Pra Harry, o jantar estava muito silêncioso, mas na verdade era ele que
não conseguia se concentrar nas conversas que surgiam naquela mesa. Só
tinha pensamentos para a tal mala, que nesse momento se encontrava
debaixo de sua cama, queria revistá-la, vasculhá-la, olhar os detalhes,
não conseguia parar de imaginar o que de tão importante haveria nela.
Não demorou muito para Harry, Rony e Hermione se levantarem e irem
direto para o quarto, sem dar a mínima importância para a Sra. Weasley,
que agora acabara de se levantar para buscar a sobremesa.
Chegando no quarto, Hermione estava bastante ansiosa, já foi logo
perguntando o que havia acontecido no St. Mungus.
– Deu muito trabalho para despistar o Sr. Weasley, agora eu quero saber
exatamente o que aconteceu no St. Mungus e o que tem naquela tal mala
que você estava escondendo. Não me escondam N-A-D-A!
– Calma Hermione. — Disse Rony fechando a porta. — Vamos explicar
exatamente o que aconteceu.
– Mione eu e o Rony entramos em um quarto meio assustador, mas bem
confortável...
– Confortável? Você chama aquilo confortável? — Rony alterou a voz para
Harry.
– Rony, cala a boca. — Disse Hermione ansiosa, fazendo com que Rony se
sentasse e ficasse imóvel. — Continua, Harry.
– Tinha um velho com um simpático animal, um resfine...
Nesse momento Rony arregalou ainda mais o olho e não contrariou Harry.
Alguns minutos depois de Hermione saber toda a façanha, a cara de Rony
estava pasma e petrificada em uma só expressam, pavor.
– Harry e onde estar a mala? — Perguntou Hermione olhando para todos os
lados.
– Está logo aqui. — Harry meteu a mão debaixo da cama e retirou algo
invisível e foi desenrolando rapidamente a capa de invisibilidade.
– Harry, você não consegui abri-la? — Exclamou Rony vendo os esforços de
Harry a tentar abrir a mala.
– Alorromora.
– Ah... Hermione, eu poderia fazer isso. — Disse Harry ao ver a mala
escancarada sobre a cama.
– Nossa! — Hermione olhou espantada. — Ele era um colecionador?!
– Não tenho nem idéia, Mione. — Disse Harry retirando o plástico fino e
transparente que cobria vários objetos, recortes de jornal trouxa e
bruxo, e alguns prêmios, assim diziam os nomes, prêmios que Harry, nem
os colegas, souberam o de que eram.
– Harry, escute isso. — Hermione lia um pedaço de manchete velha e mal
cheirosa.
“Acaba de nascer o mais novo Herdeiro do Gringotes, Thiago James
Potter, filho de Rodolfo Magnoli Potter e Cristina Aimorés Potter, o
garotinho com apenas dois dias de vida, já é dono de dois cofres cheios
de Galeões no Gringotes.”
– Harry, isso quer dizer que seus avós era...eram donos do Gringotes?! —
Falou Hermione assombrosa.
– Por que todos me escondem as coisas? — Perguntou Harry sarcástico.
– Talvez ninguém soubesse, Harry. — Disse Rony falando ainda imóvel e
ainda mais espantado.
– Não sabiam? E toda a minha fortuna?
– Olhe, Harry, outra notícia sobre seu pai. — Agora Hermione escorregava
a mão entre os objeto e recortes da mala.
“Thiago Potter com apenas dois anos se tornou o bruxo mais rico de
todos os bruxos”
– Harry seu pai era milionário! — Exclamou Rony plasmo.
– Por que Riddle tem todos esses recortes de notícias de seu pai? —
Perguntou Hermione verificando se havia mais palavras no recorte.
– Não sei! Não sei, Hermione. — O garoto estava irrequieto ao pensar na
Sra. Weasley mentido para ele, no Dumbledore mentindo para ele, até
Sirius mentia para ele, como podiam?
– Harry, se controle, você tem que ficar alegre, seu pai era o bruxo
mais rico dos bruxos. — Disse Rony olhando para o recorte.
– É isso Rony!
– O quê, Hermione? — Perguntou Rony.
– Inveja! Tom Riddle devia odiar haver um bruxo tão rico e tão amado,
ele deveria querer isso para ele...
