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Amar-te... vida em mim Sinto-me doente, de tanto sentir. Enlouquece-me este estar a sós comigo. Vem, amor, eu estou só e tão sofrido, Que melhor seria saber-me mentir. Ah, mas mentir, mente quem pode, Não sofre revés, de ato insano. Mas eu ingênuo me descambo, Sofrendo a dor, de ser meu nome. Sempre o tempo há de correr, Menos a loucura sem retorno. E inda que eu morra ao abandono, Serás tu, razão e vida, de meu viver. Que todas as lágrimas, fossem aqui. E o mar, que houvesse de trazê-las, Eram estas minhas mãos, a enternecê-las E todo o meu querer, estar junto a ti. Jorge Humberto (17/12/04) |
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