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Mitológica
As Pirâmides do Egito
Dois milhões de blocos
As três pirâmides do Egito ocupam
merecidamente o primeiro lugar da relação. Construídas entre
2551 e 2495 a.C. para servirem de túmulo aos faraós, são
também os mais antigos dos sete monumentos. Prova do alto nível
da ciência e tecnologia do Antigo Egito, com soluções de
engenharia admiráveis para qualquer época e lugar, erguem-se
imponentes na planície de Gizé, a 15 quilômetros do Cairo. A
maior é a de Quéops, o segundo rei da IV dinastia. Segundo o
historiador grego Heródoto, sua construção mobilizou 100 mil
trabalhadores durante vinte anos. Com 146 metros de altura - o
equivalente a um edifício de 48 andares - , foi a primeira a ser
construída, com mais de 2 milhões de blocos de pedra.
As pirâmides tinham, inicialmente, uma base hexagonal, isto é,
de seis lados. A partir da pirâmide monumental (que não faz
parte das sete maravilhas), atribuída ao rei Snefru, a estrutura
básica alargou-se até se transformar num bloco compacto de
alvenaria com oito terraços, preenchidos com blocos de pedra que
se encaixavam perfeitamente, formando um aclive em degraus.
Recoberta a construção com uma massa lisa de pedra calcária,
resultou uma verdadeira pirâmide geométrica.
Um pouco menor que a de Quéops, a pirâmide de Faraó Quéfren
tinha 143 metros de altura: a terceira, de Miquerinos, 66 metros.
Provavelmente, os próprios faraós, foram os arquivos das suas
pirâmides, onde, segundo a crença, eles ressuscitariam. O
apogeu do poder real no Egito deu-se justamente no período
correspondente à IV dinastia, quando a centralização era a
marca registrada do sistema político.