Salamandra de barriga vermelha
Nome
popular: Salamandra de barriga vermelha ou salamandra do Japão
Nome científico:
Cynops pyrroghaster
Família: Salamandridae
Longevidade: Até 10 anos em cativeiro.
Distribuição geográfica: Japão,
especialmente nas ilhas Ryukyu, em Okynawa.
Ambiente: Rios e riachos de média
correnteza, em regiões de clima temperado.
Estas salamandras são encontradas nas mais diversas altitudes.
Hábitos: Basicamente aquáticas, começam a
procurar terra firme apenas para
descansar, somente depois que completam um ano.
Aquaterrário: Aquaterrários com 50x40x 30
é o suficiente para um casal, e como substrato da parte seca pode-se usar,
cascalho de rio natural, musgo, barks, litter, pó de xaxim, ou cascalho de rio
coberto com qualquer um dos substratos anteriores, etc, como decoração pode se
colocar troncos, pedras, plantas naturais etc e na parte aquática pode se
deixar sem substrato ou então pode se usar cascalho de rio natural também, e
decorar com plantas aquáticas, e rochas, etc. Os animais que atingem a fase
terrestre devem ser instalados num aquaterrário com elemento seco e elemento
aquático. Não use galhos e troncos na parte aquática por causa que estes
materiais acidificam o PH da água e estas salamandras não gostam de PH muito
ácido.
Iluminação:
Indireta e moderada, apenas para manter as plantas; a iluminação não pode
alterar a temperatura da água.
alterações da temperatura.
Em cativeiro aceitam presas vivas para peixes como artêmias e tubifex,
minhocas, tenébrios, lesmas etc.. podem ser acostumadas com ração de
tartarugas (reptomim) ou Gammarus (camarão), pedaços de carne micropicados
também.
uma intumescência da pele formando uma garra. As fêmeas são mais largas,
especialmente na região da cloaca, que nos machos é rombuda a maturidade
sexual é atingida com um ano de idade.
Reprodução: São ovíparos e as fêmeas
botam poucos ovos por estação. não há
contato sexual direto; a fêmea recolhe a bolsa de esperma com a cloaca. A
reprodução em cativeiro é uma tarefa difícil, mas as chances de êxito se
ampliam com a elevação da temperatura ambiente em um ou dois graus e com aquários
densamente plantados nos quais os ovos possam ficar ocultos entre as
folhas. A fecundação ocorre na água. A
reprodução em aquários pequenos é difícil, mas
São animais pacíficos, bastantes resistentes e longevos, com exceção
na época de acasalamento que elas podem atacar a mão do criador, sua pele contém
toxina que pode irritar as pessoas mais sensíveis Possuem duas espécies que são
conhecidas pelos hobbystas uma é a Cynops pyrroghaster, que é nativa do
Japão e apresenta cor de fundo sólida, não se notam manchas sobre os olhos.
As glândulas parótidas (localizadas no topo do pescoço) são bastantes
salientes e a pele se mostra áspera ao toque ao contrário da sua prima a outra
a C. ensicauda, com quem ela é freqüentemente confundida, o rabo é
achatado e arqueado. A cor da barriga também facilita a identificação: a da C.
pyrroghaster é vermelha com manchas pretas e a C. ensicauda é
amarela, também com manchas pretas.
O gênero destas salamandras o Cynops, é considerado o mais
antigos do mundo,
desde antes dos dinossauros e a pyrroghaster é uma das espécies mais
primitivas. elas se assemelham muito na estrutura e hábitos dos tritões
europeus (gênero Triturus), por causa que vivem em águas frias e
hibernam durante o inverno e são aquáticos por praticamente toda a vida.
raramente demonstram disposição para sair à terra firme: suas atividades
rotineiras são todas aquáticas, saem para a terra apenas para descansar.
Alguns criadores recomendam mantê-las em aquaterrários, mas as salamandras,
transportando terra nas patas sujam muito a água e a manutenção se torna mais
difícil, mesmo com filtros e aeradores.
Uma opção é utilizar ilhas flutuantes de plásticos para oferecer uma
estação
de descanso. Apesar de serem animais de respiração cutânea (absorvem oxigênio
pela pele), acredita-se que estas salamandras também possam respiram pela boca,
ao menos é comum vê-las recolhendo bolhas de ar na superfície, para soltá-las
no fundo do aquário. São muito ariscas quando sobem a tona para pegar
alimentos, geralmente, preferem esperar para abocanhá-los quando já estão
afundando. Esta é uma resposta instintiva de proteção, já que em seu habitat
o momento de subir à superfície é propício para que os predadores as
ataquem.
Nas trocas de pele, as salamandras usam movimentos natatórios abruptos
para se
livrarem do tecido morto, auxiliando com a boca. Algumas vezes a pele
trocada pode ser vista inteira como uma gelatina no fundo do aquário.
Observar as salamandras adultas é uma excelente opção para relaxar; os
seus movimentos são bastante divertidos. Podem nadar rapidamente, apenas com
movimentos da cauda, mas às vezes usam também as patas
Fotos: