Conflitos

 

Numa mansão no alto de uma colina estava Ryori, havia corrido para lá após por um fim na vida de Doko, agora precisava buscar o loiro. Ele foi num helicóptero com dois pilotos e um salva-vidas, partiram sem demora do seu posto direto para ilha de Nigata.
- Shibushi... Será que o acharei nessa tempestade? Mas... E o Yuy... Onde está? Será que está em uma tempestade também? - Os azuis claros de Ryori vagavam por todo o céu, estava muito ansioso. Não via a hora de ter o loiro a salvo e Yuy em seus braços.
Após 30 minutos o helicóptero cobria a área norte da ilha, não se via nada além de ondas, mas Ryori não iria desistir. Mais uns minutos se passaram até que eles vêm uma lancha.
- Ali!! - Os pilotos apontam para um pontoo bem afastado.
- É uma lancha? - Pergunta o salva-vidas qque não conseguia ver direito.
- Acho que sim, vamos para lá! - Ryori senntiu seu coração explodir de alegria.
O helicóptero foi se aproximando da lancha que parecia desgovernada.
- Não vejo ninguém!! - O salva-vidas diz uusando um binóculo.
- Me dê isso!! - O ruivo retira o binóculoo das mãos do rapaz para ele próprio averiguar a situação. - Não vejo ninguém.
Ao dizer isso os quatros passageiros do helicóptero ouvem tiros, era a lancha que estavam olhando, haviam aparecido dois capangas de Doko. Eles estavam atirando no helicóptero.
- SUBAM!! - Ryori ordenou quando dois tiroos passaram perto da sua cabeça atingindo a lataria do helicóptero.

O mar era frio e escuro como a noite, a superfície estava muito agitada com as imensas ondas que se levantavam e se quebravam na água. Mas abaixo de toda essa euforia um corpo descia cada vez mais, Shibushi mantinha seus olhos semiabertos, seus cabelos flutuavam serenamente pela água.
- Não consigo mais respirar... Preciso sair daqui... Ryori! Onde você está? Onde você foi? Por que me abandonou? Por que me abandonam? Por que isso sempre acontece comigo... Eu só queria viver em paz com você e queria ter amor dos meus pais adotivos!! Aquela carta... Eu não posso confiar nela, eu tenho que viver! VIVER!!!.
Shibushi finalmente movimentou-se, começou a mexer seus braços em movimentos circulares, sentiu seu corpo subindo rapidamente. Era estranho como seu corpo subia rapidamente, talvez alguém estive o ajudando espiritualmente.
Por sua cabeça para fora da água foi o maior alívio que já sentiu em toda sua vida, aquele ar fresco invadiu todo seu pulmão, aquele ar representava a coisa mais preciosa para o loiro no momento. Mas nem tudo era tão fácil, agora que vinha a parte difícil, tinha que se manter na superfície até que alguém o resgatasse. Seu corpo estava fraco e machucado, mas seu espírito estava mais forte que antes.
Ouve um barulho familiar vindo em sua direção, era uma lancha. Apesar de ser um dos capangas de Doko, Shibushi abre um lindo sorriso para o homem que o tirava do mar, finalmente estava a salvo.
- Pegamos ele! - O homem comunica-se pelo rádio com seus parceiros.
Shibushi foi colocado dentro da cabine enrolado a um grosso coberto.
- Fique aí!! - Disse o homem que já estavaa irritado com ele.
Shibushi se encolheu como uma criança que havia feito alguma arte, soltou um suspiro aliviado ao ver o homem se afastando.

Ryori havia se animado um pouco, brincar de tiro ao alvo havia sido divertido. Com sua metralhadora havia explodido a lancha que os atacava.
- Muito bem senhor... - Disse um dos pilottos vitorioso.
- Hum... Continuem!! - Ryori olhava mais aapreensivo para o mar, pois agora descobrira que tinha dois inimigos.

 

Yuy se revirava na cama, não sabia que horas eram, mas não estava com um pingo de sono. Seus olhos estavam vermelhos e seu nariz estava escorrendo, pois não parava de pensar em seu pai. Suava a frio, havia derrubado todas as cobertas para fora da cama.
- Pai... Ryori... Mamãe... Por que me abanndonaram? - Yuy resolveu se lavar no banheiro, pois não conseguia respirar direito com o nariz entupido.
Assoou seu nariz, lavou seu rosto e depois de pensar um pouco resolveu tomar um banho.
Jogou seus cabelos negros para traz os tirando do seu rosto, sentiu um alívio momentâneo enquanto tomava seu banho.
- Ryori... Onde está?

As três lanchas restantes estavam indo para ilha, mas os capangas do velho não haviam percebido que estavam sendo seguidos pelo helicóptero de Ryori. Após um bom tempo no mar, as lanchas voltam para seus antigos postos à beira do mar, dois homens seguravam Shibushi pelos dois braços, impedindo-o de tentar fugir novamente.

- Sabe atirar? - Ryori pergunta para o salva-vidas que ainda estava atordoado depois que vira Ryori explodindo aquela lancha.
- Na... Não!
- Inútil!! - Ryori pegou sua metralhadora e mirou nos homens na beira da praia.

- Quero ver o que o senhor Doko vai fazer com você rapaz!! - Disse um dos capangas que segurava Shibushi.
- Hum...
- Não faça essa cara de mau gosto para mimm gracinha, fique comportado para que você chegue inteiro até a mansão!!
Shibushi fez uma careta bem feia ao ouvir a última frase, não agüentava mais ouvir esses tipos de comentários. Setes homens, incluindo Shibushi andavam pela beira da praia tranqüilamente, quando vêem um homem à frente deles cair baleado no chão.
- OLHEM!!!! - Um deles apontam para cima aao avistar o helicóptero.
Ryori sorria de um modo perverso para todos, mirou e atirou em todos o homens, derrubando todos eles sem deixar a menor oportunidade para eles fugirem.
Shibushi olhava abobado para todos os homens mortos ao seu lado, tinha que admitir que aquele desgraçado tinha boa mira. Acompanhou a descida do helicóptero na ilha, foi correndo até Ryori que descia do helicóptero.
- Ryori!!! - O abraçou com os olhos cheioss d’água.
- Tudo bem agora... - Ryori abraçou levemeente temendo que pudesse quebrar o corpo entre seus braços.
- Pensei que não viesse! - Shibushi ergue sua cabeça para encarar o ruivo de frente.
- Mas eu vim, e agora... Vamos sair dessa chuva! - Ryori disse enquanto levava Shibushi para o helicóptero, onde ele ficou quietinho num canto abraçado ao ruivo que não tirava os olhos dele.

Manhã do dia 6 do mês de Maio, a noite passada havia sido a mais conturbada para Ryori.
As ruas estavam frias por causa da noite passada, a chuva havia arrastado tudo que era velho e desnecessário para os bueiros da cidade. As árvores pareciam mais vivas que antes, aquela chuva havia sido muito importante para essa semana, pois fazia muito tempo que não chovia.

Os raios de luz adentravam no quarto de Shibushi, estava dormindo na casa da colina do ruivo. Nem se lembrava de como havia chegado a esse quarto, pois estava dormindo nos braços do ruivo. Levantou-se sentindo uma fraqueza muito forte por todo seu corpo, segurou-se na parede do quarto e foi se arrastando até o banheiro.
- Ahh... - Soltou um gemido aliviado ao laavar seu rosto na pia do banheiro.
- Tudo bem?
Shibushi quase desmaia de susto, não havia percebido a presença do ruivo.
- Er... Não faça isso, onde estava? - Dissse pondo a mão no coração.
- Estava sentado na varanda do quarto, voccê que não me viu... - Ryori deu um passo para frente ficando bem próximo ao loiro - Você está bem abatido... – Diz, tocando com leveza o rosto pálido e arranhado do loiro.
- Logo passa e Ryori... Eu quero me descullpar com você, eu sempre lhe causo confusão... Desculpe-me isso não acontecerá mais!! - Abaixa a cabeça meio envergonhado.
- Não acontecerá mais? Como isso pode ser possível?
Shibushi não entendeu a perguntar e nem o tom de voz que o ruivo usou, levantou o olhar e se surpreendeu com o sorriso do ruivo.
- Ryori?
- Para que você não me cause confusões, voocê precisa sair da minha vida... E eu... Não quero isso!
Shibushi abre um lindo sorriso pro ruivo e depois o abraça muito contente, parecia um cachorrinho que havia achado seu dono.
- Agora você precisa comer alguma coisa! -- Ryori se desfaz do abraço e vai andando até o quarto.
Shibushi preferiria ficar abraçado a Ryori do quê comer, mas como o ruivo não iria concordar era melhor obedecer, pois já havia causado muitos problemas para ele.

O sol estava ficando cada vez mais forte e o dia estava ficando muito mais animado, com certeza seria um sábado bem quente.
- Yuy!! Yuy!! - Mafuri chacoalhava o morenno, já eram 13:00 da tarde.
- Humm... Eu não quero biscoito!! - Yuy diiz enquanto batia na mão de Mafuri.
- Biscoito? - Riu. - Acorda preguiçoso!! Deu uns tapas na cabeça do moreno o fazendo acordar meio assustado.
- Ahhh? Ahhh? Hummm... Ahh!!! Oi... Bom diia!! - Yuy sorri pro pai do ruivo meio constrangido.
- Boa tarde, por acaso você está nu? - Dissse apontando para o peito desnudo do garoto.
Yuy ficou rubro de vergonha ao olhar para si mesmo.
- É que eu tomei ba... Banho ontem e... Euu fiquei só de roupão, pois eu lavei minha roupa de baixo e...
- Calma! Calma, eu só perguntei... - Riu -- Vamos almoçar?
- Já?
- São... - Olhou para seu relógio de pulsoo - Exatamente 13:22!
- Já?
- Já!! Levanta! - Mafuri sorri de um modo muito estranho para Yuy.
- O... O que foi?
- Me lembrei de Nien e Ryori... Eram iguaiis a você!
- Ah! Eu já vou indo!! - Yuy fechou o rouppão ao se levantar e foi correndo para o banheiro.
- Criança!! - Mafuri riu sozinho, observavva Yuy de longe com saudades de seus dois filhos, ainda mais hoje que era o aniversário do seu filho mais velho.

Após um banho rápido, Yuy sai do banho vestindo uma calça jeans e uma camiseta do senhor Mafuri.
- Precisa de roupas... - Comentou ao ver oo moreno.
- Estão no apartamento. Mandarei alguém irr buscar. Agora vamos! - Mafuri já saía do apartamento com Yuy atrás.
Foram almoçar no restaurante do hotel, como a decoração, tudo que serviam era comida oriental. Ao chegar no local foram bem recebidos pelo gerente do hotel, logo ficaram no melhor lugar do restaurante.
- Com licença! - Diz o gerente aos lhes enntregar o cardápio.
- Obrigado! - Mafuri nem abriu o cardápio,, já sabia o que iria pedir, estava esperando para ver o que Yuy iria querer.
- O que eu peço? - Yuy olhou confuso para o cardápio.
- Gosta de salmão?
- Gosto.
- Ótimo! - Mafuri chamou o garçom com a mãão, logo foi atendido - Dois números 2.
- E para beber? - O garçom perguntou enquaanto anotava os pedidos.
- Suco de laranja e de acerola.
- Logo estará pronto! - O garçom se afastaa fazendo uma reverência.
- Lugar bonito, né? - Yuy olhava abobalhaddo para todos os lados.
- É sim. Mas Yuy, eu gostaria de lhe contaar sobre Sirie.
Yuy deu sua total atenção ao senhor Mafuri quando começou a falar, não sabia o porquê de tanto mistério.
- Como eu estava dizendo, Sirie ensinou Ryyori, mas ele morreu há dois anos atrás... - Calou-se por um momento - Mas isso era mentira!
- Como assim?
- Ele não morreu.
- Sim, isso eu saquei, agora me diga... Coomo ele fingiu isso? - Yuy debruçou-se na mesa meio impaciente, achava que Mafuri enrolava demais e não dizia quase nada.
- Sirie percebeu que Ryori era muito intelligente e que ele poderia dobrar o dinheiro do tráfico em Pratania sozinho. Sirie era inteligente, mas não o suficiente, então Ryori começou a ajudá-lo.
- Humm... Então ele fingiu que morreu paraa que o Ryori tomasse o poder e dobrasse o dinheiro do tráfico, para que depois ele voltasse e pegasse tudo de volta?
- Isso!! Sirie estava com problemas com Yaashin.
- Quem é esse? - Yuy já tinha ouvido esse nome antes, mas não estava se recordando no momento.
- Ele era o maior traficante do mundo, anttes de Ryori. Sirie estava devendo muito dinheiro para ele e se ele não pagasse iria morrer.
- Então ele resolveu matar dois coelhos coom uma cajadada só? Fugir de Yashin e dobrar o dinheiro do tráfico às custas de Ryori? - Yuy estava ficando abobalhado, as pessoas eram tão sujas que era difícil de acreditar.
- Sim, agora eu não sei como ele quer pegaar tudo de volta.
- Talvez ele tente... - Yuy arregalou os oolhos assustado.
Mafuri e Yuy se encaram assustados, os dois pensaram o mesmo.

Ryori estava sentado em uma cadeira de balanço na varanda do seu quarto, eram 15:00 horas, o sol estava forte e quente. Balançava bem devagar no mesmo ritmo do vento, pensava em uma pessoa que só lhe trazia dor, gostaria de tirar esse sentimento do seu peito, mas não conseguia. E se perguntava se um dia conseguiria esquecer tal sentimento.
Amou demais seu irmão e sua mãe, a morte deles havia sido muito forte para ele na época. Seu irmão... Como sentia falta dele, de suas brincadeiras, do seu mau humor, tudo. Sempre tentou copiar seu irmão e mesmo depois de morto ainda tentava copiar, fingindo ser mal humorado e briguento. Ryori olhou para o ponto brilhante no céu com a esperança de achar respostas para toda sua dor.
- Ryori...
- Hum?
Shibushi estava atrás da cadeira onde o ruivo estava, colocou as mãos no móvel e começou a balançar levemente. Se fosse possível ver azuis claros por trás dos óculos escuros, Shibushi poderia ver os olhos rasos d’água do ruivo.
- Por que está tão sozinho?
- Por quê? - Ficou pensativo por um longo tempo, mas não achou uma resposta para ele mesmo.
- Gostaria de estar com... Yuy? - Perguntoou mesmo que isso partisse seu coração.
O loiro ficou esperando uma resposta que não veio, então resolveu deixar o ruivo sozinho, foi caminhando para fora da varando, quando ouve a voz do ruivo.
- Talvez...
Shibushi sorriu e voltou para sua posição inicial, ficando atrás do ruivo novamente.
- Às vezes sinto vontade de morrer... Mas às vezes não.
- É!? - Sorriu novamente.
- Pareço ser uma pessoa forte, violenta, ddecidida e... Ruim... Você me vê assim?
- Er... Bom, Ryori... Sei pelo o que está passando, hoje é o aniversário de Nien. Não estou certo?
- Está!
- Eu me lembro uma vez, que você me disse que ele gostava de brincar na neve...
- E daí? - Ryori indagou.
- E eu sei que você detesta a neve.
- Acho que você bateu a cabeça... - Ryori riu.
- Você não pode fazer algo que não gosta ssó porque seu “ídolo” gosta. Você não é Nien, não precisa ser e mesmo que queira... Nunca será!
Ryori parou de balançar e ficou parado, pensativo. Levantou-se calmamente e encarou-o pelos seus óculos escuros, que impediam o loiro de ver a dor em seus olhos.
- Só quero ser eu mesmo, ter a pessoa que eu amo ao meu lado e viver em paz.
- Mas você tem que conquistar isso, por quue você está parado? Assim não conseguirá nada!! -
Ryori sorriu, o que mais gostava em Shibushi era o sacrifício que ele fazia para as pessoas que ele gostava. Sabia que o loiro gostava dele, mas mesmo assim ele o empurrava para ficar com Yuy.
- Eu gosto muito de você, mas você sabe.... Eu te admiro muito e nunca quero perder o contato com você! - Deu um passo para frente e abraçou seu amigo.
- Eu só quero te ver sorrindo... - Apertouu mais o abraço entre eles, parecia que esse ia ser o último abraço, que o elo entre os dois iria se quebrar ao se soltarem.
Mas o tempo não pára e assim sendo, um dia eles teriam que se desgrudar.
- Mas o Yuy me odeia... - Ryori havia conttado tudo pro loiro quando ele estava almoçando.
- Não, não odeia, aquilo só foi uma explossão... Entenda o lado dele. - Shibushi mexia nos cabelos cor de fogo de Ryori enquanto falava.
- Isso é duro, não gosto de entender as peessoas...
- Seja mais paciente... E conseguirá se daar bem.
- Eu sei, eu sei... - Ryori se desfaz do aabraço com um sorriso sereno no rosto.
- Agora ache Yuy.
- Preciso ir a um lugar antes.
- Não, não precisa. Ele não está embaixo dda terra, Nien está aqui... - Shibushi apontou para o peito de Ryori - ... No seu coração.
Ryori não diz mais nada, apenas dá um tapinha nas costas do loiro antes de sair. Shibushi deixou varias lágrimas caírem por seu rosto, seu peito parecia que ia explodir de dor. Com certeza o amor era a pior ferida que poderia existir. Foi caminhando para a ponta da varanda com o rosto todo encharcado por suas lágrimas, lá do alto podia ver o ruivo saindo de casa.
Podia gritar, pular, chorar, tanto faz, mas isso não iria mudar o que estava sentindo e também não achava certo impedir Ryori de seguir. Ryori era um passarinho e ele uma gaiola.

Ryori sentiu-se observado enquanto ligava seu porsche, sabia quem o olhava e agradecia aos céus por ter um anjo como ele para ficar olhando-o sempre. Deu a partida no carro decidido à por um fim nessa história toda, todos os obstáculos haviam sido derrubados, agora tinha que achar o moreno, dizer que o amava e ficar com ele. Logo um porsche branco descia a colina com toda sua velocidade.

Yuy resolveu sair um pouco do hotel, estava pensando no que Mafuri havia lhe dito.
Estava preocupado com a segurança do ruivo, esse tal de Sirie parecia ser bem esperto, pois foi ele que ensinou tudo a Ryori.
Não seria um adversário fácil de se enfrentar e justo nesse momento não estava ao lado dele, queria poder abraçar o ruivo o protegendo de todo o mal. Mas como poderia fazer isso se nem sabia onde ele estava? Começou a andar na direção do vento, não tinha rumo algum, queria apenas descansar. Yuy sentou-se num murinho todo arrebentado de uma rua meio deserta. E lá estava em meio dos seus pensamentos quando uma voz muito familiar lhe chega aos ouvidos.
- YUY!!!!
Abriu um grande sorriso ao ver Rebeca abaixo dele com uma grande sacola de compras na mão.
- Rebeca!! - Desceu do muro num pulo.
- O que aconteceu? Você sumiu!! - Colocou a sacola no chão e lhe deu longo abraço.
- Eu tive problemas...
- Nossa!! Você está bem? Parece meio abatiido... - Disse olhando dentro dos olhos do moreno.
- Estou, agora... - Apontou para a sacola de compras - Isso não está muito pesado?
Rebeca riu e fez um sim com a cabeça.
- Vou lhe acompanhar... - Yuy pega a sacolla e começa a caminhar ao lado da garota.
- Então... Conte-me tudo.
- Tudo? - Ficou meio pensativo.
- Claro, somos amigos não somos?
- Somos, mas eu não sei...
- Shhhiii!!! Não me venha com esse papo, eeu sou sua amiga e eu quero saber de tudo, para que eu possa te ajudar.
- Ninguém pode me ajudar...
- Xiii!!! A coisa é seria então? Mas como você sabe que eu não posso te ajudar? - Disse dando um puxão de orelha no morenoo.
- Ai!! Isso dói sabia?
- Claro que sim, por isso que eu fiz isso.... Agora me conte.
- Ok! - Yuy se animou um pouco. Por que nãão? Talvez Rebeca possa ajudá-lo de alguma forma.

Continua...