Quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
O
começo
Por
um longo tempo de minha vida fui assimilando tudo o que eu precisava
aprender sobre o ser humano e sobre mim através da convivência cotidiana
e suas adversidades. São essas que nos dão músculos espirituais.
São essas que nos fazem ficar "sarados" se soubermos malhar.
Conheci
palacetes obscuros, cheios de ratos e aranhas, e conheci casebres
iluminados, cheios de flores e frutos.
A partir de
1999, foi decidido que era hora de eu começar a materializar, em
atitudes de transformações na minha própria vida e em sentimentos, tudo
o que eu havia assimilado.
Com a
aproximação do que Nostradamus disse que aconteceria em (e a partir de)
1999, era premente que eu retomasse minha consciência para dar
continuidade às tarefas que assumi, enquanto ser consciencial que estava
encarnado.
Foi aí então
que minha vida virou pelo avesso, digamos assim. Embora tenha começado a
virar, um pouco suavemente, a partir de 1992. Mas era apenas um preparo
para que eu pudesse suportar o que aconteceria comigo e com meus dias a
partir de 1999, data super-importante para as humanidades terrestres.
Meus
conceitos foram pelo ralo e novas definições, mais abrangentes e mais
intuitivas começaram a se fazer notar em meu mundo interno, e
muitos valores da sociedade consumista hoje não fazem o menor sentido
mais para mim, uma vez que eu não tinha mais condições de
deixá-los guiando minha vida.
Era momento
de arrumar a casa. A minha. E com isso contei com a ajuda espiritual de
grandes amigos que não me deram folga. Não me deixaram descansar
enquanto não alcançava as metas pré-programadas.
Por amor,
não me deixaram desanimar em momento algum. Não me deixaram parar na
estrada mesmo que eu estivesse com a boca aberta de sede ou fome. Ou
mesmo que eu tremesse diante do frio que sentia, diante da solidão que
sinalizava numa indicação do que seria meu futuro. Solidão de alma.
Entre
lágrimas e situações que muitos diriam ser desesperadoras, meus
amigos espirituais não me deixaram sozinhos um momento sequer. Não
afagavam minha dor, pelo contrário, me desafiavam a ser mais forte que
ela.
Não eram
omissos e não falavam comigo " tadinha". Pelo contrário, nos
momentos em que mais eu sentia que não aguentava, vinha um deles e me
provocava, desafiava, e deixava sempre uma orientação, em poucas
palavras, para que eu decifrasse o significado e pudesse ver a luz a me
guiar.
Faziam-me
pensar: não me davam as respostas prontas.
Faziam-me
continuar caminhando: não me carregaram no colo em momento algum.
Era preciso
aprender a caminhar com meus próprios pés, vendo o caminho com meus
próprios olhos. Assim não seria possível que alguém me enganasse nunca,
salvo se eu deixasse que alguém me guiasse, o que não era o propósito.
Meus amigos
espirituais, a quem chamarei daqui em diante, de guardiões, não
esmoreceram comigo em momento algum, porque eu teria que me guiar por
mim mesmo, e não seguir pretensos líderes ou sábios que sempre se
apresentaram na humanidade. Para tanto, eu precisaria desenvolver muita
coisa que meu espírito sabia, e o momento era aquele.
Foram anos
do que se costuma dizer "de sofrimento", mas eu não sofria em espírito.
Eu sabia que o corpo estava passando por dias difíceis, obstáculos
e que meu espírito seria beneficiado com isso.
Muitas
vezes, falei para meus guardiões "poxa, me ajudem a resolver isso"
ao que eles me respondiam " você pode resolver e vai encontrar a forma
cósmica para sair dessa sem se macular".
O que eles
me diziam, na verdade, era que eu iria superar aquela situação sem
deixar meu espírito adoecer de medo, desânimo ou revolta.
De fato,
sempre foi assim. Sempre consegui superar tudo sem que meu espírito
desse um passo em falso.
Passei e
ainda passo muito tempo conversando com eles. Preciso deles para
me ajudarem a preservar a minha vida física aqui para que meu espírito
cumpra sua missão. E eles precisam de mim aqui, exatamente pelo
mesmo motivo.
De 1992 até
1999, as transformações aconteceram a olhos vistos, e posso dizer que
nenhum de meus conhecidos entendeu coisa alguma. Nem eu, na verdade. Mas
eu sabia que era necessário.
A partir de
1999, quando a minha vida virou pelo avesso, eu comecei a materializar o
que meu espírito sabia Comecei a trazer para a mente física o que a
minha mente consciencial sabia e precisava materializar para que eu
pudesse seguir em frente.
Entretanto,
aos olhos do mundo eu era um ser humano batalhando pela vida, pela
sobrevivência e pela igualdade e justiça social. Sem nenhuma
infra-estrutura para dar suporte a trabalhos de cunho social, ainda
assim, eu fiz o que pude.
Mas era
apenas uma pessoa comum vivendo entre tantos comuns. As
transformações foram acontecendo de forma gradativa. Um passo de
cada vez.
Cada passo
que meu espírito dava em seu reencontro, minha vida física sofria
as consequências. O que é comum quando o ser procura se lapidar um
pouco. Muito comum com todos que se buscam.
As
consequências que recaem sobre a vida física são criadas por aqueles que
não querem que nosso espírito ande para a frente. Pelo contrário, as
situações existem para nos fazer ficar chafurdando na lama onde
estávamos, e onde muitos ficaram e continuam, e que fazem de tudo para
que ninguém saia de lá e caminhe por terrenos firmes e floridos.
Assim foi
comigo também, tal como é com qualquer um que se decida a buscar o
espírito. Eu nunca desisti, embora, muitas vezes, tenha perguntado "
Deus, Meu Deus, onde está você?" E sempre meu coração acalmava, minha
mente serenava e meu espírito se reconfortava, então, pois
recebia, de meus guardiões, a força que eu precisava, e o espírito
repassava essa força para a mente física em forma de pensamentos
de confiança, de que tudo vai passar, de que a esperança deve
permanecer.
E assim foi
acontecendo uma transformação de cada vez, para que eu própria pudesse
assimilar o mundo espiritual de uma forma ponderada e atuante em
conjunto com o mundo físico.
Os
ensinamentos não me foram passados via livros ou filmes especializados,
nem em seminários. Foram passados via experiências próprias, e
assim eu pude concluir que, verdadeiramente, podemos viver no mundo
físico e ser feliz, ao mesmo tempo que vivemos uma vida espiritual
realizadora.
Se unirmos
as duas vidas e as equilibrarmos, podemos viver no mundo e não ser do
mundo.
Sábado,
24 de fevereiro de 2007
Minha busca
Como eu falei no texto anterior, minha
busca acontece há muito tempo. Quando criança, minhas lembranças foram
apagadas da minha mente, embora algumas tenham ficado na forma de fortes
sensações que são irrefutáveis, embora não sejam concretas/tangíveis, como lembranças de um
casamento do qual muitos se lembram, então a conclusão é que o casamento
existiu.
Minhas lembranças são minhas, e, logicamente, quem as tem sou
eu. Não há como alguém dizer que existam ou não.
Por eu tê-las acessado assumi
responsabilidades comigo mesmo e com a vida ao meu redor (seja onde for esse
"redor"). O mais
importante é que eu precisei ser mais responsável por ter tido o acesso a
elas. E isso foi de forma natural, sem precisar de terapias de vidas
passadas caras e, muitas vezes, sem qualquer esclarecimento. Mas isso quer
dizer que eu sempre soube? Não. Eu comecei a saber no momento programado. A
forma é que sofreu uma variação, dadas as condições hostis aqui no Planeta.
Dentro de um ambiente hostil, nem tudo sai como o programado.
E comigo também foi assim. Nem tudo saiu como o programado; entretanto, isso
foi bom, pois, durante um bom tempo fui preservada de alguns dissabores, os
quais, num futuro e já mais amadurecida, serviram para me fortalecer mais o
espírito e ter a certeza de que tinha pego a trilha correta, não a mais
bonita e a mais fácil, mas a correta.
Vou relatando, aos poucos, meus aprendizados. Isso não quer
dizer que com todos tem que ser do mesmo jeito. Foi comigo. Lembrando que
cada um tem sua origem e sua história. Cada um tem suas características
pessoais e que cada um tem uma fase a vivenciar e que comumente chamamos de
missão.
Cada um de nós tem motivos para estar aqui, exatamente nesse
tempo. Por algum motivo específico e vários motivos em geral.
