Harry Potter e o Mistério do Véu Negro
 
 
 

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— 27º Capítulo
O refúgio dos malfoy

  

V

espas de luzes atraiam os cobertores de Harry e Rony naquela manhã. Os garotos se quer pensavam em acordar quando uma voz fria e aguda percorreram seus ouvidos.

– Harry, Rony!!! — Gritava Molly da cozinha para o café.

– Que saco! — Exclamou Rony fechando ainda mais os olhos.

Os garotos não tiveram muita escolha, havia uma grande movimentação no corredor e a Sra. Weasley não parava de gritar os habitantes ou hospedes.

Ainda de pijama Harry e Rony se sentaram a mesa repleta de torradinhas douradas, mel de taturana fresca e bolinhos de caju emagrecido.

– Bom dia? — Disse Rony coçando o olho com as duas mãos.

– Dia agressivo ontem, não? — Exclamara Tonks ao lado de Lupin, seu cabelo já voltara ao normal, e se servia de uma torrada.

– É, muito agressivo! — Bocejou Fred entrando na cozinha com Jorge.

– Estou pronto, pronto para outra! — Disse Jorge arrastando a pesada cadeira do lado esquerdo do pai.

– E os comensais? Estão presos? — Perguntou Harry a Moody levando seu olhar ao outro lado da mesa espaçosa.

– A Mulciber foi enterrada no mesmo cemitério dos outros prisioneiros mortos. GreyBack não nos atormenta mais, ele ta enjaulado em Azkaban junto com Rockwood, eles estão na mesma sela de Lucio Malfoy.

– Esqueci, havia esquecido!

– De que Harry?

– Tenho que ver o Draco, sabe, ele quer falar...

– Sei... mas você vai mesmo? — Perguntou Hermione lembrando das desculpas do garoto.

– Claro, ele deve ter algo muito importante a dizer, ele era um comensal lembram?!

– Ele não era um comensal, Harry, ele estava sendo manipulado, você sabe disso.

– Pode ser Mione, mas acho que pessoas assim não se arrependem facilmente...

– Já discutimos esse assunto... — Interrompeu Lupin pegando o mel e despejando em seu prato. — Acho que os comensais não tem a confiança leal de Mudungus, se não para que queriam matá-lo ou...

– Forcá-lo a dizer onde fica a Ordem ou onde esta o objeto, isso, o objeto que Bela... Monstro!

Plock!

Monstro apareceu repentinamente junto a lareira com brasas ao lado de Harry.

– Sim, Senhor Potter?! — O elfo estava muito mais obediente.

– Monstro o que a Lestrang falou ou não esperou ela falar?

– Monstro não esperou ela falar, ela estava... minha senhora... estava tão triste com aquele homem, ai eu disse “não cumpri o pedido” e aparatei de volta e vi essa sangue ruim aqui com esse traidor do san... — Hermione ficara vermelha com o garfo na boca.

Rony fez menção de se levantar bruscamente, mas Hermione o segurou pelo braço — Tudo bem, Rony...

– Se essa coisa... falar assim com você novamente, Mione...

– Se chamar Hermione de sangue-ruim novamente, Monstro, deixarei que Rony o use como pá de lareira. Entendido? Não quero que a chame de sangue-ruim.
– Sim, senhor. — Monstro arregalou os olhos. A idéia de Harry havia dado certo, não duvidaria que Monstro já estivesse até gostando dele.

– Agora pode voltar, Monstro. — Ele aparatou no mesmo instante. — Sr. pode arranjar o encontro com Malfoy para mim, Sr. Weasley? — E, olhando para Hermione: — Outra, não podemos permitir que Monstro nós veja conversando assuntos da Ordem.

– Verei isso com Rufus, Harry. Ele tem perguntado de você, inclusive, você sabe.

– Ok, tudo bem, eu converso com ele, se ele insistir. Ele ainda ta com essa história de eu me aliar ao Ministério?

– Ele tem sido mais sério nos últimos tempos. Mas ele pode tentar novamente. Falarei com ele hoje mesmo e darei a resposta no almoço. Molly, querida, o que teremos?

Molly sorriu e fez uma careta de mistério. Arthur levantou-se.

– Sairemos com o Sr. papai. — Disseram os gêmeos beijando Molly. — E claro, voltaremos também! — Acrescentaram abraçados à mãe sorridente e acariciando as próprias barrigas. — Tchau, Harry! Rony! Mione! Depois conversamos.

O resto da Manhã foi tranqüila. Monstro não apareceu, e Dobby voltara à Hogwarts. Os garotos discutiam se deviam mostrar a mala de Tom à Moody e Molly talvez ajuda-se em algo, Hermione estava preocupada. Molly andava quieta, esses dias turbulentos acabaram ela. Sugeriu que os gêmeos talvez pudessem levá-la para passear, vez ou outra.

