Líderes do Tráfico

 

- YUY!!!
- Como você está?
- Com saudades!
- Eu também.
- Quando você vai voltar?
- Eu ia voltar quarta-feira, mas mudança de planos...
- Quando vai vir?
- Terça-feira!!
- QUE BOM!!
- Como andam as coisas?
- Er... Muito bem! E você?
- Er... Muito bem também! Quer me dizer algo,Ryori?
- Não e você?
- Não!
- Acho melhor eu desligar.Quem está aí com você?
- Meu amigo de infância...
- Hum...
- Hei! Não... Não pense besteira!
- Hum...
- Ryori!
- Hum?
- Pára com isso!!
- Ok, ok não posso te culpar por nada...
- POR QUÊ?
- Ops... Nada não, esquisitinho!
- Hum...
- Brincadeira coelhinho!
- Hum... Tá bom!
- Beijo!
- Um beijo em sua boca maravilhosa!
- Ok, ok!

Yuy respira fundo, estava se sentindo muito mal por tê-lo traído com Aoshi. O que o ruivo faria se descobrisse? Tinha medo de perdê-lo por algo sem significado como Aoshi.

Ryori respira fundo, quase falara besteira ao telefone, no fundo desejara que o moreno o traísse, para que ele não se sentisse tão culpado como estava se sentindo agora. Seria muito ruim saber que foi chifrado, mas melhor do que terminar com o moreno. Isso sim seria uma desgraça.

Na segunda-feira o dia foi tranqüilo para Yuy, Aoshi ainda tentava seduzi-lo, mas não deixava passar disso. Iria embora amanhã à tarde, finalmente encontraria o seu ruivo, mas não podia deixar de sentir uma pontada de tristeza ao deixar seu pai.

Yuy e seu pai estavam sentados na sala assistindo televisão.
- Queria prender você no quarto... E não ddeixá-lo partir!
- Oh! Pai!! - Yuy estava com os olhos cheiios d' água.
- Eu sei filho, tenho que deixar você seguuir! Esses estudos lhe farão muito bem, pois eu não consegui nada nessa cidade minúscula!
- Mas eu gosto muito daqui!
- Eu sei! - Seu pai se aproxima e o abraçaa.
- Mas também gosto de lá!
- Gosta do seu amigo?
- Hum? - Assustou-se.
- Eu sei meu filho, sempre soube, mas tenttei fingir para mim mesmo que não era verdade!
- O... Que... Que está... Está falando, paai?
- Não precisa mentir ou ter vergonha... - Eu... Eu... Me desculpe!
- Gostaria de conhecê-lo!
- Gostaria?
- Sim!
- Oh! Pai!! Senti tanta falta dos seus connselhos!! - Yuy o abraça com força.
- Me diga o que sente.
- Ele se chama Ryori e eu...
Yuy ocultou toda a parte ruim do seu relacionamento com o ruivo, mas não tinha tanta coisa ruim para se esconder mesmo. Seu pai o apoiava e o auxiliava em tudo, não estava zangado com seu Yuy, apenas queria a sua felicidade.

- Yuy finalmente vai voltar!! - Ryori olhava para o coelhinho rosa. Foi até ele o abraçando com um grande sorriso de satisfação. Parou com que estava fazendo ao ver que estava sozinho no seu quarto abraçando um coelhinho de pelúcia e falando sozinho ainda por cima.
- Estou ficando louco... - Sorri com sua eestupidez e vai tomar um banho.

Yuy se despedia de toda a cidade, parava em todas as casas e comércios para se despedir.
Lógico que se despediu de Aoshi e seu pai antes, seu pai havia chorado muito e Aoshi havia lhe roubado um beijo.
- Até mais Yuy!! - Uma garotinha acena enqquanto entrava no ônibus.
- Tchau Iolanda!
Suspirou meio impaciente ao se sentar no seu lugar, agora tinha um longo caminho pela frente, mas só de pensar que ia ver seu ruivo se animara.

Ryori estava na rodoviária, havia estacionado seu carro no mesmo local da partida do moreno. Estava sentado em cima do seu capô com seu inseparável cigarro na boca.
- RYORI!! - Yuy vai correndo em sua direçãão lhe dando um forte abraço.
Ryori joga o cigarro no chão e o beija apaixonadamente, os dois não perceberam que todo mundo que passava estava olhando para eles.
- Que pouca vergonha!! - Uma senhora diz.
- Veados!! - Passa um garotão.
- Será que os senhores poderiam parar com isso? - Um guarda vai até eles meio enojado.
Ryori encara o guarda que o reconhece.
- Ryori... Na... Nako?
- Cai fora! - O ruivo diz friamente.
- Claro!
- Idiota! - Ryori fecha a cara por ter siddo interrompido.
- Vamos pra casa! - Yuy entrou no carro tootalmente envergonhado.