Eu sempre tive muitos sonhos,
entretanto, não eram sonhos claros. Eram informações codificadas que
eu recebia e tinha que me esforçar para entender, pelo menos, a mensagem
principal do que ficava em minha lembrança ao acordar. Não era fácil, e
muitas vezes recorria a ajuda de terceiros, mas as respostas não
satisfaziam a minha pergunta. Então eu comecei a aprender a
paciência. Nesse sentido, eu aprendi. Eu comecei a perceber que os sonhos
eram sempre avisos, mas que eu só compreendia a respeito sobre quem ou sobre
o que os sonhos avisavam após os acontecimentos se materializarem no
meu dia-a-dia.
Meus guardiões sempre se comunicaram comigo usando mensagens
codificadas, de forma a somente eu entender o que eles me falavam. No
início eu reclamava muito e brigava até com eles, dizendo para eles falaram
em português e de forma clara. Passaram-se muitos anos para eu entender
porque eles não o faziam. E porque não o fazem ainda. Continuam se
comunicando comigo através de códigos.
Fui criada dentro do catolicismo, admiti o espiritismo pela
lógica que apresenta, mas sou nada por convicção.
Meu espírito é livre.
Minha mente é livre. Eu sou livre.
Sábado, 24 de fevereiro de 2007
Eu
sabia que existia
Buscando algo que eu sabia que existia e que estava encoberto
pela modernidade e religiões, eu fui caminhando na minha vida, entre
tropeços necessários para que eu enxergasse melhor o caminho, para que eu
abrisse mais meus olhos espirituais e prestasse mais atenção aos meus
guardiões, que leais, sempre estiveram comigo e sempre estarão. Em qualquer
lugar que eu esteja.
Eu tinha que aprender. Ainda que muitas vezes eu tropeçasse
= isso para mim era uma seta indicando que eu não estava prestando atenção
ao que deveria. E, muitas vezes, retomei os passos em outra direção. Mas era
preciso que eu tropeçasse. Entretanto, mesmo minha vida física tropeçando,
meu espírito continuava de pé, buscando o que ele sabia que existia, e a
mente, por sua vez, recusava, diante do que apregoa a sociedade.
Descobri o silêncio então. E mais: descobri que ele é o grito
mais alto do Universo. E que no silêncio é que ouvimos a voz do Universo. E
é no silêncio que encontramos as palavras que queremos falar com o Universo.
Foi o silêncio que me salvou a vida. Que me
tirou do marasmo no qual me encontrava, lutando para sair de onde estava,
mas sem ter noção de como o fazer. O que minha mente já buscava, ela
encontrou no silêncio. Foi quando, então, descobri que posso conversar
comigo mesma. Ou seja, a minha mente física (do cérebro, do corpo) pode ter
as mesmas informações que o espírito tem. É só um se comunicar com o outro e
promoverem a união. No mínimo, são dois corpos. Um em matéria orgânica (com
substância material) e outro, mais flluídico, mais leve.
Eu disse, “no mínimo, são dois corpos”. Porque temos mais que
dois corpos.
Bom, quando eu descobri o silêncio como melhor forma de
comunicação com meu espírito e com o Universo, a minha vida já estava
virando pelo avesso. Nessa época, um amigo espiritual que esteve comigo, me
ajudando a entender, aceitar e mudar. De acordo com a situação. Essa é a
especialidade dele: orientar como subir a montanha com disciplina e
determinação.
Percebi então que foi ele, mais uma vez, que me despertou
para o silêncio, pois eu precisaria muito dele (silêncio) naquela época e no
futuro. Ele é um mestre = sabe das coisas.
Bom, hora de esvaziar a casa, tirar tudo de dentro dela,
promover uma limpeza profunda; analisar tudo o que foi tirado e colocar para
dentro somente o que é útil, deixando para trás o que só é bonito, acumula
mais poeira ou que não serve mesmo para nada. Deixar espaços vazios para
que a luz ilumine mais todos os cantos, podermos nos movimentar melhor e
menos inutilidades no ambiente.
Não é fácil fazer essa limpeza. Hoje eu sei. Na época sabia
também. Hoje eu compreendo porque muitos desistem só de pensar ou depois que
começam. É preciso muita força de vontade para se desfazer de tudo e ir se
refazendo aos poucos. Para desconstruir tudo o que foi construído no nosso
mundo interno e ir construindo aos poucos, sozinhos com nossos guardiões.
O mau costume que temos é que achamos sempre que alguém irá
nos ajudar, nos trazendo a solução mágica no exato momento em que
precisamos, e com isso, vamos deixando essa limpeza sempre para depois. Se
todos soubessem como é bom ter uma casa (mundo interno) um pouco mais
limpo!! Se todos soubessem como é bom deixar reluzindo o próprio mundo
interno, não deixariam mais para depois a limpeza. Já a começariam no
momento em que pensassem sobre o assunto ou lessem em algum livro sobre a
reforma interior.
Mas a satisfação das necessidades físicas, as básicas e as
supérfluas, são as primeiras da lista, e não saem nunca desse primeiro
lugar. E assim, a realização do espírito vai sendo deixado para depois, vida
após vida.
Sábado, 24 de fevereiro de 2007
Novas
referências
Quando os valores inseridos em minha vida
começaram a perder o sentido, comecei a perder as referências normais que
tinha, e que todos ainda tem. Eu nunca fui seguidora de mestres, nem adepto
de nenhuma forma de religião por não acreditar nisso. Então, essa referência
não a perdi porque nunca a tive.
Sob a ação dos ventos da limpeza sentia-me,
muitas vezes, balançar os galhos tal como um carvalho. Os galhos balançam,
mas a raiz está muito bem fixa na terra. Então, eu pensava “ porque
isso está acontecendo comigo?” E era uma situação, digamos, desastrosa
atrás da outra. Eu quase não tinha tempo de respirar entre uma e outra. Isso
quando não vinham várias juntas. Família, emprego, amizade, vida social,
dinheiro, conforto, diversão, tudo isso se reformulando; tudo foi entrando
nos eixos, cada valor de cada vida foi se reajustando. Cada pedra do grande
jogo de xadrez colocada no seu devido lugar.
E assim foi durante alguns anos. Adquirindo
hábitos mais solitários, entretanto, a solidão da alma, aquela que eu
sentia, já não existia mais. Eu não estava sozinha! Eu não era sozinha! Eu
tinha amigos, que, mesmo que eu não pudesse tocar com as mãos, podia
tocá-los com meu espírito. Falar com eles. Ser ouvida, e mais ainda, ser
compreendida. Eu não vivia sozinha! Eles estavam comigo e eram (e são) meus
melhores amigos. Aqueles que, acima de qualquer sentimento mesquinho,
desejam o que há de melhor para mim, ainda que não seja o melhor que
convencionamos entender na sociedade consumista onde vivemos.
Eu descobri, então, por mim mesma, na
prática, o que significa ser um espírito encarnado num corpo. E é algo
fantástico. Diria, até, magnífico. Divino. Mais uma teoria que muitos
seguem, e que eu comecei a praticar após ter vivenciado experiências únicas,
pessoais e intransferíveis para eu descobrir a verdade dessa frase. Sempre
busquei a verdade, e ainda que tenha caminhado sobre espinhos, muitas vezes
pedras pontiagudas, ainda que meus pés sangrassem, e minhas mãos
estivessem esfoladas nas tentativas de me apoiar, eu não desistia de
procurar a verdade. E não desisti ainda hoje de procurar seus fragmentos
espalhados por esse mundo (e pelos outros mundos também).
Descobri que ela não está nos livros. Nem em
templos/prédios religiosos. Não está naquele que faz discursos com palavras
bonitas. Eu a descobri escondida sob a mentira que guia a humanidade.
Mas ela tem que ser descoberta aos poucos, e a isso dediquei a minha vida.
Tem que ser descoberta aos poucos porque ela pode assustar a primeira vista,
ao primeiro contato. Tem que ser descoberta aos pedaços, e então irmos
costurando seus retalhos e a compondo em nossa vida.
Quando fazemos isso, mudamos sem mudar.
Começamos a ver sem ver. Ouvir sem ouvir. Andar pelo mundo sem sair do
lugar.
Começamos a ser o espírito que vive num corpo.
Bingo!! Isso é o máximo que podemos desejar!!! Entender o Rabi da Galiléia
quando orientou sobre vivermos no mundo mas não sermos dele, não nos
entregarmos ao materialismo sufocante e modernidades que degradam o espírito
a cada vida.
E cada vez mais sentindo o espírito mais livre
de dogmas e conceitos aprisionadores, continuei em frente no meu caminho
solitário.
Não tive conhecido que quisesse me acompanhar.