– Não é só isso, é... é o Percy. Ela sente falta dele. — Disse Rony cochichando junto a Hermione e Harry descascando as batatas.

– Entendo isso, garoto, mas não podemos trazer o moleque aqui. — Disse Moody se aproximando dos garotos.

– O que tanto cochicham aí? Que tal ajudar com as batatas? Moody!!! Você já ouviu falar em água?!

– para quê? Eu não vou encostar nas malditas batatas! Sou um homem asseado, só não gosto de frescuras!!!

De fato, Alastor era já um tanto ranzinza, mas estava longe de ser sujo. Eram suas cicatrizes que lhe conferiam um aspecto estranho. Depois de muito barulho e risos, restou somente o ruído das tampas de ferro sacudindo sobre o fogão, quando Arthur chegou.

– Boas notícias, Harry! Podemos ir hoje mesmo, Rony e Hermione podem ir com você!

– O Sr. irá nos levar?

– Oh, não, os acompanharei ao Ministério. De lá vocês irão.

Harry e o grupo almoçaram rapidamente. Estavam ansiosos para ver Malfoy, mais curiosos, na verdade. Correram escadas acima para se aprontarem. Não queriam aparecer mal na frente de Draco, sempre engomado. Não sabiam o que iam encontrar, mas lembravam bem o tipo dele. Desceram e Arthur já os aguardava na porta.

Ao passar, Harry instintivamente olhou para o quadro de Dumbledore. Para sua surpresa, o diretor estava ali, como quem o aguardando.

– Fique tranqüilo, Harry. Tudo dará certo. Lembre-se da penseira e das aulas de oclumência.

Harry não poderia estar menos tranqüilo quando saiu à rua, para aparatarem ao Ministério. Suas lembranças da penseira não foram o que se pode chamar de agradáveis, e as aulas de oclumência com o prof. Snape, então, estavam ainda mais longe disso. "Será que Malfoy vai tentar ler minha mente?" Lembrava Harry, com um pouco de inveja e preocupação, quando ouviu Snape admitindo que Malfoy era um bom oclumente. E ele era incapaz de esconder algo importante. Desaparataram perto da minúscula cabine, dirigiram-se ao balcão, para identificação e entraram numa sala ampla e tranqüila.

– Rufus nos encontrará na sala dos Aurores, venham.
Na sala haviam dois aurores desconhecidos e Tonks. Tonks fingiu não os reconhecer, mas demonstrou entusiasmo quando foi "apresentada". O que deu certo, os garotos ficaram tímidos com o entusiasmo de Tonks, enquanto os aurores, balançavam a cabeça, olhando um para o outro.

– Olá, Arthur! Harry, meu garoto! Bom vê-lo novamente! Este é Dawlish, como vão?

– Já nos conhecemos, não é, Potter?

Harry gelou.

– Já se conhecem? — Exclamou Rufus, espantado. — Sim, há dois anos, na sala de Dumbledore! Você teria sido escalado para ir, mas estava fora no momento!

A animação espontânea de Dawlish por ter conhecido Harry antes de Rufus fez Harry respirar novamente.

– Ah, sim, lembro, lembro... Dumbledore deu um jeito em vocês... (a satisfação sumiu do rosto de Dawlish) Não fique chateado, Dawlish, ele teria dado um jeito em mim, também! — Acrescentou, animado. — Dawlish e Nibbs acompanharão vocês. Nibbs, estes são Harry Potter, Ronald Weasley e...

– Hermione Granger, prazer em conhecê-los. — Adiantou-se a garota.

– Granger! — Exclamou Rufus. — Slughorn me falou de você. Não sabia que era você a amiga de Harry que Horace comentou (a garota corou, sorrindo) Boa tarde à todos, vamos logo, tenho que resolver uns assuntos sobre dragões ainda está tarde.

– Até logo! Até mais, Arthur, Assim que voltarmos lhe chamo. — Disse Dawlish.

Os três estavam ansiosos, iriam ver o esconderijo dos Malfoy.

Nibbs pegou uma espécie de troféu em uma estante coberta de cadeados e azarações, o pões sobre a mesa. — Prontos?

– Sim...

– Todos de vez toquem no troféu, ele é uma chave de portal que nós levara para a casa secreta dos Malfoy! — Exclamou Tonks adiantando-se alguns passo para junto de Harry.

“Um, Dois, Três...”

Não era uma espécie de Mansão que eles moravam antes, mas a fachada da casa estava coberta de magias que Harry podia identificar, na porta de aço na entrada tinham dois aurores corpulentos e mal encarados, que se adiantaram a se prontificar.

