Enquanto a sentença não vem


No reencontro com o passado,
Dou por mim só e abandonado,
O que trouxe de melhor morreu,
Jaz a meu lado, mas não sou eu.

Reentrâncias duvidosas aqui...
Quem foi que me quis assim,
Fantasma iníquo, assaz injusto,
Sobrevindo a seu próprio custo?

E já não há nada, para lá disto,
Foi-se a espada por um istmo,
Sobranceiro a mim, a tornear,
O que um dia teve seu lugar.

Jorge Humberto
(03/12/04)
No Acaso da Poesia Menu