Exigia muito esforço “ largar o que tem”. Mais um ensinamento do Rabi que
ninguém nunca quis ou quer praticar. Todos pensam que ele se referia a
abandonar família, casa, emprego e o seguir. Nada disso. Ele se referiu
sempre e sempre ao espírito. Abrir mão das vaidades que exigem
ser satisfeitas a cada momento e cuidar mais do espírito. Abrir mão da
promiscuidade e segurar a bandeira da paz.
E lá vamos nós...eu e meus amigos leais: meus
guardiões. Sempre juntos.
A verdade formando uma grande colcha com a qual
eu me aquecia, e me aqueço nos dias frios de tormentas.
Sábado, 24 de fevereiro de 2007
Descobri Deus
Então eu descobri Deus. Não como hoje,
mas comecei a ter uma idéia sobre essa Energia Suprema que por falta de nome
que a identifique, os homens convencionaram chamar de Deus. Essa
idéia, ainda muito vaga diante do que sei atualmente, mas muito mais
profunda do que eu já tivera até então é que me fez seguir em frente.
Eu sabia que Deus não era nem é isso que dizem
dele. Eu precisava buscar entender o máximo que eu pudesse. Sair do
lugar-comum do deus bíblico e dos religiosos. Sair daquela mesmice sobre ele
que não me satisfazia, e desde criança já perguntava e deixava o padre
da minha cidadezinha de cabelos em pé. Mas eu precisa entender, eu precisava
encontrar as minhas respostas. E as respostas foram chegando. De acordo com
a maturidade das perguntas, as respostas foram amadurecendo também e
assumindo proporções infinitas que me faziam sempre ir mirando a
linha do horizonte.
Eu olhava para o céu e sabia que o universo não
era apenas o que diziam que era. Sabia que o que meus olhos viam era um
porcentual mínimo do que existia. Eu sabia que a força que
impulsiona todo o universo é muito mais poderosa do que esse deus que
apareceu ai na Terra e que ensinou quase tudo errado para todo mundo. Esse
deus não é a Energia Suprema que impulsiona o Universo para o progresso com
ordem.
Quando eu, na minha juventude, respondia aos
religiosos que eu não tinha um senhor, uns se benziam, e outros diziam
que eu estava mal, e outros se afastavam diante de tanta
“blasfêmia”. De fato, eu não tenho um senhor. Eu não sou serva
de ninguém. Principalmente desse deus que foi amealhando servos no decorrer
dos tempos. Esse deus não é meu senhor. Nunca foi. Nunca será.
Eu vivo na ancoragem dessa Energia Suprema.
Apenas isso. Nada mais nada menos. Essa Energia Suprema é meu Mestre
maior. É o meu guia espiritual. É o Exemplo que tenho que seguir se eu
quiser ser como ela é.
Quando eu tive uma vaga idéia sobre isso,
conforme comentei acima, já era alguma coisa. Era, na época, o que eu
precisava como referencial para manter a virada na minha vida e continuar a
limpeza do meu mundo interno. Porque eu queria ver mais. Eu queria saber
mais. E percebi que somente com o mundo interno limpo eu teria olhos
para ver. Então, persisti nesse caminho, apesar de tantos obstáculos na
minha vida pessoal, o que inclui família, emprego e amizades.
Então eu quis ter um microfone e uma caixa de
som para sair falando para as pessoas, livremente, as minhas
descobertas. Quis dizer para todos que Deus é Poderoso meeesmo, e que, sem
dúvida nenhuma, todos nós podemos ser melhores a cada dia. Eu estava
completa, naquele momento, eu estava repleta desse amor infinito que
Ele sente por todos nós. Eu havia conseguido abrir a porta para esse amor
entrar e ficar. Eu havia conseguido arrumar um espaço no meu mundo interno
para esse amor se instalar. Depois que eu tirei sentimentos inúteis, tinha
muito espaço. E fui tirando mais e mais sentimentos inferiores que impediam
que o amor fosse se espalhando em mim. Quanto mais eu me modificava, mais
limpo ficava o meu mundo interno, e mais espaço o amor tinha para se
expandir.
Não consegui o microfone e a caixa de som. Não
consegui falar em praça pública. Mas consegui um computador melhor e
descobri a internet. A partir daí comecei a falar nas “praças públicas” como
eu pretendi. Comecei a participar de chats de texto e sem estar
presa a qualquer crença religiosa, eu conseguia falar de forma neutra,
imparcial, sem qualquer conotação de fanatismo nem intenção de converter
ninguém, nem defender nenhuma crença como sendo a absoluta. Pelo contrário,
não tocava no assunto.
Entretanto, com esse passo que meu espírito deu,
a minha vida pessoal foi mais atacada. Mais situações desagradáveis e
dolorosas surgiram. Só que eu estava muito mais fortalecida e já conseguia
identificar a atuação das energias que procuravam me fazer desistir. Isso
apenas me fazia continuar firme em meus propósitos.
Quanto mais essas energias do mundo espiritual
se sentiam incomodadas comigo, mais elas influenciavam as pessoas ao meu
redor para que obstáculos fossem criados e eu então,começasse a
duvidar de Deus, por exemplo.
Eu sempre olhei para todas as pessoas da mesma
forma que olho para mim. Não as via capazes de fazer nenhuma crueldade,
nenhuma traição de confiança, porque eu não sou capaz. Esse foi meu
engano. Mas eu precisava também aprender sobre isso. Sempre procurei
fazer por qualquer um o que eu podia. Nunca fiz mais do que
podia. Nunca desejei dar a carne se eu só tinha o arroz. Se eu
só tinha o arroz, eu o compartilhava. Se eu tinha a carne, eu a
compartilhava. É um exemplo de como eu via as pessoas: como a mim mesma. E
se eu não tinha nem o arroz, por exemplo, eu procurava entre os
conhecidos quem tinha e quem queria dar esse arroz para aquela outra pessoa
que precisava. Isso eu sempre fiz, e foi exatamente fazendo isso que eu
fui traída diversas vezes, e eu teimava em confiar nas pessoas.
Insistia em pensar que todos eram como eu: incapazes de um jesto
de crueldade contra quem quer que seja.
Sábado, 24 de fevereiro de 2007
O espírito sabia
Mas não era assim. Não é assim. Foi nesse trecho da minha
busca pela verdade que eu mais sofri enquanto ser espiritual encarnado.
Porque foi quando minha vida pessoal/familiar/profissional ia de mal a pior
(era o que eu pensava). Olhando sob a ótica humana encarnada, tudo de ruim
estava acontecendo. Perda financeira. Perda de amigos. Perda de confiança.
Perda de saúde. Mas lá dentro, lá no meu mundinho que eu estava limpando,
uma paz reinava. Soberana eu a via em mim e assim me conduzia. Envergando-me
sob o açoite das chicotadas de pessoas que diziam me amar, mas lá dentro,
muito calma e confiante na Energia Suprema. Confiante nos meus amigos
espirituais. Sabia que aquilo tudo acontecia não era por acaso. Eu precisava
aprender. Então que minha mente aprendesse logo!! Porque o espírito já
sabia. Tanto sabia que permanecia inalcançável por aquelas mãos sujas que
tentavam, a todo custo, tocá-lo e puxá-lo para a lama. Meu espírito voava
mais e mais alto, mesmo que eu passasse necessidades, e não foram poucas
essas situações.
As pessoas do meu cotidiano não entendiam como eu podia estar
tão tranqüila com minha vida desabando. Então começaram a colocar etiquetas
em mim. Quer dizer, tentaram colocar, porque essas etiquetas não se
colaram em mim. Ainda hoje eles tem as etiquetas nas mãos para colá-las em
mim. Mas não conseguem. A distância agora é muito grande, porque eu caminhei
para a frente, enquanto eles ficaram parados observando a vida alheia, e
olhando para o próprio umbigo procurando tirar vantagem em tudo sobre todos.
Eu caminhei.
Não me orgulho de olhar para trás e sabê-los lá, onde os
encontrei, parados, dançando freneticamente a música da promiscuidade moral
e física, rindo-se, zombeteiros, de todo buscador que por ali passa e segue
o caminho, sem ficar parado com eles. Não me orgulho mas também não
voltarei.
Voltando ao assunto do microfone. Não falava em praças do
bairro onde moro, mas falava para muitas pessoas que queriam ouvir. Nem
todos queriam, claro.
Mas tem um detalhe, que faço questão de ressaltar: Cada
palavra digitada tinha como primeiro destinatário eu mesma. Eu não falava
para os outros. Eu falava com os outros para mim mesma. Eu lia atentamente
tudo o que a pessoa falava comigo, e tudo o que eu falava com a pessoa.
