Tudo me dói. A própria sensação, De coisa doída, Não é senão esta coisa fingida, A que alguém um dia chamou de dor E eu chamo-lhe de vida. A minha – por certo –, e não tem outra igual. Meu ser é insensato. E eu, num Eterno sobressalto, dou por mim enternecido, A olhar-me assim triste, quanto sofrido... Jorge Humberto (15/12/04) |