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— 23º
Capítulo
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uivos para o bem
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m uma sala limpa, confortável e minúscula estava Rony, Harry e Hermione
abaixados a um canto quando Kim saiu pelo armário velho e obscuro.
– Aconselho vocês levantarem e se sentarem nessas poltronas enquanto o
Scrimgeour não chega. — Disse Kim apontando para quatro cadeiras
pequenas e frágeis que rodeavam uma mesa bamba sem cor.
– Chá? Café? Gim? — Perguntou o auror inclinando a varinha para a mesa.
— Chá! — O próprio Schackebolt respondeu conjurando cálices de prata e
um bule branco perolada ao ouvir a maçaneta da porta girar.
– Graças a Deus, vocês estavam onde? — Perguntou Arthur encarando Harry
com curiosidade enquanto Rufo adentrava a porta.
– Tomando chá com o Orneios... Orneio...
– Ornie. — Kim acabara de salvar Hermione de um belo sufoco.
– É, é isso ai! — Agradecerá a menina.
– Arthur Weasley... — Uma mulher mesquinha chegava até a porta com um
envelope amarelado e entregara a Arthur. — Harry, meu querido Harry... —
Irônica.
Harry olhara com desprezo e ingratidão para a mulher.
– Obrigado Dolores, você é realmente adorável. — Disse Sr. Weasley
fazendo Rony, Hermione e Harry olharem assustados para ele.
– Como podem admitir essa bruxa... aqui no minis...
– Pode falar mais alto Ronald? — Pigarreou um Sr. Weasley admirado.
– Não, nada!
Arthur abriu o pergaminho rapidamente ao ver um letra fina e delicada:
“Senhor Arthur, perdoe estar lhe escrevendo para o trabalho, mas
não queria assustar a pobre Molly. O seu filho, Gui Weasley, ontem à
noite teve ataques estranhos, cresceram nele alguns pêlos e as unhas,
além de pré-notar alguns sintomas de agressividade e nervosismo nos
últimos dias. Na minha opinião, creio que seja as feridas causadas na
última batalha dele com o Greyback. Espero que você possa ajudar a
controlá-lo ou mande até mesmo um Auror.”
“Grata Fleur Delacour”
– Papai isso quer dizer que o Gui é um vampiro agora? — Perguntou Rony
acabando de escutar a leitura de Arthur e deixando o rosto ainda mais
desajeitado.
Harry não vira o bruxo assim nem mesmo no dia do seu ataque por Nagine.
– É, Rony. Seu irmão virou um vampiro, já que expulsamos o que vivia no
sótão no último natal para vocês dormirem, a casa ficou meio sem-graça
sem vampiros, não é? — Falou uma impaciente Hermione.
– Vamp... Gui... o quê eu falei? — Perguntou Rony, desconfiado e
confuso, sem se dar conta do que havia dito.
– A descrição parece mais com de um lobisom... como é mesmo seu nome,
querido? — Perguntou Umbridge faiscando a cara ao lembrar da cena que os
irmão de Rony, os Weasleys gêmeos aprontara há dois anos atrás.
Rony dera uma olhada agressiva para Dolores que olhava impaciente para
Harry.
– É, é sim, um lobisomem! Maldito Greyback! — Disse o Sr. Weasley quase
às lágrimas.
– Nada que uma boa poção mata-cão para resolver. — Disse Rufo
intrometendo-se na conversa. — Mandarei Ramon fazer um estoque para ele
Arthur, não precisa se preocupar.
– Ornie me avisou que seu filho estava com ele, junto com seus amigos, e
os busquei, Arthur. Estava lhes mostrando a minha sala.
– Mas eu não disse a nenhum Ornie que eu era um Weasley! — Exclamou
Rony, ao ver que Rufo estava muito sério, observando Harry, assim como
Dolores.
Todos olharam para Rony, em seguida para Arthur, e Rufo mais relaxado
acrescentou:
– Como se isso fosse necessário, meu jovem! Mas Arthur, que lástima, nem
tive tempo de conversar com os rapazes!
– Creio que não faltarão oportunidades, Ministro. — Disse oportunamente
Sr. Weasley. — Mas agora Molly já deve estar praguejando que chegaremos
atrasados para o jantar... panquecas! — E deu uma olhada significativa
para Kim, cujos olhos brilharam ao som daquela palavra.
– Vamos então, garotos?
Estavam no saguão principal quando Rony mais uma vez perguntou:
– Papai, o Sr. acha mesmo que o Gui vai virar, bem, você sabe...
– Agora não, filho. Não aqui no ministério, no caminho conversamos sobre
isso. — Sr. Weasley tinha razão, lobisomens era realmente um assunto
delicado na comunidade bruxa. Quando chegaram na rua deserta Sr. Weasley
retomou o assunto. — Lupin irá jantar conosco hoje. McGonagall o enviou.
— Olhou para Harry ao dizer isso. — E então creio que seja conveniente
conversarmos sobre todos os acontecimentos de hoje, incluindo a carta da
encantadora e gentil, Fleur. Aparatemos daqui para a praça.
Quando chegaram ao largo, Hermione disse cansada:
– Puxa, arriscamos o Sr. Arthur, Kim e o tal velho Ornie que nem
conhecemos, para nada, não conseguimos abrir a porta. O ministro já
estava desconfiado...
– Esse Ornie é da Ordem, Sr. Weasley? — Perguntou Harry, interessado.
– Oh, não. É um velho funcionário do ministério, ele me devia um favor.