Ao ouvir isso, Harry lembrou-se da história que Dumbledore havia lhe
contado no ano anterior. Tom Riddle era um garoto que havia perdido a
mãe ao nascer, e que o pai havia abandonado. Viveu sua infância em um
orfanato junto a muita pobreza.
– Harry... olha isso! — Disse Rony de repente, o que fez Harry acordar
de um transe pensando no quanto Tom era solitário.
– Mas o que é isso? — Disse Hermione olhando para algumas anotação nas
quais tinha muitos rabiscos nas bordas das páginas amareladas, pela
idade.
– Parece algo sobre... — Disse Harry, agora prestando atenção no pedaço
de papel que Rony segurava.
– Horcruxes! — Hermione completou com tanto vigor que Harry até ficou
preocupado se alguém havia escutado.
– Harry, foi aqui que Tom escreveu como fez suas Horcruxes?
– É Rony, parece ter sido. — Harry pegou o papel da mão do amigo e o
analisou, parecia muito com as letras e rabiscos do livro de poções do
príncipe mestiço, Snape.
– São palavras indecifráveis. — “Indametri” foi o que Harry leu
ao lado do nome aceso e vibrante “Marisa Bramis”.
– Harry, você acha que essa mulher foi morta para ser feito um Horcrux?
– Provavelmente, Hermione...
– Onde será que Brieida conseguiu esta mala?
– Rony, isso agora não importa. — Disse Hermione vasculhando os objetos
velhos e quebrados de Tom.
– Hermione, o que quer dizer “Indametri”?
– Não sei, Harry. — Hermione agora vasculhava sua mente para tentar
lembra essa palavra em algum lugar. — Se bem que no ano passado li algo
parecido no profeta quando Amélia Bonés foi assassinada, mas era
“Impametsi” eu acho.
– É isso mesmo Hermione, as letras que estão bastante emboladas. — Disse
Harry consultando a folha novamente. — E isso é o quer?
– Um feitiço proibido e não reconhecido pelo ministério, assim como o
“sectusempra”, Harry.
– É, com certeza esse é mais um dos feitiços perigosos criados por Tom.
— Disse Harry. — Pelo menos agora sabemos com quem Snape aprendeu a
criar feitiços.
– Gente, olha só isso. — Disse Hermione levando um pergaminho em direção
à Harry.
– Esta escrito na capa “Lord Voldemort”. — Leu Harry em voz alta.
E o abriu para ler o que havia dentro.
“...após o fim da família Riddle, me nomeio Lord Voldemort...”
“...mostrarei ao mundo bruxo, que não devemos mais nos envolvermos com
sangues-ruins...”.
– E tem mais. — Disse Harry. — Aqui ele escreveu os nomes de alguns
comensais da morte, ou melhor, os primeiros a se unirem a ele... “Kracus
Martom, Shaphyra Martom, Herryas Perpis, Brucio Armeni...”
– Minha nossa. — Comentou Rony. — Tom nunca imaginou que isso fosse
parar nas mãos de alguém. Tem muita informação valiosa escrita...
– Olhem! — Exclamou novamente Hermione. — A marca negra!
Hermione apontara para o canto do pergaminho, onde tinha desenhado algo
parecido com a marca negra, que Harry vira na Copa de Quadribol e no
braço de Karkaroff.
– Ele já armava tudo desde adolescente. — Disse Hermione retirando de
dentro da mala o símbolo da Sonserina, que provavelmente fora arrancado
de uma vestia.
– Gente o resultado do NIEM’s de Tom. — Disse Rony agarrando uma folha
velha.
Adivinhação — P
Astronomia — A
DCAT — O
Feitiços — E
Herbologia — E
Historia da Magia — D
Poções — E
Transfiguração — E
Trato das criaturas mágicas — E
– Rony, você esta lendo o meu NOM’s? — Perguntou Harry assustado.
– Não Harry, por quê?
– Meus resultados dos NOM’s é realmente idêntico a esse... idêntico! —
Disse olhando assustado para os amigos.
– Harry, é só coincidência! — Falou Hermione ainda mais apavorada que
Harry.
– Harry, Rony, Hermione? — Perguntou a voz aguda e macia de Molly. —
Abram a portam, preciso pegar uma coisa para mostrar a Moody.
– Certo mamãe, já estou indo. — Rony falava enquanto Harry e Hermione
enfiavam as coisas na mala novamente e a enrolavam com a capa.
– Harry, nossa primeira reunião com os membros da Fênix será amanhã a
tarde. — Disse a Sra. Weasley conjurando um banquinho e subindo nele,
para pegar um baú pequeno e preto que estava em cima do armário.
