Harry Potter e o Mistério do Véu Negro
 
 
 

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— 8º Capítulo
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H

arry e Gina ficaram ali em pé na escada por alguns segundos marcantes e felizes de suas vidas.

– Gina, já disse, você vai perder a carona, HAGRID JÁ ESTÁ INDO. — Gritou a Sr. Weasley.

– Certo, mamãe. — Disse Gina largando Harry e indo se juntar a Hagrid.

– Você também vem, Harry... querido? — Perguntou a Sr.Weasley querendo exigir a presença de Harry na cozinha.

– Ah, sim vou, me dê só mais um minuto, Senhora. — Respondeu Harry com sua atenção voltando-se para o jornal, que apanhara no corrimão.

– Rony, Rony! — Gritou Harry descendo as escadas correndo.

– O que é? — Perguntou Rony assustado. — Quem morreu agora?

Todos que estavam na sala olharam assustados para o garoto.

– Ronald... de novo com essas brincadeirinhas de mal gosto? — Disse a Sra. Weasley, enquanto Hermione corria em direção dos garotos.

– Ah, foi mal. — Falou Rony voltando o olhar para Harry. — Mas afinal o que foi?

– Vai ter uma tarde de autógrafos com os Chuddley Cânones, no Beco Diagonal!

– Uau... — Exclamou Rony agitado
– O momento perfeito para aparatarmos para o St. Mungus! — Disse Harry baixinho para os amigos.

– É mesmo, Harry. — Exclamou Hermione contra feita.

– Eu sabia, Harry... — Disse Rony ainda mais baixinho. — ...que você não estava interessado nos autógrafos.

– Claro que não, Rony! — Exclamou o garoto aumentando a voz.

– Garotos andem logo para o café. — Falou Molly dando tchau para Gina que acabara de sair com Hagrid.

Todos se sentaram à mesa, Lupin e Moody comiam os bolinhos de amora rapidamente, Arthur e McGonagall conversavam com Molly coisas particulares, Tonks se juntara aos garotos para um brinde em comemoração a algo que nem mesmo ela sabia de que se tratava.

PLOCK

Uma coruja velha acabara de cair encima do ensopado, ela trazia um pergaminho em seu bico, Rony o puxou, deixando o animal ainda amais melado:

– Vá, Eron. — A coruja levantou um vôo baixo e saiu pela janela.

Rony exultou em abrir a carta:

 

Para Sr. e Sra. Weasley

 A Toca, cozinha de Molly.

 

 

Mamãe, papai, todos chegaram bem de viagem, menos a Fleur que teve uma gripe leve, mas não é problema. O Monstro já quer voltar, pois disse que o Harry só permitiu a estadia dele como nosso serviçal por uma semana e o Dobby não para de falar que Monstro é ingrato. Fred e Jorge parecem estar bem, pois mandaram uma carta para mim ontem, e creio que para você também. Eu só escrevi mesmo para dizer que Monstro voltara para Hogwarts com o Dobby, se o Harry concordar, claro.

Ah, já ia esquecendo, deixamos a senhora Petúnia em sua casa com seu marido e seu filho, não esquecemos de alertar para os perigos, e um auror está de vigilância.

 

Grato, seu filho, Gui.

 

 – Ah... que alívio. — Sra. Weasley agora estava com a mão no peito e com uma expressão de otimismo. — Já estava ficando preocupada, pensando que alguma coisa havia acontecido.

– O problema é que você se preocupa demais, Molly. — Arthur falou enrugando a cara.

– Bem... não vamos discutir sobre esse assunto. — McGonagall disse depois de um grande gole de cerveja amanteigada que a Sra. Weasley tinha acabado de servir na mesa.

– Tem razão... até porque, hoje é um dia alegre. — Disse Sr. Weasley sorrindo.

– Posso saber porque? — Perguntou Harry com a testa também enrugada.

– Vamos pegar autógrafos dos Chuddley Cannons, Harry. — Acrescentou Arthur, que acabara de ler o jornal e também adorava Quadribol.