— Sr. Weasley acabara de fazer as magias necessárias para que o numero
12 aparecesse sem que ninguém a visse. — Ele tinha uma queda para jogos,
você entende. Uma vez o peguei com uma caixa-tíquel trouxa, e tentando
enfeitiçar para soltar galeões.
– Caça-níquel?! — Harry e Hermione exclamaram.
– Sim, isso mesmo. Ele havia prometido à mulher que faria uma reforma na
casa, há alguns anos atrás, mas resolveu apostar o ouro destinado à
reforma e perdeu no jogo de xadrez-bruxo. Ornie estava desesperado para
dar um jeito que a esposa não descobrisse. Ele é uma boa pessoa, sabe.
Mas tem defeitos como todo o mundo. Confisquei a caixa, mas não o
indiciei. Ele não conseguiu levantar o valor perdido, as economias, e
como não era a primeira vez que perdia em jogos, sua família acabou-o
deixando. Mas vocês não conseguiram o que queriam lá embaixo?
– Não, nada. — Tristemente suspirou Hermione.
– Vamos lá em cima, antes do jantar. — Sussurrou Harry para seus amigos
quando entraram vagarosamente na sala e iam subindo as escadas. — Eu sei
como abrir a porta.
– Hei, vocês, mocinhos! Venham cá e me ajudem com isso, o jantar está
pronto e Lupin já os aguarda!!! E temos visitas hoje. Oh, claro que você
também é visita, Lupin, querido. Mas estou falando de Fred e Jorge! Eles
têm uma surpresa para nós, estão com um novo Departamento na loja, e
queriam que fôssemos os primeiros, a saber.
– Bem, nossa conversa fica para mais tarde. Vamos. — Disse Harry vendo o
estomago roncar.
Rony e Hermione os acompanharam para em seguida ajudar com a louça.
– Bom dia Harry. — Disse Lupin mais disposto e tolerante que nunca. —
Fiquei sabendo da sua aventura, McGonagall estava temerosa com sua
arriscada busca, Harry.
– É de imaginar... — Disse Molly levando gomas enrustidas de caramelo
para mesa.
– Molly, querida quero que leia isso... — Arthur levara a carta amassada
para esposa. — ...ele esta bem, não se desespere.
Lupin arregalara o olho ao ver o grito ameaçador da Sra. Weasley ao
terminar de ler a carta.
– Que de tão grave esta ai? — Perguntou Moody entrando pela cozinha.
– O Gui esta tendo sintomas de lobisomem. — Arthur agora consolava a
esposa com abraços.
– Mais sedo ou tarde sabíamos que isso ia acontecer. — Aliviou-se Lupin
com um suspiro.
– Pelo menos ele esta do nosso lado, né?! — Moody acabara de roubar uma
panqueca do pratinho que Hermione segurava. — Ah, Molly, seus filhos
estão lá fora tentando entra.
– Ah, sim, como pude esquecer?!
Molly saiu correndo com os olhos imensamente aguados de lágrimas.
– Ela aceitou melhor que a minha mãe! — Disse Lupin olhando para cara de
espanto de Arthur.
– Isso esta bem melhor!
– É, muito melhor mesmo! — Disse Fred concordando com o irmão que
adentravam a cozinha com pergaminhos gigantescos. — ...e sem aquele
Monstro então.
Hermione soltara o prato com mais força do que o devido na mesa, ela não
suportava que falassem mal dos elfos, sua campanha não dera certo, mas a
F.A.L.E. iria continuar firme e forte no seu coração.
– Mamãe porque a senhora esta assim? — Pela primeira vez Fred vira a
cara chorosa da mãe.
– O Gui é um lobisomem! — Disse Rony sarcástico.
– E ela fica assim? Deveria soltar bombinhas-fumaças para comemorar. —
Fred agora se sentava ao lado de Lupin.
– Queria eu ser um Lobisomem.
– Jorge Weasley! Nunca mais diga isso, seu insolente, agradeça ao senhor
por não ser um lobisomem.
Lupin olhou ignorado para a Sra. Weasley.
– Molly, eu até posso pedir pro Slughorn prepara mais poções mata-cão,
assim eu e o Gui poderemos desfrutar da vida de bruxos.
– Não é necessário Lupin, muito obrigado... — Sr. Weasley acabara de
puxa uma cadeira para Hermione se sentar. — ...Ramon esta fazendo isso
para me.
– Ramon o cara do ministério? — Perguntou Fred escarlate.
– Sim, ele mesmo. Como conhece o Cooper? — Perguntou Arthur agora se
sentando ao lado da esposa.
Harry e Rony assistiam a conversa com verdadeira intenção de discuti-la,
mas os dois não sabiam o que dizer.
– O que trás nesse pergaminho, Fred? — Agora Rony tomara assunto para
entra na conversa deixando Harry aterrorizado e a pergunta do Sr.
Weasley sem resposta.
– Rony, isso é a planta do nosso novo “Departamento de Artiguarias e
Ervas Weasleys”.
– Que? — Perguntou Harry agora entrando na conversa sem querer.
– Ervas? Artiguarias? — Rony encabulou-se. — Isso dá Galeões?
– Muitos, meu jovem inexperiente! — Fred enchera a boca para dizer as
próximas palavras. — Na sua idade irmãozinho, éramos famoso por nossos
artefatos.
– ÃH... — Rony realmente ficara sem palavras, até agora já tinha 17 anos
e não havia feito nada de útil na sua vida, nada que pudesse falar com
tanta exatidão.
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