Aprender. Sempre.
Com meu computador e a internet, fui conhecendo seres
humanos. Não fazia questão de conhecer nome de batismo, nem a cor do cabelo.
Para mim um ser humano é mais que isso. Da mesma forma me conduzi.
Preservava meus dados pessoais porque não fariam a menor diferença. Claro
que isso desagradou a muitos, e inclusive, foi motivo de uma situação
muito torpe criada por um determinado ser humano que viu aí uma fonte para
ele alimentar mentiras a meu respeito. Falarei especificamente sobre esse
trecho da minha caminhada numa oportunidade no futuro, se surgir. Assim como
relatarei algumas experiências bem dolorosas que me foram necessárias para
manter meu espírito de pé e minha fé inabalável na Energia Suprema.
Sábado, 24 de fevereiro de 2007
Quando eu descobri o silêncio
Em uma época de minha vida, em que eu
mais questionei a mim mesma e a todo o Cosmos, essa época foi
importantíssima para mim, pois que eu buscava o sentido da vida. Os motivos
de estarmos vivendo aqui, e não em outro local, planeta, algo
assim. Porque tinha que ser aqui. Porque era tudo do jeito que é? Essa
pergunta eu a fazia, e cada vez mais com uma intensidade maior, e creio que
ultrapassou a nossa galáxia e foi onde ela teria a resposta. Na Constelação
de Órion. Meus olhos, por mais que passeassem no céu, caiam sempre nessa
Constelação, quando visível desse lado do Planeta. Quando ela
estava (está) do outro lado, uma sensação de saudade indefinível me envolve.
Aquele amigo sobre o qual falei que sua
especialidade é orientar sobre como subir a montanha com persistência e
disciplina se fazia presente em minha vida todos os momentos. Ele me
acompanhava o tempo todo e sabia tudo o que eu sentia, ouvia minhas
conversas com as pessoas. Por ex., ao me ver me perguntar e perguntar aos
outros sobre quem eram os seres conhecidos por Jesus e por
Cristo, ele se acercou de mim e me explicou, em detalhes, contando histórias
reais dos dois. Histórias que as tenho comigo ainda hoje e nenhum conhecido
meu sequer desconfie que eu saiba delas. Não há necessidade.
Descobri, com o silêncio, a educar e
dominar meus sentimentos. Foi um período meio dificil, mas eu consegui. Ter
controle sobre os sentimentos é algo que parece impossível, entretanto, é
tão fácil como fazer um bolo. Basta querer.
Depois de muito tempo exercitando esse
comportamento, passei para a fase seguinte: educar e dominar os
pensamentos. Só pensar no que for útil. Só aceitar pensamentos que sejam
bases para a paz. Foram meses e meses e meses de treinamento.
Depois dessa fase, passei para a
seguinte: educar e dominar as palavras. Falar somente o que for útil. Ouvir
somente o que for aproveitável. Mas como fazer isso?
Antes, devo explicar que quando
comecei a educar e dominar meus sentimentos, fui bombardeada, de todos
os lados, tanto o físico quanto o espiritual, com pensamentos nada
edificantes. Como se para me mostrar que eu não conseguiria, seres
obsessores me rondavam sempre na tentativa de me fazerem desistir. Assim
como fazem com todos, sem exceção. Eles estão a nossa volta
interagindo conosco o tempo todo, e cuidarmos para não sermos influenciados
por eles seria muito bom.
O mesmo aconteceu quando eu comecei a
educar meus pensamentos, que são consequência dos sentimentos. Ai,
nessa fase, foi pior. Porque situações eram criadas na minha vida pessoal de
forma a gerar sentimentos de desconfiança, revolta, mágoas e ressentimentos,
entre outros do mesmo naipe, e assim contaminar os sentimentos,
e, por conseguinte, os pensamentos. Daí para as palavras e atitudes
era um passo.
Entretanto, eu estava envolvida no meu
propósito de vida. Vencer. Então, me policiava, sem estresses, mas me
observava mais que antes. Analisava-me. Questionava-me. Uma situação
forjada por alguém em que eu teria que reagir com raiva, por ex, eu me
observava e agia com o silêncio. Não proferia as palavras iradas. Não reagia
com violência. Comecei a perceber como me fazia bem não entrar
naquela sintonia de raiva. E assim comecei a agir. Para as provocações
de alguém, eu apresentava o meu silêncio. Já tinha aprendido o silêncio
mental (dominio dos sentimentos e pensamentos), então era fácil o domínio
das palavras.
Palavras que me feriam eu não as
proferia mais. Atitudes agressivas que me ferissem eu não as tomava mais. E
assim fui me modificando, de forma sutil, em paz comigo mesmo. Era o
que eu buscava. Mas o mundo ao meu redor não queria isso. E quanto mais eu
exercitava o domínio dessas energias inferiores, mais situações eram
criadas para eu voltar atrás nos meus propósitos.
E a vida continuava virada do avesso. A
casa interna sendo limpa para depois ser arrumada.
Sábado, 24 de fevereiro de 2007
Fazendo do silêncio a realidade
Sentimentos, pensamentos,
palavras ou atitudes que me ferissem eram as mesmas que feriam alguém, por
isso disse, anteriormente, que eu não mais agia assim. Se eu não
queria para mim, não haveria de querer para meu próximo.
Isso desconcertou muitas pessoas. Em
circunstâncias em que seria "normal" gritar, lá estava eu em silêncio;
arrancar os cabelos: lá estava eu em silêncio profundo. Situações em que eu
deveria chorar: silêncio de alma e mente. Situações em que eu
teria que, obrigatoriamente (pelo senso comum), revidar: silêncio de minha
parte.
Era preciso aprender para que eu
pudesse superar o que viria pela frente, e que meus guardiões sabiam, mas
minha mente humana não.
Podemos passar pelos obstáculos
gritando ou em silêncio. Chorando ou não. Desesperando-se ou
mantendo-se em equilíbrio. Cada um escolhe o estilo de vida que quer para si
mesmo.
O buscador ao dar os primeiros passos
atrai aqueles que não querem que ele dê esses passos, e então fazem de tudo
para que ele desista. Isso não é a Energia Suprema fazendo testes com
o buscador. São consequências naturais de quem tem inveja e não quer
que o outro melhore, entre outros motivos. A Energia Suprema não se presta a
joguinhos de "testar a fé nele" não. Essa idéia foi criada para
"encobrirem" os obssessores, pois enquanto a pessoa pensa que " foi Deus
quem quis assim" os obssessores aumentam o número de gado no seu curral.
Reconhecer quanto o seu próprio
sentimento atrai esses seres seria de suma importância para quem busca a
verdade e assim saber reconhecer melhor o caminho a trilhar.Não temê-los e
confiar na Divina Providência que está sempre atenta e enviando ajuda.
Domingo, 25 de fevereiro de 2007
O que mais me ajudava
Quando comecei a aprender a fazer o
silêncio dos sentimentos, pensamentos, palavras e atitudes, por orientação
de meus guardiões, era óbvio que o objetivo era me auxiliar nos dias
futuros.
Os anos que passei em treinamento com
relação a isso foram de suma importância para que eu me mantivesse firme em
minhas convicções, pois que surgiram muitas pessoas no meu caminho para me
fazerem modificar quanto a elas. Enquanto eu promovia a limpeza em meu
mundo interno e me religava ao meu espírito, recebendo dele e
dos guardiões as informações que eu precisava, eu convivia com provocações
dos mais variados tipos no ambiente em que eu vivi.
Quanto mais o ser consciencial que sou
se manifestava no corpo que estava encarnado, mais estreito foi se tornando
o caminho. O que mais me ajudava a manter a certeza de que eu tinha pego o
caminho certo era o sentimento de paz que me envolvia plenamente e a coragem
em conviver com situações cruéis criadas por seres humanos que se
diziam meus irmãos, e mais ainda, cristãos, "tementes a Deus", "seguidores
da filosofia `tal`, adeptos do avatar `tal`, mas só na teoria, pelo que fui
percebendo.
Fui aprendendo com eles a não ser como
eles. Teóricos. Mascarados.
Esse amigo espiritual cuja
especialidade é a disciplina e a persistência, sabia que eu teria que subir
uma montanha cheia de perigos e armadilhas para chegar onde eu precisava.
Com isso, ele era por demais repetitivo, quando eu lhe questionava algum
acontecimento, ou cobrava alguma ajuda, ele, quase sempre me repetia " minha
irmã, lembre-se sempre: Mente e Deus" e assim tinha passado o ensinamento
dele. Eu que tinha que usar minha mente, me religar com meu espírito e
buscar em Deus o que eu precisava. Não o que eu queria, mas o que me fosse
útil.
