ALMA DAS ÁGUAS Claras são as águas das fontes, Que matam a sede das matas. Águas separadoras abaixo das pontes, Onde o homem não pode enxuga-las. Turvas são as águas dos rios poluídos, Pelo descaso e acaso da ignorância. Trabalho de profissionais instruídos, Que têm em mente, apenas ganância. Águas que vêm e que vão incessantes, Embelezar a praia pura e deserta, Onde o olhar perde-se em instantes, Em memórias singelas e incertas... Águas bravas e turbulentas... Criando pânico e destruição. Águas que vêm das tormentas, Despedaçando o coração. Água Benta da Santidade, Águas doces, águas salgadas... Água que higieniza a humanidade, Água dos olhos, por lágrimas derramadas. São tantos os segredos das águas... Repentes que só a elas pertencem. São tantas que levam as mágoas... Águas de almas latentes... NANY SCHNEIDER 19/05/2006 14:58 Curitiba-Paraná |
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