– Ah sim... — Disse tentando o máximo possível mostrar interesse na voz.

Agora a atenção de Harry não era mais a conversa deles, pois falavam do novo lançamento das esquisitonas no rádio.

– Nós vamos com você, não é Harry?

– Eu não vou conseguir aturar passar a tarde inteira para pegar esse autografo. — Murmurou Hermione lembrando da vez em que ficara um bom tempo na Floreios e Borrões esperando o autógrafo do Gilderoy Lockhart.

– É claro, não vou fazer isso com vocês. — Disse Harry baixinho, para que ninguém na mesa escutasse.

– Harry, você vai deixar monstro ir para Hogwarts? — Perguntou Hermione revisando a carta de Molly.

– Vou... não tenho mais nada o que fazer com ele... e lá ele vai ter alguma utilidade.

Nesse mesmo instante a Sra. Weasley se levantou junto com o marido e os outros aurores que estavam na mesa. Minerva levantou a varinha e sem mencionar nenhuma palavra, as louças e talheres entraram direto na pia e os farelos da sobremesa foram direto pro lixo.

– Garotos, já esta na hora de irmos. — Falou Molly vestindo sua capa amarelo ouro e botando seu chapéu ou quem sabe o que era aquele ramo que ela enfiava no cabelo.

Os garotos aparataram rapidamente para seus quartos e retornaram ainda mais rápidos com os malões e gaiolas.

– Vamos mamãe. — Disse Rony passando pela porta e indo em direção ao jardim, com Hermione e Harry.

Poucos segundos depois, já estavam todos em uma roda circular.

– Todos aparatem para o Caldeirão Furado! — Exclamou McGonagall.

Harry rio ao ver a cara de lerdo de Rony, seria a primeira vez que o garoto sairia para tão longe com aparatação.

Mas com Harry não teve problemas, ele se concentrou nos três D’s e saiu direto em um bar sujo e bem freqüentado por trouxa e bruxos esquisitos.

– Vamos, vamos. — Falou Sr. Weasley certificando-se que estavam todos bem.

– Arthur, eu, Molly, Moody e Lupin, vamos direto para o largo Grimald, preparar um pouca a casa, para a habitação. — Falou Minerva aparatando novamente com as pessoas citadas por ela.

O Caldeirão Furado estava diferente do ano anterior, Tom o balconista, fora substituído por um homem jovem, que tinha cabelos muito louros que lembrava muito o de Malfoy, olhos verdes água, ele era magro e com uma ar de desprezo em seu rosto. A visão de Harry, foi interrompida pela imagem de Rony, que passara em sua frente.

– Gente, vamos para os fundos. — Falou Sr.Weasley andando para a porta da dispensa.

Harry caminhava junto com Tonks, enquanto Hermione e Rony já estavam entrando no quartinho. Já nos fundos, o muro de tijolos fez com que Harry lembrar-se da primeira vez que o havia visto, no primeiro ano que comprara seus materiais escolares.

Sr.Weasley deu as batidinhas nos tijolos e de repente apareceu a imagem do Beco Diagonal, totalmente mudado, havia cartazes com imagens bem conhecidas e palavras como “Procura-se”, “Tenha cuidado” ou até mesmo “Risco de Morte”. Snape e invés de Belatrix, uma surpresa, Lucio Malfoy!

Harry ficou assustado como todos ao seu lado, “Lucio Malfoy?”.

– C-como? — Falou assustado o Sr.Weasley.

– Lembrem-se, os Dementadores não estão mais no comando de Azkaban. Agora o lugar estar protegido por aurores! Não a o que se preocupar. — Exclamou Tonks tranqüila.

– Mas... ele não conseguiria passar pelos aurores... — Falou Hermione, que logo completou. — Conseguiriam?

– Sim Hermione, ele não conseguiria! — Disse Harry apontando para três bruxos adolescentes que recolhiam os cartazes de Lúcio.

Todos se aproximaram dos garotos que estavam sujos e com aparência de famintos.

– Por que vocês estão recolhendo os cartazes? — Adiantou-se Hermione em perguntar.