– Estão conosco Grifem... — Disse Rufus olhando para Harry.

– Senha? — Perguntou o outro auror que parecia mais simpático.

– Guerras não combate mal algum! — Exclamou o ministro novamente.

– Podem entra!

– A porta se escancarou vagarosamente o que dera para ver uns amontoados de livros em uma prateleira a frete da parede central.

Uma mulher que Harry reconhecia do ano anterior na loja de vestis no Beco estava sentada em uma poltrona grande e elegante, lendo Mentiras Opacas de Dragões, as paredes eram uma cor alegre apesar da cara de angustia que a mulher fazia a repassar o olho pela porta.

– Narcisa, como você esta? — Rufo estenderá a mão a mulher que logo levantou-se e cumprimentou os outros aurores.

– Potter!?

– Sim Narcisa, seu filho se não me engano queria falar com o menino Potter! — Rufo acabara de sentar em um sofá espaçoso que ficava mais ao canto da sala que seguia-se de uma escada de mármore branco com corrimões azulados e uma tapeçaria colorida sobre os degraus.

– Draco, amor, Draco seus amigos... — Essa palavra suou muito desconfortável a Rony que ainda olhava cintilante para os quadros e desenhos de pinturas arrestas nas paredes. — ...estão aqui!

– E como vai indo aquele lindo bordado de lã que você tem feito, Cisa? — Era impressionante a intimidade de Rufo com Narcisa.

– Acabei, terminei ontem a noite, realmente ficou lindo!

Os garotos mais Tonks não suportavam a conversa amigável de Rufo e “Cisa”.

– Acho que o garoto Malfoy não escutou seu chamado!? — Disse Rufo tilintando um sino idêntico ao de Rosilen à mulher do Antiquário.

Harry sabia que Malfoy havia escutado muito bem os gritos da mãe, mas estava se fazendo de difícil como sempre.

Uma elfo trajando uma saca de Arroz saia pela entrada de uma porta mais a direita quando Rufo mandou todos sentarem nos sofás.

– Aruda traga um chá para os convidados. — Disse Rufo, parecia-se que ele era o dono da casa e não a Sra. Malfoy.

A elfo aparatou rapidamente e antes que Malfoy desse sinal de vida, ela retornou com xícaras negras e fumaçadas e um bule redondo preso à bandeja que mirava entre seu braço minúsculo.

– Obrigado! — Disse Hermione para a elfo, causando espanto da parte de Narcisa, Rufo e da própria Aruda ao servi a garota.

– Aruda, vá chamar o Draco! — Disse a mulher sacudindo os cabelos loiros com a mão.

– Sim senhora!

E do mesmo jeito que ela tinha ido buscar o chá ela fez para chamar Malfoy, mas sua demora foi algo irrelevante.

– Deixem que eu mesmo vou chamá-lo! — Disse Narcisa impaciente ao ver a cara de nojo de Rony ao olhá-la.

Alguns minutos depois de Harry lançar olhares para Tonks e seus colegas a miragem de Draco com sua mãe apareceu sobre o topo da escada.

– Draco, estava no banho? — Perguntou Rufo querendo ser gentil.

– Não lhe devo satisfações! — Exclamou o garoto trajando roupas de magas negras que lembravam muito as vestis dos comensais.

– Oi, Draco, tudo bem. — Arriscou-se Hermione fazendo com o que a testa e os olhos de Rony saltassem de sena.

– Só porque eu fui obrigad... — O garoto olhou amedrontado para mãe. — Só porque lhe pedi desculpa não significa que queira sua amizade, certo?

A garota ficou vermelha plenamente fazendo com que Rony ficasse ainda mais irritado.

– O que é isso filho? Ela só esta perguntando se você...

– Não preciso que sintam pena de mim por esta trancafiado nessa espelunca de casa.

– Draco! — Exclamou Narcisa envergonhando-se pela presença de Rufo.

– Não se preocupe Cisa, entendo os jovens de hoje! — Rufo acabara de levantar. — Draco ai esta o garoto Potter que você queria tanto ver.

– Pelo visto seus amiguinhos não perdem nenhuma oportunidade, pedi para o Harry, não para o... a... eles virem.

– Eles são meus amigos, Draco, e se você tem algo a dizer não esconderei deles, e outra, não estou com um pingo de pena de você, estou satisfeito por se arrepender, mas... mas isso não quer dizer que você seja uma das pessoas que eu mais goste na vida, pelo contrario... o que você quer comigo mesmo?

– Isso é algo particular. — Draco não aumentara a voz para Harry, ele até havia diminuído de insultos. — Vamos à sala de reuniões! —  Draco apontou com o dedo longo para uma porta branca e repugnante que estava perto da escada. Seu olhar era penetrante, cara a cara com o de Harry.

