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Hengisto de
Woodcroft
Este mago ou é ou recebeu seu nome em homenagem ao rei saxão da
Inglaterra. O rei Hengisto e seu irmão Horsa - seus nomes vêm das
palavras em alemão para "garanhao e cavalo" - chegaram à
Inglaterra em 449 a.C, como mercenários, para ajudar o rei
Vortigern a derrotar a rebelião dos Pictos e dos Celtas da Escócia.
No entanto, começaram sua própria rebelião. Hengisto fundou o
reino de Kent. Apesar de não ser chamado de Hengisto de Woodcroft
nas crônicas anglo-saxônias, quando inquirido por Vortigern ele
proclamou: "Adoramos os deuses de nossa terra: Saturno, ]ú
piter e outros que comandam as leis do mundo, e mais especialmente
Mercúrio, que em nossa língua chamamos de Woden (relativo à
madeira). Nossos ancestrais dedicavam o quarto dia da semana a ele,
que até hoje é chamado de Wednesday (quarta-feira) em alusão a
seu nome." É razoável supor que Hengisto tenha também
chamado seu reino de Woden (croft em inglês significa
"terreno", "pequena fazenda").
O mais provável entretanto é que o nome Woodcroft seja
simplesmente um dos que
J. K. Rowling descobriu num mapa e gostou. Em Peterborough, na
Inglaterra, no norte de Kent, existe o Castelo Woodcroft, lugar
famoso por seus assassinatos e fantasmas. Em 1648, o Dr. Michael
Hudson, capelão do rei Charles, ali foi morto durante uma batalha
contra as tropas de Cromwell. Conta-se que ele assombra o castelo,
aparecendo sempre no aniversário da sua morte. Rumores de batalha,
então, podem ser ouvidos, assim como os gritos de Hudson implorando
misericórdia.
Circe
No poema épico de Homero, a Odisséia, Circe é apresentada como a
"deusa poderosa e sagaz" que vive numa ilha. Os homens de
Ulisses, voltando para casa depois da Guerra de Tróia, param em sua
ilha e se tornam vítimas de seu encantamento:
Quando chegaram à morada de Circe, viram que era construída de
pedras cortadas da montanha, num sítio que poderia ser avistado de
longe, do meio da floresta. Por toda a sua volta, era guardada por
lobos e leões ferozes - pobres criaturas, vítimas de seus feitiços,
que ela havia dominado pela magia e submetido às suas poções.
Logo atingiram os portais de entrada da morada da deusa e, ali
parados, podiam ouvir
que Circe, lá dentro, cantava enquanto trabalhava em seu tear,
tecendo uma rede tão fina, tão macia, e de cores tão
deslumbrantes, que nenhuma outra deusa poderia tecer. Chamaram e ela
desceu ao encontro deles, abriu os portais e os convidou a entrar.
Sem suspeitar de nada, eles a seguiram.
Uma vez que ela os viu dentro da casa, fez com que se sentassem e
preparou uma bebida com mel, à qual misturou suas poções
venenosas, o que os faria esquecer quem eram e de onde vieram.
Depois que a beberam, transformou-os em porcos com um simples gesto
de sua varinha mágica, para logo a seguir prendê-Ios no chiqueiro.
Ttnham toda a forma de porcos - cabeça, pêlos - e também grunhiam
como porcos; mas sua consciência era a mesma de antes e eles se
lembravam claramente do que haviam sido.
Foi o próprio Ulisses que, tendo tomado uma poção especial,
conseguiu resistir ao encantamento de Orce e, ao final do episódio,
conseguiu libertar os seus homens.
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