– Certo, senhora.
– Vou deixar vocês novamente a sós. — Disse Molly saindo porta a fora.
Quando Sra. Weasley já estava no fim do corredor, Rony trancou a porta e
se virou para sentar com os dois amigos.
– Você acha que isso é coincidência, Harry? — Perguntou Rony com uma
cara de angustia, só de pensar que a resposta fosse "não".
– Harry, você tem que se lembrar no que Dumbledore tanto lhe disse "a
diferença entre você e ele, é simplesmente o amor." — Disse Hermione
arranjando forças para reanimar Harry.
– É... você tem razão... mas vamos continuar a ver o que tem dentro
dessa mala.
Harry com cuidado abriu novamente a mala, retirou os papeis que já
tinham lido, colocando em cima da cama e pegou outra folha que mais
parecia ser um jornal.
Nele tava escrito em destaque:
“Atentado mata 3 pessoas em Freitas.”
“Fudge relata que ainda não acharam pistas de quem é o assassino, mas
tudo indica que tenha sido um atentado de varias pessoas, uma
quadrinha”.
E no lado do anúncio tinha a foto de uma casa em chamas, com varias
pessoas ao redor. A folha estava queimada, e só dava para ler um pedaço
da notícia, e a última palavra que Harry conseguiu decifrar era,
"ministério" ou algo parecido.
– Mas o que isso tem haver com Tom Riddle? — Falou Harry pensando em
alguma possibilidade dele estar metido nisso.
– Ele pode ter mandado algum comensal matar essas três pessoas. — Falou
Rony meio pensativo.
Hermione olhou para Rony assustada, era uma daquelas vezes que ele
surpreendia com respostas inteligentes.
– É... mas o que me intriga, é quem são essas pessoas e porque ele
queria que elas morressem. — Rony continuou.
– Isso é obvio, Rony! — Exclamou Hermione puxando um rabisco da mala. —
Ele tinha que matar para fazer seus Horcruxes e olhem. — Hermione agora
levava o rabisco para Harry e Rony olharem.
– “Morsmordre”, esse é o feitiço para conjurar a marca, não é?
– Isso, Harry! — Acrescentou Hermione. — Agora temos certeza de que Tom
Riddle já pensava em ser tudo o que ele é hoje desde adolescente...
– Não, Hermione, desde criança. — Harry lembrou dos furtos e grosserias
que Tom aprontava quando era pequeno.
Os meninos não paravam de procurar coisas importantes para saber onde
estavam as Horcruxes, mas não havia nada de muito útil, a não ser um
mapa desenhado com tinta verde e embaçada, onde Rony encontrara em um
compartimento que não era a vista na mala, como se fosse um
compartimento secreto. Era uma espécie de mapa, um mapa muito mal
desenhado, parecia ter sido feito as pressas, tinham nomes em cima de
cada desenho mal feito, “A riedita” era o nome que estava sobre
uma montanha rabiscada. Num lugar em que os meninos identificaram como
uma casa, tinha escrito “Ogcdri’s Wolohl”. Mas onde estava às
palavras “Cruzares” e “Feporaci” não tinha desenho algum.
– Mas o que significa isso? — Perguntou Rony sabendo a resposta.
– Não sei, Rony.
Os meninos viraram o mapa de costas e encontraram escrito “TOM
SERVOLO RIDDLE” e a esquerda do nome tinha “EIS LORD VOLDEMORT”.
– Isso foi o que ele fez na câmera, na câmera secreta. — Disse Harry
trêmulo e suando cada vez mais.
– Então pode ser que esses nomes da frente... — Hermione virou o mapa
novamente e mostrou os nomes. — ...estão em anagramas.
– É, Hermione, mas como poderemos decifrar?
– Do mesmo jeito que Tom fez na câmera. — Disse Harry puxando a varinha.
— Restitariun.
As palavras começaram a andar sobre o papel, como se tivessem vida.
Poucos segundos depois já se podia ler “Direita” e algo como
“Godric’s Hollow”, não demorou muito para “Horcruxes” e
“Profecia” estarem perfeitamente escritos.
– Mas, mas...
Alguém que subia a escada fazendo o maior barulho, fez com que os
meninos jogassem todos os papeis e objetos debaixo de um cobertor verde
limão que estava forrando a cama esquerda do quarto.
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