Harry Potter e o Mistério do Véu Negro
 
 
 

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— 15º Capítulo
evidências

 

 

 

Q

uando chegaram, Harry, Rony e Hermione correram para o quarto e ficaram horas discutindo sobre o que seria aquele globo e porque ele era tão importante para Lord Voldemort.

Várias horas se passaram até a Sra. Weasley chama-los para o jantar.

Os garotos desceram discutindo até a cozinha. Ao chegarem um silêncio se abateu sobre o cômodo e pelo que Harry pôde perceber, estavam todos os aurores, haviam vários, pois esperavam uma refeição pré-reunião.

Estavam comentado minuciosamente sobre o ocorrido em Hogsmeade e inevitável, sobre como o líder da ordem poderia ter deixado ninguém menos que Severus Snape e Belatrix Lestrang escapar por entre os dedos. Uma sensação de ódio e decepção se apoderou de Harry, não por aqueles que falavam dele, mas por si próprio, pois teve duas das três pessoas que mais odiava a sua mercê e permitiu que escapassem.

Harry não conseguiu aproveitar a refeição, mal mastigava... engolia os bolinhos forçado, então disse a Sra. Weasley que ainda não havia terminado a pauta da reunião.

unto com Rony e Hermione, ele voltou ao quarto.

– Rony! Mione... eu não sei o que dizer... não sei. Eu deixei que eles escapassem, como vou poder encarar aurores como Moody e Shackelbolt, ambos nunca teriam permitido isso. — O olhar frustrante de Harry fixava as frestas do guarda roupa.

– Mas Harry, o importante é que o próprio Dumbledore confia em você, nós confiamos em você e eles terão...

– Rony, a melhor maneira de provar a eles que Dumbledore não estava enganado ao passar o cargo ao Harry é colocá-los a par do que esta realmente acontecendo, pelo menos de uma parte. — Disse Hermione.

– Contar a eles sobre as Horcruxes??? — Harry acabara de desviar seu olhar ao alcance da amiga.

– Não, não tudo, mas pelo menos o que você achar que deve. E eles devem se contentar com isso, Harry!

– Harry, saiba que não importa o que você disser ou fizer nós estaremos com você, cara. Mas seria uma boa idéia colocar um quadro do prof. Dumbledore na casa, assim ele estaria por dentro do que descobríssemos e até poderia ajudar nas reuniões, também com as Horcruxes. — Disse Rony dando um tapa sincero nas costa do amigo.

– Rony, eu... er..., quero dizer... você... — Começou Hermione antes de ser interrompida por uma voraz batida na porta.

A figura de Arthur fez com que Harry suspirasse fundo.
­– Harry, estão todos esperando por você.

O garoto engoliu em seco, encarou os amigos:

– Certo, estou indo. — Disse ele nervoso ao Sr. Weasley que já fechava a porta e escutava-se seus passos se distanciando pelo corredor.

– E então Harry? — Perguntou Hermione aflita. — O que vamos fazer?

– Eu... eu acho que vou contar sobre Voldemort... ter dividido sua alma. Sobre a mala... RAB... acho melhor continuar em segredo!

– Então vamos descer, Harry. Todos estão nos esperando. — Disse Rony já otimista.

– Certo. — Harry falou desgostoso.

– Vai dar tudo certo, Harry. Vamos lá. — Disse Hermione sorridente.

Harry abriu a porta e desceu seguido pelos amigos. Sentiu o corpo pesado e cada passo parecia custar um esforço crucial. A caixa e o globo ainda se encontravam em seu bolso.

Ainda não haviam tido oportunidade de saber se a caixa teria alguma magia negra. Ao chegarem aos pés da escada a maioria dos aurores já havia entrado na sala de reuniões e o zumbido das conversas enchia o local. Harry empurrou a porta vagarosamente, entrou e o barulho dos zumbidos aumentaram ainda mais. Harry dirigiu-se a frente da sala de modo que todos pudessem vê-lo. A Prof. Minerva pigarreou ligeiramente e o zumbido das conversas cessou.

– Bom... Eu queria começar essa reunião com um pedido de desculpas pelo que houve na casa dos Gritos, deixei dois comensais da morte escaparem e prometo que da próxima vez isso não se repetira. — Nesse momento ninguém mais dava uma palavra, estavam todos ligados no pronunciamento do garoto. — Vou contar a vocês parte do que estive fazendo com Dumbledore no ano que se passou.

Novamente os zumbidos encheram a sala inteira e até mesmo a Prof. Minerva conversava com alguns que estavam ao seu lado. Então logo Harry continuou.

– Bom... Vou lhes fazer uma pergunta. — Tossiu. — Alguém aqui já ouviu falar de Horcruxes?

– Eu, Potter! Já ouvi alguém falar sobre o assunto. — Moody espantava-se de não saber detalhes de tal palavra.

Nenhum deles sabia exatamente o que era uma Horcrux, apenas haviam ouvido falar conversas pelo ar.