Então, já tendo aprendido um
pouco sobre o silêncio, comecei a usá-lo para desenvolver a parte mental
física. Precisava conhecer a minha mente para usá-la em benefício de alguém.
Mais alguns anos de aprendizado.
Logicamente, a " casa"
estava sendo arrumada ainda. Isso não se faz da noite pro dia. É um
dia de cada vez. Persistência e disciplina são fundamentais para alcançarmos
essa meta quando nos propomos a ela.
Quando unimos a mente ao espírito,
percebemos que somos, no mínimo dois seres acoplados um ao outro. E um
depende do outro, de certa forma, para viver bem, viver em paz.
Ambos unidos, se comunicando.
Por essa época, minha vida estava mais
tumultuada ainda. Então, certa tarde, após chegar do serviço, ao fazer as
tarefas domésticas, minha mente percebeu que tinha mais alguém perto
de mim, e que não eram meus guardiões.
Permaneci com as emoções (e até
mesmo as feições) inalteradas. Ouvi com os ouvidos do espírito esse ser
falando comigo, textualmente conforme a seguir:
- "Esse é seu Deus".
Numa clara alusão às dificuldades dos
últimos anos. Numa referência de que era Deus quem estava fazendo eu passar
pelos espinhos, pedras e desertos. O infeliz não sabia que eu jamais pensei
isso de Deus,nem quando ainda brincava de bonecas. Nunca concebi Deus
fazendo sacanagem na vida de alguém para vê-lo sofrer.
Digo infeliz, sim, e vou usar muito
esse termo para me referir a esses seres obscuros que perturbam o nosso
espírito; perturbam o espírito de qualquer um que permite a sua
influência. Vivem às custas das energias/sentimentos de terceiros. São
incapazes de trabalharem dentro de si os sentimentos que alimentam. São
infelizes. Cruéis também.
Então, sem qualquer alteração no meu
emocional, sem sequer me virar para o lado em que o infeliz se colocou com
relação a mim, eu o respondi, mentalmente:
- Sim, esse é o meu Deus.
Não me preocupei em explicar,
converter, falar bem de Deus, esclarecer. Não é minha função.
Até mesmo porque quando ele se aproximou, minha mente rastreou a
energia dele e pegou as informações de quem ele é. É um ser com muita luz e
a usa para dominar os mundos nos quais ele decide habitar. Não era um
ser "enganado" nem " iludido" e nem " induzido". Um ser de luz pode
ser de paz ou de guerra: ele opta pelo que deseja para a sua vida. A luz
pode dominar ou libertar. Pode guiar ou cegar.
O que ele veio fazer tinha o propósito
de implantar,na minha mente, a dúvida a respeito do que eu estava vivendo e
também de Deus. Não encontrou espaço em meu ser, porque não abri
brechas para isso, não me revoltando, não me consumindo em pensamentos de
frustração, fracassos, mágoas. Eu já me conhecia. Não seria qualquer
um que me enredaria para a mentira.
Após minha resposta mental, ele sumiu
de minha percepção e a vida seguiu seu ritmo normal (se é que se pode chamar
de normal o que acontecia na minha vida naquela época). Não
perguntei nada aos guardiões, nem sobre o ser nem porque eles deixaram
que ele se aproximasse tanto, que tentasse me envolver na dúvida, etc.
Eu sabia que no momento certo, eles me explicariam. Como de fato,
explicaram.
Domingo, 25 de fevereiro de 2007
Descubra a mentira
e terá descoberto a verdade
Após a experiência relatada acima é que
se tornaram reais, para mim, os outros mundos. Existiam, sim. Alias,
existem. E interagem conosco a qualquer momento, de acordo com a situação
que estejamos vivendo ou sentimentos que estejamos despertando em nós.
Naquele momento em que o ser me disse " esse é o seu deus", se eu
tivesse me deixado abater, e começado a pensar em Deus com revolta, por
exemplo, ali estaria uma porta aberta a toda influência desses mundos que
são paralelos aos nossos. Mesmo paralelos eles todos se
influenciam uns aos outros.
Passei por essa experiência sem
cultivar qualquer sentimento de exibicionismos. Se eu fui mais forte do que
os sentimentos que aquele ser pretendeu me envolver, e se fui mais
forte até mesmo que o próprio ser, devo ao treinamento intenso e sem
descanso recebido. Treinamento esse em que meus guardiões se revezavam de
acordo com a especialidade de cada um. Sem meus guardiões me auxiliando por
anos sem conta, talvez eu não tivesse controlado minha mente, e teria me
deixado envolver pela sedução dos sentimentos que me eram jogados,
para que me abraçassem e neles eu ficasse envolta.
Graças aos meus amigos espirituais que
não me deixavam sozinha nunca, eu adquiri uma confiança neles de tal forma,
e então, de fato, eu confiava (e confio) neles as minhas vidas.
Com aprendizados assim,
respaldados na confiança mútua entre eu e meus guardiões, fomos seguindo em
frente na minha vida. Foi nessa época que desejei o microfone, conforme os
relatos anteriores.
Nesse período eu aprendi que cada um
ser humano que está por aqui vê a vida do seu próprio jeito. E a vive de
acordo com sua conveniência. Mesmo que para isso tenha que pisar, humilhar,
ferir, magoar, enganar, iludir, caluniar, mentir, difamar, roubar, etc etc
Isso me doia a mente e o espírito, pois eu sabia que existiam seres
que não eram assim, que não viviam assim, que não brilhavam sua luz nesses
sentimentos. Doia a mente porque a exclusão, tão comumente falada pelo Rabi
de Nazaré acontecia comigo também, já naquela época. Doia o espírito porque
eu não encontrava no ambiente em que eu vivia nenhum espírito que se
afinizava com o meu. Bastava ver a conduta na vida física. Não precisava de
mais nada.
Então, comecei outra forma de
questionamentos internos e com meus guardiões, os quais sorriam
complascentes, como se soubessem que aquele momento chegaria, e que
esperaram calmamente o meu avançar para que eles também avançassem em suas
orientações.
Então o céu me chamou a atenção mais
uma vez, de uma forma mais intensa do que anos antes. As estrelas
estavam tão próximas a mim como a lâmpada de um poste. Eu sabia que tudo
estava lá fora, naqueles milhares de pontinhos luminosos que meus olhos
viam, e também naqueles que não viam. Eu sabia que tinha uma
verdade brilhando e piscando em várias cores, tal como são as estrelas. Eu
sabia que vida existia em outros lugares. Eu sabia que Deus era muito
mais do que eu tinha descoberto até então, e minha busca se voltou
para aprofundar mais essas perguntas, cavar até encontrar respostas que
satisfaziam cada pergunta interna. Certezas antigas começaram a vir à
superfície mental, pedindo que fossem revistas, complementadas e
comprovadas.
Domingo, 25 de fevereiro de 2007
Eu quero a verdade. Somente ela.
Então, a mente começou a assimilar as
informações que minha consciência começaram a passar, nesse nível em que eu
me encontrava. Muitas informações as fui guardando para o momento apropriado
eu as transformar em palavras, ainda que fossem apenas palavras
pensadas, e não, escritas ou faladas.
Pedi para encontrar espíritos que
tivessem semelhanças com o meu. Não me importava se estivessem encarnados ou
não. Dessa vez eu fui um tanto quanto insistente com meus guardiões sobre
isso. Já era a persistência se fazendo mais presente do antes. Então eles me
ajudaram. Só que não me explicaram como seria. Mas eu não tenho problemas de
relacionamentos com eles, nem eles comigo...rs, (ao contrário das pessoas
que convivem no mesmo ambiente que eu e não aceitam a minha opção de
vida, por se presumirem (elas) as únicas corretas e portadoras da verdade)
...então deixei com eles o assunto. Eu sei que eles sabem o melhor momento
para tudo.
E assim, começa a minha odisséia na
internet, porque foi através dela que minha
mente trouxe para a superfície os ensinamentos que meu espírito tinha, mas a
minha mente não. Através da internet assimilei muitos conhecimentos sobre o
ser humano. Hoje eu sei que eu precisei conhecer centenas de
espíritos sem afinidades com o meu, para que eu, depois, conhecesse os que
tem semelhanças. Era necessário conhecer os dois lados, digamos assim.
Precisarei disso no futuro.