Ninguém a não ser Harry moveu-se em direção a porta, o garoto estava firme e confiante no que estava fazendo, não ficando por baixo de Draco.

Harry adentrou a porta da sala de reuniões logo após de Malfoy que fechara a porta quando ele passou.

– Vamos direto ao assunto... — Exclamou Harry reparando nas longas cortinas de cetim amarelo ouro que circulava a sua volta e a duas cadeiras rígidas que estavam mais ao centro.

– Senti-se Potter! — Disse Malfoy sendo gentil e arrastando a outra cadeira com rigidez e debruçando-se em cima do recosto.

– Vamos, o que quer comigo, sei que nunca foi com minha cara e...

– Nunca fui com sua cara mesmo, receio que é muito humilhante dizer isso, mas você... quero dizer... é, você é o único que pode destruir... aquele capataz, demônio que fez eu... meu pai...

– O que? — Perguntou Harry não entendendo nada do que Draco falava.

– Não lhe interessa saber da minha vida pessoal... — Malfoy estava ranzinzo como sempre. — Acho... quer dizer... tenho certeza que aquela cobra desgraçada tem algo... é algo bem útil para o Lord das Trevas.

– Ela é a seguidora mais assídua dele, claro que Voldemort não livraria-se assim de Nagine... se é que estamos falando dela.

– É dela sim! — Malfoy dera um soco no recosto. — Aquela cobra maldita... na noite que escapei com minha mãe... ela... ela deu-me uma mordida na perna... mas isso não lhe interessa Potter!

– E o que naturalmente que venha de você vá me interessar? — Perguntou Harry agora aceitando o acento.

– O Lord guarda... quero dizer... na noite em que Snape matou você-sabe-quem eu fiquei escondido com Snape, GreyBack, uns comensais e o Lord em uma... — Malfoy levantara a cabeça e olhara direto para Harry. — ...isso não posso dizer...

– Por que não?

– Sem perguntas Potter! — Draco tomara a frente da conversa enquanto Harry esperava aflito o desfecho. — Snape e o Lord conversavam sobre Horcruxes... — Ele notou o espanto no olhar de Harry e logo completou. — Não me pergunte, não tenho a mínima idéia do que seja... sei que é algo de alma... morte... estavam falando muito baixo. Não deu para ouvi-los direito, eu estava ao lado da tapeçaria e ainda... tinham ratos a todo lado...

– Vocês estavam...

– Já falei, Potter, cale-se! — Harry fez menção de revidar, mas achou melhor ficar escutando. — Eles diziam que o Dumb... Dumbledore poderia saber da existência dessas Horcruxes e que poderia destruí-las e causar a... a morte dele, do Lord.

Harry novamente abriu a boca para falar mais foi interrompido pelo olho fulminante de Malfoy.

– E escutei eles falarem algo de Nagine... maldita cobra, disseram que Nagine já mas seria assassinada... que ele o Lord, não se extinguiria de novo tão fácil.

Harry começava ligar sua conversa com Dumbledore e a de Draco, Nagine com certeza era uma Horcrux, Dumbledore mais uma vez estava certo... Nagine era uma das sete Horcruxes de Voldemort, restava ela e o colar, que por sinal Harry não tinha certeza que já estaria destruído.

– Não deu para ouvi mais nada, uma mulher idiota, a Belatrix chegou e me viu, mas jurei não ter escutado nada...

– Mas e como Snape...

– Creio que já possa falar, mas não terá minha companhia para escutá-lo, Potter! — Malfoy levantou-se e dirigiu-se até a porta. — Acredito que você vá querer se vingar de seu ilustre Diretor, não Potter?

Malfoy não falou mais nada, subiu bruscamente escada a cima.

– Creio eu que nós já temos que ir, Cisa. — Rufo levantou-se seguido de Rony, Hermione, Tonks e os outros dois comensais. — até mais!

– Espero que volte logo, Rufo!

O Homem deu um sonoro sorriso ao abraçar Narcisa. Hermione cutucava assiduamente os cotovelos de Harry a procura de informações.

– Em casa, em casa eu conto! — Exclamou o garoto o mais baixo possível e muito perplexo.

Todos passaram pelos comensais postos a porta da casa e foram em direção a o troféu brilhante no chão.

“Um, dois, Três...”

A imagem fresca e liberal da casa secreta tinha se extinguido, agora o péssimo clima do ministério dominava.

– Acho que posso levar os meninos, não precisa chamar o Arthur. — Disse Tonks vendo Rufo cochichar com Dawlish.

– Certo, certo... Harry foi muito bom, espero que possamos sair mais vezes.

– Claro... — Respondeu o garoto pensando apenas nas palavras de Malfoy.


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