Capitulo 5
Presentes
Os azuis de Shibushi se abrem ao ouvir a campainha tocando, ele se levanta das
suas grande almofadas indo até a porta onde Nero já farejava. Estava todo
descabelado e largado, desde que Ruk fora embora não havia tomado banho, comigo
e dormido direito.
-
Nako??!! – abriu um lindo sorriso ao dar de cara com Ryori, sem pensar muito se
joga nos seus braços lhe dando um forte abraço.
Ryori o abraça com força sentindo toda a fragilidade daquele ser, sorriu ao
sentir aquele cheiro de ervas novamente.
-
Arram!! – Yuy faz um barulho com a boca mostrando que Ryori não veio só.
-
Yuy? – Shibushi se separa de Ryori. – tudo bem? – deu um sorriso sem graça.
-
Tudo e com você? – perguntou olhando para o estado deplorável do loiro.
-
Estou bem... Entrem, por favor! – abriu mais a porta fazendo Nero sair e pular
em cima de Yuy.
-
AHHHHH!!! Que lindo!!! – o moreno estava no chão com Nero em cima dele.
Ryori entrou com uma mala em cada mão, não haviam trazido muitas coisas. Yuy
ficou um tempo brincando com Nero e depois entrou junto com o cachorro.
-
Nossa que zona! – Ryori diz ao ver o estado que a casa se encontrava.
-
Hum... Não estava com humor para fazer nada! – Shibushi se joga numa das suas
almofadas.
Ryori se senta numa almofada que ficava de frente para Shibushi, olhou para
aqueles olhos escuros vendo que ele não mudara nada, sentiu um frio na barriga
quando seus olhares se cruzaram. Mesmo depois de um tempo ainda sentia-se
atraído por ele, não entendia como isso podia ser possível, mas diferente de
antigamente, agora ele sabia que amava Yuy e que queria ficar com ele.
Yuy chega sorridente na sala, sentou-se numa almofada ao lado de Ryori. Nero
sentou-se ao seu lado lhe enchendo o saco.
-
Onde ele está Ryori? – Shibushi perguntou.
-
Hum... Eu disse que não vou deixar você se envolver!
-
Como? Acho que você não entendeu, eu já estou envolvido... Tudo que envolve Ruk
me envolve também!
Ryori fechou os olhos, ficou um tempo parado depois sorriu.
-
O que foi? – o loiro pergunta.
-
Gosta mesmo dele, não é?
Shibushi ruborizou.
-
Não admite que gosta dele, você gosta dele mais do que já gostou de mim!
Nesse momento Yuy que estava brincando com Nero começa a prestar a atenção na
conversa que já estava tomando um rumo desagradável para ele.
-
Hum! – Shibushi não disse nada, mas também não negou. Na verdade nem ele mesmo
sabia o que estava sentindo.
-
Bom, eu vou investigar... – Ryori diz – não se preocupe.
-
Como vai fazer isso Ryori? – Yuy perguntou.
-
Eu tenho muitos informantes... er... Tinha! – calou-se – A propósito, quem está
no meu lugar?
Yuy estranhou a pergunta, mas não comentou. Shibushi apensa sorriu de canto,
sabia dos sentimentos do ruivo, não precisava conversar com ele para saber que
ele não ficaria livre dessa vida por muito tempo.
-
Ninguém sabe, mas sabemos que o cara é muito bom! – comentou.
-
Hum... – ficou com ciúme, afinal, parte de tudo aquilo foi ele que construiu
sozinho.
*
*
*
HumH
Suka andava pelo corredor principal, suas mechas negras caiam por seus olhos
assassinos, ele chega até a grande porta do escritório de Rayzen, dá duas
batidas especiais fazendo a porta se abrir automaticamente. Entra no escritório
que estava todo escuro.
-
Sente-se! – Rayzen ordenou.
Suka não viu onde ele estava, mas podia sentir sua presença claramente, o moreno
se sentou numa das poltronas e ficou a esperar o outro falar.
-
Conseguiu as informações?
-
Sim, senhor!
-
O que descobriu?
-
Mizatu mexia com o tráfico de pratania, mas ele só ficou no cargo por apenas uma
semana.
-
Uma semana, por que saiu tão cedo? – estranhou.
-
Apareceu outro cara mais poderoso que ele e o tirou do cargo...
-
Maldição, não sei quem é o líder desse novo tráfico, mas sei que ele quer me
ferrar, pois estou perdendo milhões com ele.
Rayzen era um grande e importante empresário, era muito famoso entre a alta
sociedade, mas o que todos não sabiam era que ele roubava dinheiro da empresa e
tinha contato com muitos políticos sem vergonha que davam parte dos lucros deles
para Rayzen, já que estes deviam muito dinheiro ao empresário. Entretanto alguém
estava fazendo ameaças a Rayzen dizendo que sabia tudo sobre ele, havia provas,
por isso ficou preocupado. Poderia matar esse espertinho, mas pelo que soube ele
é o novo líder do tráfico de pratania, por tanto ele era muito poderoso.
-
Não seria Ryori Nako mais? – Rayzen perguntou.
-
Ryori Nako está morando no litoral em uma das ilhas de Arrarrio – suka comenta.
-
Era tão bom quando Nako líderava, ele me dava muito dinheiro, até fazíamos
negócios e eu gostei muito do jeito dele... Por que ele deixou tudo?
-
Parece que se apaixonou por um garoto e se mandou!
-
Que ridículo!! – riu – mas seria muito bom se ele voltasse.
-
Tem algo em mente, senhor?
-
Tenho... O que me diria... Se Ryori Nako matasse o novo líder do tráfico, e se
ele fizer isso vai voltar para esse mundo automaticamente! – sua voz soava fria
e maligna.
-
Mas como faria isso?
-
Fácil! É só matar o seu namorado fazendo com que todas as suspeitas caíssem
sobre o novo líder, fazendo isso Nako iria com tudo para cima dele... E você
sabe muito bem que Nako é uma das pessoas mais fortes e perigosas que existem,
mesmo que vocês sejam super dotados ele tem capacidade de vencê-los... Então, o
que acha?
-
Por que o líder do novo tráfico iria querer matar Yuy Okan?
-
Quem é Yuy Okan?
-
Namorado de Nako!
-
Ah! Bom, ele poderia sentir inveja de Nako.
-
Seria estranho!
-
Na hora da raiva, Nako não vai pensar se é estranho ou não, ele simplesmente vai
matar esse cara, sendo assim as provas somem e eu volto para o meu cantinho
novamente, porém eu vou dar total apoio a Nako fazendo ele confiar em mim para
que ele seja um forte aliado meu... Pois sendo aliado de Nako terei Yashin,
Eduardo e Thaís nas minhas mãos já que todos respeitam muito Nako.
-
Pretensioso – observou.
-
Eu sempre fui... – Rayzen finalmente se revela na frente de suka, mas como
estava muito escuro não dava para ver nada, porém suka sabia onde ele estava,
mas não sabia que o seu mestre usava um óculos infravermelho para observá-lo.
O
chefão encostou-se ao rosto de suka delicadamente, sorriu ao ver ele fechar os
olhos, deu um passo para frente ficando com os joelhos na poltrona, agora estava
em cima do moreno. Inclinou-se para frente capturando os lábios do rapaz nos
seus iniciando um longo e ardente beijo, as mãos de Rayzen desciam pelo corpo do
rapaz sentindo todas as suas curvas.
-
Gostaria de ser meu amante?
-
Mas eu...
-
Oficialmente! – interrompeu-o.
-
Eu... – ficou confuso, não sabia o que isso queria dizer, e Rayzen era um homem
muito perigoso, por tanto tinha que saber falar muito bem com ele para não ficar
devendo alguma coisa para ele depois.
-
O que foi, não gosta de ficar comigo? – riu – não sou tão velho assim, aliais,
você não vai querer ficar com uma criança da mesma idade que você, não é? Você
precisa de alguém que cuide de você, como eu! – deslizou seus lábios para a
curva do seu pescoço.
-
Eu... Não sei... – sussurrou.
-
Como não sabe? Eu sou seu mestre... Você não tem escolha, eu lhe propus isso
para ver o que diria, mas estou vendo que ainda continua a ser uma criança
confusa... Eu sei que o melhor para você é eu cuidar de você! – sorriu.
-
Não preciso que cuide de mim! – irritou-se.
-
Tolo – lhe virou um tapa – acha mesmo que lhe dou opções?
-
“Um dia você vai me pagar velho maldito!” – Pensou.
-
Maldito? É assim que me agradece?
Suka ficou branco, suas mãos ficaram geladas, abriu a boca para falar algo, mas
calou-se. Será mesmo que era o que estava pensando? Rayzen leu os seus
pensamentos? Ficou um bom tempo calado tentado processar o que ouvia, voltou à
realidade ouvindo o som do seu zíper se abrindo, sentiu Rayzen agarrar o seu
membro com força.
-
“Pode ler meus pensamentos” – Perguntou mentalmente, se Rayzen realmente
podia fazer isso ele iria responder.
Minutos se passaram e Rayzen não disse nada, agora suka agarrava-se aos braços
da poltrona com força, estava com a respiração acelerada e alguns gemidos saiam
da sua boca. Seus olhos se fecharam com força ao sentir à mão de Rayzen lhe
masturbar com força.
-
Claro que posso! – Rayzen sussurra em seus ouvidos – e por saber o que você
pensa... É o motivo por eu te querer tanto! – o beijo em seguida.
Suka ficou em estado de choque.
-
“Em tão... todos esses anos sabia o que eu pensava e tudo o que eu queria?” –
suka pensou para si mesmo, mas é claro que Rayzen ouviu.
-
Sim... Sempre soube! – riu.
-
Pára de ler meus pensamentos! – irritou-se.
-
Você é perigoso suka... Muito! É isso o que eu mais gosto em você. Sua frieza,
sua maldade, seu desejo por morte, sua ironia, sua beleza... Seu corpo! – atacou
seus lábios novamente.
Suka queria sair dali, levantou um dos seus braços a fim de socar Rayzen para
poder escapar, mas sentiu um forte soco contra sua barriga, cuspiu um pouco de
sangue. Viu que Rayzen o socara, agora viu o porquê. Rayzen devia ter lido seus
pensamentos e sendo assim leu todas as suas ações, sem contar que o homem era
muito forte também.
-
Vai levantar a mão contra mim? Justo eu que sempre o ajudei? – lhe virou um
forte tapa.
-
Não me provoque... Então você soube o que eu queria... – estreitou o olhar.
-
O que vai querer fazer? – riu – não vê que você é uma formiga perto de mim,
posso pisar em você quando eu quiser.
-
Então por que não pisa? – gritou.
Rayzen calou-se, ficou a pensar em algumas coisas e voltou a olhá-lo com um
brilho diferente no olhar, agora ele mesmo se perguntava porque não pisava
naquela formiga agora. Levou suas mãos até o fino pescoço de suka o apertando
com força, fazendo suka tentar se afastar dele lhe dando chutes e socos, mas
Rayzen era muito forte e estava começando a retirar todo o ar do moreno.
Suka ficou abismado com o poder daquele homem, Rayzen apresentava mais idade,
mas nem por isso era menos forte que um homem perto dos seus 25 anos. Estava
começando a perder as suas forças, seus olhos foram fechando vagarosamente, o ar
já saia com mais dificuldade, segundos depois caiu nos braços de Rayzen que não
expressava nada no seu olhar.
*
Um porsche preto cortava o vento pelas avenidas de Rondon, um belo motorista
deixava seus belos olhos azuis encobertos por um óculos de sol preto. Parou numa
das boates de freqüentava quando morava por ali. Entrou no estabelecimento
chamando a atenção de todos ali, alguns não o reconheceram imediatamente, mas
outros só faltavam beijar seus pés.
O
ruivo caminhou até o balcão, sentou-se num dos bancos e pediu uma tequila.
Quando o rapaz lhe trouxe o pedido um jovem se senta ao seu lado, olhou de canto
e viu que o reconhecia, era um dos antigos membros da sua gangue.
-
Senhor Nako, o que faz por aqui? – pergunta o rapaz.
-
Como andam as coisas por aqui?
-
Mas... Você pretende voltar? – o jovem abriu um belo sorriso.
-
Apenas responda – disse seco dando um gole na sua tequila.
-
Tem um novo líder.
-
Me diga algo que eu não saiba.
-
Ele é muito poderoso, mas o que parece ele não quer continuar com o tráfico...
Ele ta ferrando tudo e todo mundo, ta fazendo um monte de gente ficar com ódio
dele! – disse.
-
Ódio? – indagou.
-
Sim, ao que me parece ele está arranjando encrenca com Rayzen, yashin, Eduardo e
Thais! Está tudo um caos... Apesar das drogas terem aumentado na rua, sua
comercialização com os outros continentes abaixou muito!
-
Você trabalha para ele pelo jeito! – Ryori ergueu a mão pedindo outra rodada –
me conte mais.
-
Sabe... Se me virem falando com você assim... – gaguejou.
Ryori levou uma das mãos até o bolso, o rapaz já sorriu ao ver que ganharia uma
propina de Ryori Nako. E quem diria que um dia o ruivo iria lhe dar alguma
coisa? Parecia um sonho ao ver o ex-líder do tráfico de pratania lhe dando
dinheiro.
Para o espanto do jovem Ryori retirou algumas notas pagando a bebida e saiu do
bar sob o olhar de muitos presentes. Quando saiu na rua sentiu uma mão tomar em
seu ombro, olhou para trás vendo uma bela jovem lhe sorrir, olhou para a mão que
a segurava e depois fuzilou a jovem fazendo ela soltá-lo lhe dando um sorrisinho
sem graça.
-
Sei o que quer?
-
O que eu quero? – perguntou colocando seus óculos escuros.
Ela aponta para o porsche de Ryori, este apenas suspirou, se aquela garota
estivesse com graça a mataria sem hesitar, porém precisa de informações. Andou
até o carro, a garota ficou na porta da boate olhando-o, até que Ryori faz um
sinal e ela sorri pulando dentro do carro. O ruivo saiu rapidamente dali, pelo
jeito muitas pessoas estavam começando a se aglomerar naquela rua para vê-lo
novamente, tentou ser discreto, mas pelo visto já havia feito muita fama.
Dirigia para um lugar calmo, já que no centro todos o conheciam e o que mais
queria no momento era discrição, não abriu a boca enquanto dirigia, deu uma
olhada para garota ao lado vendo como era bonita. Viu que ela usava uma
minissaia roxa, botas pretas que chegavam até suas coxas, uma blusa de manga
comprida preta com um grande decote, e por cima usava uma jaqueta jeans toda
desfiada. Seus cabelos castanhos claros balançavam contra os ventos, e seus
belos olhos violetas olhavam para todos os lados com tranqüilidade, pelo jeito
não se intimidava pelo jeito quieto e frio de Ryori.
O
porsche preto pára num lugar muito calmo, era uma rua muito bonita e isolada,
nela tinha muitas árvores e casarões, parou numa das esquinas e olhou para a
bela mulher ao seu lado.
-
O que tem a dizer?
-
Soube que pretende voltar.
-
Se não me disser algo que me interesse eu quebro seu pescoço aqui mesmo! – disse
com seu tom frio e mortal de sempre.
-
Hum... Calma. Sei que você quer informações concretas... – sorriu – O líder do
tráfico era Mizatu... Mas ele saiu do seu cargo.
-
Como assim? – agora Ryori havia encontrando uma bela fonte.
-
Ele era o líder até aparecer àquele cara, não sei o nome dele, mas sei como é...
Digo que ele dá medo em qualquer um. Não sei porque, mas ele está acabando com
todo o tráfico discretamente, ele está ferrando todas as pessoas envolvidas com
o submundo lhes mandando ameaça e pegando dinheiro em troca, com esse dinheiro
ele investe em mais drogas e acaba ganhando mais ainda!
-
Muito esperto... Continue!
-
Quer saber como ele é? – perguntou erguendo uma das sobrancelhas.
-
Sim.
-
Tem longos cabelos roxos até o meio das costas, mas ele sempre os prende um rabo
de cavalo meio alto, usa roupas estranhas, ele é bem exótico... É bem branco,
parece ser mais branco que a própria neve, ele possuiu uma tatuagem no rosto,
parece ser dois riscos preto desenhados na sua bochecha na vertical. Além disso,
ele é bem sarcástico, não pára de brincar e por trás daquele olhar enigmático
parece esconder muitas coisas, não sei porquê, mas recusa qualquer aproximação,
não fala seriamente com ninguém... Acho que ele está esperando algo acontecer, e
se não estiver ele é louco.
-
Você o conheceu pelo jeito.
-
Sim, falei com ele algumas vezes, mas me tratou muito mal ao descobrir... Bom,
isso não vem ao caso agora.
Ryori estreitou o olhar agora ficara mais intrigado. O que essa mulher havia
feito com esse novo líder para ele tratá-la mal?
-
Ele tem muitos homens?
-
Tinha, no começo tinha um monte de homens, mas aos poucos foi perdendo um por um
até ficar com apenas 50 homens fieis!
-
50 fieis é muito! – comentou.
-
Concordo... Entretanto você tinha muito mais.
-
Qual o seu nome?
-
Lunary! – sorriu – espero ter lhe ajudado.
-
Quanto quer?
-
Nada – disse surpreendendo Ryori.
-
Nada? – desconfiou.
-
Por que acha que queria algo de você, só quero que aquele cara deixe aquele
posto! – disse se preparando para abrir a porta do carro.
-
Me diga o que quer? – a puxou pelo braço.
-
Já que insiste – se aproximou do ruivo levantando seu peito ao máximo mostrando
seus seios fartos, tocou na coxa do ruivo, se aproximou mais abrindo a boca
deixando seu hálito quente e adocicado deixasse Ryori sem ação, quando se deu
conta o ruivo se via beijado.
Não conseguiu fugir, abriu os olho vendo que Lunary permanecia com os olhos
fechados, segundos depois ela solta sua boca fazendo o ruivo ficar jogado no seu
banco. Os azuis de Nako estavam impressionados com a potência daquele beijo,
olhou mais uma vez para aquela mulher vendo o quanto de sedução ela esbanjava.
-
Quer dormir comigo? – se aproximou novamente tocando levemente na perna do
ruivo.
-
“Meu Deus... o que é isso?” – ficou atordoado.
-
Hum? – aproximou-se do pescoço branco de Ryori lhe enchendo de beijos. Sua mão
subiu tocando no seu membro com força, o apertou fazendo Ryori se remexer,
sorriu ao ver que sua sedução toda estava funcionando, e sem contar que usava um
perfume afrodisíaco que havia comprado para fazer qualquer homem ficar caidinho
por si. Fez o mesmo com o novo líder do tráfico, porém, não sabia como o cara
havia descoberto seu truque sendo assim acabou se dando mal.
-
Vamos Ryori! – passou a língua levemente por seu pescoço deixando um rastro de
saliva. Ryori havia fechado os olhos sentindo aquelas sensações, estava bobo
consigo mesmo por estar deixando aquela mulher fazer o que quiser com ele.
-
“Yuy... meu Yuy” – visualizou os azuis de Yuy, de repente pareceu acordar
de um sonho, viu aquela mulher em cima dele o beijando – sai de cima de mim
agora.
-
Mas... Eu sei que...
-
Sai! – disse num tom tal mortal que a moça saiu.
-
Tudo bem... Mas se quiser me procu...
-
Da o fora antes que eu acabe com sua raça!
A
moça saiu do carro contrariada, olhou para Ryori tentando seduzi-lo novamente,
mas sabia que seu perfume tinha um defeito, ele não funcionava com homens
apaixonados. Fechou os olhos quando a poeira se levantou anunciando a partida do
ruivo olhou para porsche que já virava a esquina, suspirou.
-
Por que eles sempre gostam de alguém? – disse desanimada.
*
Yuy estava no balcão da cozinha, sentava em um dos bancos, seus azuis ficavam a
observar Shibushi a cozinhar. Pelo jeito o loiro havia se animado um pouco,
tentou ajudá-lo a cozinhar algo, mas ele não deixou.
-
Deixe-me lhe ajudar! – insistiu.
-
Vá assistir tv na sala vai! – Shibushi diz jogando água no arroz que fritava
junto com alguns temperos.
-
Eu não sou uma criança! – reclamou.
-
Yuy, vá fazer algo... Deixe-me aqui! – disse abaixando a cabeça.
Yuy não acreditou que estava na casa do loiro vendo-o cozinhar, até tentou puxar
conversa, mas pelo jeito ele não queria conversar, e agora o loiro se mostrava
triste, prestes a chorar.
-
Er... – tentou dizer algo, mas ficou sem reação ao ver um pingo brilhante cair
dos seus olhos e bater contra o armário.
-
Você tem sorte Yuy...
-
Não vamos falar nisso, isso já morreu! – irritou-se.
-
Não é sobre aquilo, estou dizendo que você agarra pessoas que lhe são
importantes, enquanto eu só percebo isso quando elas somem!
-
Cada um tem um jeito de amar! – sorriu – pode perguntar para mil pessoas o que é
o amor, e você acabará tendo mil respostas diferentes, pode haver parecidas...
Mas nenhuma igual.
-
É... – disse limpando as lágrimas. – tem razão.
Yuy sentiu vontade de confortá-lo, foi até o loiro o abraçando pela primeira
vez, sentiu a pele quente e fina sobre a sua, viu como seu corpo era pequeno e
delicado, ele mesmo ficaria maior que Shibushi quando crescesse. Shibushi acabou
abraçando o moreno, não sabia porquê, mas estava se sentindo bem perto dele,
logo ele que era o seu maior rival, entretanto isso não podia ser mais digo, já
que não queria mais nada com Ryori mesmo.
-
Hei... Que tal você ir tomar um banho e eu terminar o jantar? – propõe.
-
Não se incomode!
-
Escuta... Eu estou bem, você que está mal... Vá tomar um banho, que agora você
vai experimentar da minha comida!
-
Obrigada Yuy! – sorriu amarelo.
-
^___^
Shibushi largou tudo nas mãos de Yuy e foi tomar um banho, precisava relaxar um
pouco ou ia acabar enlouquecendo de uma vez por todas.
*
Aizu e Ruk estavam no quarto de Aizu, os dois conversavam sobre coisas passadas.
Ruk parou de tratar friamente o moreno, e este parou de lhe dar muitas indiretas
fazendo o convívio entre eles ser possível. Agora mesmo estavam jogando baralho.
-
Ganhei de novo! – Aizu diz.
-
Não acredito.
-
Vamos apostar agora? – o moreno pergunta recolhendo o baralho para embaralhar
novamente.
-
O que?
-
Beijos... – sorriu.
-
Não! – disse seco.
-
Vamos jogar Piff! Seu jogo favorito. – Aizu propõe.
-
Vai perder então... – disse.
-
Então cada um pede o que quiser do outro!
-
Tudo bem! – Ruk acabou sorrindo.
Primeira partida ganha por Ruk, Aizu suspirou irritado.
-
Quero que você me empreste seu rádio! – riu. Naquele lugar não tinha nada para
fazer, então a única diversão era música, porém, não havia um rádio e nem podia
sair para comprar.
-
Ahhhh!! Não! – reclamou. Mas acabou dando seu rádio.
-
Quer continuar? – o soldado sorriu confiante.
-
Vamos! – Aizu disse embaralhando novamente – “Vou arrancar um beijo seu”.–
pensou.
Depois de ter perdido o rádio, o baralho, uns cds, uma jaqueta e um óculos
escuros Aizu finalmente ganha.
-
Impossível! – Ruk diz olhando para os trios de cartas do moreno vendo que aquele
ali havia feito um jogo perfeito.
-
Agora... Já sabe o que eu quero! – sorriu. – um beijo de 10 minutos!
-
O que?! Ficou louco?! – exclamou.
-
Sim, fiquei! – disse se aproximando – agora eu vou marcar o tempo, e quando eu
tocar nos seus lábios o tempo começará a correr.
-
Não quer perder nenhum segundo, né? – provocou.
-
Não! – sorriu – isso sim seria um desperdício de tempo!
Aizu pegou seu relógio marcando dez minutos mostrou para o soldado que ficou
meio tenso, ele se aproximou de Ruk ficando ajoelhado na sua frente, suas mãos
seguraram seu rosto. Aproximou-se lentamente tocando em seus lábios, quando fez
isso Ruk apertou um botão no seu relógio fazendo ele começar a rodar. Os lábios
macios de Aizu chupavam os de Ruk rapidamente, parecia que comia aquele pedaço
de carne, sua língua entrava e saia rapidamente da sua boca, as mãos de Aizu
desceram para o peito de Ruk apertando seus mamilos com força. Seus olhos
estavam abertos para olhar para os de Ruk que também se mantinham abertos,
entretanto logo os fechou para sentir melhor aquela boca, sorriu por dentro ao
sentir Ruk segurar sua nuca com força e corresponder ao seu beijo.
O
bip do relógio soou, porém nenhum deles parou de se atacar, Aizu se aproximou
mais fazendo Ruk cair lentamente no chão batendo as costas contra ela. As mãos
do soldado desceram para as nádegas do moreno as apertando com força. A situação
estava começando a ficar fora de controle.
-
A... Aizu! – Ruk se afastou.
-
O que foi? – ainda continuava com os olhos fechados.
-
Não podemos! Não mais!
Aizu abriu seus olhos lentamente, pareciam bastante tristes, por fim entendeu
tudo. Havia perdido aquela batalha, e se continuasse a querer continuar iria
apenas se machucar. Fitou os lábios avermelhados de Ruk, passou seus dedos
entres eles e se afastou.
Ruk levantou-se sem deixar de olhar para aquele ser entristecido que olhava
fixamente para o chão, ergueu uma de suas mãos a fim de tocá-lo, mas acabou a
fechando no ar, viu que não seria certo. Olhou para a porta e depois para Aizu,
disse “Tchau” e saiu do quarto deixando os olhos vermelhos de Aizu ficarem
marejados pelas insistentes lágrimas que caiam manchando seu belo rosto.
*
-
“Pelo que eu entendi, esse cara está tentando ferrar todo mundo usando o
tráfico que eu reconstruí com toda a minha paciência, bom, agora eu tenho que
saber porquê. Sei que ele deve ser bastante poderoso... mas é claro, consegue
irritar Rayzen e yashin, deve ter muita coragem mesmo!”.
Ryori já dirigia para casa, não consegui não pensar no tráfico, agora via que
não podia viver sem ele, estava ansioso para saber a reação de Yuy, tinha muito
medo também.
O
ruivo dirigia tranqüilamente quando algo do outro lado da rua lhe chama a
atenção, dá uma desacelerada no carro, um sorriso se desenhou no seu rosto.
Olhou para os lados procurando algum lugar para estacionar.
Havia estacionado seu carro numa esquina, logo veio um monte de garotos de rua
pedindo para cuidar do seu carro, não disse nada e continuou seu trajeto. Foi em
direção da coisa que lhe chamou a atenção. Suas mãos encostaram-se ao vidro da
vitrine, seus azuis estavam sorridentes, via um belo coelhinho rosa com uma
coleira preta cheia de espinhos. Sem mais demora entrou na loja.
-
Pois não? – uma moça veio atendê-lo.
-
Pegue aquele coelhinho para mim! – apontou para o bichinho.
-
Sim, senhor! – a moça pegou o coelhinho e entregou a Ryori.
Quando pegou o coelhinho sentiu sua maciez, viu como ele era fofinho e gostoso,
passou o coelhinho por seu rosto vendo que lhe fazia cócegas, acabou sorrindo.
Mas o que lhe chamou a atenção foi àquela coleira de espinhos, além do coelhinho
ser fofo e bonitinho ele tinha aquela coleira superda hora, foi como Ryori a
classificou.
A
moça ficou olhando abobada para Ryori, um rapaz que usava roupas escuras e
carregava um olhar mal, acabara de mostrar seu lado fofinho quando pegou o
coelhinho na mão. Ela pigarreou bem baixinho chamando a atenção do ruivo.
-
Quando custa? – perguntou.
-
50,00 R$! – sorriu.
-
Embrulhe para mim! – entregou o coelhinho e foi indo até o caixa onde duas
mulheres o olhavam com fascinação.
-
Boa Tarde! – uma dela diz.
-
Boa. – foi seco.
-
São 50 reais.
Ryori lhe entregou uma nota de cinqüenta e virou-se de costas para elas, estava
observando a loja agora, viu como tinha bichinhos bonitinhos ali.
-
Aqui está senhor! – a vendedora lhe trouxe o coelhinho embrulhado num chamativo
papel espelho da cor prateada, junto de uma grande fita amarela.
-
Obrigado! – sorriu.
*
Yuy já havia feito o almoço, agora olhava para o relógio esperando as horas
passarem. Havia pensado em comer com Shibushi, mas quando chegou no quarto viu o
loiro dormindo, por tanto achou melhor deixá-lo descansar.
Um som muito agradável chega ao ouvido do moreno, foi correndo até a porta vendo
Ryori entrar com uma grande sacola.
-
Até quem fim chegou! – o abraçou.
Ryori retribui o abraço, depois lhe dá um selo nos lábios.
-
O que é isso? – Yuy já ia pegando a sacola.
-
Para você!
-
Mesmo? – os olhos do moreno brilharam, ele pegou a sacola e foi correndo até a
sala se sentando ao lado de Nero que dormia tranqüilamente.
Ryori sentou-se na sua frente, estava ansioso para ver o que o moreno achava.
Yuy abriu a sacola vendo que tinha um monte de coisas dentro, pegou o embrulho
maior e o abriu rapidamente quase o rasgando.
-
Ahhhhhhhhhhhh!!!! – Yuy abriu um sorriso – QUE LINDO!! – abraçou o coelhinho.
-
Gostou? – Ryori adorava vê-lo feliz.
-
MUITO!! – riu.
-
Tem mais aí! – lembrou.
-
Ahhhh!!! Mas ele é tão fofo... E essa coleira de espinhos... Ahhh agora sim ele
pode se chamar Ryo-kun... Combina com você!
Ryori tentou parecer bravo, mas não conseguiu, na verdade havia comprado aquele
coelhinho por causa da coleira, sabia que Yuy ia colocar o seu nome nele, então
compraria um coelhinho que tivesse algo a ver com ele.
-
Ahhhh!!!! Que fofo!!! – Yuy pegou outro bichinho de pelúcia na mão, mas não era
um coelhinho, mas sim um cachorrinho com grandes orelhas, que tinha o tamanho do
braço de Yuy, era muito fofinho e mole, e o melhor de tudo, era que ele era rosa
-
Tem mais? – perguntou olhando para o saco.
-
Esses três aqui são seus, esse aqui eu comprei para o Shibushi!
-
Hum! – sorriu, não sentia mais ciúmes. Mentiraaaaa sentia muito, mas resolveu
esconder – ele ta precisando de um agrado mesmo!
-
Abra os outros! – Ryori sorriu, estava se divertindo.
Yuy pegou três embrulhos, o primeiro era um patinho de pelúcia rosa, era pequeno
e fofinho, com os bicos da cor amarela. O segundo embrulho era um ursinho rosa
com bolinhas verdes, quando Ryori o viu não pode deixar de comprá-lo. E o
terceiro era uma pequena girafa rosa com bolinhas azuis claras, era muito
bonitinha também.
Yuy abraçou Ryori lhe agradecendo pelos presentes, estava sentindo falta do seu
falecido coelhinho, mas agora ele já tinha um monte, e não poderia mais
reclamar. Ryori o abraçou também, logo deram um longo beijo.
-
Já chegou? – Shibushi entra na sala.
-
Oi! – Ryori sorriu.
-
Hum.... Está de bom humor hoje! – observou.
-
Olha! – Ryori pegou o embrulho que faltava e entregou para Shibushi.
O
loiro ficou um pouco confuso, olhou para Yuy, depois para Ryori, depois olhou
para Nero que comia um coelhinho rosa, deu de ombros e começou a abrir o
embrulho.
-
Ryori... É para mim? – sorriu.
-
Claro! – ficou feliz em vê-lo sorrir.
-
Obrigado! – o abraçou.
Shibushi havia ganhado um passarinho amarelo, com grande olhos azuis e no seu
rabo tinha algumas cores do arco-íris. Ficou contente, adorava pássaros, e é
claro que Ryori sabia disso.
Yuy os observava minuciosamente, deu uma olhada para Nero viu que ele comia seu
coelhinho, depois olhou para Ryori, depois de um tempo se tocou que era o seu
coelhinho e soltou um berro.
-
AHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!
Ryori e Shibushi pensaram que o garoto tinha morrido com o grito que soltou,
quando viram ele correr pela sala atrás do seu coelhinho, Shibushi e Ryori
sorriram e acabaram ir ajudar o moreno.
Momentos depois, Nero estava na cozinha comendo uma cenoura, Yuy estava agarrado
aos seus bichinhos de pelúcia que estavam inteiros, Shibushi estava olhando para
seu passarinho com muita felicidade e Nako estava sentado numa das almofadas
almoçando.
*
Cinco dias se passaram, todos estavam com os ânimos baixos. Shibushi tentava
arrancar algo de Ryori, mas este apenas dizia que não era para ele se envolver.
Cansado de ficar em casa o loiro resolve sair para caminhar deixando o casal em
casa, pegou Nero para ir junto com ele.
Caminhava pelas ruas tranqüilamente, sua roupa branca e clara ficavam alegres
com a luz do sol, Nero não parava de abanar seu rabo e ir cheirar todas as
árvores que apareciam. Respirava fundo o ar da manhã, fazia tempo que não saia
de casa.
*
-
Ryori... – Yuy o chamou.
-
Hum?
-
Eu quero levantar...
Os dois estavam abraçados na grande cama de casal que tinha no quarto de
hóspedes, Yuy não agüentava mais ficar deitado.
-
Fica mais... – disse com uma voz sonolenta.
-
Eu não quero mais ficar deitado... Quero ir ao banheiro.
-
Ta bom... Vai, mas volta! – o soltou.
Yuy foi até o banheiro fazer suas necessidade, lavou seu rosto, escovou os
dentes, ia se preparar para tomar um banho quando sentiu as mãos de Ryori o
envolverem.
-
Era para você voltar!
-
Ah! Não agüento mais ficar deitado! – reclamou.
Ryori foi indo até o quarto com Yuy nos seus braços, prensou o garoto na parece
lhe dando vários beijinhos na nuca, depois continuou o seu trajeto até a cama.
Colocou Yuy na cama depois subiu em cima dele lhe enchendo de beijos mais fortes
no pescoço que agora ficara meio avermelhado. As mãos do ruivo começavam a
descer pelas pernas do moreno, viu que ele não estava gostando da sua posição.
Yuy se remexeu, Ryori deu espaço para que ele ficasse de barriga para cima.
Ficou perdido nos seus azuis, se aproximou dele lhe dando um leve beijo nos
lábios, bem calmo e singelo. Sentiu as mãos de Yuy descerem por suas costas,
soltou um longo suspiro descendo seus lábios para o pescoço do moreno. As mãos
de Yuy agarram a barra da regata de Ryori e a puxou para cima despindo o ruivo,
depois levou suas mãos até a calça do rapaz que o ajudou a retirar.
Ryori sorriu para Yuy, depois começou a despi-lo, não levou muito tempo suas
roupas já estavam jogadas no chão. Agora as suas peles deslizavam um pela outra
sentindo suas maciez. Num movimento rápido Yuy inverte as posições ficando por
cima, sorriu para Ryori, este apenas fechou os olhos sabendo que não teria
forças para discutir.
Os lábios de Yuy trataram de cuidar do pescoço de Ryori lhe dando fortes
chupadas, sua língua sentia o gosto daquela pelo tão familiar ao seu paladar,
suas mãos escorregavam por seu corpo, o explorando, o apertando, massageando-o,
até que resolve esquentar mais as coisas. Os baixos gemidos de Ryori tornam-se
mais fortes quando sente seu sexo ser envolvido pelas hábeis mãos do seu amante,
viu o sorriso safado de Yuy.
Yuy começou a masturbá-lo lentamente, sem pressa ou força alguma, sabia que
deixaria o ruivo louco com isso. Fechou seus dentes no mamilo rosado de Ryori,
sua língua passava sobre eles sentindo como estava ficando duros de excitação,
depois partiu para o outro mamilo fazendo o mesmo processo lentamente. Enquanto
isso Ryori afundava sua cabeça no colchão, seu peito subia e descia rapidamente
pela respiração pesada.
Yuy desceu sua língua pelo abdome de Ryori lambendo toda aquela parte, parecia
que estava dando um banho no seu amando, enfiou sua língua no umbigo do ruivo
fazendo ele murmurar algo inaudível. Sua mão apertava as bolas de Ryori sentindo
sua textura, parou de masturbá-lo quando sua boca chegou até seu membro, sorriu
para o ruivo que havia se apoiado nos cotovelos para observá-lo. Depois voltou
sua atenção para seu membro que já se mostrava bastante duro, mas não o
suficiente, Yuy pensava.
Abriu sua boca lentamente introduzindo o membro de Ryori na sua boca, deu umas
mordidas de leve enquanto enfiava todo seu pênis, deu umas fortes chupadas e
depois o retirou novamente para dar rápidas lambidas pela extensão, sentiu a mão
de Ryori se fechar no seu cabelo, sabia o que ele queria. Tratou de colocar o
membro novamente em sua boca, agora o chupava com força, e Ryori o guiava pela
mão fazendo Yuy não parar.
A
mão do moreno massageava o seu saco lentamente, deixando Ryori ainda mais
excitado. O ruivo via seu sexo sumir e aparecer dentro da boca de Yuy, aquilo
era prazeroso demais, logo, logo acabaria gozando, entretanto não queria fazer
isso ali, mas sim dentro de Yuy.
-
Pare... Yuy... Já chega – pediu, mas o moreno não parou – hei... Está me
ouvindo?
Puxou a cabeça de Yuy para trás, olhou para os lábios avermelhados do moreno,
via seus cabelos negros caírem por seus olhos, era lindo demais, a cada dia
ficava mais parecido com um homem. Puxou-o para si lhe dando um forte beijo, sua
mão descia pela linha das suas costas até chegas as suas nádegas as apertando
com força, passou seu dedo no vão delas sentindo como ali estava quente,
pressionou seu dedo até o buraco de Yuy lentamente arrancando um gemido do
próprio. Continuou a penetração com seu dedo até entrar totalmente nele, ficou
massageando seu dedo dentro do moreno até sentir ele se acalmar, retirou seu
dedo e colocou outro fazendo ele gemer mais forte.
Yuy já rebolava nas mãos de Ryori, queria mais que aquilo. Sentia um frio
gostoso correr por sua barriga, procurou os lábios de Ryori lhe dando um forte
beijo que lhe foi igualmente recebido.
Os dedos de Ryori deixaram Yuy sobre um gemido de protesto dele, o segurou pela
cintura sentando o moreno sobre ele. Sentiu os braços de Yuy envolverem o seu
pescoço, olhou para seus olhos que brilhavam de desejo, viu suas bochechas
avermelhadas e sua face pálida suada, sabia que devia estar assim também.
Ajeitou o moreno em cima dele com cuidado, segurou seu membro o guiando até a
sua entrada, enquanto Yuy descia lentamente deixando-se penetrar. Fechou os
olhos com força sentindo aquele pênis grande e grosso o rasgar, entretanto
continuou a descer cada vez mais fazendo Ryori entrar por inteiro nele. Quando
se sentou todo em Ryori, este lhe encheu de beijos pela sua face suada, depois
agarrou a cintura de Yuy com as duas mãos e começou a movimentá-lo para cima e
para baixo, a principio devagar, mas à medida que o tempo passava os movimentos
ficavam mais rápidos e fortes.
Gemidos, sussurros e gritos preenchiam o vazio do quarto, os dois corpos
movimentavam-se como um único na cama, o sol da manha batia nos seus corpos
suados os deixando mais claros e brilhantes.
O
vai e vem ficou mais forte e rápido, Yuy agarrava-se a Ryori com força, este
estava explodindo de prazer ao sentir seu pênis ser esmagado por aquele corpo
tão quente e fechado. Sentia que Yuy contraia seu ânus para que ele sentisse
mais prazer ainda, levou sua das suas mãos ao sexo do moreno o bombeando à
medida que o estocava. Não agüentando mais Yuy se agarra com mais força a Ryori
deixando marcas vermelhas nas suas costas, acabou por gozar na sua mão. Sentindo
que Yuy gozara levou sua mão lambuzada por seu sêmen até sua boca onde sua
língua sorveu aquele líquido branco, sorriu ao sentir aquele gosto tão querido.
Continuou a estocá-lo mais rápido ao sentir seu orgasmo chegando, sentiu um
calor subir por seu corpo, e já tremia em leves espasmos, quando viu já havia
soltado toda sua semente dentro do ruivo junto com um longo e forte gemido que
ecoou pelo quarto.
Ambos se olham e trocam um beijo apaixonado, depois caem na cama, Yuy por cima
de Ryori.
-
Ryori?
-
Hum? – uma voz sonolenta lhe responde.
-
Você tem algo a me dizer?
-
Por que?
-
Você tentou me dizer algo ontem, mas não conseguiu... O que era?
Ryori ficou pensativo, ia falar que queria voltar a ser o líder do tráfico de
pratania. Mas como falar isso a Yuy?
-
Nada... – mentiu.
-
Eu sei que era algo importante!
-
Não... Não era.
-
Me diga Ryori! – Yuy levantou seu rosto para encará-lo.
-
Depois...
-
Vou cobrar, hein?
-
Pode cobrar! – disse lhe puxando para outro beijo.
*
-
“Sete dias se passaram... já completei 15 missões. Derramei muito sangue por
dinheiro, me sinto tão sujo... ah! Shibushi... como poderia tocá-lo novamente
com essas mãos manchadas de sangue? Como? Acho melhor eu desistir... eu não te
mereço... tentei ser uma pessoa melhor, tentei lhe dar o meu amor... mas o meu
passado sujo vai acabar por magoá-lo. Magoas, você não precisa mais disso” –
Ruk pensava. – “Mas eu quero tanto lhe ver, tanto lhe tocar, quero tanto lhe
fazer feliz... quero ser a pessoa causadora do seu belo sorriso, sei que não
posso lhe dar o mundo meu anjo... mas posso lhe dar a minha vida, creio que
assim posso provar parte do meu amor. Ah! Que sonho... Queria deitar-me aos seus
braços para finalmente poder descansar!” – Uma lágrima cai por seus olhos.
**
”Ao invés de falar sobre desistir, é melhor contar às coisas que pode fazer.
Mesmo que eu tropece ou sinta como se fosse cair, mesmo assim, mesmo assim, eu
já me decidi”.
“Entre as coisas que posso fazer por você, não tem
nenhuma realmente grande. Mas mesmo assim, eu quero te tocar! Ao invés da
tristeza, me dê esse calor”.
“Gira, A Terra gira. Sem parar O tempo muda. Ao fim
do mundo, dê amor. Antes da felicidade, dê sonhos”.
**
Continua...
Hello!!
Espero que esse capítulo tenha ficado interessante!
Eu gostei muito de escrevê-lo!
Dedico esse capitulo a Érika, uma pessoa que eu havia esquecido!!!! ^^””
Um beijo para meu amigo Yuki.
Esse é um fragmento da música “Saint
Seiya Hades – Chikyuugi”.
Estava faltando um lemon, né? ^_~”
Bom, é isso.
Ah! E obrigada por lerem.
10/08/2004
11:48 h.
Por Leona-EBM