Foram períodos quase que
insuportáveis de serem vividos. Mas eu precisava deles para descobrir
mais fragmentos da verdade escondida sob a mentira. A verdade está
encoberta, vergonhosamente, pela mentira. Descubra a mentira e terá
descoberto a verdade. Eu buscava a verdade, e não me satisfaria com
mentiras, por mais belas e confortadoras que fossem. Por mais macias e
aconchegantes,e aparentemente amigas, eu não queria as mentiras. Eu quero a
verdade. Somente ela.
Domingo, 25 de fevereiro de 2007
Difícil me expressar
num mundo sem expressão
Meus contatos com meus guardiões se
estreitaram mais, de uma forma lindamente divina. Ah, antes de continuar,
devo dizer que não cultuo a falsa modéstia. Nem tenho por hábito fingir
humildade. Não considero ninguém inferior a mim nem superior.
Considero a todos como aquele que sabe menos e o que sabe mais que eu.
Reconheço meu lugar, simplesmente, e não levanto meu nariz de forma
orgulhosa ao falar com irmão menor, nem abaixo a cabeça e
olhos ao falar com irmão maior. Olhar no olho de cada um sempre foi
importante para mim.
O culto aos falsos conceitos me
define como prepotente. Eu digo que sou autêntica nas minhas emoções e não
as dissimulo. E isso me trouxe muitos dissabores, mais do que eu poderia
sequer pensar. Mais uma vez, até mesmo os dissabores me ajudaram a avançar,
a crescer interiormente, a manifestar a consciência que sou.
Eu sempre disse que podemos aprender
com tudo e com todos. Mas não levam em conta o que eu falo, porque sou nada.
Mas vejo muitos ainda se arrastando na beira da estrada sem coragem de ir
para o meio dela e seguir para a frente de forma firme e segura.
Bom, nesse estágio de limpeza da "casa"
(meu mundo interno), eu já percebia o quão seria difícil me expressar
num mundo sem expressão. E sempre de peito aberto, sem medo do
que poderiam pensar ou dizer de mim (sempre tem mentirosos, caluniadores e
difamadores de plantão, e comigo então, é até de assustar, às vezes,
quem começa me conhecer). Os mentirosos sempre procuram se fazer amigos para
que não sejam descobertos em suas mentiras. Eles não sabem que tudo que
falam e fazem é monitorado por quem pode fazer isso. E então,
pensando que sairão impunes, seguem suas vidas medíocres de
caluniadores.
Fui alvo e continuo sendo dessas
pessoas. E isso tudo porque sou ninguém aos seus olhos. Ou devo mudar a
frase para " ainda sou alvo dessas pessoas porque sou alguém". A mim
não importa o que pensam, embora, devo confessar, que no início de minha
busca me feriram muito. Houveram situações forjadas com tal crueldade por
pessoas que jamais poderiam ter um comportamento como tiveram, até mesmo
porque juraram (creio eu, nas formaturas da faculdade) defender a
justiça, e foram eles os que levantaram calúnias (das piores
possíveis) a meu respeito. Deviam defender a justiça. Deviam ser
justos.Deviam ser advogados de uma verdade, e não de uma mentira. Ter sido
juízes no tribunal, diante de um processo judicial, e não pegar a verdade e
a pintar de mentira e julgá-la, como se fossem alguém para isso. Talvez
nunca tenham sabido advogar nem julgar, pela forma mentirosa como agiram
comigo. E nem me conheciam pessoalmente. Outros, nunca falaram comigo
via internet, embora vissem a minha participação nos chats onde eu
frequentava. O que motiva pessoas a serem tão torpes e vulgares como foram?
Prazer em pisar em alguém e vê-lo sangrar até morrer? Se esse foi o objetivo
dessas pessoas, devem estar bem tristes, porque continuo com vida e muito em
equilíbrio. E eles,estarão assim também? Sinceramente, não tenho o menor
interesse em saber, porque eu sei que cada um colhe o que
planta.
Pessoas que juraram defender a justiça,
outras juraram defender a beleza e o equilíbrio ao se formarem em
áreas correspondentes à construção e manutenção e preservação do ambiente,
parques e jardins tentaram destruir, com suas próprias mãos e suas próprias
palavras a minha vida. Pessoas que são discípulos de avatares e que seguem à
risca o que esses avatares ensinam (ou deveriam seguir). Pessoas que dizem
ser frequentadores de locais sagrados e que dizem ter lembranças de muitas
de suas vidas passadas. Pessoas que estudam assuntos referentes à
espiritualidade e frequentadores de templos de uma certa grande fraternidade
branca. Pessoas ligadas à biologia que tripudiam da vida de seu próximo
(nesse caso, o próximo seria a próxima = eu). Pessoas que dizem ser
esotéricas e buscando a iluminação. Outras dizem ser profundos conhecedores
de "OVIN´s". Todas, sem exceção, se deixaram cair na rede de intrigas criada
para me desmoralizar diante de todos.
Domingo, 25 de fevereiro de 2007
O preço da verdade num
mundo de mentiras
De imediato não entendi porque aquela
avalanche de mentiras quase me soterrou naquele ambiente frio, gélido como o
respirar de um vampiro. Acionei tudo o que eu havia aprendido nos anos
anteriores para sobreviver à avalanche e me manter intacta. Era o que
importava, no momento. Manter-me viva em vida encarnada. Intocável meu
espírito, procuravam me tirar a vida física para não incomodar tanto os
submundos espirituais, que vivem em orgias das mais variadas formas, e se
comprazem em vampirizar e dominar qualquer um. E eu era a bola da vez. Não
por ter sentimentos afins aos deles, mas por combatê-los, indiretamente.
Se eu aqui, encarnada, dizia a qualquer
um que cruzasse meu caminho que Deus é Poderoso sim... Que vale a pena
continuar a purificação do espírito. Que os problemas existem para
todos, mas que o espírito não precisa ficar contaminado com as doenças
morais, por exemplo... Que cada um pode superar um obstáculo, desde que
não entre em desesperança completa... Que não importa o que dizem de nós,
mas sim o que nós dizemos de nós, o que somos em pureza de espírito...
Coisas assim que eu sempre procurei falar a todos aqueles com quem travei
conhecimento, e em algum momento, a oportunidade de assuntos pendia para
esse lado =a fé em Deus. Então eu falava (e ainda falo) o que eu sei sem ter
lido em livros. Inspirando-me em Sananda (conhecido por Jesus, embora o nome
dele tenha sido Emmanuel = essa troca de nomes será comentada por mim, em
algum momento).... eu aqui, encarnada, falando isso, estava
incomodando muito os submundos espirituais, inclusive também os mundos
obscuros de seguidores de crenças estapafúrdias que não lhes ensinam o
respeito ao próximo, claro.
Foi aí que fiz uma grande descoberta:
essas pessoas, muitas e muitas, frequentadoras desses chats e fóruns de
debates não eram o que escreviam ser. Não sabiam nada do que
divulgavam. Nem sabiam ler as mensagens e conversar sobre elas.Não tinham
opinião que não fosse expressa através dos recursos de "copiar" e "
colar" mensagens de supostos grandes mestres de uma certa grande
fraternidade branca.
Não gostavam/gostam de quem
aparecia/aparece por lá e não concordava/concorda com elas. Não
queriam/querem conversar sobre outros pontos de vista a respeito de um mesmo
assunto. Não queriam/querem entender o outro ser humano, compreendê-lo em
sua essência. Não queriam/querem nada além de brilharem sob as luzes da
ribalta, como iluminados (que não são). Olham-se uns aos outros como
inimigos, os quais pretenderiam cada um apagar a luz do outro. Uma luz
espiritual não é apagada por ninguém, exceto pelo próprio espírito que a
tenha, se ele se conduzir pela obscuridade dos mundos espirituais. Mas isso
também não querem ouvir, posto que se presumem iluminadíssimos. Podem
até viver iluminados sim, (mas não são iluminados por si só)
mas sob a luz de alguém que verdadeiramente a tenha, até o momento em que
esse alguém percebe que está sendo roubado e levanta seus escudos de
proteção.
E foi justamente nesse ambiente que
meus guardiões me colocaram para que alguns revelassem a própria face,
deixassem cair suas máscaras. Afinal, quem é ou diz ser espiritualizado, no
mínimo deve calar a boca a toda mentira. Não o fizeram. Pelo contrário,
a aumentaram e a alimentaram sordidamente até que lhes fora dito sobre os
riscos de um processo judicial. Então, todos se recolheram como ratos num
navio afundando. Quando surgir a oportunidade, relatarei mais detalhadamente
esse acontecimento.