Quando Yuy pisou dentro do apartamento, Ryori o agarra pela cintura e começa a retirar toda sua roupa.
- HEI!! Cal... Calma!
- Calma? Eu já tive muita calma... - Após deixar Yuy nu no meio da sala, Ryori começa a retirar suas roupas.
Yuy se encolhe um pouco, estava recebendo olhares famintos do ruivo, parecia que ele ia devorá-lo a qualquer instante.
- Agora sim! - Ryori sorri pulando em cimaa de Yuy.
Ryori ataca seu pescoço ferozmente, enquanto suas mãos passeavam pelo corpo do moreno, sentia cada curva, cada músculo queria saber se estava tudo nos conformes. Yuy põe seus braços em volta do pescoço de Ryori, ele puxa sua cabeça para capturar um de seus lábios, para dar início a um beijo atordoante. As bocas finalmente se separam, Yuy fica por cima de Ryori, lhe dando um sorrisinho safado, começa a beijar todo seu corpo até chegar no membro ereto do ruivo.
- Humm... - Geme baixinho ao sentir a línggua quente e faminta do seu amante em volta de seu pênis.
Yuy chupava e lambia do jeito que o ruivo gostava, até que este não agüenta mais e goza na boca do moreno. Um sorriso de conquista brota nos lábios do moreno, ver o ruivo totalmente atordoado de prazer era maravilhoso, melhor ainda saber que ele estava assim por sua causa.
- Já cansou? - Yuy sussurra em seu ouvido..
- Hum... Vai se arrepender de ter perguntaado! - Sentiu um arrepio percorrer por seu corpo.
- Hum... - Yuy percebeu que o ruivo se arrrepiou por ele ter beijado sua orelha, não entendeu muito bem, mas resolveu fazer novamente.
- Ahhh... - Ryori se agarrou ao tapete ao sentir sua orelha ser mordida.
- Háháhá... Seu ponto mais sensível... É.... A orelha!! - Yuy começou a rir - Depois eu que sou o esquisitinho!!
Ryori fica por cima de Yuy prendendo seus braços no alto da sua cabeça.
- E qual é o seu? - Sussurrou.
- Descubra... - Riu
Ryori colocou sua língua dentro de sua orelha causando um arrepio no moreno, mas não era seu ponto mais sensível. Já tinha suas suspeitas do local mais sensível do seu corpo. Ryori apertou seus mamilos arrancando um gemido do corpo abaixo dele.
- Hum... Acho que já sei... - Abocanhou umm dos mamilos arrancando mais gemidos.
Sem esperar muito mais, Ryori começa a introduzir seu membro no interior de Yuy. Entrava apressadamente em seu corpo, quase gozou ao sentir seu pênis esmagado por seu ânus, começou a se movimentar dentro dele.
Yuy se segurava nos cabelos do ruivo, os torcendo com força, este nem se importou com os puxões em seu couro cabeludo, continuava a estocá-lo com a mesma intensidade.
- Ahhhh... - Grita ao sentir a aproximaçãoo do orgasmo, após algumas estocadas goza no interior do moreno.

Ryori estava esparramado pelo tapete da sala com as pernas e braços abertos e Yuy estava ao seu lado com um sorrisinho de satisfação no rosto.
- Recuperou-se coelhinho?
- Sim, por quê?
- Então... - Ryori pulou em cima dele novaamente ficando sentado em cima do seu abdome - O que estamos esperando?
- Não sei...
Os dois rolaram novamente pelo tapete e ficaram fazendo amor o dia inteiro.

22:00 horas.
- Ai... Eu não consigo sentar! - Yuy tentaava se sentar no tapete, havia transado tanto que seu corpo doía.
- Humm... Não reclama... - Ryori se levantta meio cambaleante e puxa o moreno.
- Nem consigo andar... - Foi andando de peernas abertas até o banheiro.
- Que vontade de ir ao banheiro... - Ryorii começa a fazer xixi enquanto Yuy olhava seu estado pelo espelho.
- Eu também... - Ficou ao lado dele esperaando.
- Vai segurar pra mim?
- Hum? - Ficou envergonhado.
Ryori riu.
- Ô coelhinho molenga!!
Yuy ficou sem reação, totalmente envergonhado segura o membro do ruivo. Ryori se surpreende, não pensou que ele ia fazer isso realmente, estava só brincando.
- Er... - Ryori não disse nada, mas corou um pouco.
- O que foi?
- Nada...
- Você que pediu!!
- Não sabia que ia fazê-lo!
- Desculpa! - Soltou o membro do ruivo e ssaiu do banheiro irritado.
- Seu idiota!! - Ryori havia molhado todo vaso por causa de Yuy.
Yuy ouvia os xingos do ruivo do outro banheiro da casa, mas nem se importou, já estava acostumado com seu temperamento explosivo.

Quarta-feira.
No alto de uma bela colina havia uma linda mansão feita de vidro, as paredes eram feitas de vidros, menos as dos banheiros e de alguns aposentos.
Possuía um enorme jardim com flores de todos os tipos, existia vários cães de guarda espalhado pela casa, todos atentos a qualquer movimento suspeito.
Em uma sala totalmente arejada pela luz do sol que adentrava pelas paredes de vidro. A sala possuía muitas plantas, o chão era cheio de tapetes de animais, existia muitas armas penduradas nas paredes.
- Eu não entendo, por que o senhor não veiio jantar comigo ontem? - Doko estava sentado em sua poltrona com as pernas cruzadas, estava usando uma calça de couro preta e uma regata feita de pele de coelho, seus cabelos estava arrepiados para lhe dar um ar mais jovem.
- Eu tinha assuntos desinteressantes a traatar... - Shibushi havia aceitado o convite do velho, estava sentado a sua frente tomando chá, muito diferente de seu anfitrião, Shibushi usava uma calça de pano azul claro e uma camisa branca com alguns bordados de ouro nas mangas, usava um sandália de couro branca e prendera seus longos fios loiros em uma bela trança, mas deixava alguns fios soltos por seu rosto.
- Entendo... Espero que esteja incomodandoo.
- Não está, mas o que você queria me propoor?
- Ah! Claro... - Sorriu, estava encantado com o rapaz, ele era muito bonito - ... Eu gostaria que o senhor me ajudasse com os negócios franceses.
- Franceses?
- Sim, eu não sei muito bem essa língua maaravilhosa.
- Hum... - Shibushi não estava muito confoortável, aquele velho era realmente repugnante e ficava olhando para ele de um jeito depravado - Eu pensarei. - Levantou-se pronto para ir embora.
- Espere! - Doko desespera-se. - Almoce coomigo hoje.
- Não posso. - Olhou ao seu redor e percebbeu que alguns guardas o observavam atentamente, havia entrado em uma enrascada, o melhor era fingir.
- Eu gostaria de conversar com você... - SSe aproximou do loiro colocando sua mão em seu ombro.
- Tudo bem.
Doko sorriu muito satisfeito, foi caminhando para fora da sala seguido por Shibushi. Os dois entraram em um quarto muito bonito, mas este era diferente, possuía paredes de concreto.
- Sente-se... - Aponta para sua cama.
Shibushi se senta na enorme cama que era revestida por um enorme manto feito de pele de tigre. Doko pega um saquinho branco de dentro do seu armário e se senta ao lado de Shibushi.
- Gosta disso, não gosta? – Sorriu - Soubee que você conheceu Nako ao comprar drogas dele...
- Não, estou tentando parar! - Desviou o oolhar da droga a sua frente. Fazia 1 semana que não ingeria nada.
- Parar? - Riu - Shibushi... Algo tão bom como isso... - Abriu o pacote e aspirou seu cheiro.
O loiro sentiu seu corpo ferver, seus olhos não deixavam de observar o pacote a sua frente.
- Ou seria melhor isso! - Levantou-se pegaando o pacote e o guardando, em outra gaveta pegou duas seringas e um vidrinho cheio de uma nova droga líquida "Ninfeto".
- Isso é... Ninfeto? - Havia ingerido apennas uma vez em seu corpo.
- Bom não é? Só eu tenho... - Deu a seringga pro loiro que tremia.
- Acho melhor ir embora! - Levantou-se rappidamente.
Doko agarra seu braço esquerdo o fazendo se sentar novamente.
- O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? SOLTA-ME AAGORA!! - Shibushi tentava se soltar.
- Calma... Calma, eu sei que você quer! - Eu não quero porra nenhu... - Calou-se aao sentir a fina agulha adentrar em seu braço.
- Pronto... - Doko se levanta e fica olhanndo pro loiro atirado na cama.
- O que... Que... Ahhh...
Ninfeto era a droga mais forte que fizeram até os tempos de hoje, seu efeito era imediato, se ingerir mais de 30 ml de uma vez a pessoa entra em coma na hora. Shibushi se contorceu um pouco na cama, não estava acostumado com ninfeto e o ruim ou bom nessa droga era que ela deixava a pessoa sã, sem alucinações, sem nada, mas deixava a pessoa violenta, mais corajosa e mais feliz.
- O que me diz? - Acariciou os cabelos loiiros delicadamente, começou a desfazer suas tranças.
- Senhor Doko!! - Um de seus homens bate nna porta.
- O QUE QUER? NÃO ESTÁ VENDO QUE EU ESTOU OCUPADO?
- Telefone...
- Ok!
Doko foi até o telefone meio contrariado, sem tirar os olhos do loiro que ainda se remexia na cama.
- Senhor Doko, é o Nako.
- Senhor Nako! - Sorriu.
- Eu procurei o Shibushi em seu apartamento hoje e não o encontrei...
- Sim, porque ele está aqui! - Riu.
- O QUÊ?
- Não se preocupe... Ele está muito bem.
- Deixe-me falar com ele!!! - Ryori estava muito nervoso.

Yuy acorda com a gritaria ao telefone.
- Deve ser mais um dos seus clientes drogaados... - Comentou com seu coelhinho rosa.

- Ele não está em condições no momento...
- Não? Deixe-me falar com ele AGORA!!
- Tudo bem!
Doko aproximou seu telefone sem fio próximo dos lábios rosados de Shibushi, que estava mais calmo agora.
- SHIBUSHI!!
- Ahh.... Ryori…
- O que houve? Por que você está com essa voz?
- Eu... Nin... Ninfeto... - Sussurrou.
Doko pega o telefone novamente e começa a falar.
- Acho que já é o suficiente.
- Doko seu maldito, o que você deu pra ele?
- Ninfeto...
- O QUÊ? Não toque nele...
- Senhor Nako... Eu não posso falar com o senhor agora. - Riu - Tenho assuntos "particulares".
- Doko não se atreva a encos...
Doko desligou o telefone em sua cara, não seria bom se desentender com Ryori Nako, mas estava ficando louco de excitação. Sorriu pro loiro que parecia mais um vegetal olhando pro teto, Doko havia colocado uma droga para que o deixasse nesse estado, foi andando até ele com um sorriso depravado no rosto.
- Vamos aos negócios...

Ryori jogou o telefone no chão fazendo o aparelho se dividir em milhares de pedaços.
- O QUE HOUVE? - Yuy aparece na sala, estaava agarrado ao seu coelhinho.
- Problemas...
- Me conte! - Yuy faz o ruivo se sentar noo sofá.
- Sabe o shibushi?
- Hum...? - Fez uma cara feia ao se lembraar do loiro.
- Tem um homem que está a fim de ficar comm ele...
- E você ta com CIÚMES?
- Não! Calma...
- CALMA? MAS O QUE DEU EM VOCÊ... - Chacoaalhava seu coelhinho na direção do ruivo.
- Esse homem tem 55 anos, é um velho muitoo ruim e depravado... Ele pegou o shibushi e o drogou...
- Ah! - Yuy se acalmou, devia ser compreennsível, apesar de odiar o loiro, sabia que Ryori deveria sentir uma simpatia por ele.
- Eu sou o culpado disso.
- Por quê?
- Eu sempre gostei de exibir o Shibushi paara as pessoas... - Sorriu ao se lembrar das caras das pessoas, tanto homens quanto mulheres ficavam de queixo caído quando o viam. - Esse velho ficou interessado nele após eu levá-lo em uma reunião de negócios...
- Reunião? Desde quando você precisa de umma reunião pra vender maconha praqueles garotos da escola? - Riu divertido.
- Yuy... Eu preciso te contar uma coisa....
Yuy sentou-se em cima da mesinha da sala, colocou seu coelhinho em seu colo e se apoiou nos cotovelos prestando atenção no que o ruivo ia falar.
- Eu... Não vendo maconha atrás da escola com você pensa, em cada continente existe um traficante líder. Em Arrarrio quem comanda é Yashin Sekuya, em Planton quem comanda é Eduardo Freicione Gamasco, em Brincamasca quem manda é Thaís Felippe e em Pratania quem manda... Sou eu!
- VOCÊ!!!!? TÁ BRINCANDO? - Yuy quase cai de cima da mesinha de tamanho susto.
- Isso que eu queria falar com você... Eu sou um dos quatro traficantes mais importantes do mundo...
- MENTIROSO!
- Verdade... - Sorriu.
- E.. E... Ai meu Deus!!
- Quer continuar... Comigo? - Sussurrou. <
- Hum? O quê? Você está louco!!!? O que voocê acha!!!? - Levantou-se irritado.
- Eu... Já imaginava... - Abaixou a cabeçaa.
- Eu nunca te deixaria por causa disso... Você bebeu? - Levantou o seu rosto e disse encarando seus olhos - Eu gosto de você... Acho que nem consigo mais viver sem você...
Ryori abre um sorriso muito emocionado e abraça o moreno.
- Você me surpreende a cada dia...
- Você também...

Continua...