Origem do Pôquer

Existem várias opiniões sobra a origem do Poker. Além disso, não existem informações claras sobre o passado do jogo. Provavelmente, a forma atual de se jogar poker derivou de vários elementos de variados tipos de jogos.

O ancestral mais famoso do pôquer é o jogo de cartas pérsio Áz-Nas, criado há vários séculos. Porém, o nome "pôquer" foi instituído somente por volta de 1830 nos Estados Unidos, país onde este jogo se desenvolveu durante a conquista do Oeste. Neste período, a corrida do ouro estimulava os jogadores a apostarem grandes fortunas, o que ajudou a popularizá-lo.

Durante muito tempo, o pôquer foi jogado praticamente do mesmo modo que o Áz-Nas, mas com o passar dos anos, regras de outros jogos foram sendo assimiladas pelos jogadores. As combinações de cartas atuais são originárias de jogos chineses antigos, que também geraram o Mah-Jong e o Rommy (encontrados hoje em muitos computadores).

O norte-americano Jonathan H. Green foi um dos primeiros a descrever por escrito o pôquer, apresentando-o como um "jogo de trapaça" (cheating game), jogado por dois ou quatro jogadores e com apenas 20 cartas (hoje são 52): ases, reis, damas, valetes e dez. Cada participante recebia cinco cartas, regra existente até hoje no pôquer aberto. A partir de então, este passou a ser o jogo mais recorrente nos barcos do rio Mississipi, nos Estados Unidos.

Não se sabe a origem da palavra "pôquer", mas poderia ser uma adaptação do jogo francês "Pacaire" ou do alemão "Pochen". Também é possível que tenha surgido do termo hindu "pukka". Outra hipótese é que "poke" seria uma variação de "hocus-pocus", palavras usadas por bruxos, o que aumenta o mistério ao redor do jogo.

É possível que o pôquer seja o jogo de cartas com o maior número de similares pelo mundo. As semelhanças variam de regras até o elemento mais importante do pôquer: o blefe. As chances de um jogador conseguir uma seqüência de cartas ou cartas de mesmo valor é pequena, o que faz da arte de blefar o principal recurso para se ganhar uma rodada.

Detalhe interessante sobre o pôquer é ter sido responsável pela colocação dos naipes e números nos cantos das cartas. Os jogadores, receosos de terem suas cartas observadas pelos outros participantes, pegavam as cartas de forma a mostrar somente a debaixo. Abriam então delicadamente o baralho em forma de leque, de tal maneira que somente as bordas das cartas ficassem expostas. Este ato é conhecido como "filar".

Experiência e controle das emoções são qualidades indispensáveis para um bom jogador de pôquer. É preciso esconder o que se tem em mãos para que as apostas aumentem e o ganho seja maior. Afinal, como foi dito, não é sempre que se consegue uma boa mão. Portanto, é importante saber o momento de blefar que se tem ou não boas cartas para ser bem sucedido neste jogo.