Marchinha de Newton Teixeira e Cristóvão de Alencar (Carnaval de 1940)
Eu perguntei ao mal-me-quer
Se meu bem ainda me quer
E ele então me respondeu que não
Chorei,
Mas depois eu me lembrei
Que a flor também é uma mulher
Que nunca teve coração
A flor mulher
Iludiu meu coração
Mas meu amor
É uma flor ainda em botão
O seu olhar
Diz que ela me quer bem
O seu amor
É só meu, de mais ninguém
Gravada originalmente na RCA Victor em 1939, por Orlando Silva e lançada em discos 78 rpm.
Outras gravações conhecidas são as de Carolina Cardoso de Menezes (piano, 1956), Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro (1957), Helena de Lima, Nara Leão (1964), Marlene com Nuno Roland & Blecaute (1968), Elizeth Cardoso & Zimbo Trio (1969), Carlos José, Coral Romântico & Orquestra, Os Três Morais (1975), Cauby Peixoto (1976), Maria Creuza (1978), Samba Livre (1979), Trio Elétrico Marajós, Banda da Saudade, Maria Bethânia (1982), Martinho da Vila, (1984), Paroano Sai Milhó (1994), Tadeu Franco (1994), entre outras.
* Grafia original. Atualmente escreve-se "Malmequer".
Grande sucesso do Carnaval de 1940, lançado pelo cantor Orlando Silva, então no auge de sua carreira. Desse ano figuram também as composições Passarinho do relógio (Haroldo Lobo/Mílton de Oliveira), Música, maestro (Arlindo Marquês Jr./Roberto Roberti) e Despedida de Mangueira (Benedito Lacerda/Aldo Cabral), entre outras.
Alguns acordes do samba Vem rompendo a madrugada, do próprio Cristóvão e Sílvio Pinto, foram reutilizados nessa marcha que tem como ponto alto o lirismo e a poesia romântica.