– Bom, uma Horcrux é um feitiço horrível no qual se divide sua alma e aloja parte dela em alguma coisa viva ou morta. — Sussurros. — Foi o que Voldemort fez e por isso que não morreu totalmente quando me atacou.

Todos fitaram Harry espantados como se ele tivesse contado uma grande mentira.

– Como você sabe disso, Potter, ou melhor, como Dumbledore descobriu isso. — Perguntou um bruxo velho que Harry não conhecia.

– Dumbledore me mostrou evidências, entre elas memórias que retirariam qualquer duvida que você, ou qualquer outro aqui nessa sala ainda tivesse. Mas como não possuo essas provas, mas uma vez, peço a vocês que confiem em mim. — Respondeu Harry confiante.

Após alguns murmurinhos de concordância Harry continuou:

– Também posso dizer a vocês que de acordo com as mesmas provas que não possuo, posso afirmar que Voldemort... — Harry ignorou as exclamações e continuou: — sentiu-se muito atraído pela idéia de fazer sete Horcruxes, dois desses porém já foram destruídos. — Disse ele antes de ser interrompido pelo mesmo bruxo que o interrompera anteriormente.

– Se de acordo com você tenha essas sete Horcruxes, e supondo que essa informação não seja do conhecer popular, quem saberia deles a ponto de encontrá-los e destruí-los?

Harry respirou fundo, olhou nos olhos de seus amigos buscando coragem e ao encontrá-la, respondeu:

– O Prof. Dumbledore destruiu uma e eu destruí a segunda.

– Então de acordo com o que você disse, querido, estão restando ainda cinco almas de você-sabe-quem? — Perguntou Molly totalmente assustada.

– Sim, mas só preciso procurar quatro, uma é o próprio Voldemort!

– Harry, você não quer nossa ajuda para encontra essas tal Horcruxes? — Perguntou Tonks ainda mais espantada que os outros aurores.

– Não, Dumbledore confiou essa tarefa para mim e meus amigos. — Harry deu uma pequena olhada para Hermione e Rony.

– Mas, você... como encontrará? — Tonks estava indignada. Ela se amparava a um canto da parede.

– Tenho varias formas e pistas para encontrá-las. — Harry pensou um pouco e logo completou. — Creio eu, que já podem ficar tranqüilos com menos uma Horcrux solta por ai!

– Como assim, Harry? Você já encontrou mais alguma? — Vários aurores se manifestavam.

– Não, não tenho certeza, mas possivelmente sim! — Harry respirou um momento antes de falar novamente. — E a respeito de Snape e Lestrang eu realmente não pude segurá-los, eles me pegaram de surpresa, mas com certeza se Snape não tivesse aparatado eu o pegaria. — Harry acabara de socar em vão.

– Sim, Harry, realmente eu e muitos aurores aqui presentes não teria enfrentado sozinhos dois dos melhores comensais! — Disse Tonks olhando em volta. — Você fez um belo trabalho, até arrancou sangue daquela... daquele demônio.

– Brigado Tonks, naturalmente muitos bruxos estão insatisfeitos com a minha liderança, mas faço o meu melhor!

Nesse momento Minerva e Molly puxaram uma palma apertada e todos os presentes repetiram sucessivamente.

– Estamos sim! Acho que foi a melhor escolha de Dumbledore!  —   Disse Moody sendo apoiado pelos demais.

Depois desse momento de felicidade em Harry a noite seguiu sem mais angustias, mas cheia de idéias para capturar Horcruxes e comensais. Aurores como Moody e Tonks faziam mais perguntas a Harry, que apenas dizia que não podia comentar sobre o assunto.

Rony e Hermione estavam exaustos de repetir a mesma coisa “não podemos falar nada por enquanto”

– Harry, não seria um bom momento para você pedir um quadro do Dumbledore? — Sussurrou Rony feliz com a idéia.

– Ah, claro! — Harry e os garotos foram ao encontro de Arthur que conversava com Molly. — Senhor eu gostaria de pedir ao ministério, um quadro do professor Dumbledore, para estalá-lo aqui, seria melhor para nós...

– Claro, Harry, você é um gênio, como não pensei isso antes!? — Alegrou-se o Sr. Weasley olhando contente para Molly.

– Na verdade quem teve a idéia foi o Rony. — Rony abrira um grande sorriso junto ao de Hermione.

– Rony, querido, você é o meu macaquinho predileto.

Todos riram, menos o garoto que irritou-se com o ‘elogio’ da mãe.

– Da para senhora parar de me chamar assim?

Mais risos saia de Arthur, Hermione, Harry e da própria Molly.

– Acho que já esta na Hora de encerrar a reunião!? — McGonagall chegava ao lado de Molly . — O que me diz Harry?

– Claro, claro, fique a vontade.

Minerva subiu o primeiro degrau da escada e deu seu pronunciamento de despedida, não demorou muito para a sala esta totalmente fazia, Harry, Rony e Hermione tinha ido para os quartos, Molly e Arthur haviam ido se repousar, Moody estava arrumando a sala de treinamento para a próxima aula.



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