– Somo pago pá isso. — Disse um dois garotos, o que mostrava-se mais esperto.

– E vocês sabem por que foram pagos para recolher os cartazes? — Perguntou Hermione com ternura em sua voz.

– Num fazemo pergunta, só agimo. — Respondeu o menor arrancando outro cartaz da parede velha de uma loja de vestes, que tinha como letreiro “Madame Malkim, Roupas para Todas as Ocasiões”.

– Já sei, vocês querem um bom almoço? — Perguntou Harry metendo a mão no bolso e retirando dois galeões e oferecendo aos garotos. — Não é isso?

O outro garoto que ainda não havia se pronunciado agarrou os galeões e deu um belo sorriso. Enquanto Rony o encarava com repugnância.

– Nós teria que tira esses papel um ano todo para conseguir isto. — Disse o Bruxinho menor olhando pros Galeões brilhantes.

– Agora vocês tem que cooperar com a gente. — Disse Harry ao ver a cara de alegria dos meninos.

– Uma mulé nos pagou vinte sincles e dois knuts para arrancarmo todos os cartaz que tinha a foto dela e colar a desse cara aqui. — Disse um dos meninos mostrando um dos cartazes em sua mão.

– E agora a pouco um home alto, pagou mais para gente tirar de volta esses cartaz. — Completou o garotinho mais esperto.

– Que? — Perguntou Hermione pela primeira vez sem entender uma explicação.

– Você não esta vendo Hermione... — Rony apontara para as paredes que mostravam caras repetitivas de Lucio e Snape fazendo caretas. — E onde estar a Belatrix? Com certeza foi ela quem pagou aos... eles para tirarem os cartazes e por o de Lucio Malfoy!

Todos olharam para Rony espantados, como Rony poderia pensar tão rapidamente em algo tão complexo.

– Mas porque ela faria isso? — Perguntou Sr. Weasley espantado com a inteligência de seu filho.

– Nada mais obvio que embaralha a cabeça dos leitores! — Exclamou Hermione ainda pensativa.

– Acho que não, Hermione. — Tonks acabara de entra na conversa. — Os Comensais não perderiam tempo com uma bobagem como essa.

– Que Comensais? — Perguntou o garoto de vestis rasgadas que ainda estava ali com seus amigos.

– Podem ir! — Exclamou Harry que nem se quer voltou a olhar na cara do menino.

– Não seja tão pessimista Tonks. — Disse Arthur andando novamente em direção ao Floreios e Borrões. — As trevas é capaz de tudo, principalmente de manipular as pessoas com falsas idéias.

Não se podia escutar mais, todos estavam na frete da livraria, que estava cada vez mais barulhenta e Cheia. Uma fila se concentrava no meio do salão e outra mais para esquerda estava repleta de meninos com roupas semelhantes a dos ídolos. Um palco fora armado em frente aos lustres e armários empoeirados. Harry e os outros estavam de mãos dadas para não se separarem, mas não durou muito tempo aquela gritaria e tumulto.

– Nossa tão esperada manhã de autógrafos vai ter que ser adiada para outro dia, pois... — A bruxinha com vestido rosa não conseguia ser escutada por mais ninguém, todos sussurravam aleatoriamente. — Pois ocorreu um grande imprevisto na vinda do nossos ilustríssimo Chuddley Cannons, eles já esta se recuperando no St. Mungus.

Nesse mesmo instante milhares de pessoas perguntavam o que havia acontecido, mas não tiveram resultado, pois a bruxinha aparatara para outro lugar que não pudesse ser vista. Mas Harry congelara com seus pensamentos, “como iria agora para o hospital ver R.A.B.”.

– Vamos Harry. — Sr. Weasley arrastara o braço do garoto em meio a confusão.

– Rony! Harry! Papai. — Gritara Fred vindo em direção do grupinho que acabava de se formar alguns metros de distância da livraria.

Todos hesitaram em falar um “olá” para Fred, que já pegara a mão de Hermione para beijar.


 

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