Meus guardiões sabiam o que faziam. E
meu espírito também. Era preciso eu passar alguns anos nesses ambientes
contaminados pela luxúria, prepotência, promiscuidades, enfim, de
todas as formas, para que eu conhecesse e os reconhecesse no meu
futuro quando eu precisar.
Eu havia pedido, e insisti no pedido,
para eu conhecer algum espírito, um só, pelo menos, que tivesse semelhanças
com o meu. E meus guardiões me encaminharam para um ambiente altamente
pernicioso para que eu identificasse, ali, o comportamento e o sentimento de
quem não se afiniza com meu espírito. Para que eu identificasse ali
situações de diferenças de sentimentos (do espírito de cada um) e aprendesse
então, a identificar, posteriormente, os que teriam afinidades com o
meu, que sempre objetivou por uma vida justa e solidária.
E, nesse período todo, eu só me assumi.
Uma consciência que está encarnada agora e que conversa com seus guardiões,
além de conversar com outros amigos espirituais de outros mundos.
Terá sido a inveja que tenha
motivado tanta raiva nessas pessoas? Terá sido sua própria incompetência em
administrar sua vida encarnada e sua vida espiritual que tenha gerado tanta
ira contra mim, por eu ter conseguido? Não me importa. Importa o que
aprendi nesse meio promíscuo, onde até tem pessoas que buscam de fato o
esclarecimento, mas que não querem abrir os olhos para enxergá-los. Mas não
tem crueldade em seu espírito. Esses ainda tem alguma oportunidade daqui
para a frente. Somente esses.
Domingo, 25 de fevereiro de 2007
A
busca continua
A busca continua. A
casa continua a ser limpa. Apesar de muitos fragmentos terem surgido,
a colcha que eu estava costurando com os pedaços ainda estava
incompleta. Eu sabia que precisava continuar caminhando. Somente assim eu
conseguiria chegar onde era preciso.
Um ensinamento
sobre o qual eu tinha ouvido falar, eu o vivenciei na época
da avalanche de mentiras, conforme comentei de forma superficial,
anteriormente. O sábio se cala diante do tolo. Nessa época eu o coloquei
como prioridade e me calei. Não por ser sábia, mas porque essa era minha
meta. Se eu tinha metas, e pretendia alcançá-las, então era preciso
praticar os ensinamentos. A cada pá de lama que aquelas pessoas
jogavam/jogam sobre minha vida, eu respondia/respondo com o silêncio.
A dor foi desumana.
Se suportei tudo em silêncio foi pelos anos anteriores de treinamentos
duros, sem descanso, que meus guardiões me proporcionaram. Não é fácil,
afinal de contas, ver pessoas que eu recebi dentro de minha casa,
convivendo com meus familiares por longos dias, se prestarem a um jogo
sórdido como esse: mentirem absurdamente sobre minha vida, ainda estando
dentro da minha casa, comendo comigo na mesa e dizendo que eram amigos.
Quem tem amigos
assim, não precisa de inimigos. Eu ouvi muito essa frase, e eis que ela
começa a fazer sentido para mim.
Por mais que eu
tivesse recebido treinamento para suportar aquela situação, porque era
necessário que acontecesse, por mais que eu tivesse me mantido no Caminho do
Meio... por mais que eu visse que além de meus guardiões, agora, então,
tinha muito mais seres acompanhando o desenrolar da história e o
comportamento de cada um dos que se enredaram na rede dessa intriga.... por
mais que eu me lembrasse do sofrimento de Sananda e sua Amantíssima Mãe e
procurasse então ter mais força para suportar tudo e poupar meus familiares
queridos e amados de tanta dor e sofrimento ao saber do que estava
acontecendo.... por mais companhia espiritual que eu tive naquele período
para ser confortada, agasalhada pelo amor que esses seres são, receber
energias de força, humildade, coragem, paciência, calma, entre tantas outras
energias que esses seres nos envolvem... por mais que eu soubesse que tudo
aquilo era necessário para que essas pessoas fossem desmascaradas por si
mesmos, por suas próprias condutas e palavras e por iniciativa própria (o
que demonstrava a crueldade que embasava suas vidas encarnadas também)...
bom, por mais isso tudo que falei e mais muitas outras coisas, eu ainda
assim, senti profundamente a dor que a mentira dessas pessoas me
causou.
Eu sempre disse e
me repetirei: enquanto humanos estamos sujeitos a muita coisa sim.
Independente da nossa força, não passaremos incólumes pela vida,
sempre por caminhos floridos, assobiando felizes com as mãos nos bolsos,
saltitando ao som da música que assobiamos. Enquanto humanos teremos também
as emoções humanas em nós.
Por isso, no
momento supremo de minha dor, em que eu então me perguntava o porque
daquelas pessoas se comportarem daquela forma e não conseguir entender seus
sentimentos mesquinhos, uma vez que eu não tenho esses sentimentos, me era
difícil aceitá-los. Mais difícil ainda era ver as pessoas que frequentavam
minha casa se afogando nesses sentimentos e direcionando-os a mim.... Então,
no momento supremo de minha dor, em que eu quase sangrava pelos poros,
ajoelhei-me e olhando para o céu, clamei pela justiça. Que ela se fizesse na
vida de quem quer que fosse. Mas que se fizesse presente. Não pedi a
Deus uma borracha para apagar tudo aquilo, mas pedi um pincel
melhor e bisnagas com novas tintas para eu repintar o quadro da
minha vida. Eu pedi força e coragem para superar aquilo tudo do jeito estava
superando, mas que quanto mais forte eu fosse mais rápido aquilo tudo
passaria, e depois ficaria somente a cicatriz. Como ficou de fato. A
força e a coragem extras que pedi vieram através de amigos leais e
sinceros, que superaram comigo toda a difamação.
A esses amigos
desejo tudo o que há de mais belo, puro e real em suas vidas.
A esses amigos,
minha eterna e infinita gratidão pelo apoio incondicional ao ser que sou.
Sabem que podem contar comigo a qualquer hora, em qualquer tempo-espaço!
Segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
A ajuda de Deus sempre vem
Sim. Amigos
espirituais e amigos encarnados também. Deus é bom demais e me enviou
toda a ajuda que eu precisa através desses amigos.
Foram
aproximadamente dois anos, ou mais, vivendo sob o bombardeio constante dos
fofoqueiros de plantão, que a cada dia, inventavam uma situação nova sobre
minha vida. Vampiros que vivem às expensas de energias desse padrão similar
ao deles.
Na primeira rodada da
campanha de difamação que os seres infelizes, trévicos, desencarnados e
encarnados, criaram para mim, confesso que não entendi nada do
que estava acontecendo. E me perguntei muitas vezes "o que eu fiz para essas
pessoas?"
Uma pessoa que deveria ser
muito responsável diante da profissão que diz ter freqüentou o mesmo canal
do chat que eu freqüentava por uns dois anos até conseguir descobrir meus
dados pessoais. Ele se acercava das pessoas que aparentemente sabiam
algo de minha vida e então, dissimuladamente, se fazendo passar por grande
amigo meu, as fazia falar meus dados. Vale dizer que nunca mantive
conversa nem em público nem em private no chat, com essa referida pessoa. E
esses amigos que faziam isso, que repassaram informações pessoais a respeito
da minha vida também me desrespeitaram sobremaneira, pois que sabiam
que
eu gosto de privacidade.
Essa pessoa, mais
exatamente, um homem já de idade avançada, então, com as informações sobre
minhas características físicas, pessoais, familiares e profissionais
montou uma imagem minha e começou a dizer que havia tido contato
intimo comigo, que havia me conhecido pessoalmente, ( que sempre foi uma
deslavada mentira como as outras que ele criou) descrevendo minha
aparência física e até meu nome de batismo. Mas ele não sabe que muitas
informações estavam erradas, e quem sabia meu nome de batismo correto
começou a questionar e a divulgar que ele mentia. Não adiantou muito, mas
ainda assim agradeço a esses que procuraram ir em minha defesa. Esse homem
ainda hoje, tem fama no chat de conquistador, de playboy, conquistada
graças a suas mentiras. Imagino quantas mulheres não tiveram seu nome na
boca desses infelizes pela mentira deles. E eu me perguntando cada vez mais
"o que eu fiz para essas pessoas se comportarem assim?" Na verdade, a
pergunta teria sido melhor se fosse "o que eu não fiz para essas
pessoas?" Porque foi o fato de eu me recusar a ser como
queriam que eu fosse, e também devido ao fato de eu não ter tido qualquer
relacionamento que ultrapasse cumprimentos de chegada e de saída. Isso feriu
muito a essas pessoas. E portadores de sentimentos pequenos,
ficaram com raiva de mim por não terem me conseguido modificar sob o
molde deles. Mas não tem nada não. O que eles plantaram, colherão. Sempre
foi assim.
Depois veio outra rodada da campanha da difamação. Os seres trévicos
sempre tentam obstruir nossos passos e usam das artimanhas mais vis que se
possa conceber para alcançarem seus objetivos. Mas eu era tão ou mais
teimosa
(ou seria persistente???) que eles.
Lembro-me agora de
Einstein e uma parte de sua história de vida. Bom...continuemos...
Nessa segunda fase da
campanha que promoveram contra mim, eu estava muito muito
muito doente. Como sou muito reservada quanto a minha vida pessoal,
comentei o caso somente com duas pessoas, assim mesmo, depois que comecei a
me restabelecer. Mas mesmo muito doente, estive presente no chat,
dizendo a todos que podemos superar nossas dificuldades, como eu sempre
disse. E eu dizia e digo porque eu acredito nisso. E eu acredito nisso
porque eu vivenciei essas experiências para aprender isso. O esforço que eu
fazia para ser mais forte que a dor de um simples headset
que eu usava no chat de voz era doloroso, mas nunca apelei para a
auto-piedade. Enquanto eu tivesse voz eu estaria ali, dizendo para quem
entrava no canal, que vale a pena a reforma interior buscando Deus acima de
tudo e de todos. Eu não ficava com peninha de mim nem pensava "tadinha
de mim". Se eu fizesse isso, eu não teria conseguido superar nem a
doença nem os sentimentos que estavam por trás. Eu teria aberto a
porta da auto-piedade e teria muito mais difícil cada dia doente.
E eu, com minha saúde em estado grave, vendo as pessoas que se diziam
amigas e interessadas em fazer a reforma interior, conjeturando,
especulando e espalhando tudo o que aquele homem, citado acima,
inventava. Pessoas que diziam que me amavam, diziam ser minhas amigas.
Imagine isso! Pessoas de um fórum de discussão já tinham se
perdido nos caminhos da inferioridade de sentimentos e presos a esses
sentimentos, fizeram da mentira e intrigas sobre mim o prato com
o qual se alimentaram por muito tempo, e devem ainda se alimentar hoje.
Mentirosos se alimentam de mentiras. Como eu não reagia, não fazia
escândalos, não tirava satisfações nem procurava desmentir esse homem,
muitas pessoas começaram a achar que eu estava estranha e que eu mentia.
Queriam, de todo jeito, me verem arrancando os cabelos e baixando meu nível
emocional me defendendo das acusações torpes que me faziam.
Eu apenas comentei, vez
ou outra, que quem me conhece sabe que era mentira. E isso era muito
importante.
Deixei todo mundo ficando na vontade disso: me ver arrancando os cabelos
desesperada e em depressão. Porque eu estava bem longe dessa reação de
alimentar escândalos, bem como baixar meu padrão de energia.
Até hoje não revidei o que
esse homem fez. Não preciso. Ele terá o que fez por merecer. Eu acredito na
Justiça de Deus mais do que podem pensar. Aprendi muito nessa época também.
Aprendi com a situação e com as pessoas.
Depois vieram as outras rodadas da campanha contra mim. Tudo orquestrado por
seres infelizes e obscuros desencarnados aliados aos encarnados. Dessa vez
foi como comentei no texto anterior, num fórum de discussão de iluminados.
Se não tivesse sido trágico, teria sido rizível, no mínimo.
Nunca soube "iluminados"
caluniarem, e de forma tão torpe, tão mesquinha. Nunca soube de iluminados
que comem na mesma mesa e tenta enlamear a vida de quem lhes
acolhe. Nunca soube de iluminados que "ouvem dizer" e
se deixam levar por esse " ouvi dizer". Nunca soube de iluminados
que caluniam, fazem intrigas, difamam, julgam e condenam.
Só se forem iluminados,
sim, aí eu concordo, pela inveja, ciúme, prepotência,
orgulho, soberba, obscuridade mental e espiritual.
Iluminados por Deus, pela
Energia Suprema? Impossível.
Em momento algum senti
vergonha do que acontecia, porque eu tenho minha consciência tranqüila e sei
que tudo aquilo que foi criado e falado sobre minha vida é uma torpe
mentira. Continuo caminhando de cabeça erguida olhando para a frente, para o
Alto, para Deus.
Por essa época, eu sabia
que além de meus guardiões, outros seres semelhantes a eles estavam
por perto, observando tudo e todos diante do que tinha sido tramado. Quanto
mais dor as pessoas que me rodeavam causavam, mais minha consciência
se assumia no corpo físico e mais conhecimento era trazido à superfície da
minha mente.
Não faço apologia ao
sofrimento. Bom seria se todos nós despertássemos os conhecimentos sem
precisar passar por tantos dissabores na vida. Mas cada um tem seus motivos,
e hoje eu sei porque as coisas aconteceram comigo dessa forma.
Era preciso eu aprender
muita coisa em pouco tempo diante dos tempos futuros. Era preciso eu
conhecer as mais variadas situações em que o ser humano se revela tal como é
para não me envolver em emoções que aprisionam o espírito tal como a pena e
a auto-piedade. Era preciso identificar essas situações e criar uma defesa.
Nada melhor então do que aprender na prática.
Se não aprendemos com a
oportunidade que se nos surge, não nos fortalecemos. E, mesmo assim,
um dia, lá na frente, em outro trecho da nossa caminhada, a situação se nos
apresenta novamente, pois ela precisa ser exercitada para o nosso próprio
bem, nosso próprio crescimento espiritual. Então que não refutemos as
oportunidades e procuremos fazer o exercício e tirar uma nota aceitável,
pelo menos, para não vivermos a vida repetindo esse exercício e sempre
tirando nota aquém do necessário.
E a limpeza da
"casa" (meu mundo interno) seguia a pleno vapor. Como eu disse: isso não se
faz da noite para o dia. É preciso persistência. Disciplina.
Auto-observação. Paciência. Humildade. Coragem. Discernimento.
Quanto mais eu me
desprendia dos sentimentos inferiores, grandes transformações
aconteciam para o meu espírito. E mais em equilíbrio ele se encontrava.
Segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
Despertamento consciencial
Meus guardiões não me dão o peixe
frito. Nunca me deram. Sempre me auxiliaram no preparo do anzol, na escolha
do caminho que leva ao rio, e na escolha do melhor trecho do rio no momento.
Mas nunca pescaram para mim.
Eu sabia que as explicações sobre o
relatado anteriormente me seriam dadas no momento em que eu estivesse
pronta. Sempre foi assim entre eu e eles. Confiança mútua.
Quanto às participações nos chats e
fóruns e sempre havia dito que ninguém me faria parar de falar do amor de
Deus por todos nós. E que ninguém me faria desistir. Deus era ( é)
meu Exemplo - que eu deveria seguir, e que seria ele a me dizer quando
fosse a hora de parar. E ele o fez no momento exato em que eu precisava
mesmo de um descanso. Foram anos e anos plantando sementes de confiança,
auto-confiança, solidariedade, humildade, perseverança, e muito
mais sementes, tanto no jardim da minha vida quanto na de quem permitia.
Era momento de eu me assumir enquanto
consciência encarnada num corpo, de uma vez por todas, tomar posse das
informações que fui assimilando no decorrer dos anos de treinamento (digamos
treinamento) e as que meu espírito foi passando para a minha mente.
Era momento de me ajustar com o
Cosmos e recobrar minha identidade.
Foi aí, então, que eu pude
perceber que eu havia conseguido costurar vários pedacinhos de retalhos da
grande colcha da Verdade. Nem por isso eu parei. Nem por isso meus guardiões
me deixaram parar. Pelo contrário, quanto mais se aprende na escola da vida
mais aulas precisamos assistir para irmos nos aperfeiçoando.
Hoje, fazendo uma retrospectiva
de tudo, em detalhes, me decidi por contar um pouco. O que escrevi aqui foi
um prólogo, para explicar um pouco sobre um início que não teria fim: o meu
despertamento consciencial.
Farei uma pausa por um tempo, e quando
for o momento, volto para relatar o que ainda não relatei.
Obrigada a você pela atenção até aqui.
Espero ter sido útil em alguma coisa, uma palavra que seja. Espero também
que os meus relatos futuros encontrem a mesma compreensão que esses,
de agora, encontraram. E que também possam lhe ser úteis.
Que nossos espíritos possam voar cada
vez mais alto. Rumo à Energia Suprema que impulsiona o universo no
Amor
Fraternidade
Luz