Salamandra de barriga vermelha

 

Nome popular: Salamandra de barriga vermelha ou salamandra do Japão

Nome científico: Cynops pyrroghaster

Família: Salamandridae

Tamanho: Em cativeiro, atingem mais de 10 cm.

Longevidade: Até 10 anos em cativeiro.

Distribuição geográfica: Japão, especialmente nas ilhas Ryukyu, em Okynawa.

Ambiente: Rios e riachos de média correnteza, em regiões de clima temperado.
Estas salamandras são encontradas nas mais diversas altitudes.

Hábitos: Basicamente aquáticas, começam a procurar terra firme apenas para
descansar, somente depois que completam um ano.

Aquaterrário: Aquaterrários com 50x40x 30 é o suficiente para um casal, e como substrato da parte seca pode-se usar, cascalho de rio natural, musgo, barks, litter, pó de xaxim, ou cascalho de rio coberto com qualquer um dos substratos anteriores, etc, como decoração pode se colocar troncos, pedras, plantas naturais etc e na parte aquática pode se deixar sem substrato ou então pode se usar cascalho de rio natural também, e decorar com plantas aquáticas, e rochas, etc. Os animais que atingem a fase terrestre devem ser instalados num aquaterrário com elemento seco e elemento aquático. Não use galhos e troncos na parte aquática por causa que estes materiais acidificam o PH da água e estas salamandras não gostam de PH muito ácido. 

Iluminação: Indireta e moderada, apenas para manter as plantas; a iluminação não pode
alterar a temperatura da água.

Temperatura: Em torno dos 20°C. Estes animais são bastantes resistentes a
alterações da temperatura.

Umidade: Em torno dos 80% é o ideal.

Água: Limpa e moderadamente agitada, a filtração precisa ser constante.

Alimentação: Em seu habitat come basicamente insetos rasteiros.
Em cativeiro aceitam presas vivas para peixes como artêmias e tubifex,
minhocas, tenébrios, lesmas etc.. podem ser acostumadas com ração de
tartarugas (reptomim) ou Gammarus (camarão), pedaços de carne micropicados também.

Dimorfismos sexuais: Quando adultos, os machos exibem uma listra azulada que acompanha a parte superior da cauda, em cuja extremidade pode-se observar
uma intumescência da pele formando uma garra. As fêmeas são mais largas,
especialmente na região da cloaca, que nos machos é rombuda a maturidade
sexual é atingida com um ano de idade.

Reprodução: São ovíparos e as fêmeas botam poucos ovos por estação. não há
contato sexual direto; a fêmea recolhe a bolsa de esperma com a cloaca. A
reprodução em cativeiro é uma tarefa difícil, mas as chances de êxito se
ampliam com a elevação da temperatura ambiente em um ou dois graus e com aquários densamente plantados nos quais os ovos possam ficar ocultos entre as
folhas. A fecundação ocorre na água.  A reprodução em aquários pequenos é difícil, mas

  Observações: As salamandras japonesas são animais populares entre os criadores e relativamente fáceis de encontrar nas casas de animais. Aqui no Brasil elas são conhecidas também como salamandras Imori.
 São animais pacíficos, bastantes resistentes e longevos, com exceção na época de acasalamento que elas podem atacar a mão do criador, sua pele contém toxina que pode irritar as pessoas mais sensíveis Possuem duas espécies que são conhecidas pelos hobbystas uma é a Cynops pyrroghaster, que é nativa do Japão e apresenta cor de fundo sólida, não se notam manchas sobre os olhos. As glândulas parótidas (localizadas no topo do pescoço) são bastantes salientes e a pele se mostra áspera ao toque ao contrário da sua prima a outra a C. ensicauda, com quem ela é freqüentemente confundida, o rabo é achatado e arqueado. A cor da barriga também facilita a identificação: a da C. pyrroghaster é vermelha com manchas pretas e a C. ensicauda é amarela, também com manchas pretas.
 O gênero destas salamandras o Cynops, é considerado o mais antigos do mundo,
desde antes dos dinossauros e a pyrroghaster é uma das espécies mais primitivas. elas se assemelham muito na estrutura e hábitos dos tritões europeus (gênero Triturus), por causa que vivem em águas frias e hibernam durante o inverno e são aquáticos por praticamente toda a vida. raramente demonstram disposição para sair à terra firme: suas atividades rotineiras são todas aquáticas, saem para a terra apenas para descansar. Alguns criadores recomendam mantê-las em aquaterrários, mas as salamandras, transportando terra nas patas sujam muito a água e a manutenção se torna mais difícil, mesmo com filtros e aeradores.
 Uma opção é utilizar ilhas flutuantes de plásticos para oferecer uma estação
de descanso. Apesar de serem animais de respiração cutânea (absorvem oxigênio pela pele), acredita-se que estas salamandras também possam respiram pela boca, ao menos é comum vê-las recolhendo bolhas de ar na superfície, para soltá-las no fundo do aquário. São muito ariscas quando sobem a tona para pegar alimentos, geralmente, preferem esperar para abocanhá-los quando já estão afundando. Esta é uma resposta instintiva de proteção, já que em seu habitat o momento de subir à superfície é propício para que os predadores as ataquem.
 Nas trocas de pele, as salamandras usam movimentos natatórios abruptos para se
livrarem do tecido morto, auxiliando com a boca. Algumas vezes a pele
trocada pode ser vista inteira como uma gelatina no fundo do aquário.
 Observar as salamandras adultas é uma excelente opção para relaxar; os seus movimentos são bastante divertidos. Podem nadar rapidamente, apenas com movimentos da cauda, mas às vezes usam também as patas

Fotos: